terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Anvisa suspende medicamento Diurisa e outros produtos irregulares

26 de fevereiro de 2013

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (26/2), a suspensão da distribuição, comércio e uso do medicamento Diurisa (Cloridrato de Amilorida + Furosemida). A empresa Eurofarma Laboratórios S.A. fabricou o medicamento com alteração de excipientes, da embalagem primária e da forma farmacêutica, sem a autorização da Anvisa. A empresa deve recolher todos os lotes do medicamento disponíveis no mercado.

A Agência também proibiu a importação, distribuição, comercialização e uso de qualquer produto fabricado pela empresa IND Diagnostics INC, localizada no Canadá. A empresa vinha comercializando produtos sem registro no seu país sede e apresentou falhas no seu sistema de gerenciamento e prática de distribuição de produtos médicos.


A mesma medida foi adotada em relação aos produtos fabricados pela empresa Laborkit Indústria e Comércio. Os produtos foram importados irregularmente. A empresa deve recolher o estoque existente no mercado, referente a todos os lotes e produtos já comercializados.

Cosméticos

A Agência também suspendeu uma série de produtos cosméticos irregulares. Entre eles está o Gel Modelador Capilar de Fixação Forte Vita Capili, fabricado pela empresa Muriel do Brasil Indústria de Cosméticos Ltda. O produto apresentou resultado insatisfatório no ensaio de Contagem Total de Mesófilos.

Também estão suspensos todos os produtos das marcas Mei-Cha e Fujii, incluindo aqueles comercializados pela empresa Kaecha Cosmética, por não possuírem registro na Anvisa. Entre os produtos irregulares fabricados pela empresa estão o aparelho para Micropigmentação SapphirePro e o Dermógrafo Mei-Cha Sapphire Elite, ambos da marca Mei-Cha, e os produtos "Henna para Sobrancelhas", "Permanente de Cílios", "Caneta Magic Stylo Semi- Permanente", "Máscara Firmadora" e "Divaderme Lashextender".


Já o Creme Alisante- Salon Line Professional, produzido pela empresa Devintex Cosméticos Ltda, foi suspenso por apresentar Teor de Ácido Tioglicólico acima do permitido.


A Anvisa comunica ainda que a empresa Essencialle Ind. e Com. De Cosméticos anunciou o recolhimento voluntário do lote 100299310 do produto Active Hair, da marca Concept Profissional. O produto apresentou Ácido Acético em sua formulação. Todas as unidades do lote devem ser recolhidas do mercado.


Saneantes

Também foi determinada a apreensão e inutilização de todos os produtos da empresa Iracema Batista Regis Me (Proclean Cleaning Products), localizada em Barreiras (BA). A Agência detectou que empresa fabricava e comercializava irregularmente o produto sem registro "Super Clean Poderoso Limpador", mesmo sem possuir Autorização de Funcionamento da vigilância sanitária.

Todas as suspensões durarão o tempo necessário para a regularização dos produtos junto a Agência e tem validade imediata após divulgação da medida no DOU. As pessoas que já tiverem adquirido algum dos lotes ou produtos citados devem interromper o uso.

Confira aqui a íntegra das medidas


Empresa recolhe medicamento para colesterol do mercado

26 de fevereiro de 2013


A Anvisa publicou, nesta segunda-feira (25/2) a determinação de recolhimento voluntário do medicamento Cordaptive (ácido nicotínico e laropipranto). O recolhimento realizado pela empresa Merck Sharp & Dohme está sendo realizado com base no resultado de um estudo científico internacional que demonstrou a ineficácia do produto e identificou reações adversas. O medicamento Cordaptive é indicado para aumentar o colesterol “bom” (HDL) e reduzir o colesterol “ruim” (LDL) e os triglicérides.


A empresa Merck Sharp & Dohme enviou um comunicado à Anvisa para informar sobre as conclusões preliminares do estudo HPS2-THRIVE (do inglês, Heart Protection Study 2-Treatment of HDL to Reduce the Incidence of Vascular Events). Em uma tradução livre, Segundo Estudo para Avaliação da Proteção Cardiovascular com o Tratamento Baseado no Manejo do Bom Colesterol (HDL) para Prevenir a Incidência de Eventos Vasculares.


A partir da publicação no Diário Oficial, a empresa Merck tem prazo de 30 dias para notificar seus distribuidores no Brasil sobre a determinação de recolher o produto. Ao final deste prazo, a Merck deve encaminhar um relatório à Anvisa informando sobre o volume de lotes retirados do comércio. A partir desta informação, a fabricante tem prazo de mais trinta dias para concluir a retirada de todas as unidades de Cordaptive do mercado brasileiro.


De acordo com o comunicado da fabricante, o Cordaptive não atingiu seu objetivo de redução dos principais eventos cardiovasculares, que incluíam a combinação de mortes coronárias, ataques não-fatais cardíacos, derrames ou revascularização.


A Anvisa recomenda ao paciente que estiver em tratamento com o medicamento Cordaptive que procure o seu médico para reavaliar o tratamento. O paciente não deve interromper o uso do medicamento sem a orientação médica, a fim de evitar riscos à saúde. Já a categoria médica deve interromper a prescrição do Cordaptive e considerar alternativas para o tratamento de seus pacientes.


Leia o alerta da Anvisa.

 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Médicos e balconistas ainda são chave para Marketing das farmacêuticas

Pesquisa da GFK mostra que a decisão do consumidor sobre a compra de medicamentos é influenciada por profissionais de saúde, mas sua credibilidade está em queda.

Por Bruno Garcia, do Mundo do Marketing | 25/02/2013  bruno.garcia@mundodomarketing.com.br

Os médicos e os balconistas de farmácias são importantes influenciadores do consumidor quando este toma a decisão pela compra de um medicamento. Por esta razão, eles são peças fundamentais para as estratégias de Marketing das empresas do setor para conquistar a preferência das pessoas. Os profissionais de saúde vêm enfrentando uma perda gradativa de credibilidade. Mais da metade das pessoas ouvidas pela pesquisa diz não seguir a prescrição do médico - apenas 44% delas compraram o medicamento indicado. Apesar disso, mesmo com os pacientes conquistando maior autonomia em relação a sua saúde, os médicos e balconistas continuam tendo maior influência.


