quinta-feira, 31 de março de 2011

O Nordeste na mira de grandes indústrias para instalação de novas plantas de produção. Aloés vai para AL.


Indústria de produtos de higiene pessoal se instala em Alagoas
Ascom Seplan
Engenheiros responsáveis pela construção e administração do projeto da fábrica se reúnem com Keylle Lima para verificar o andamento das obras
Depois de pouco mais de um ano com o projeto estagnado por conta dos efeitos da crise internacional no país, a fábrica da empresa Aloés terá seu primeiro módulo construído no Polo Multifabril José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro, a partir da próxima semana. A empresa – que produzirá fraldas descartáveis para adultos e crianças, absorventes, hastes flexíveis e outros produtos direcionados à higiene pessoal – foi atraída para Alagoas através da política de industrialização do Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico.
Em reunião ocorrida na manhã desta quarta-feira (30), Keylle Lima, que assumirá a secretaria-adjunta de Desenvolvimento Econômico, recebeu os engenheiros responsáveis pela construção e administração do projeto, Luiz Octávio da Costa e Otaviano Auto, com o objetivo de verificar o andamento das obras.
Com o primeiro volume de recursos estimado em R$ 6 milhões, a expectativa é de que o módulo inicial – que terá aproximadamente 5 mil metros quadrados, dos 15 mil previstos para toda a fábrica – esteja pronto em seis meses.
Durante o encontro, o engenheiro Luiz Octávio explicou o que será feito no primeiro momento. “Vamos começar pela terraplanagem do local, construiremos o galpão e instalaremos todo o sistema de energia elétrica. Os recursos iniciais serão investidos nesta primeira etapa”. Segundo ele, inicialmente serão implantadas três máquinas, cujos recursos necessários não estão inclusos no orçamento estabelecido.
Para Keylle Lima, a expectativa para a etapa inicial de um projeto com essa dimensão é a “possibilidade de geração, em média, de 70 novos empregos diretos para a população”. A terraplanagem, primeira ação da obra, será iniciada na próxima semana.
por Agência Sergipe

Polêmica científica. Usar ou não usar medicamentos anticâncer sem estar doente sob a justificativa da prevenção?


Médicos indicam drogas anticâncer para pessoas saudáveis.
Um grupo de oncologistas dos EUA e da Europa está defendendo a quimioprevenção, que é o uso de remédios para câncer em pessoas saudáveis, mas com alto risco de desenvolver a doença.
Em um consenso internacional coordenado pelo epidemiologista Jack Cuzick, do centro de pesquisas em câncer do Reino Unido, médicos e pesquisadores afirmam que remédios hormonais são eficazes na redução do risco de câncer de mama, mas pouco utilizados.
Um desses remédios é o tamoxifeno, que bloqueia os receptores de estrógeno na mama. Ele já foi bem pesquisado para a prevenção, e seu uso nesse contexto foi aprovado pelo órgão regulador de medicamentos dos EUA, o FDA, mas não pela Anvisa.
"A indicação pode ser feita individualmente pelo médico, mas a maioria não faz", diz o oncologista Auro del Giglio, da faculdade de medicina do ABC e do hospital Albert Einstein.
Isso porque, segundo Giglio, o remédio pode aumentar o risco de trombose e câncer de útero. "E, embora as pesquisas mostrem que o remédio diminui casos de câncer, não indicam se ele faz a mulher viver mais tempo e ter qualidade de vida."
A indicação da droga costuma ser feita para casos de alto risco, mas há tentativas de estender esse uso. O mastologista José Roberto Filassi, do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) acredita que há interesses comerciais por trás.
"Há um estudo sobre o uso preventivo de outro tipo de droga hormonal para câncer que deve ser publicado em 2012. São os inibidores de aromatase, que impedem a formação de estrógeno. Pode haver interesse dos fabricantes, porque esses remédios estão perdendo a patente."
Em artigo publicado no periódico "Lancet Oncology", os principais autores do consenso declaram conflitos de interesse. Eles receberam patrocínio da Astra Zeneca, Novartis e Eli Lilly, que fabricam inibidores de aromatase.
POLÊMICA
Em outro artigo publicado na revista "Nature", Michael Sporn, professor de farmacologia da faculdade de medicina Dartmouth (EUA), sugere que o uso preventivo de remédios para câncer pode se tornar tão comum quanto o de estatinas para evitar doença de coração.
As estatinas diminuem o colesterol, fator de risco para infartos. Os remédios hormonais reduzem ou bloqueiam o estrógeno. Em 70% dos casos de câncer de mama, o aumento desse hormônio no tecido mamário está associado ao desenvolvimento da doença.
"É preciso diferenciar as coisas. O colesterol pode ser medido objetivamente. O risco de câncer de mama não, é só uma projeção a partir de dados clínicos. E mesmo assim, ter maior risco não significa que você vai desenvolver a doença", diz a coordenadora de oncologia clínica do Icesp, Pilar Estevez.
Além de a definição de "risco" ser problemática, Estevez questiona o uso de remédio por pessoas que não estão doentes.
"Se ela tiver complicações por causa do remédio, trocou uma probabilidade de doença por problemas induzidos pelo medicamento."
Fonte: http://www.correiodoestado.com.br/noticias/medicos-indicam-drogas-anticancer-para-pessoas-saudaveis_105169/  

