sábado, 12 de novembro de 2016

Analfabetismo Funcional, o que é isso?

O analfabetismo funcional...ele existe!

Todos os créditos são de: Damiao de Carvalho Pereira

Quando falamos nas rodas de amigos sobre esse assunto, é sempre motivo de chacota, risos e nada mais. Porém não poderemos mais usar esse tema para as nossas risadas e gargalhadas, pois ele existe sim. É espantoso ele existe sim e mais espantoso não é em pessoas de idade, que colocaram o trabalho em primeiro plano para sustentar a familia e só depois pensar em voltar a estudar, pois a vida em quase sua totalidade os ensinou a viver.

Estou dizendo com total veracidade que o analfabetismo funcional evoluiu, agora os jovens entre 15 a 17 anos estão usurfruindo deste adjetivo. Como educador tenho vergonha da escola, dos pais e mães, da sociedade e do estado. As vezes tenho vergonha de mim mesmo pois fico a imaginar se eu estou exagerando nos conteúdos ou não.

Na minha época de estudo, e acredito que para todos os meus colegas, ocorreu da mesma forma, as provas eram provas, os trabalhos eram trabalhos, existiam seminários e existia senso de importância. Hoje as provas são testes em grupo ou com consulta e, raramente, ocorrem a seco. Os trabalhos tiveram uma metamorfose para uma folha de caderno e mal feita ainda. É lógico que eu, como educador, não aceito, seminários então é a morte para os estudantes.

A educação está fálida, o sistema está fálido, os funcionários estão quase fálidos, pois ainda restam os que querem dignidade para a arte de ensinar, os estudantes estão perdidos, satisfeitos, indiferentes, negligentes, insatisfeitos, acomodados e 'trolados', no linguajar deles. O universo educacional é muito mais complexo do que se imagina e não dá simplesmente para corrigir alterando um único fator. Mas tem um fator que podemos mudar: é o acompanhamento e incentivo a fazer sempre melhor, pois a vida nos cobrará isso. Digo isso porque estaremos mortos ou velhos demais quando nossos filhos, nossa geração estiver aí na vida sozinhos, os melhores... não preciso dizer o restante.

Acompanhando os estudantes, observando nossos índices, verificando notas e relatos sobre o ENEM, chego a conclusão de que estamos, de fato, numa fase de analfabetismo funcional precoce. Que triste! Eu, sendo um empresário, um dono de negócio, não contrato um rapaz ou uma moça que podem até ter características positivas, mas não sabem escrever o próprio nome de forma aceitável e legível, que não sabem elaborar um texto qualquer e, se sabem, não o fazem do jeito correto, que não sabem calcular contas simples, que não sabem discernir um fato do outro, ou seja, não sabem nada!

Quem é o culpado disso tudo? A resposta mais adequada é: "Somos nós"! Enquanto não pensarmos em mudar o sistema de educação e nos inserirmos em uma outra metodologia de ensino e aprendizagem, a educação de fato estará enterrada e sepultada.

Ahhh! para os que acham que isso é apenas nas escolas públicas, sinto informar que não. Isso também ocorre em escolas privadas de uma forma mais sutil. Mas, como o aluno ali é um número uma cifra, então não se pode deixar reprovar, não se pode exigir muito, não se pode bater de frente. Não tenho soluções para esse fato, mas tenho ideias. Tenham ideias vocês também agora que sabem um nada da ponta do iceberg.



domingo, 6 de novembro de 2016

A luta continua na busca para dominar o HIV


Todos os créditos são de:

Imunologista brasileiro desenvolve método promissor contra HIV
07/10/2016 

Um brasileiro pode ter participado de um passo importante na luta contra o vírus HIV. Michel Nussenzweig é imunologista na Universidade Rockefeller (Estados Unidos) e participou do desenvolvimento de uma técnica promissora que foi publicada na revista Cell and Immunity.

Já é sabido que, embora o corpo humano produza anticorpos capazes de reconhecer o HIV após a infecção, a alta taxa de mutações desse vírus leva à modificações em sua estrutura, a qual o sistema imune ainda não consegue reconhecer por ser inédita para ele. Em suma, é como se o sistema imunológico estivesse sempre atrás na tentativa de combater o vírus e por isso não condições de combatê-lo eficientemente. Esse tem sido o principal gargalo para desenvolver vacinas eficientes.

No entanto, os pesquisadores acreditam ter dado um passo importante para contornar esse problema: eles "treinaram" o sistema imune de camundongos transgênicos para produzir anticorpos capazes de reconhecer várias formas diferentes do vírus. Segundo Nussenzweig, "... Eles (os anticorpos) não capturam apenas a primeira ou a segunda versão do vírus que eles encontram. Eles retêm a capacidade de capturar todas as mutações do vírus com as quais já tiveram contato".