Em relação a exames e outros pedidos, 9% não cumpre os pedidos e 17% não retorna aos profissionais para mostrar os resultados. Sobre o status dos médicos, 37% das pessoas afirmam que eles perderam credibilidade nos últimos 10 anos. Entre os profissionais que atuam nas farmácias, a perda de credibilidade foi maior: 56% dos entrevistados acreditam que o balconista teve a sua influência reduzida nos últimos 10 anos. No total, 92% das pessoas deixaram de seguir as orientações do farmacêutico.


O cenário, contudo, continua favorável aos profissionais de saúde e das farmácias. “Apesar de toda a informação disponível, dos sites sobre saúde e da interferência do balconista na troca de receita, quando isso é possível, e mesmo com a perda de crediblidade ao longo do tempo, o médico ainda é o primeiro lugar como referência das pessoas na hora de compra de um medicamento”, afirma Ricardo Moura, Coordenador da Pesquisa da GFK, em entrevista ao Mundo do Marketing.


Médico divide espaço com outros atores


Entre os elementos que mais influenciam na compra, o médico continua sendo a primeira referência, seguida pelas indicações de pessoas conhecidas. As colocações seguintes variam de acordo com o tipo de medicamento. Para os itens OTC (que não exigem receita), materiais expostos no ponto de venda e os sites dos medicamentos aparecem na terceira e quarta colocações, com maior peso sobre a decisão do consumidor. A indicação dos balconistas vem em quinto lugar.

 
Para os medicamentos RX (que exigem a apresentação de prescrição), os funcionários das farmácias têm maior poder, ocupando a terceira posição no ranking. Na sequência aparecem a recomendação dos produtos via web e conteúdo disponível em vídeo no YouTube. “Quando se fala em RX, onde o volume de vendas é maior, a indústria sempre trabalhou mais a fundo no relacionamento com os médicos e percebia que com uma estratégia bem feita, ela teria a prescrição e as vendas garantidas. Percebemos com esta pesquisa que o médico ainda é o principal influenciador, mas ele cada vez mais divide espaço com outros. E não é a transferência do poder de influência do médico para o balconista. Quem realmente ganha cada vez mais força é o paciente”, explica Ricardo Moura, em entrevista ao portal.


Como o consumidor tem maior acesso à informação que antes, ele se torna mais questionador e começa a não aceitar a orientação do profissional de saúde com a mesma facilidade que antes. Esta mudança cultural exigirá das marcas alterações na forma como trabalham o Marketing. “O paciente discute um tratamento com um grau de conhecimento maior do que se tinha no passado. A indústria precisa estar atenta a isso. A partir do momento em que o paciente conhece os efeitos adversos de uma medicação, ele pode confrontar o profissional de saúde. Muitas vezes, ele próprio já traz outras sugestões e de medicação, pois buscou estas informações em outras fontes”, analisa o Coordenador da pesquisa.


Fidelização é um desafio


Com pacientes mais informados e profissionais de saúde com credibilidade menor, as empresas do setor têm como desafio fidelizar o consumidor. A dificuldade, porém, começa com o próprio médico, que não consegue construir uma carteira de clientes leais com a mesma facilidade que antes. A indicação de um amigo ou conhecido é o elemento que mais gera confiabilidade.

Para ajudar a reverter este quadro, estão se tornando comuns plataformas online para agendamento de consultas em diversas especialidades como o Consulte.me. O site permite que os usuários busquem consultórios ou clínicas em suas regiões e agendem a consulta diretamente pela web. Como só os médicos recomendados por outros usuários podem realizar o cadastro no sistema, a empresa se transforma em um elo entre pacientes e profissionais. “Nossa ferramenta permite um efeito positivo na parte de fidelização. Não é preciso nem ligar, falar com a secretária, ver um horário etc. Você entra na agenda do seu médico e marca uma consulta. Isso ajuda na construção de uma carteira”, diz Pérsio de Luca, CEO e Fundador do Consulte.me, em entrevista ao portal.


A ascenção de mecanismos sociais como intermediários entre pessoas e a classe médica pode forçar a novas adaptações neste mercado. “Por que um paciente usa a nossa plataforma ao invés de utilizar o site da sua própria operadora de saúde? Por que o sistema da operadora é frio, apenas oferece uma lista de nomes, endereços e contatos. O Consulte.me parte do pressuposto da transferência de credibilidade via indicação. Isso faz toda a diferença. E hoje somos agnóstico às marcas. É complicado associar uma farmacêutica a um profissional. Não acreditamos que este tipo de vínculo seja bem visto”, argumenta Pérsio de Luca.


Preço ocupa a quarta posição em ordem de importância
Quando perguntados sobre quais os elementos considerados no momento de decidir sobre a compra de um medicamento, os entrevistados da pesquisa da GFK apontaram a indicação do médico em primeiro lugar, experiência anterior com a marca em segundo e opções dadas pelo balconista em terceiro. O preço do produto ocupa a quarta colocação. Na quinta posição estão as indicações dadas por parentes e amigos. Este ranking é geral e não leva em conta a categoria de medicamento (OTC ou RX).


Como existe muita informação disponível, o consumidor é capaz não apenas de consultar sobre as marcas e seus medicamentos, como pode também comparar os valores entre eles. Isso faz com que a distância entre os clientes e os médicos seja menor, tornando a conversa mais equilibrada. “O profissional ainda é um porto seguro. Mas a relação de autoridade mudou bastante. Ainda não é um diálogo de iguial para igual, mas está bem diferente do que era no passado”, afirma Ricardo Moura, Coordenador da pesquisa da GFK.

A especialidade médica e o tipo de patologia verificada no paciente também alteram este grau de liberdade que o paciente tem para escolher o remédio. “Em algumas situações mais graves e complexas, o profissional continua sendo a referência. Em outras doenças menos severas, acaba havendo mais espaço para uma discussão entre as partes sobre qual produto utilizar. Para mim fica claro que para um problema gastro intestinal há mais espaço para o diálogo, o que dá ao paciente uma parcela significativa de peso na hora da escolha do medicamento. O mesmo não acontece com um paciente de câncer, por exemplo”, complementa o coordenador

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Profarma e Nutrilatina anunciam Joint Venture para a criação da Supernova

Profarma e Nutrilatina anunciam o lançamento da Joint Venture que cria a Supernova, uma inovadora plataforma de distribuição dos produtos da Nutrilatina, utilizando toda a expertise da Profarma no segmento.