Brasil avança na política de parcerias e transferências de tecnologias com Indústrias Farmacêuticas de ponta

Brasil produzirá remédios em parceria com laboratório multinacional
O Brasil começará a produzir medicamentos contra o câncer por intermédio de parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o laboratório multinacional Roche. Atualmente, o país gasta cerca de R$ 2 bilhões por ano com a importação de remédios para tratamento de câncer. A informação foi divulgada hoje (30) pelo presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, durante assinatura de acordo com a Roche para a produção nacional de medicamento contra rejeição de transplantes.

O acordo para a produção de medicamentos anticâncer será definido por um grupo de estudos constituído com o laboratório e deve ser anunciado nos próximos meses, afirmou Paulo Gadelha. “Este ano, nossa intenção é fechar outro acordo com a Roche, caminhando para a área de oncológicos, que é um dos objetivos estratégicos da política do Ministério da Saúde. A ideia é começar a definir a incorporação de tecnologia. Definida a incorporação, começamos o processo gradativo de internalização da produção.”

O presidente da Fiocruz ressaltou que o laboratório estrangeiro tem conhecimento fundamental na pesquisa de drogas contra o câncer. “A Roche tem medicamentos muito importantes na área de oncológicos. Estamos desenhando uma agenda de trabalho para que o próximo passo do acordo se estabeleça nesse campo. São medicamentos que têm um custo enorme para o Ministério da Saúde e que estão na pauta de estudos, com possibilidade de transferência de tecnologia.”

O acordo assinado hoje com a Roche contou com a presença do presidente mundial da empresa, Severin Schwan, e do secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.

“O país gasta [por ano] cerca de R$ 2 bilhões em medicamentos oncológicos. É uma área muito crítica e, ao recebermos boas propostas de produtores públicos, como a Fiocruz, vamos considerar com muita prioridade. O Brasil é fortemente dependente nessa área. Atualmente mais de 90% dos medicamentos contra o câncer são importados”, disse Carlos Gadelha.

Ao final da cerimônia, o presidente da Fiocruz destacou também que a parceria para a produção de medicamentos contra a rejeição de transplantes permitirá que a fundação comece a distribuir, ainda este ano, em embalagens próprias, o remédio Micofenolato de Mofetila. O repasse de tecnologia da Roche estará completo em 2015, quando a Fiocruz terá dominado todas as etapas de fabricação do medicamento. Só em 2010, o Ministério da Saúde gastou mais de R$ 15 milhões na aquisição do remédio para pacientes transplantados, que precisam usá-lo de forma contínua por toda a vida.

Da Agência Brasil

Fonte: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110330181249&assunto=31&onde=Brasil

Novo medicamento para epilépticos recebe aprovação na Europa.

Comissão Europeia aprova anti-epiléptico da GSK e Valeant
O Trobalt®, da GlaxoSmithKline (GSK) e da Valeant, recebeu autorização para comercialização da Comissão Europeia, sendo a primeira licença para este produto, avança o site FirstWord.

O anti-epiléptico (retigabina) será utilizado como terapêutica complementar para o tratamento de crises parciais.

A aprovação da Comissão Europeia já era esperada, na sequência de uma recomendação positiva da Agência Europeia do Medicamento (EMA) divulgada em Janeiro.
Fonte: http://www.rcmpharma.com/news/12607/15/Comissao-Europeia-aprova-anti-epileptico-da-GSK-e-Valeant.html

Anvisa proibe venda e fabricação de Dietrine - produto para emagrecer.

Anvisa suspende fabricação, comércio e uso de produto emagrecedor
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a fabricação, importação, distribuição, o comércio e uso do produto dietrine em todas as suas denominações (Dietrine Phaseolamin, Dietrine Fimbriata, entre outras). Segundo a Anvisa, o produto é fabricado e importado por empresas desconhecidas, que não têm registro na agência.

O dietrine é um suplemento para perda de peso, que reduz a digestão de calorias, provocando o emagrecimento. A resolução publicada no Diário Oficial da União vale a partir de hoje (31).

terça-feira, 29 de março de 2011

Morre José Alencar, fica o legado de um grande empreendedor e lutador pela vida.