O imunologista Willian Schief do Instituto de Pesquisa Scripps (Estados Unidos), outro dos autores do estudo, liderou a equipe que criou uma série de proteínas análogas ao do vírus HIV para "ensinar" o sistema imune dos camundongos. O processo funcionou e a equipe produziu com sucesso um anticorpo de amplo espectro capaz de atacar todas as formas do vírus com as quais ele teve contato

A vacina ainda está longe, segundo Nussenzweig, mas já é um excelente ponto de partida.

Leia mais aqui e aqui!



Indústria Farmacêutica volta a contratar.

Todos os créditos são de Newton Velloso


Indústria farmacêutica registra aumento nas contratações em setembro, confira os índices

30/10/2016 

Olá,

Os últimos números do mercado farmacêutico nacional apontaram para uma recuperação nas taxas de contratações, registrando um pequeno crescimento nesse último mês de setembro. 

Momento de "preparação"
Acompanhe os gráficos abaixo, que foram selecionados a partir da página pública do site do Sindusfarma, http://sindusfarma.org.br/cadastro/index.php/site/ap_indicadores e confira os dados acumulados até o mês de Setembro – 2016

1- Índices de níveis de empregos na indústria 


2 - índices de níveis de vendas na indústria em Reais - R$




Boa sorte e sucesso para todos!

Fonte: http://www.aboutme.com.br/pensadores/leitura/industria-farmaceutica-registra-aumento-nas-contratacoes-em-setembro-confira-os-indices 

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Fragmentação nas negociações salariais por região.

Negociações salariais com aumentos reais chegam a 24% no 1º semestre

Imagem ilustrativa
Cerca de 24% das 304 negociações dos reajustes salariais de trabalhadores brasileiros feitos no primeiro semestre de 2016 resultaram em aumentos reais de salários, de acordo com balanço divulgado hoje (1º) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconomicos (Dieese).

Outros 37% tiveram aumento salarial com valor igual à inflação e 39% obtiveram reajuste abaixo da inflação. Desses, 11% resultaram em perdas de até 0,5% e 29% em perdas de até 2%.

Segundo o balanço do Dieese, aproximadamente 74% dos reajustes salariais analisados foram pagos integralmente e 25% em duas ou mais parcelas. Os percentuais são próximos dos observados no segundo semestre de 2015, quando 75% foram pagos integralmente e 23,8% parcelados. Com relação ao pagamento de abonos salariais, o balanço indica que os patamares não se alteraram. Já os reajustes escalonados subiram 24% com relação ao período de 2012 e 2015, usado nesta comparação.

Indústria sai na frente

Quando analisados os setores econômicos, na indústria 21% dos reajustes resultaram em ganhos reais, 33% ficaram abaixo da inflação e 46% tiveram valores iguais à variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. No comércio, o percentual de reajuste igual à inflação foi de 36%, enquanto 26% tiveram aumento real e as negociações com perdas salariais foram 39%. No setor de serviços, os reajustes acima da inflação foram 27% e abaixo 44%.

“A indústria já vinha enfrentando problemas, seja pela taxa de câmbio ou perda da competitividade desde 2011. O desemprego vinha maior do que nos outros setores. Como a indústria é o setor de atividade mais organizado, onde há grau de formalização maior e sindicatos de maior tradição, o que ocorre é que, quando a indústria vai mal nas negociações, reflete nos demais setores”, analisou o coordenador de relações sindicais, José Silvestre Prado de Oliveira.

Por regiões

Na região Norte, os aumentos reais foram observados em 14% das negociações. Nas outras regiões, esses aumentos giraram em torno de 27%. No caso dos reajustes inferiores à inflação, a região Sul foi a que teve menor incidência 16%. O mesmo acontece com relação aos aumentos acima da inflação: 23%. O Norte e Sudeste registraram as maiores proporções de aumentos abaixo da inflação com 57% e 49%. No Nordeste, 43% dos reajustes ficaram abaixo da inflação e no Centro-Oeste, 32%.

Segundo Silvestre, os resultados ficaram dentro do esperado porque o ano de 2015 já indicava tendência de piora dos reajustes devido ao contexto geral da economia com pelo menos dois anos de recessão, aumento da inflação em 2014 e a continuidade do aumento das taxas de desemprego. “Isso monta um cenário muito ruim para negociação e, em todos os momentos em que há conjuntura semelhante, há reflexo nas negociações. Em 2016 ainda há mais um agravante que é o quadro político, um combustível a mais para piorar o cenário para os trabalhadores nas negociações”.

Silvestre disse que os números não devem ser melhores ao final do ano, mas a tendência de queda da inflação pode contar a favor, além de alguns indicadores apontarem que a atividade econômica não deve cair mais.
“Isso deve ser um alento, mas acho que as negociações não devem ser diferentes. Um exemplo disso são as negociações dos bancários e outras grandes categorias. Como estas são uma espécie de farol, o que eles negociarem, isso servirá de referência para olhar o segundo semestre do ano”.

Edição: Kleber Sampaio
Fonte: EBC Agência Brasil

Republicação: http://feifar.org.br/?p=486



sábado, 22 de outubro de 2016

Novidade para Diabéticos Tipo2


Créditos de: Só Notícias Boa

Ótima notícia para brasileiros que têm diabetes tipo 2. Chegou ao país uma terapia semanal e mais barata, que já está disponível em 10 países como EUA, Inglaterra, Japão e México.