A Profarma (BM&FBovespa: PFRM3), celebrou, em 21 de fevereiro de 2013 (sexta-feira), uma Joint Venture com a FF Group Participações S.A. (“Nutrilatina”) para a criação da Supernova Comércio Atacadista S.A. (“Supernova”). Com a parceria, a Profarma passa comercializar com exclusividade os produtos Nutrilatina para o varejo farmacêutico e marca sua entrada, também com distribuição exclusiva, em um novo canal que conta com cerca de 1500 body shops - lojas de suplementos alimentares e esportivos. Esta operação viabiliza a introdução da Companhia no segmento de produtos voltados ao bem-estar, gerenciamento de peso, suplementação esportiva e estética, que apresenta margens superiores às praticadas em produtos farmacêuticos. Adicionalmente, a Nutrilatina, por meio da logística Profarma, aumenta a distribuição e a eficiência na entrega em todo o Brasil, melhorando a capilaridade de seus produtos.

De acordo com Marcello Lauer, diretor -superintendente do Grupo Nutrilatina, o ponto-chave da operação é o aumento do nível de serviço com o acréscimo competitivo da agilidade de entrega, garantindo que o lojista possa repor rapidamente seus estoques.

Segundo Max Fischer, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Profarma, a Nutrilatina agregará importante valor através de produtos líderes e geração de demanda, reafirmando o comprometimento da Profarma com sua estratégia de busca por sinergias e melhores margens no setor de saúde.

Leonardo Chiacchio, Diretor da Supernova, afirma que o grande diferencial do empreendimento é o resultado da expertise dedicada de cada uma das organizações, uma combinação entre investimento em pesquisa científica e inovação com eficiência em distribuição, o que resultará em uma operação inédita, que trará principalmente benefícios aos clientes.

Com a criação da Supernova, Profarma avança na estratégia de consolidar sua posição de destaque no mercado brasileiro de distribuição e de criar valor para seus acionistas por meio de soluções que agreguem maior margem aos negócios. A nova empresa entra em operação nesta data, 21 de fevereiro de 2013.

Profarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos S.A: atua há 51 anos na distribuição de produtos farmacêuticos, higiene pessoal e cosméticos, nos mais populosos estados brasileiros. Com 12 centros de distribuição, a Profarma comercializa aproximadamente 18 milhões de unidades por mês e atende a cerca de 31 mil pontos de venda, consolidando-se entre as empresas líderes deste setor no Brasil. Cobrindo uma área geográfica que representou 93,5% do mercado consumidor de produtos farmacêuticos do Brasil no ano de 2011, a Profarma, com sua equipe especializada e comprometida, busca tornar-se o maior e mais rentável distribuidor atacadista de produtos farmacêuticos no Brasil por meio de resultados consistentes e sustentáveis, mantendo baixos custos operacionais, fortalecendo suas vantagens competitivas e maximizando valor para os acionistas.

Perfil do Grupo Nutrilatina: Líder no segmento de suplementação alimentar na América Latina, o Grupo Nutrilatina é constituído por três unidades de negócios. A Nutrilatina Laboratórios tem um portfólio com produtos dentro das linhas Diet Shake, Renovee, Linolen, Safe International Vitamins e AGE voltadas ao gerenciamento de peso, suplementação, saúde, boa forma e beleza. A Newpharma atua desde 2012 no desenvolvimento de dermocosméticos, nutracêuticos e cosmecêuticos e a Newnutrition, atuante também desde 2012, voltada para nutrição avançada, com ênfase em suplementos para esportistas e polivitamínicos. Consolidado pela constante busca da inovação, o Grupo investe em pesquisas científicas por meio do Centro de Excelência em Pesquisa Científica e Desenvolvimento, que conta com uma equipe multidisciplinar e trabalha em cooperação científica com as instituições de maior credibilidade no Brasil e no mundo. Baseado nos pilares de excelência, valor e respeito, o Grupo Nutrilatina também possui negócios nas áreas de Investimentos e Patrimônio e Agronegócios.

Brainfarma, braço industrial do Grupo Hypermarcas, inaugura complexo farmacêutico em Anápolis

23/02/2013 - 08:02
Instalações ampliadas se tornam principal centro produtor de medicamentos da divisão Farma da Companhia.

Anápolis – A Brainfarma, subsidiária industrial que concentra as atividades de fabricação de medicamentos do Grupo Hypermarcas, inaugura hoje em Anápolis um dos maiores e mais modernos complexos industriais farmacêuticos da América Latina. A unidade, que demandou investimentos da ordem de R$ 250 milhões, gera cerca de 2.500 empregos diretos na cidade, importante polo industrial localizado no Estado de Goiás.

O complexo fabril, que possui atualmente 320 mil metros quadrados de área total e 100 mil metros quadrados de área construída. A capacidade produtiva foi expandida em três vezes, com emprego das mais modernas tecnologias de produção e de controle de qualidade. A planta produz anualmente mais de seis bilhões de comprimidos, com capacidade para até dez bilhões.

Para conclusão do projeto, foram utilizados três mil toneladas de materiais de refrigeração, 800 mil metros cúbicos de ar refrigerado/hora, centenas de toneladas de aço estrutural, 600 mil metros de cabo elétrico, além mais 30 mil horas de trabalho empregadas.

São produzidos no complexo medicamentos isentos de prescrição (comercializados sob marcas tradicionais como Apracur, Atroveran, Benegrip, Biotônico Fontoura, Doril, Engov, Epocler, Estomazil, Gelol, Maracugina, Merthiolate e Tamarine, dentre outros); produtos de prescrição médica; genéricos, da marca Neo Química Genéricos; além de medicamentos similares.

No interior do complexo, encontra-se também o Centro de Distribuição de medicamentos do Grupo Hypermarcas, com mais de 32 mil posições pallet distribuídas por 25,4 mil metros quadrados de área construída, em instalações com pé direito superior a 20 metros.