José Alencar, uma história de vida exemplar.
O mundo inteiro vai emitir opinião sobre a vida pessoal, profissional e política deste grande cidadão chamado José Alencar. A política é uma forma de divulgação da imagem de uma pessoa para o mundo, mas para uma pessoa como a que nos referimos, não. Foi a política que ganhou mais notoriedade com ela, ao contrário de muitos que vivem na política para tirar proveitos para si.

Muitos outros Vices- Presidentes do Brasil tiveram posições diferentes de José Alencar, ficando-os no anonimato ou ganhando destaque com nocividade à pátria como foi o caso do Sarney. Jamais o José Alencar utilizaria do expediente que o Sarney utiliza há mais de 50 anos. Pena que o brasileiro não gosta de ler e quando faz esquece rápido, mas o Livro Honoráveis Bandidos retrata muito bem a capacidade nociva do tão somente político da república do Maranhão/Amapá.
Deixando o Honorável Bandido de lado e falando de gente séria, a doença do José Alencar é uma triste lembrança que deveremos considerar como um marco de luta pela vida, é uma amostra de que um ser humano pode morrer sem se entregar a uma doença tão grave. As declarações dadas ao longo de intermináveis saídas e entradas de hospitais feitas por este lutador, são exemplos de perseverança, mente positiva, caráter firme e segurança em si, sem esquecer a fé em DEUS que ele sempre declarou ter.
Escutar José Alencar falar sobre sua história de vida, que não pode ser desvinculada da história profissional de empregado até mega empresário, é um exemplo para ser seguido por todos que querem ser úteis na vida e sentir prazer por viver.
A família Alencar e todos aqueles que tiveram a oportunidade de conviver com o cidadão José Alencar, conviverão daqui para frente com a saudade, a falta presencial de um exemplo de lutador, mas não perderá juntos com a humanidade uma história de vida brilhante  que certamente gerações futuras poderão conhecê-la em obras literárias, cinema, entre outras formas de se manter viva a memória de um ser exemplar.  Este é um daqueles que podemos afirmar que deixou um grande legado.
O mundo dos empreendedores perdeu um nome, mas não perderá o exemplo de um homem firme e confiante no que focou para sua vida.
Obrigado Alencar pelo exemplo.

Nota postada por Teófilo Fernandes.

Protesto de médicos contra planos de saúde está longe de beneficiar a sociedade.

Nota de C&T.
Nota referente ao assunto: Médicos e pacientes exigem respeito de planos de saúde.  Tema da matéria abaixo deste quadro transcrita na íntegra.
Salvo contrariedade para os pacientes com consultas marcadas para o dia 07 de abril, nenhum efeito este movimento gerará.
O que falta é atitude do cidadão em buscar a justiça fundamentado nas normas que são asseguradas a si e aos médicos, coragem para se descredenciarem dos planos de saúde. Como poderão pedir descredenciamento em sua maioria? Sem eles muitos médicos não manterão seus padrões de vida atuais, por isso se submetem aos absurdos praticados pelas seguradoras de saúde no Brasil e demais países capitalistas.
Para aqueles que são cooperados, como é o caso da Unimed, fica pior, se sair perde todo seu capital que investiu, o que não é pouco. A fila para entrar no lugar de quem sair é grande. Sem contar que ainda responderá na justiça por alguns fatos se no futuro a cooperativa falir. O médico pode abandonar o seu direito de cooperado, mas ficam a si vinculados os débitos gerados durante o período que ele foi cooperado.
Falta atitude das autoridades brasileiras de ir fundo nos desmandos administrativos das empresas de saúde. Os erros das empresas de seguro, planos de saúde e semelhantes atingem drasticamente a sociedade. Um presidente de uma Unimed ganha honorários mínimo na base R$ 12.000,00 mais benefícios e mordomias, além de continuar exercendo suas atividades como médico e empresário, muitos deles são donos de empresas que tem a Unimed como seu principal parceiro. Isto sinaliza que há algo errado, uma vez que tem médico recebendo R$ 32,00 com obrigação ao retorno, ou seja, R$ 16,00 por cada atendimento para receber com 90 dias se não for glosada, há! tem o imposto de renda retido. Tem diferença do SUS?
Postado por Teófilo Fernandes.