É o Trulicity, uma caneta que injeta o medicamento dulaglutida, substância que estimula o corpo a liberar insulina, o hormônio que ajuda a controlar o açúcar no sangue.

O remédio, da indústria farmacêutica Lilly, também atrasa o esvaziamento do estômago.

O Trulicity funciona como a Victoza, liraglutida, mas ela precisa de aplicações diárias e o Trulicity pode ser aplicado uma vez por semana.

Preço
A dulaglutida, em caixa com duas canetas, pode ser encontrada por valores próximos a R$ 230.

Além de ser uma terapia semanal, ela é mais barata que a liraglutida, vendida a partir de R$ 375.

Pelo menos 422 milhões de adultos têm diabetes no mundo, segundo dados de 2014 da OMS, Organização Mundial da Saúde, 4 vezes mais do que em 1980 quando o número era de 108 milhões.

No Brasil são 16 milhões de diabéticos, 8,1% da população convivendo com a doença.

Como usar


sábado, 8 de outubro de 2016

Boato que liga mamografia a câncer é falso diz Drauzio Varella


'É um desserviço às mulheres': Drauzio Varella desmente boato que liga mamografia a câncer de tireoide

Todos os créditos são de:
Camilla Costa
Da BBC Brasil em São Paulo

Drauzio Varella, o médico mais popular do Brasil, está bastante chateado. Um dia antes de falar com a BBC Brasil, ele recebeu, via WhatsApp, diversas cópias de um vídeo que citava seu nome. "É uma dessas teorias conspiratórias horríveis! Que horror!", diz.

No vídeo, que também circula no Facebook, uma mulher não identificada afirma que, segundo Varella, os casos de câncer de tireoide em mulheres estariam aumentando por causa da realização de mamografias e radiografias odontológicas.

Ela também critica profissionais de saúde que realizam esses exames por não oferecerem aos pacientes protetores de chumbo para a garganta - parte do corpo que abriga a glândula tireoide.

O mesmo texto já circulava por e-mail em 2013, quando chegou a ser desmentido por sites "caça-boatos". Na época, as afirmações eram atribuídas ao programa americano de TV The Dr. Oz Show, comandado pelo médico Mehmet Öz.

Entre 2014 e 2015, uma versão em texto passou a circular no WhatsApp, já atribuída a Drauzio Varella, que é oncologista (especialista em câncer).

A novidade de 2016 é o vídeo, cuja circulação explodiu justamente no "outubro rosa", mês de conscientização sobre o diagnóstico do câncer de mama. A autora repete o mesmo texto das versões anteriores, como se tivesse feito uma mamografia e questionado o funcionário da clínica sobre o protetor.

"Estou entrando em contato com uma advogada especialista em internet para tomar providências. Passamos tantos anos insistindo que as mulheres façam mamografia anualmente a partir dos 40 anos, e uma pessoa infeliz dessa usa meu nome para assustar as mulheres", afirma Varella.

"Uma paciente minha que teve câncer de mama e hoje faz uma mamografia por ano para acompanhar veio me perguntar se deveria parar de fazer por causa disso, imagine!"
A BBC Brasil elaborou perguntas e respostas para esclarecer o que há de errado na mensagem do vídeo. Confira abaixo.

Houve realmente uma alta nos casos de câncer de tireoide?

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a taxa de incidência desse tipo de câncer tem aumentado cerca de 1% ao ano na maioria dos países do mundo.

Mas isso se deve principalmente ao fato de que o exame que detecta um tumor está sendo realizado com mais frequência.

"Uma possível explicação para a tendência de aumento das taxas de incidência é o aumento do uso de ultrassom e biópsia guiada por imagem para detecção de doença subclínica", afirma o instituto em nota enviada à BBC Brasil.

A taxa de mortalidade do câncer de tireoide, no entanto, está caindo na maioria dos países, diz o Inca, provavelmente por causa da melhoria do tratamento.

No Brasil, o instituto estima que sejam diagnosticados 6.960 novos casos neste ano - 1.090 em homens em 5.870 em mulheres.

Num vídeo publicado há um ano, Drauzio Varella cita um estudo que foi realizado na Coreia do Sul e chegou a conclusões semelhantes.

"O que acontece é que, muitas vezes, o ultrassom de tireoide mostra nódulos que nunca iriam se manifestar, e assusta as pessoas com problemas que não são graves. Mas é só isso, nem toquei na palavra mamografia", afirma o médico à BBC Brasil.

A incidência de nódulos benignos e de câncer na tireoide é de duas a três vezes maior em mulheres do que em homens. De acordo com o Inca, fatores hormonais podem explicar essa diferença. "Mas isso sempre foi assim, muito antes de existir mamografia", explica Varella.