Grupo Hypermarcas – Divisão Farma: a Hypermarcas é a maior empresa brasileira de produtos de marcas de Saúde e Bem-Estar, com foco em Medicamentos, Beleza e Higiene Pessoal. A divisão Farma do Grupo possui um dos mais completos e diversificados portfólios de negócios farmacêuticos do Brasil. É líder nos segmentos de medicamentos isentos de prescrição (MIPs) e em similares, além de terceira maior empresa de genéricos do País, com a marca Neo Química Genéricos. Possui ainda posição de destaque em medicamentos de prescrição médica e vice-liderança em dermocosméticos.

A Brainfarma é a subsidiária industrial do Grupo Hypermarcas que concentra todas as atividades de produção de medicamentos, nos diversos segmentos em que a Companhia está presente.

Informações sobre o Complexo Industrial de Anápolis: Área total : 320 mil m² | Área construída: 100 mil m² | Investimento total: R$ 250 milhões, com cerca de 2.500 colaboradores em empregos diretos.

Sócrates confirma que trabalha para companhia farmacêutica

22/02/2013
O antigo primeiro-ministro José Sócrates é desde o início do ano presidente do conselho consultivo do grupo farmacêutico Octapharma AG para a América Latina. Ao Diário de Notícias (DN), Sócrates disse que se trata de uma actividade que exerce “a par dos seus estudos em Paris”, para a qual foi convidado há oito meses e que aceitou porque “tem de trabalhar”, avança o Notícias ao Minuto.


O ex-primeiro-ministro José Sócrates diz que “tem de trabalhar”. O antigo governante socialista confirmou que é desde 1 de Janeiro presidente do conselho consultivo do grupo farmacêutico Octapharma AG para a América Latina, tal como noticiou o Correio da Manhã.


Em declarações ao DN, Sócrates afirma que é uma actividade que exerce “a par dos seus estudos em Paris”, para a qual foi convidado há oito meses e que aceitou porque “tem de trabalhar”.


A multinacional farmacêutica, que comercializa sobretudo derivados do sangue, confirmou que convidou Sócrates “há cerca de oito meses para exercer funções” na empresa, que “não envolvem qualquer actividade em Portugal ou qualquer actividade de âmbito comercial”. A actividade “visa o aconselhamento da empresa em diversas matérias ligadas à saúde pública”, adianta.


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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Mercado de medicamentos genéricos cresce 17% em 2012, mas ritmo de crescimento diminui.

21/02/2013 - 09:31

Participação de mercado bate recorde e atinge a marca de 26,3% no acumulado do ano. Economia proporcionada aos consumidores bate a marca de R$ 33,3 Bilhões.

O mercado de medicamentos genéricos registrou em 2012 crescimento de 17% no volume de unidades vendidas em comparação a 2011. Foram comercializadas 679,6 milhões de unidades frente aos 580,8 milhões registradas no ano anterior. Embora vigoroso este foi o menor crescimento em volume da história dos genéricos desde que a categoria chegou ao mercado brasileiro, em 2001.

As vendas do setor movimentaram R$11,1 bilhões no ano passado, montante 40,6% superior aos R$ 8,7 bilhões aferidos em 2011. O valor, auditado pelo IMS Healt, não considera os descontos de mais de 50% oferecidos pela indústria ao varejo e se baseia nos registros de preços feitos pelos laboratórios na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

Para a entidade, a redução de ritmo da economia brasileira com um todo, impactou o setor em 2012. “Estamos apreensivos". O setor cresceu acima dos 30% em volume em 2010 e 2011 e perdeu ritmo em 2012, diz Telma Salles, presidente executiva da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos).

Além disso, registramos menor número de patentes expiradas em 2012, um acentuado aumento nos custos de produção e fortes pressões por descontos no varejo, diz Telma Salles.

A diminuição no ritmo de crescimento do mercado de genéricos, porém, não impediu que o segmento desse um salto na participação de mercado em unidades, que fechou com média de 26,3% no acumulado do ano em 2012, contra 24,9% em 2011. Em valores, o Market Share dos genéricos atingiu a marca de 22,4%, contra 20,5% em 2011.

A performance dos genéricos em 2012 se manteve acima do conjunto da indústria farmacêutica brasileira que cresceu apenas 10,8%. Ao excluirmos a participação dos genéricos nas vendas do setor farmacêutico, o crescimento é ainda menor, atingindo a marca de 8,8%.

Ainda de acordo com Telma Salles, os genéricos serão cada vez mais indispensáveis como politica de saúde pública. “Os genéricos vem cumprindo papel fundamental que é a inclusão de mais brasileiros ao mercado farmacêutico”, diz. Dos 10 medicamentos mais prescritos no país, 8 são genéricos. Entre os 20 genéricos mais vendidos no país, 7 são para uso crônico. “Os maiores beneficiados pelos genéricos são os portadores de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e colesterol”, explica Salles.

Desde que chegaram ao mercado brasileiro os genéricos geraram mais de R$ 33, 3 Bilhões de economia aos consumidores. “Os genéricos barateiam os custos dos tratamentos e oferecem a mesma qualidade, eficácia e segurança apresentada pelos medicamentos de referência”, conclui Salles.

 

Automedicação: 29% dos óbitos no Brasil são provocados por intoxicação medicamentosa

20/02/2013 - 08:09
Os números da Organização Mundial de Saúde (OMS) assustam a todos - leigos, médicos e especialistas - e revelam o risco do uso de medicamentos sem receita médica. De acordo com a entidade, 29% dos óbitos ocorridos no Brasil são provocados por intoxicação medicamentosa, entre elas, a provocada justamente pela automedicação, avança o jornal brasileiro Primeira Edição.

Conforme explica a médica Tereza Tenório, gerente de Riscos e Assistência Hospitalar da Santa Casa de Maceió, a automedicação é o uso de medicamentos sem nenhuma intervenção por parte de um médico ou odontólogo, únicos profissionais habilitados para receitar medicamentos.

Segundo a clínica, o problema é agravado pela facilidade de acesso a medicamentos nos balcões de farmácias e parafarmácias e do hábito da população em fazer uso de fármacos caseiros e manter verdadeiras farmácias em casa.