Médicos e pacientes exigem respeito de planos de saúde
No próximo 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, médicos de todo o Brasil suspenderão o atendimento eletivo aos planos de saúde. Os atendimentos as urgências e emergências estão garantidos, pois esse é um compromisso que temos com os cidadãos.
As consultas e outros procedimentos pré-agendados para o dia 7 de abril deverão ser remarcados ou reagendados para outras datas.
Esta decisão foi tomada em recente Fórum na Associação Paulista de Medicina, que reuniu cerca de 100 lideranças de classe de todo o Brasil e foi referendada pela Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM), Federação Nacional dos Médicos (FENAM) e pelo conjunto das sociedades de especialidade médicas.
O motivo desta interrupção de atendimento é para manifestar nossa indignação e alertar os gestores de todos os níveis, governo, empresas e a própria sociedade, sobre a situação calamitosa dos honorários médicos praticados pelos Planos de Saúde e o nível de interferência que sofremos para reduzir pedidos de exames e de internações, para antecipar altas, entre outros problemas.
Os honorários ínfimos atualmente pagos na saúde suplementar, não tem sofrido reajustes nos últimos 8 a 10 anos. Para montar uma renda minimamente digna, somos obrigados a acumular dois, três, quatro empregos. São jornadas humanamente impossíveis de serem suportadas, e expõem o médico a riscos a sua própria integridade física e profissional, além de ter amplificada a possibilidade de falhas.
Recente pesquisa da Datafolha junto a Classe Médica, encomendada pela APM e AMB, registra que oito em cada dez profissionais referem ter sofrido interferência dos Planos de Saúde em suas condutas diante dos casos de seus pacientes.
Devido à gravidade destas questões, faz-se urgente a readequação nas relações entre os atores do sistema suplementar. O movimento deflagrado para o próximo dia 7 de abril, não visa somente questões econômicas. Ele fundamentalmente tem a finalidade de resgatar a importância do médico no processo da Saúde, através de um movimento pela valorização e autonomia profissional.
Esclarecemos que a suspensão das atividades do médico quando diante de condições inadequadas para o exercício profissional ou de remuneração indigna e injusta tem respaldo ético (Código de Ética Médica, Capítulo II, Direito dos Médicos, inciso IV).
Historicamente lutamos em defesa da boa assistência em saúde aos cidadãos, buscamos, com todas as ferramentas ao nosso alcance, zelar pela prática segura e qualificada da medicina.
A APM e as demais entidades médicas contam com o apoio da população e das demais forças organizadas da sociedade. Certos de que você estará ao nosso lado nesse movimento, pedimos que converse com seu médico e veja se pode colaborar com esse amplo movimento pela valorização do atendimento em saúde a você.
Jorge Carlos Machado Curi, presidente da Associação Paulista de Medicina

domingo, 27 de março de 2011

Obesidade poderá desenvolver Glaucoma em crianças.

Obesidade infantil aumenta pressão intra-ocular
Crianças obesas têm um risco aumentado de desenvolver glaucoma?
Em estudo publicado no Journal of Glaucoma, pesquisadores do Diskapi Children’s Hospital, na Turquia, revelam que cerca de 10% das crianças obesas participantes da pesquisa apresentaram pressão intra-ocular (PIO), elevada, um grave fator de risco para o aparecimento do glaucoma.

Vários estudos anteriores já haviam sugerido que a obesidade é um fator de risco independente para o aparecimento do glaucoma, mas os testes para chegar a estas conclusões só haviam sido feitos com adultos.

Para o estudo turco, 72 crianças obesas foram comparadas com um grupo controle. Ambos os grupos foram submetidos a uma tonometria de aplanação Goldmann (TAG), a três aferições da pressão arterial e a uma exoftalmometria.

A descoberta é muito importante porque uma pressão intra-ocular elevada é incomum nessa faixa etária, exceto para os casos com glaucoma juvenil já diagnosticado.

Além do aumento da pressão intra-ocular em sete (9,7%) crianças obesas - enquanto nenhuma das crianças do grupo controle tiveram aumento da PIO - a variação diurna da PIO foi maior no grupo de crianças obesas (5,4 ± 1,8 mm Hg em comparação com 2,8 ± 0,9 mm Hg, P <0,001).

Nove crianças obesas, ou seja, 18% das crianças também foram diagnosticadas com exoftalmia bilateral, em comparação com nenhum caso no grupo de controle (P <0,001). O sexo não afetou significativamente a PIO em ambos os grupos.

Os riscos da pressão intra-ocular elevada em crianças

Os pesquisadores turcos detectaram o aumento da pressão intra-ocular, mas não diagnosticaram sinais ou sintomas de glaucoma nas crianças que participaram do estudo.

"A gravidade das descobertas justifica-se porque além de seu efeito indireto sobre a pressão intra-ocular, através da mudança da pressão arterial, a obesidade também é um fator de risco independente para aumento da PIO. O estudo levanta a questão: é necessário aferir repetidas vezes a PIO de crianças obesas?", questiona o oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

Já é sabido que o diabetes está associado com o aumento da PIO, mas não necessariamente com o aumento das taxas de glaucoma. A partir do estudo turco, "seria interessante acompanhar estes pacientes, a longo prazo, para ver se a pressão intra-ocular elevada se traduz em aumento das taxas de glaucoma, no futuro", observa Centurion.

Doenças de adulto?