"Se você fizer ultrassom de tireoide em 100 mulheres, mais ou menos 60 terão nódulos benignos na tireóide. Mas é importante lembrar que ter nódulos de tireoide não significa estar com câncer. A doença é mais rara."

Esse tipo de câncer, diz o Inca, representa de 2% a 5% dos cânceres femininos e menos de 2% dos cânceres masculinos.

Mamografias e raios-X trazem risco de câncer?

Ainda em 2015, quando a versão escrita do boato começou a circular nas redes, a Comissão Nacional de Mamografia - formada pelo Colégio Brasileiro de Radiologia, pela Sociedade Brasileira de Mastologia e pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - divulgou uma nota afirmando que "o risco de indução de câncer de tireoide após uma mamografia é insignificante".

Segundo a nota, trata-se de menos de 1 caso a cada 17 milhões de mulheres entre 40 e 80 anos que realizam mamografia anualmente.

"A dose de radiação para a tireoide durante uma mamografia é extremamente baixa (menor que 1% da dose recebida pela mama). Isto é equivalente a 30 minutos de exposição à radiação recebida a partir de fontes naturais".

No site de Drauzio Varela, um texto sobre o câncer de tireoide lista, entre os fatores de risco, a "radiação na região do pescoço para tratamento de doenças anteriores". Ele esclarece, no entanto, que isso se refere a tratamentos de radioterapia, em que o paciente recebe doses mais altas de radiação.

"Se você faz radioterapia no pescoço, a tireoide recebe radiação. Tanto que temos que acompanhar todos os pacientes que se submetem a isso com cuidado. Mas daí a dizer que uma mamografia ou um raio-X odontológico pode provocar um processo desse é um absurdo", explica à BBC Brasil.


Para se ter uma ideia, a dose de radiação à qual o paciente é exposto em uma mamografia - que já é pequena - é mais de 100 vezes maior do que a dose em um raio-X odontológico.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Indústrias serão obrigadas a mostrar no rótulo da embalagem se o produto contém Lactose.

Imagem captada na mesma fonte do texto.

6 de outubro de 2016, Comentários

(Texto copiado fielmente da fonte)

Agora é lei. Alimentos que contenham lactose deverão possuir essa informação no rótulo da embalagem a partir de janeiro de 2017. A Lei 13.305/2016 foi sancionada sem vetos e publicada no Diário Oficial da União da última terça (5). As indústrias têm o prazo de 180 dias a partir de agora para adotar a medida.

O texto sancionado pela Presidência da República é o do Projeto de Lei do Senado (PLS) 260/2013, aprovado em decisão terminativa (final) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado em 8 de junho.

A CAS rejeitou o substitutivo da Câmara (SCD) 1/2016. Esse texto previa que, além da lactose, o rótulo indicasse a presença da caseína, a proteína do leite. Proibia ainda o uso de gordura vegetal hidrogenada na composição de alimentos para consumo humano produzidos ou comercializados no Brasil. O relator no Senado, senador Dalirio Beber (PSDB-SC), apresentou parecer contrário ao substitutivo.

Quanto à obrigação de indicar a presença de caseína, Beber alegou que norma mais ampla foi editada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): a RDC 26/2015. A resolução dispõe sobre os requisitos para rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias alimentares. Isso, na avaliação do relator, “torna desnecessária, e até inoportuna” a aprovação da emenda da Câmara.

Sobre a proibição da gordura vegetal hidrogenada, Beber entendeu que a iniciativa deve ficar a cargo da Anvisa, “órgão ao qual compete editar normas com esse teor e que dispõe das condições e dos instrumentos técnicos indispensáveis para tomar essa decisão no tempo oportuno, após amplo processo de consulta aos setores interessados”.

O texto original do Senado que virou lei obriga, portanto, que os fornecedores informem no rótulo se o alimento contém lactose. O autor da proposta, senador Paulo Bauer (PSDB-SC), justificou a iniciativa citando resultados de diversos estudos que apontam a elevada ocorrência de intolerância à lactose no Brasil.

Com informações da Agência Senado.

Fonte: http://crn5.org.br/?p=10191

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Palocci, Cunha e Dirceu não passam de peças de uma engrenagem...

Imagem apenas ilustrativa...
Fonte: http://www.imparesonline.com.br/2015/09/
O que Antonio Palocci, Eduardo Cunha e José Dirceu têm em comum?

O que essas empresas de consultoria cujos donos são políticos oferecem aos seus clientes, e o que querem os empresários que as contratam?


Sei que a queda de Eduardo Cunha parece assunto ultrapassado. Não é. E não é em virtude do mal que ele, Cunha, representa. E a prisão de Antonio Palocci, na semana passada, evidenciou a natureza do mesmo vício: políticos que ficaram milionários por causa da política e transformaram o Estado em instrumento de poder político e econômico.

Segundo a investigação da Lava Jato, Palocci era peça central de um esquema de corrupção também formado pela empreiteira Odebrecht e que teria movimentado R$ 128 milhões. O ex-ministro petista dos governos Lula e Dilma Rousseff teve R$ 30,8 milhões bloqueados em suas contas bancárias (pessoa física e jurídica) pelo Banco Central.