Dois estudos citados por Tereza Tenório comprovam essa preocupante realidade. O primeiro, publicado em 2008 pela investigadora Daniela Aquino, revela que no Brasil pelo menos 35% dos medicamentos são adquiridos sem receita médica.

Na segundo, publicado pela Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 97% das residências visitadas em Porto Alegre no ano de 2000 possuíam pelo menos um medicamento em casa, com uma média geral de 20 itens e, em alguns domicílios, chegando ao patamar de 89 itens guardados.

O trabalho foi mais além e identificou que cerca de 55% dos medicamentos foram adquiridos sem prescrição médica. Do total, 25% estavam vencidos e destes, 24% continuavam sendo utilizados. “É preciso reforçar o controle sobre todo tipo de medicamento comercializado e informar a população os riscos da automedicação”, acrescentou Tereza Tenório

FDA aceita pedido da Sanofi para o lixisenatide para a diabetes tipo 2

21/02/2013 - 08:10

A Sanofi anunciou na terça-feira que a FDA (entidade que regula os medicamentos nos EUA) aceitou o seu pedido para a aprovação do seu fármaco lixisenatide para o tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2, avança o site FirstWord. 

A farmacêutica referiu que o pedido se baseou nos resultados do programa de ensaios clínicos GetGoal, que incluiu 11 estudos envolvendo mais de 5.000 pacientes com diabetes tipo 2. Os resultados mostraram que a dose única diária do agonista do receptor GLP-1 demonstrou reduções significativas na HbA1c, um efeito pronunciado de redução da glicose pós-prandial e um efeito benéfico sobre o peso corporal.

A Sanofi indicou que o pedido também incluiu dados disponíveis do ensaio ELIXA, ainda em andamento, com doentes com alto risco cardiovascular, como exigido pela FDA.

O lixisenatide, cuja licença a Sanofi comprou à Zealand Pharma, foi aprovado no início deste mês na UE sob o nome de marca Lyxumia® para o tratamento de adultos com diabetes tipo 2. A farmacêutica francesa referiu que o nome para o lixisenatide nos EUA está sob consideração

Novartis: Vasella prescinde de “pára-quedas dourado” de 72 milhões de francos

20/02/2013 - 10:50
A farmacêutica suíça e o antigo presidente executivo concordaram em recuar no pagamento dum montante equivalente a 58 milhões de euros. Daniel Vasella abandona o conselho de administração da companhia, esta semana, depois de quase 20 anos na companhia, avança o Jornal de Negócios.



A farmacêutica Novartis e Daniel Vasella, que abandona o cargo de presidente do conselho de administração esta semana, concordaram em anular um acordo de “consultoria e não concorrência”.
O acordo impedia Versala, que ocupou o cargo de presidente executivo da companhia durante 17 anos, até 2010, de ir trabalhar para uma empresa concorrente, em troca de um pagamento de 72 milhões de francos suíços (58,4 milhões de euros).


A montante envolvido no acordo gerou controvérsia na Suíça, que se prepara para referendar legislação nova relativa às regras de governação (“governance”) das sociedades, levando as duas partes a cancelarem o contrato. Na próxima semana, vão ser votadas regras das sociedades que impedem que as empresas paguem indemnizações avultadas aquando da saída de executivos. As indemnizações são conhecidas por como “pára-quedas dourados”.


“As regras do trabalho não permitem acordo de limitação de competências por mais de três anos, portanto, nesse sentido, o pagamento a Vasela é um ‘pára-quedas dourado’ e a iniciativa Minder tê-lo-ia impedido”, disse a accionista da Novartis, Brigitta Moser-Harder, citada pelo Financial Times.


“Continuamos a acreditar no valor de [acordos] de não competição. No entanto, acreditamos que a decisão de cancelar o acordo e todos os pagamentos relacionados responde às preocupações dos accionistas e outros partes relacionadas [com a Novartis]. O conselho de administração entende a importância da total transparência e vai aumentar os seus esforços no que a isso diz respeito”, lê-se no comunicado citado pela publicação britânica.


O antigo presidente do conselho de administração da companhia suíça, Daniel Vasella, disse ter compreendido a controvérsia relativa à compensação que lhe era devida no acordo e que recomendou suspendê-lo, ainda que não tivesse a intenção de ficar com o dinheiro.


“Compreendi que muitas pessoas na Suíça acharam o valor associado ao acordo como irrazoavelmente elevado, apesar do facto de eu ter anunciado a minha intenção de o disponibilizar para actividades filantrópicas. Foi por isso que recomendei à administração que renunciasse a todos os pagamentos”.

 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Número de médicos cresce em quantidade, mas deixa muito a desejar na questão da qualidade e ainda estão mal distribuídos pelo país.

Estudo da CFM e Cresmesp mostra concentração de médicos nos grandes centros

Roberto Luiz D´Avila, presidente do Conselho Federal de Medicina
BRASÍLIA - O número de médicos no Brasil vem crescendo ao longo das últimas décadas, mas ainda persistem desigualdades regionais, com uma concentração maior de profissionais nos grandes centros e nas regiões mais ricas. Outro problema é a baixa adesão ao trabalho na rede do Sistema Único de Saúde. Segundo registros dos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), o número de médicos no Brasil chegou a 388.015 em outubro de 2012, o que dá dois profissionais para cada 1.000 brasileiros. Era 1,15 em 1980, 1,48 em 1990, 1,72 em 2000, e 1,91 em 2010. As conclusões são do segundo volume da pesquisa "Demografia Médica no Brasil: cenários e indicadores de distribuição", do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), divulgada nesta segunda-feira.