Parece estranho falar de doenças infantis nos dias atuais. Mudamos nosso enfoque porque as doenças mudaram. A evolução dos tempos modernos nos trouxe doenças modernas. As doenças infecciosas e parasitárias – grandes preocupações de antigamente – puderam ser prevenidas e tratadas e as mães que fazem o dever de casa, levando seus filhos às campanhas de vacinação, desconhecem problemas como sarampo, catapora, rubéola e coqueluche.

Agora, os pais precisam aprender outros deveres de casa. O que comprar nos supermercados. Levar ou não as crianças às lanchonetes de fast food. O que levar na lancheira e o que permitir comprar nas cantinas escolares. Tudo isto para prevenir a obesidade", diz Maria José Carrari, oftalmopediatra do IMO.

Segundo o IBGE, em sua última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008-2009),cerca de 33% das crianças brasileiras estão acima do peso. Esses números fariam um "sucesso enorme" há alguns anos atrás, quando criança gordinha era considerada criança saudável.

"Hoje, a luta é diametralmente oposta, pois sabemos que não há nada de saudável em estar acima do peso. Sabemos, por exemplo, que crianças obesas terão uma expectativa de vida menor do que aquelas com peso normal, pois estarão precocemente expostas aos riscos das complicações da obesidade, como as doenças cardiovasculares e o diabetes, problemas que poderão interferir também na visão da criança", diz a médica.

Segundo Ricardo Giacometti Machado, especialista em glaucoma do IMO, em geral, as crianças normalmente não têm a sua pressão intra-ocular aferida. Na verdade, a maioria das pessoas sem sintomas de problemas ou histórico familiar de glaucoma - a menos que precisem de óculos – só medem a pressão intra-ocular por volta dos 40 anos de idade. "A julgar pelo crescimento da epidemia de obesidade no mundo, parece-nos importante que as crianças obesas tenham sua PIO basal aferida muito mais cedo do que as outras pessoas", diz o oftalmologista (com MW- Consultoria de Comunicação).
Fonte:  http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--139-20110324&tit=obesidade+infantil+aumenta+pressao+intra+ocular

CPMF se prepara para atacar o bolso dos brasileiros. A sede dos governadores por este dinheiro é grande.


A possível volta da CPMF
Sexta – 25 de março de 2011 – por: Cláudia Manzzano
Publicação analisa chance de imposto voltar á ativa
Uma reportagem do Correio Braziliense, publicada nessa sexta-feira, analisou que é só uma questão de tempo até que a CPMF ressuscite, seja com que nome for, até porque há motivação política suficiente e base objetiva para que isso ocorra.
Segundo a reportagem, a pressão política vem principalmente dos estados e municípios, que vêm aumentando seus gastos enquanto o governo federal faz o caminho inverso. Mesmo com a CPMF, a participação da União no financiamento do SUS caiu de 60% em 2000 para 46% em 2008.

A maioria das ações de saúde do SUS é executada pelos estados e municípios, diretamente ou por serviços conveniados e contratados. São as redes estaduais e municipais que atendem diretamente a população e sofrem a pressão da demanda.  Ainda segundo a publicação, a posição do Ministério da Saúde seria, de certa forma, mais confortável. Paga pelos serviços hospitalares e da média e alta complexidade em valores que estão longe de cobrir os seus custos e em quantidades limitadas. Não são pagas as internações que ultrapassem o limite autorizado, por exemplo. O Ministério tem os poderes de regulação e fiscalização, independente de estar ou não repassando recursos suficientes. Fixa metas e indicadores e cobra seu cumprimento. Os responsáveis pela execução que se expliquem
Fonte: http://www.guiadafarmacia.com.br/noticias/a-possivel-volta-da-cpmf

A maior Indústria Farmacêutica do planeta comete erro amador. Inadmissível uma falha dessa por uma Big Pharma.


Pfizer faz recall nos EUA por troca de remédios de depressão e próstata.
Antidepressivo citalopram foi confundido com finasterida, para a próstata.
Medida anunciada neste sábado (26) vale para o mercado americano
A gigante farmacêutica Pfizer anunciou neste sábado (26) um recall de medicamentos em decorrência de uma troca entre embalagens de dois remédios distribuídos no mercado americano: um antidepressivo e um para o tratamento de problemas na próstata.
Por falha da empresa, a finasterida de 5 mg, usada no tratamento de hiperplasia da próstata, foi rotulada como o antidepressivo citalopram de 10 mg – e vice-versa. De acordo com um comunicado oficial da empresa, o lote atingido foi o de número FI0510058-A.
Representantes da Pfizer no Brasil informaram que a empresa não comercializa esses produtos no país. O G1 tentou entrar em contato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas até o momento não obteve resposta.
Efeitos colaterais
Em nota, a Greenstone, subsidiária da Pfizer especializada em genéricos, alerta que mulheres grávidas não devem ingerir a finasterida por causa dos riscos ou efeitos colaterais, que podem causar anormalidades genitais em bebês do sexo masculino.
O outro medicamento, citalopram, é contraindicado para pacientes que tomam inibidores de monoaminoxidase (enzima envolvida no metabolismo da serotonina e de neurotransmissores) ou o antipsicótico primozida. Também não deve tomá-lo quem tiver hipersensibilidade ao medicamento ou a outros componentes dele.
A companhia aconselha que os pacientes retornem as caixas de remédios ao farmacêutico ou a um fornecedor. Ainda não foi constatado nenhum prejuízo ou doença relacionados ao recall, informou o porta-voz da Pfizer.
Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/03/pfizer-anuncia-recall-por-troca-de-remedios-de-depressao-e-prostata.html  