Antonio Palocci prosperou quando na política com impressionante rapidez. Em 2006, quando se elegeu deputado federal, tinha patrimônio estimado em R$ 375 mil. Quatro anos depois, seu patrimônio era 20 vezes maior. Pouco antes de assumir o cargo de chefe da Casa Civil do governo Dilma, Palocci, segundo a Folha de S. Paulo, “comprou um apartamento de luxo em São Paulo por R$ 6,6 milhões”. E “um ano antes” adquiriu “um escritório na cidade por R$ 882 mil”. Ambos os imóveis foram comprados em nome da empresa de que era sócio majoritário, a Projeto Administração de Imóveis.

“José Dirceu deve ter sido o presidiário mais próspero da história deste país”

Eduardo Cunha é outro exemplo notável e ordinário de um homem que conquistou poder e dinheiro pela política. Ele é dono de empresas como Jesus.com e C3 Produções. Oficialmente, seu patrimônio é de R$ 1,537 milhão e o da sua mulher, Claudia Cruz, é de R$ 4,02 milhões. A estimativa realizada pelo banco suíço Julius Baer, quando Cunha abriu uma conta, foi além: US$ 16 milhões (R$ 61,3 milhões).

Assim como Palocci, Cunha teve parte de seu dinheiro bloqueado, mas na Suíça. A Justiça de lá reteve US$ 5 milhões de quatro das 13 contas bancárias que Cunha e seus familiares teriam no exterior. Antes de ser cassado, Cunha era o 162.º deputado federal mais rico do país, segundo a lista elaborada pelo Congresso em Foco.

Lembram de José Dirceu, o ex-todo-poderoso do PT condenado no julgamento do mensalão? Entre 2006 e 2013, sua empresa JD Consultoria recebeu R$ 29,2 milhões de grandes empresas que estão sendo investigadas na Operação Lava Jato (OAS, UTC, Engevix, Galvão Engenharia, Camargo Corrêa e Egesa).

O sucesso profissional de José Dirceu impressiona. No ano em que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal e começou a cumprir pena de prisão em regime semiaberto, sua empresa de consultoria faturou R$ 4,159 milhões. Deve ter sido o presidiário mais próspero da história deste país.
Diante desses exemplos de extraordinária bonança, algumas indagações se impõem: por qual razão empresas privadas contratam políticos com ou sem mandato, especialmente aqueles que fizeram ou fazem parte de partidos que estão no exercício do poder? O que exatamente essas empresas de consultoria cujos donos são políticos oferecem aos seus clientes, e o que querem efetivamente os empresários que as contratam?

A Lava Jato está fornecendo muitas respostas no âmbito do governo federal, mas esse tipo de conduta está disseminado pelo país na relação entre empresas e políticos nas esferas municipal e estadual. Se nada for feito, o que passa por tirar poder dos políticos e punir severamente os criminosos, tudo continuará como sempre esteve.

Cunha, Palocci, Dirceu são agentes de um sistema que continuará em operação enquanto houver uma arquitetura política, legal e burocrática que lhes dê poder para usar o Estado a serviço de projetos pessoais ou do partido. A queda de alguns de seus próceres não mudará a natureza desse sistema, pois a legião que eles representam permanece no poder.



quinta-feira, 29 de setembro de 2016

A máfia da saúde está mais perto de você do que imaginas...

Imagem apenas ilustrativa ao conteúdo do texto
O homem nasce sem vergonha.

Em alguns momentos chego a pensar que o ser humano nasce desumano, alguns evolui para o estágio de humano e outros permanecem no estágio de origem com desqualificadoras agravantes.

Os meios de comunicações hoje existentes, com uma rapidez incrível e o campo de abrangência também incalculável, me permite conhecer fatos que no passado muitos não chegavam ao meu conhecimento. Vejo e escuto casos de corrupções nos “quatro cantos do mundo”, crimes bárbaros, hábitos e costumes já mais imagináveis para nossa cultura e por aí vai.

Recentemente li em um desses portais desqualificados socialmente, isso mesmo, desqualificado, já que não consigo entender porque um grupo ou uma pessoa se dedica a comunicação nas redes sociais só para defenderem bandidos amigos ou condenarem bandidos opositores, uma vez que seria muito mais útil defenderem a sociedade e denunciarem os bandidos. Afirmou esse portal que um médico estava envolvido juntamente com outros parceiros em um escândalo de aquisição de material (OPME) de uma determinada distribuidora de um fabricante multinacional e levando aí uma grana preta para suas contas particulares. Isso não é novidade para ninguém, aqui nesse mini blog tem outras manifestações minhas e antigas sobre esse assunto. Faz décadas que essa prática é comum de cirurgiões exigirem uma determinada prótese de um referido fabricante e receber desse fabricante uma comissão altíssima costumeiramente. Certamente a Polícia Federal não tem nenhuma dificuldade para chegar aos suspeitos, difícil no Brasil é reunir provas, já que qualquer bandido é inocente até que se prove o contrário e é aí que a coisa complica, é preciso muita cautela para não malhar em ferro frio.