Mas o grande problema está na qualidade do ensino médico Faltam residencias médicas, especialistas. Não se investe na qualidade e esse é um dos maiores perigos para o exercício da medicina. (boaspraticasfarmaceuticas)

Tortura e abandono em hospitais de custódia pelo Brasil

Relatório da ONU aponta potencial de maus-tratos em unidades para pessoas com transtornos mentais, inclusive no Rio

Profissionais de saúde sofrem limitações para cuidar de doentes

BRASÍLIA Hospitais de custódia usados para abrigar pessoas com transtornos mentais e em conflito com a lei são potenciais espaços de tortura, conforme constatação de um comitê da Organização das Nações Unidas (ONU), a partir de visitas feitas no país. O Subcomitê de Prevenção da Tortura (SPT), vinculado à ONU e com a participação do Brasil, concluiu um relatório sobre a privação de liberdade em quatro estados e incluiu impressões sobre instituições que deveriam oferecer tratamento psiquiátrico a loucos infratores. O Centro de Tratamento em Dependência Química Roberto Medeiros, um dos três manicômios judiciários em funcionamento no Rio de Janeiro, é citado no relatório com apontamentos sobre tortura. O documento foi encaminhado à Casa Civil e à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

O Roberto Medeiros fica no Complexo Penitenciário de Bangu e recebe presos provisórios ou condenados, ainda sem a absolvição decretada em função do transtorno mental. Boa parte dos detentos é dependente de drogas. Cerca de 90 pessoas estão na unidade. Concluído em 2012, o relatório do subcomitê da ONU aponta a existência de “altas doses de medicamentos psicotrópicos ministradas a 95% dos pacientes”. “Eles tinham de manter suas cabeças abaixadas e as mãos para trás quando caminhavam pela instituição. A equipe de saúde mental se encontrava sob estresse, mal paga e sujeita à autoridade dos guardas da prisão. O objetivo da instituição era punitivo, e não terapêutico”, conclui o subcomitê, que pede a transferência dos dependentes químicos para um espaço adequado.

Outra instituição visitada e citada no relatório do comitê da ONU é a Unidade Experimental de Saúde, em São Paulo. O espaço abriga seis jovens que, na adolescência, cometeram crimes graves com grande repercussão na mídia. O Ministério Público pediu a internação compulsória dos seis jovens assim que completaram 21 anos de idade. O organismo da ONU recomendou a desativação da unidade, concebida exclusivamente para abrigar os seis internos e sob a responsabilidade do governo de São Paulo. Para a ONU, a “liberação deve ser compulsória aos 21 anos”.

Internações acima da pena máxima

São Paulo tem três manicômios judiciários, em Franco da Rocha e em Taubaté. As unidades estão abarrotadas: são quase mil pessoas. E ainda existe uma fila de 972 detentos ou ex-detentos aguardando vagas, segundo a Defensoria Pública do estado. Funcionários dos manicômios relatam episódios de “tortura psicológica” e de “excesso de medicação” nas unidades.

O GLOBO mostrou ontem que pelo menos 800 pessoas cumprem medida de segurança em presídios, determinada após constatação do transtorno mental e absolvição da Justiça. Nos manicômios judiciários ainda em funcionamento, a realidade também é de cárcere e desrespeito à lei. Os hospitais de custódia surgiram no Brasil na década de 20. Loucos infratores à espera de laudos ou em cumprimento de medidas de segurança são encaminhados para essas unidades. Ainda estão com as portas abertas 26 hospitais de custódia e alas de tratamento psiquiátrico, onde estão internadas — ou presas — quase 4 mil pessoas com transtornos mentais e em conflito com a lei.

Um censo sobre os manicômios, concluído no fim do ano passado pelo Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (Anis) e financiado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça, revelou que 21% das pessoas estão internadas há um tempo superior ao de uma eventual pena máxima pela infração cometida. Os hospitais de custódia contradizem a Lei Antimanicomial, que prevê há 12 anos internações mínimas para loucos infratores.

No Pará, um jovem de 20 anos com síndrome de Down ficou preso por três meses e meio no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, depois de peregrinar por quase um mês por cadeias públicas no interior do estado. Acusado de estuprar a mãe, o rapaz foi levado para o manicômio por determinação judicial. A Defensoria Pública do estado interveio e a Justiça determinou a desinternação, no último mês de dezembro. Até agora, segundo a Defensoria Pública, não foi expedido um laudo psiquiátrico.


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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Ministério da Justiça instaura processo administrativo contra empresa farmacêutica Cifarma

Cifarma deixou de alertar consumidores sobre lote de xarope adulto rotulado como de uso infantil.

RIO — A Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ), por meio do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), instaurou processo administrativo contra a Cifarma Científica Farmacêutica pela omissão de informação adequada sobre o risco à saúde e à segurança que as unidades do medicamento Bronxol Xarope, com lote 3EB03, poderiam trazer. Segundo o Departamento, a campanha de chamamento deveria ter sido realizada em razão de alguns frascos do medicamento desta série, com prazo de validade até abril de 2014, terem sido rotulados com a apresentação infantil, embora fossem destinados para uso adulto.
O despacho está publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira. De acordo com o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, Amaury Oliva, a Cifarma Científica Farmacêutica não fez a realização de recall nos termos da Lei n. 8.078/90 e da Portaria MJ nº 487/2012.

— É importante observar que, ainda que a empresa tenha realizado o recolhimento do produto nos termos da legislação sanitária, deixou de obedecer as determinações trazidas pelo Código de Defesa do Consumidor, ou seja, deixou de veicular de forma clara e ostensiva aviso de risco à coletividade de consumidores — explica Oliva.

Ele ressalta ainda que é dever do fornecedor informar de forma transparente a existência de risco, para que sejam evitados danos à saúde e à segurança:

— Ambas legislações devem ser observadas, pois são complementares e não excludentes.

O Código de Defesa do Consumidor determina que é dever do fornecedor fazer o reparo ou a troca do produto ou serviço defeituoso a qualquer momento e de forma gratuita. Se houver dificuldade, a recomendação é procurar um dos órgãos de proteção e defesa do consumidor.

Representantes da Cifarma não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Brasil nega pedido da Pfizer para estender prazo de patentes

15/02/2013 - 07:56

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) do Brasil negou o pedido da Pfizer para estender as patentes de três medicamentos. Com a decisão, caem em domínio público os medicamentos Revatio® (usado para distúrbios cardiovasculares), Revolution® (antiparasitário veterinário) e Relpax® (utilizado no combate de enxaquecas). A decisão foi publicada no Diário da Justiça Electrónico (DJE) no dia 4 de Fevereiro.

A 4ª Turma foi unânime ao aceitar o recurso do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para reformar a decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo), que tinha sido favorável ao laboratório, avança o Valor Econômico.

