sábado, 12 de fevereiro de 2011

Potugueses fraudam descadamente o SNS deles. E o nosso SUS?


Nota de C&T:
Gente, o fato postado abaixo deste quadro está ocorrendo em Portugal, um país com uma cultura mais antiga do que a nossa, teoricamente desenvolvido e mais educado do que o nosso, é um país importante no contexto europeu. Imagine aqui no Brasil o que não poderá estar sendo feito. Será que herdamos alguma coisa dos Portugueses?
A farmácia popular no Brasil, apesar de ter poucos produtos e a grande  maioria de baixo custo, tem características típicas para este tipo de ação criminosa, sem esquecer as unidades públicas farmacêuticas de alto custo espalhadas pelo país.
Devemos denunciar às autoridades competentes fatos semelhantes. Ligar anonimamente para as polícias pode ser uma boa alternativa, em último caso elas podem nos orientar como fazer melhor este ato de civismo.
Nota postada por Teófilo Fernandes.


Farmácias: receitas falsas roubam 1,2 milhões ao SNS
 A Inspecção-Geral de Finanças detectou um assalto em “carrossel” ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), envolvendo médicos, farmácias, empresas farmacêuticas e falsários exteriores ao mundo da Saúde, escreve a TVI24.

Cada vez que uma receita passa por um leitor destes, ganham legalmente as empresas fabricantes, as farmácias e os distribuidores. Mas quando a receita é falsa, todos assaltam em conjunto o SNS, muitas vezes dividindo o produto do roubo com médicos e falsários exteriores ao mundo da medicina.

O relatório da Inspecção-Geral de Finanças, a que a TVI teve acesso, mostra como o sistema tem sido vulnerável à fraude. Em seis meses, os inspectores detectaram um roubo de 1,2 milhões de euros envolvendo 14 médicos, o que dá uma despesa média de 86 mil euros por médico, por semestre.

A fraude consumou-se com pouco mais de quatro mil receitas, que, em média, custaram quase 300 euros cada uma ao SNS. O segredo dos ladrões é o recurso a medicamentos caros, como umas injecções para problemas mentais que custam quase duzentos euros e eram comparticipadas a 100%.

Os inspectores descobriram que esse e outros fármacos eram maciçamente prescritos pelos mesmos médicos, em receitas com números sucessivos, que depois eram aviadas em farmácias coniventes com o circuito, consumando o crime.

Há muitos portugueses com o nome a correr em receitas que nunca aviaram. Segundo o relatório, “alguns doentes declararam não conhecer o médico, nunca terem tomado esses medicamentos nem sequer ido a locais de prescrição”.

Os doentes idosos, por beneficiarem por regime especial de comparticipações, são os mais usados para falsificar receitas. Nalguns casos, a própria assinatura dos médicos também é falsificada.

A Inspecção-Geral de Finanças remeteu o seu relatório para o Ministério Público, o que deu já origem a buscas e à Constituição de arguidos.
2011-02-11 | 12:50
Fonte: http://www.rcmpharma.com/news/11933/51/Farmacias-receitas-falsas-roubam-1-2-milhoes-ao-SNS.html

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