O sujeito é profissional de nível superior, tem boa formação doméstica, vive em padrões privilegiados para o Brasil, mas não se contenta em viver honestamente, tem tara para ganhar muito dinheiro fácil. Entre tantas máfias aqui existentes, essa é só uma dentro de um segmento, a saúde. Essa turma não tem limites e para se chegar ao ponto de investigar e punir só graças ao descaramento de alguns envolvidos que de forma escrachada não se contentam com o muito que tem, querem muito mais.

Imagem ilustrativa captada de: http://imprensalivrers.blogspot.com.br
A equação é simples: Você tem uma doença ou sofre um acidente e precisa colocar uma determinada prótese, até aí tudo normal, não estou me referindo aos procedimentos desnecessários, esses são outra modalidade de crime com agravante, pois bem, o médico faz um orçamento do que vai precisar de material e indica o fabricante, o fabricante por sua vez quando definiu o preço do produto já embutiu o valor que será repassado para o solicitante, mesmo que esse solicitante não queira receber seu percentual mas apenas seus honorários de direito, o valor está ali e beneficiará o fabricante ou distribuidor caso ele não queira receber essa comissão, simples assim, o consumidor de forma direta ou indireta vai pagar. A maioria dos fabricantes tem uma rede de parceiros solicitantes de seus produtos nas principais cidades do Brasil que tenham centros cirúrgicos especializados bastante sólida. Muitos dos beneficiados recebem em dinheiro vivo sem dar recibos, outros fornecem até notas fiscais das famigeradas empresas de consultorias, essas são verdadeiras máfias para esquentar tais sujeiras, legalizar a origem podre do dinheiro recebido. Se enganam aqueles que pensam que o alvo principal é o SUS, planos de saúde e pacientes particulares com grande poder aquisitivo são os principais alvos. Quando envolve o plano de saúde a operação logística é mais complicada e envolve mais pessoas ao crime. Nessa brincadeira temos médicos, distribuidores, indústrias, representantes comerciais, auditores e outros funcionários de serviços de saúde se tornando milionários no Brasil. Só um exemplo: Uma cirurgia que custa de material (OPME – Órteses, Próteses e Materiais Especiais) 100.000,00, facilmente de 15.000,00 a 25.000,00 vão parar no bolso do solicitante desse material, repassados pelo distribuidor e fabricante. É impressionante quando eles sentam à mesa de negociação, é uma rodada de negócios de uma mercadoria qualquer, sem nenhum princípio ético. Não podemos esquecer que as unidades hospitalares estão envolvidas e sabendo da existência dessa máfia dentro de suas dependências e cobram sua parte de qualquer forma.

A PF vai chegar a muitos desses criminosos, alguns bandidos irão se esconder um pouco, outros irão aumentar seus preços por conta das investigações e pouquíssimos irão parar de fazer para começar a trabalhar com honestidade. Afinal honestidade não é a perseguição da humanidade naturalmente, ela se firma por uma série de princípios, não naturalmente por sermos humanos, são outros valores que adquirimos a partir da formação da personalidade até a maturidade que nos faz enxergar a importância de sermos honestos e éticos.

Recomendo para quem tem curiosidade ler informativos sobre um caso recente:




Texto escrito por Teófilo Fernandes, cidadão comum que escreveu o que pensa, uma posição especificamente pessoal e sugestiva para quem queira investigar.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Nova lei obriga a prescrição de Medicamentos Genéricos também na rede privada.

Imagem apenas ilustrativa
Câmara aprova obrigatoriedade de prescrição de genéricos em receita

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (20) proposta que obriga a prescrição de remédio pela sua denominação genérica.

A medida consta do Projeto de Lei3249/00, do ex-deputado Dr. Hélio, que inicialmente propunha a medida apenas para a rede pública e hospitais credenciados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Porém, o relator da proposta, deputado Juscelino Filho (DEM-MA), entendeu que seria inconstitucional criar uma obrigação apenas para um grupo de médicos, e estendeu a medida a todos. "Entendemos que a obrigação deve ser feita a todos os médicos vinculados à rede hospitalar pública ou particular, a fim de que a lei, de modo isonômico, confira esse direito a todos os usuários dos serviços de saúde no Brasil", disse.

Marca

A proposta faculta ao médico o direito de, após a denominação genérica, indicar o nome comercial ou de marca. O profissional pode ainda expressar sua preferência por um dos produtos, e se manifestar contra a substituição de um medicamento específico por seu genérico.

Apesar das mudanças para corrigir algumas medidas, o projeto aprovado segue o substitutivoaprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família. Como tramita de forma conclusiva, a proposta está aprovada pela Câmara, e deve seguir para revisão dos senadores.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=19345


Reportagem - Marcello Larcher
Edição - Marcia Becker


Fonte: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/SAUDE/516559-CAMARA-APROVA-OBRIGATORIEDADE-DE-PRESCRICAO-DE-GENERICOS-EM-RECEITA.html

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Os processos mudam, os brasileiros não.