Com a decisão do STJ, prevalecem as datas de vencimento de patentes previstas pelo INPI e não pelo laboratório. Assim, a patente do Revatio® teria vencido em Julho de 2011 e não em Julho de 2012, como pleiteava a Pfizer. Do Revolution®, o fim da validade da patente teria ocorrido em Janeiro deste ano e não Janeiro de 2014, como queria o laboratório. O mesmo ocorreu com o Relpax®, com patente vencida em Outubro de 2010 e não em Agosto de 2013.

A Pfizer informou por nota que não comenta o processo judicial envolvendo as patentes de seus medicamentos. “Contudo, acata a decisão do Superior Tribunal de Justiça e cumprirá todas as suas determinações”.

A farmacêutica também afirmou que o Relpax® não é comercializado no Brasil. Esclareceu ainda que “o vencimento da patente de um medicamento faz parte do ciclo natural de qualquer molécula inovadora no mercado farmacêutico”. E, por último, que “tem-se preparado para o vencimento das patentes dos seus medicamentos há anos, em diversos aspectos relacionados à marca, ao portefólio e ao impacto na companhia como um todo”.

Johnson & Johnson condenada a pagar 48 milhões por reacção adversa a medicamento

15/02/2013 - 08:10
A multinacional Johnson & Johnson foi esta quinta-feira condenada a pagar mais de 48 milhões de euros à família de uma adolescente norte-americana que ficou cega e sofreu graves lesões na pele devido a uma reacção adversa a um medicamento, avança a agência Lusa.



Em 2003, os pais de Samantha Reckis, na altura com sete anos, decidiram dar-lhe um anti-inflamatório para baixar a febre. Tratava-se de Motrin® infantil, marca dos comprimidos de ibuprofeno da Johnson & Johnson.


Uma reacção adversa ao medicamento provocou-lhe necrólise epidérmica tóxica, o que a levou a perder 90 por cento da pele, provocou-lhe cegueira e danos cerebrais que lhe causaram perda de memória.


Os pais decidiram processar a farmacêutica em 2007, alegando que a marca não informa os consumidores de que o medicamento pode causar reacções extremas que põem em risco a vida.


No caso de Samantha, que já tinha tomado Motrin® várias vezes, as membranas mucosas da pele inflamaram e a camada exterior da pele caiu-lhe, uma reacção que pasmou os médicos e que os obrigou a porem a menina num coma induzido para possibilitar a recuperação.


A necrólise epidérmica tóxica também lhe afectou o sistema respiratório, fazendo com que os seus pulmões só consigam funcionar a 20 por cento da capacidade normal.


Segundo a Associated Press, a decisão do júri de um tribunal de Plymouth, no estado do Massachussets, determina que a Johnson & Johnson pague 50 milhões de dólares a Samantha e 6,5 milhões a cada um dos seus pais, um total equivalente a 48,6 milhões de euros.


Caso a sentença seja confirmada, e aplicando juros à indemnização atribuída à família de Samantha, o valor pode atingir os 80,9 milhões de euros.


A Mcneil-PPC, empresa subsidiária da Johnson & Johnson também visada no processo judicial, afirmou que discorda do veredicto e que pondera recorrer.


A empresa reconheceu que a família sofreu "uma tragédia" mas afirmou que o medicamento não deixa de ser eficaz no tratamento de dores e febre.


"Vários medicamentos, incluindo o ibuprofeno, são associados a reacções alérgicas, como se informa na embalagem, e os consumidores devem parar o uso e contactar imediatamente um médico se tiverem alguma reacção alérgica",


Em 2011, outra menina do estado norte-americano da Pennsylvania que sofreu a mesma reacção ao Motrin®, com consequências idênticas a Samantha, ganhou em tribunal o direito a uma indemnização de cerca de 7,5 milhões de euros.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Bristol-Myers Squibb concede à Reckitt Benckiser direitos de OTC's na América Latina

14/02/2013 - 08:22


A Bristol-Myers Squibb anunciou na passada terça-feira que entrou num acordo avaliado em mais de 480 milhões de dólares, no âmbito do qual concede à Reckitt Benckiser os direitos para vender vários medicamentos over-the-counter (OTC) actualmente comercializados no Brasil, México e outros países da América Latina, avança o site FirstWord.

"Como parte da nossa estratégia de BioPharma, a Bristol-Myers Squibb tem trabalhado para concentrar os seus negócios em medicamentos inovadores em áreas de alta necessidade médica", comentou o director financeiro Charles Bancroft, acrescentando que o acordo " permite-nos aumentar o nosso foco no lançamento e comercialização do nosso portefólio inovador nesses importantes mercados da América Latina".

Sob os termos do acordo, a Bristol-Myers Squibb receberá um pagamento inicial de 438 milhões de dólares, dando à Reckitt Benckiser direitos exclusivos para vender, distribuir e comercializar os medicamentos por um período de três anos. A Reckitt Benckiser também vai pagar à Bristol-Myers Squibb uma taxa opcional de 44 milhões de dólares para o direito de comprar os produtos no final do negócio.

Os medicamentos OTC, que geraram vendas combinadas 102 milhões de dólares no ano passado, incluem o antiácido Picot® e o analgésico Tempra®, ambos vendidos principalmente no México, assim como o creme Dermodex® e o Naldecon® para tratamento dos sintomas de constipação e gripe, que são comercializados principalmente no Brasil. Durante o prazo de colaboração, a Bristol-Myers Squibb vai manter a responsabilidade pela produção de todos os produtos, com a Reckitt Benckiser a comprar os produtos da fabricante de medicamentos e a pagar royalties sobre as vendas.

No mês passado, fontes sugeriram que a Bristol-Myers Squibb estaria a tentar vender uma série de marcas OTC no México e no Brasil. A empresa abriu mão de uma série de empresas de consumo nos últimos anos, incluindo o spin-off da sua unidade Mead Johnson Nutrition em 2009.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Os 10 Papas mais intrigantes


Aproveitando que o Papa Bento XVI está nas manchetes por abdicar, algo que foi feito pela última vez na Idade Média, que tal darmos uma repassada nos papas mais intrigantes e curiosos da história? Desde um cadáver que foi a julgamento a um papa que subiu ao pontificado 3 vezes, aqui estão 10 dos mais interessantes líderes da Igreja Católica:

10. Primeiro pai

O primeiro cabeça da Igreja Católica foi São Pedro, cujo nome original era Simão, e era um dos 12 apóstolos de Jesus, de acordo com Julius Norwich em seu livro “Absolute Monarchs: A History of the Papacy” (“Monarcas Absolutos: Uma História do Papado”, Random House, 2012).