Empresa Israelita TEVA, faz parceria com americana P&G


Teva entra em parceria com a Procter & Gamble
A empresa israelita de genéricos Teva Pharmaceutical e a Procter & Gamble (P&G) uniram-se para comercializar medicamentos sem prescrição médica e produtos relacionados, avança o jornal económico OJE.

As companhias informaram em comunicado que a joint venture inclui os negócios, tanto da Teva como da P&G, de fármacos sem receita médica nos mercados fora da América do Norte, que, em conjunto, geraram vendas de mais de mil milhões de dólares durante o ano de 2010 (cerca de 703 milhões de euros).

A Teva e a P&G adiantam que o negócio vai ajudá-las a transformar medicamentos com prescrição médica em produtos sem receita médica.

Muitos dos artigos sem prescrição que mais vendem actualmente foram criados a partir de alterações semelhantes em medicamentos com receita, incluindo as versões da P&G do Prilosec e do Pepcid, ambos para a azia, produzidas a partir da joint venture com a Johnson & Johnson.

A empresa de Israel, a maior produtora de genéricos em termos mundiais, também vai alargar o âmbito de actuação para outras áreas, numa tentativa de alavancar as margens de lucro, ao desenvolver e comercializar maior quantidade de marcas próprias de medicamentos com prescrição médica.

Ao reforçar esta gama, a Teva fortalece a sua posição junto dos clientes de maior dimensão; já a P&G vai obter maior presença global para marcas como a Vicks®, Metamucil® e Pepto-Bismol®.
Fonte: http://www.rcmpharma.com/news/12517/15/Teva-entra-em-parceria-com-a-Procter-Gamble.html

Spiriva® da Boehringer Ingelheim é mais eficaz do que Salmeterol da GSK


Spiriva® mais eficaz do que salmeterol na prevenção das exacerbações da DPOC

Os resultados de um estudo publicado quarta-feira no NEJM sugerem que uma toma diária única de Spiriva® (tiotrópio), da Pfizer e da Boehringer Ingelheim, foi "significativamente mais eficaz" na prevenção das exacerbações da doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) do que a toma duas vezes por dia do beta-agonista Serevent® (salmeterol), da GlaxoSmithKline. Além disso, os benefícios anticolinérgicos associados ao Spiriva® foram observados logo um mês após o início do tratamento e foram mantidos ao longo do estudo de um ano, avança a Pfizer, citada pelo site FirstWord.

Os dados do estudo POET-COPD, que incluiu 7376 doentes com DPOC moderada a grave, mostrou que doentes tratados com Spiriva® estiveram 42 dias mais experimentar uma exacerbação da DPOC do que aqueles que tomaram Serevent®. Além disso, o risco de exacerbações da DPOC moderada foi reduzido em 14% e o risco de exacerbações graves que necessitem de hospitalização foi reduzido em 28% entre os doentes a tomar Spiriva®, em comparação com os doentes a tomar Serevent®.

A Pfizer avançou ainda que o tratamento com Spiriva® foi associado a uma redução de 11% por ano no número de exacerbações experimentadas pelos doentes com DPOC e também reduziu o risco de exacerbações tratadas com corticóides sistémicos, antibióticos, ou ambos em 23%, 15% e 24%, respectivamente, em comparação com Serevent®.

O investigador principal do estudo, Claus Vogelmeier, disse que "a prevenção das exacerbações é um objectivo fundamental no tratamento de doentes com DPOC, devido às [doenças e morte] atribuídas a exacerbações", e sugeriu que "os resultados deste estudo fornecerão dados sobre os quais se baseará a escolha da terapia de broncodilatador de longa duração ". Especificamente, o investigador referiu que "em doentes com DPOC moderada a muito grave e com historial de exacerbações, [o Spiriva®] deve ser considerado a primeira escolha [em vez do Serevent®] como tratamento de manutenção", mas em doentes com DPOC leve, ambos os fármacos parecem igualmente eficazes.