Imagem apenas ilustrativa captada do google.
Brasil, um país de dois povos: os que são e os que imaginam ser.


As redes sociais de forma bastante interessante têm contribuído muito para uma mudança radical na forma de pensar, agir e enxergar o mundo das atuais gerações e certamente serão muito mais eficientes para as próximas. Posso afirmar que me sinto outra pessoa ao saber que quaisquer dos meus maus textos e pouco instrucionais como são os meus, ganham o mundo em segundos. Não faz muito tempo que apenas três ou quatro meios de comunicações chegavam a maioria da população com as notícias trazendo os novos acontecimentos sociais e políticos do nosso país, um deles muito eficiente até hoje é o rádio, adoro até nos dias atuais. Praticamente não faz mais sentido hoje ficar na frente de uma TV esperando o telejornal preferido, tenho tudo na palma da minha mão praticamente em tempo real, algumas coisas até são em tempo real.

Realmente, tudo mudou ou quase tudo. Será que o ser humano mudou de tal forma como os processos? Claro que não. Exatamente por não ter mudado é que continua existindo um grande gap entre desenvolvimento científico/tecnológico e as atitudes humanas. O homem lida com tudo de novo, se adapta rapidamente às mudanças, buscam novas alternativas e criações, mas não evolui na mesma velocidade a sua forma de agir, tomar atitudes, se relacionar com seus semelhantes e principalmente se comportar socialmente.

Nos dias atuais a maioria dos brasileiros tem opinião formada sobre corrupção, crise política e econômica, golpes, desvios de verbas, propinas e outros do gênero. Temos mais de duzentos milhões de juízes, cada um com sua receita pronta de como agir contra tudo e todos que não lhes agradam, vivemos uma desenfreada onda de protestos dos mais variados, porém fica a pergunta. Quem tem dado exemplo positivo que justifique suas posições contrárias a tudo que vem acontecendo? Certamente esse montante de juízes sofrerá uma grande redução.

Há mais de trinta anos quando eu estava por trás de um balcão de farmácia eu já olhava de longe para os clientes que entravam na loja, e numa velocidade incrível eu já identificava o perfil daquele cliente, tinha uma quase certeira identificação se o indivíduo tinha origem simples, humilde, pessoa do interior com menos esclarecimentos ou o contrário disso. Essa compra de livro pela capa eu fazia com o objetivo de seleciona-la para indicar um medicamento ou sugerir até uma troca do produto solicitado por um daqueles que me pagavam 10% de comissão.

O tempo passou, optei seguir no mesmo segmento, mas dessa vez como propagandista de uma indústria farmacêutica que por sinal não trabalhava com as mesmas políticas daquelas que através de negociação com o proprietário nos pagavam tais comissionamentos. Mas quem disse que pagar comissão é crime? Claro que não é, até hoje muitos empresários optam por essa modalidade de remuneração de seus empregados. Medicamento é uma mercadoria igual a qualquer outra? Entendo que não. Entendo hoje que medicamento é produto de saúde e saúde não é mercadoria. Quando eu escolhia meu alvo, eu tinha uma prioridade, ganhar 10% daquele valor pago pelo cliente, confesso que eu não estava preocupado com a necessidade do cliente e sim com minhas metas.

Hoje chego nos pontos de vendas para expor meus produtos, falar de seus benefícios, de suas vantagens e outras características e escuto com todas as letras de muitos balconistas a seguinte frase: O que vamos ganhar a mais com isso, esfregando o dedo polegar no indicador. Não tenho como pensar diferente a não ser, nada mudou. Muitos fatores contribuem para tais práticas: desinformação, descaso com a saúde, falta de acesso aos serviços públicos básicos de saúde, cultura oportunista do mercado, falta de atenção com o próximo, falta de compromisso e respeito, ausência total de ética, entre tantas outras mazelas que só enxergamos quando não estamos envolvidos, mas quando sim logo afirmamos que isso é o normal. É inadmissível que a automedicação mate tanto como anda matando e deixem tantas sequelas de forma assustadora e ninguém faça nada, ora, mas quem vai fazer alguma coisa? Certamente quem deveria fazer alguma coisa seriam as vítimas se conscientes fossem. Quem pode eliminar as mazelas da política senão os eleitores? Qual é o respeito que a maioria dos eleitores têm com seus votos? Pode hoje o cidadão que não respeita a saúde, que é a base de sua vida e dos seus semelhantes, fazer valer seu direito como cidadão para criticar maus gestores do dinheiro público? O Brasil do jeito que está não tem jeito, mas tem muito potencial se mudar os valores de seus cidadãos para se tornar uma das maiores potências econômicas do planeta.