Ele pregou na Ásia Menor antes de ir para Roma, onde viveu 25 anos, quando o Imperador Nero Augusto César crucificou-o. Diz a lenda que ele pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por se achar indigno de morrer como Jesus. Apesar de ser considerado o primeiro Papa, ele nunca teve este título durante sua vida.

9. Abdicando

O primeiro papa a abdicar foi Ponciano, que foi o chefe da igreja entre os anos 230 e 235. Diferente de seus predecessores, Ponciano não foi martirizado, mas sentenciado a trabalhos forçados nas minas da Sardenha pelo Imperador Maximino Trácio, que estava perseguindo os cristãos, particularmente os chefes da igreja. O papa abdicou voluntariamente para evitar que a igreja experimentasse um vácuo no poder, de acordo com a Enciclopédia Católica.

8. Tempos melhores

O século seguinte foi um tempo duro para a Igreja Católica, com perseguição de cristãos e martírio de vários líderes da igreja. Mas, em 313, o Imperador Constantino colocou oficialmente um fim à perseguição. O Papa Silvestre I foi o primeiro a viver neste mundo menos perigoso, mas quando Constantino organizou o Concílio de Nicéia, para definir a doutrina oficial cristã, Silvestre resolveu ficar de fora, enviando emissários, de acordo com o livro “Absolute Monarchs”. O Credo Niceno é considerado a primeira declaração oficial de fé dos cristãos.

7. Pacificador

O Papa Leão I, que reinou do 461 a 468, pode ter sido mais famoso pelo trabalho que fazia antes de ascender ao papado: o antigo aristocrata e então bispo convenceu o temido Átila, o Huno, a não saquear Roma. É possível que Leão tenha oferecido a Átila alguma quantia em ouro, ou então o guerreiro usou o encontro como uma desculpa para retornar, atendendo a seus próprios objetivos estratégicos.

Outra possibilidade é que o papa tenha apelado para os medos supersticiosos de Átila, de morrer logo depois do saque, como aconteceu com Alarico I (rei de uma tribo de Godos) depois de saquear Roma décadas antes, de acordo com o livro “Absolute Monarchs”.

6. Cadáver em julgamento

O Papa Formoso encabeçou a Igreja Católica de 891 a 896, e seu reinado foi marcado por batalhas políticas e lutas internas. Ele sofreu excomunhão 20 anos antes de se tornar Papa, mas foi absolvido mais tarde. Após sua morte, seu cadáver foi exumado, levado a julgamento e condenado por não ser digno do papado. Todos seus editos papais foram considerados inválidos, os dedos que ele usou para fazer os sacramentos foram arrancados, e ele foi jogado no rio Tibre.

5. Outros Bentos

O Papa atual não é o único Bento a renunciar. Durante uma época tumultuosa da história da Igreja Católica conhecida como saeculum obscurum (“idade das trevas”, às vezes chamado de “pornocracia” ou “governo de meretrizes”), os papas se entregaram à corrupção e à venalidade, e eram aliados a alguma família aristocrática. Cansado disso, o povo de Roma resolveu elevar Bento V à mais alta posição em 964. Mas o fundador do Sacro Império Romano, Rei Oto I, não quis saber disso e elegeu um antipapa, Leão VIII. Bento V escolheu renunciar alguns meses depois da eleição (nestes tempos caóticos, não era incomum haverem dois papas eleitos).

O próximo Bento, Papa Bento VI, também viu seu reinado ter um fim ignominioso: quando o Rei Otto morreu em 974, Bento VI foi preso e executado pelo seu antipapa sucessor.

4. O Tri-Papa

Outro papa Bento, Papa Bento IX, foi papa três vezes. Ele primeiro ascendeu ao papado em 1032 como resultado de conexões familiares, com a tenra idade de 20 anos, de acordo com a Enciclopédia Católica. Entretanto, ele levou uma vida imoral e dissoluta. Em 1044, a cidade de Roma elegeu um antipapa. Bento IX conseguiu substituir o antipapa, mas abdicou – depois de vender o papado a outro sacerdote. Antes de morrer, ele se tornou papa mais uma vez, mas por pouco tempo.

3. Papa grávido?

Diz a lenda que de 855 a 877, um Papa João era na verdade uma mulher. A história, contada por um monge dominicano chamado Martinho em 1265 e vários outros, alega que o Papa João era uma garota que foi trazida a Atenas em roupas de homem, de acordo com “Absolute Monarchs”. Ela estudou e se tornou mestre, mas ficou grávida e teve o parto durante uma procissão da igreja. Entretanto, o caos da época e as discrepâncias entre as diferentes histórias sugerem que a Papisa Joana talvez nunca tenha existido.

2. Reinados curtos

Muitos dos homens que foram escolhidos para o papado não tiveram a chance de esquentar a cadeira. O Papa Stephen foi eleito em 752, mas morreu alguns dias depois sem ter sido consagrado. O Papa Dâmaso II ascendeu ao papado em 1048, depois de várias lutas políticas, mas faleceu 23 dias depois. Celestino IV, que foi eleito em 1241, faleceu 16 dias depois – muito cedo para sua coroação. E o Papa Urbano VII, que morreu depois de 12 dias no ano 1590, foi o papa de mais curto reinado da história da Igreja Católica.

A igreja também teve vários períodos sem papa reinando. Estes períodos, conhecidos como “interregnums”, normalmente acontecem quando os cardeais que votam para escolher um novo papa estão no Conclave.

1. Abdicação

O último papa a abdicar, Papa Gregório XII, foi eleito em 1406, mais de 600 anos atrás. Ele era conhecido por sua piedade, e foi eleito originalmente para terminar a cisma ocorrida depois que o Papa Inocêncio VII morreu, de acordo com a Enciclopédia Católica. Gregório XII foi um dos três papas a reinar na época, e o caos que se seguiu deve tê-lo convencido que era hora de cair fora. Ele convocou um concílio para resolver o problema, e abdicou em 1415. [LiveScience]