Indústria Farmacêutica não para de fazer novas aquisições estratégicas - Boehringer Ingelheim fechou mais um negócio estratégico.

Boehringer Ingelheim finaliza aquisição da unidade de Fremont da Amgen nos EUA
A Boehringer Ingelheim fortalece a presença global de biofarmacêuticos.
Ingelheim, Alemanha-A Boehringer Ingelheim completou no dia 25 de março (sexta-feira), formalmente, a aquisição da unidade de desenvolvimento e produção de produtos biofarmacêuticos da Amgen, em Fremont, Califórnia (EUA). A aquisição envolve arrendamento de prédios, compra de equipamentos físicos e o controle de processos de produção executados na unidade de Fremont. As instalações de última geração da empresa, que emprega atualmente mais de 300 pessoas, têm mais de 200.000 pés quadrados, com laboratórios, fabricação e desenvolvimento de processos apropriados para suprimento clínico e de mercado. O acordo de compra foi assinado em janeiro de 2011. As empresas concordaram em não divulgar os detalhes do preço de aquisição.
"Nossa presença em Fremont, Califórnia, se alinha com nossa estratégia de crescimento, de diversas maneiras", disse o vice-presidente sênior do setor Biofarmacêutico corporativo da Boehringer Ingelheim GmbH, Simon Sturge. "A decisão estratégica de ter uma unidade estado da arte para a produção, por contrato, na concentração geográfica da biotecnologia na "Bay Area" (região de San Francisco, nos Estados Unidos), irá ampliar significativamente as oportunidades da Boehringer Ingelheim de atender seus clientes atuais e futuros. Além disso, o conhecimento tecnológico disponível em remont irá complementar nosso objetivo de aumentar ainda mais a posição de liderança mundial da Boehringer Ingelheim no processo de desenvolvimento e fabricação de produtos biofarmacêuticos", declarou.
Como uma unidade de produção totalmente integrada, o laboratório de Fremont complementa os recursos e a tecnologia já à disposição da rede de produtos biofarmacêuticos da Boehringer Ingelheim, estabelecida em Biberach, Alemanha, e Viena, Áustria.
A Boehringer Ingelheim tem sido uma fabricante sob contrato para a Amgen há dez anos e irá continuar a apoiar a distribuição da Amgen de medicamentos seguros e eficazes a pacientes de todo o mundo. "Estamos ansiosos para manter essa parceria de fabricante sob contrato com a Amgen", disse Simon Sturge.
O portfólio de produção sob contrato da Boehringer Ingelheim inclui 16 produtos biofarmacêuticos licenciados, fabricados em unidades licenciadas globalmente de múltiplos produtos, um canal crescente de "New Biological Entities" (NBEs - Novas Entidades Biológicas) e uma estratégia de crescimento no setor de "Contract Manufacturing Business" (CMB - Empresa de Fabricação sob Contrato). O objetivo da Boehringer Ingelheim é permanecer na liderança na área de "Contract Manufacturing" (Fabricação sob Contrato), como uma referência industrial para a excelência operacional, incluindo conhecimentos técnicos e tecnologia de ponta.
Perfil - A Boehringer Ingelheim é uma das mais importantes empresas do mundo na área de desenvolvimento e fabricação sob contrato de produtos biofarmacêuticos. Todos os tipos de serviços, desde o desenvolvimento de linhagem celular de mamíferos ou cepas microbianas à produção final de medicamentos e ao suprimento do mercado mundial, podem ser realizados dentro de um conceito de fonte única de suprimento. A Boehringer Ingelheim trouxe 18 moléculas ao mercado e tem muitos anos de experiência em diversas classes de moléculas, tais como anticorpos monoclonais, proteínas recombinantes, interferons, enzimas, moléculas de fusão, novas proteínas scaffold e DNA plasmidial. [www.biopharma-cmo.com].
O grupo Boehringer Ingelheim está entre as 20 principais empresas farmacêuticas do mundo. Com sede em Ingelheim, Alemanha, ela opera globalmente, com 142 afiliadas em 50 países e mais de 41.500 empregados. Por mais de 125 anos, essa empresa de propriedade familiar está comprometida com a pesquisa, desenvolvimento, produção e comercialização de novos produtos com alto valor terapêutico para a medicina humana e veterinária. Em 2009, a Boehringer Ingelheim registrou vendas líquidas de 12,7 bilhões de euros, dos quais investiu 21% em seu maior segmento de negócios, os medicamentos sob prescrição médica, para financiar pesquisa e desenvolvimento. [www.boehringer-ingelheim.com] PR Newswire

Novidades na forma de tratar pacientes diabéticos do tipo 1.


Cientistas testam tratamento sem insulina para diabetes tipo 1
Hormônio faz papel da insulina, mas evita que excesso de glicose se transforme em gordura
A descoberta de um novo hormônio pode mudar a forma de tratar o diabetes tipo 1, ao excluir a insulina, de acordo com uma pesquisa realizada na Universidade do Texas, nos Estados Unidos.