Não precisa ser cientista bem formado, um doutor das letras ou grande sábio para enxergar o básico que está logo a nossa frente. Nossa falta de educação doméstica, nosso mal suporte educador hoje oferecido nas escolas, inclusive na rede privada, e o desconhecimento da ética junto a falta de amor ao próximo, colocam nossa sociedade onde ela está. Colhemos o que plantamos, mesmo que em terrenos diferentes. Brasileiro cobra dos brasileiros seriedade, moral, respeito e outros direitos a mais que se julga tê-los, mas quando avaliamos o que oferece, encontramos uma grande lacuna entre uma coisa e a outra.


Texto escrito por Teófilo Fernandes, cidadão brasileiro.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Brasil, um país carente de Ômega 3 em sua população...

Imagem apenas ilustrativa. Fonte: www.dsm.com/nutritional-lipids
Um profissional competente faz a diferença.


A grande maioria dos brasileiros, não é diferente em muitos outros países, é pouco informada no tocante aos valores nutricionais dos alimentos que fazem uso diariamente. Não podemos negar que nas últimas décadas o número de profissionais especializados nesse segmento aumentou muito, não apenas novos cursos de nutrição, mas outros profissionais têm buscado especializações nessa ciência. O campo é enorme e a complexidade também.

Sempre que algo novo ganha notoriedade, muitos outros segmentos acabam buscando participar desse sucesso, seja de forma regular, dentro da legalidade ou como apenas oportunistas. É comum se ouvir diferentes pessoas emitindo opiniões sobre assuntos que só deveriam ser tratados por quem tem formação e conhecimento prático dos mesmos.

No tocante a informação, essa pode ser propagada dentro dos moldes recomendáveis, sempre com fundamentos e referências que credencie a mesma. Em torno de um assunto seja ele qual for, diversos profissionais de segmentos diferentes poderão ser envolvidos naturalmente, desde que cada um se limite ao seu conhecimento e habilitação profissional reconhecida pelos órgãos competentes. O cidadão leigo pode também contribuir com suas experiências desde que vise como fim ajudar aos demais leigos sem coloca-los em riscos.

Lamentavelmente encontramos práticas não recomendadas sendo executadas todos os dias em todas as regiões de nosso Brasil, não é raro encontrar pessoas sem nenhuma formação prescrevendo/indicando produtos sob o argumento que qualquer um pode usar por ser um produto natural, ora, nem mesmo um simples chazinho é certo se fazer uso de forma indiscriminada sem conhecer suas propriedades.

A ciência nos mostra hoje que saúde pode ser preservada a partir dos alimentos que ingerimos ou deixamos de ingerir, basicamente tudo que precisamos para viver estão presentes nos alimentos que podemos ingerir diariamente, claro, nada é tão simples assim, temos muitos detalhes para serem avaliados e isso requer conhecimentos específicos e embasamento científico, portanto uma equipe multiprofissional fará toda diferença na vida do indivíduo que precisa e busca tais cuidados.

Existem diversos trabalhos científicos realizados no mundo, outras tantas pesquisas com aplicações científicas também, que mostram as mais diversas falhas tais como: erros alimentares, usos inadequados de medicamentos, procedimentos inadequados e desnecessários, entre tantas outras falhas.

Informações disponíveis para que todos os cidadãos enriqueçam seus conhecimentos e façam bom uso deles em seu favor ou de outrem são importantes e existem em abundância. Recentemente circulou nas mídias, principalmente redes sociais, que o Brasil está inserido entre os países que apresentam um baixo consumo de ômega 3. Uma dessas 1publicações, um mapa que relata uma série de estudos, mostra que baixos níveis de ômega 3, especialmente os níveis de EPA e DHA, colocam essa população em risco maior de desenvolver doenças crônicas tais como: câncer, doenças cardiovasculares e diabetes. A OMS estima que tais doenças são responsáveis por causa morte de 38 milhões de pessoas no mundo todos os anos.

O fato do Brasil está inserido em uma região de baixo consumo de ômega 3, não significa que devemos correr às drogarias, lojas de suplementos, produtos naturais, sites e outros pontos de vendas para adquirir tal produto para suplementar. Também não é racional alterar sua alimentação para itens ricos em ômega 3 sem nenhum acompanhamento. Mudanças de hábitos e comportamentos não são fáceis e, portanto, a orientação de quem estudou para isso é fundamental.

Como se não bastassem a carência de nutrientes necessários para o bom funcionamento do corpo, muitos tomam atitudes equivocadas que poderão trazer maiores transtornos, sem esquecer dos interesses por parte de indústrias, profissionais e outros oportunistas que visam apenas lucros financeiros. Cuidado, procure um profissional competente, pesquise sobre o mesmo, não acredite só em propaganda, seja um fiscal de seus direitos e do destino de sua saúde e vida. Não compre gato por lebre, fique atento.

Consulte:
1For more information on nutritional lipids, visithttp://www.dsm.com/nutritional-lipids or www.nutri-facts.org.


Texto escrito por Teófilo Fernandes. Não sou profissional de saúde, portanto não considere o conteúdo do mesmo como orientação técnica, apenas uma opinião pessoal. Quer cuidar da saúde procure um profissional habilitado.