A pesquisa mostrou que outro hormônio, chamado de fator de crescimento fibroblástico 19 (FGF19), tem características semelhante à insulina, além do seu papel na síntese dos ácidos biliares.
Ao contrário da insulina, no entanto, o FGF19 não causa excesso de glicose que pode se transformar em gordura, sugerindo que sua ativação possa levar a novos tratamentos para o diabetes ou obesidade, como explica David Mangelsdorf, presidente de Farmacologia da Universidade do Texas.


- A descoberta fundamental é que há um caminho que existe e que é necessário para o corpo, após uma refeição, para armazenar glicose no fígado e síntese de proteína da unidade. Esse caminho é independente da insulina.

O crescimento fibroblástico controla o metabolismo dos nutrientes que são liberados pela absorção dos ácidos biliares no intestino delgado. Estes, por sua vez, produzidos pelo fígado, quebram as gorduras no corpo.

Com isso, Mangelsdorf e o coautor do estudo Steven Kliewer, esperam colaborar com novos tratamentos para o diabetes fora da terapêutica com insulina. O tratamento padrão para o diabetes tipo 1 envolve tomar insulina várias vezes ao dia para metabolizar o açúcar no sangue.
Para chegar a esses resultados, os pesquisadores estudaram ratos que não tinham o hormônio FGF15 - equivalente ao hormônio FGF19.

Esses ratos, depois de comer, não poderiam manter adequadamente as concentrações de glicose no sangue e quantidades normais de glicogênio hepático. O glicogênio é uma forma de armazenamento de glicose encontrado principalmente no tecido hepático e muscular. Portanto foram injetados neles uma quantidade de FGF19 para avaliar seus efeitos sobre o metabolismo no fígado. Como resposta, o hormônio restabeleceu os níveis de glicogênio nos ratos. E quando administrado em ratos diabéticos, o FGF19 também corrigiu a perda de glicogênio
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/noticias/cientistas-testam-tratamento-sem-insulina-para-diabetes-tipo-1-20110325.html

Operação da PRF com a ANVISA sempre termina em prisão de culpados e apreensão de medicamentos. Precisamos de mais ações conjuntas.

PRF apreende cerca de 18 mil medicamentos em operação com a Anvisa em Serrinha.
Duas pessoas foram presas por tráfico de entorpecentes e contrabando
Uma operação conjunta realizada pela 10ª Superintendência de Polícia Rodoviária Federal na Bahia e a Anvisa,  na quarta-feira (23), fiscalizou diversas farmácias no município de Serrinha, a 173 km de Salvador, e resultou na prisão de duas pessoas que vendiam medicamentos falsos ou de comercialização proibida, e ainda a apreensão de 17.789 unidades de medicamentos apreendidos.
Cefas Carneiro Ramos, de 41 anos, proprietário e farmacêutico da Farmácia Glória, foi preso por tráfico de entorpecentes. No local, foram encontrados 12.680 medicamentos de venda controlada como anfetaminas, barbitúricos, entorpecentes e anabolizantes sendo comercializados de forma irregular.
Já Ronye Edson Queiroz Ferreira, 41, proprietário da Farmácia Central, preso por contrabando. No local, foram encontrados 5.109 medicamentos falsificados e de venda proibida no Brasil como anabolizante, tranqüilizante, abortivo e estimulante sexual. A mercadoria apreendida e os responsáveis foram encaminhados à Polícia Judiciária local.

Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), sinaliza para os demais Tibunais que o Direito Constitucional do Cidadão deve ser respeitado.


Prefeitura deve fornecer medicamento a portador de diabetes
Desembargador diz que não concessão pode resultar em dano irreparável para portador da mellitus tipo II e insuficiência renal crônica
O desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas, integrante da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), em decisão monocrática, determinou que o Município de Maceió forneça, por tempo indeterminado, os medicamentos necessários ao tratamento de Rubens Falcão de Almeida, portador de diabetes e insuficiência renal crônica.

Relator do processo, o desembargador reformou a decisão de primeiro grau que havia negado a concessão dos medicamentos, por entender que Rubens Falcão apresentou provas inequívocas de que é portador de doença grave e necessita com urgência de tratamento medicamentoso. Determinou que o Município forneça o medicamento, sob multa de R$500,00 diários, em caso de descumprimento da obrigação.

“Desse modo, preenchidos os requisitos do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação e da prova inequívoca, é evidente que a decisão agravada está em confronto com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal”, reforçou.

Rubens Falcão de Almeida, portador de diabetes mellitus tipo II e insuficiência renal crônica, pleiteou junto à justiça o fornecimento dos medicamentos necessários ao tratamento de suas patologias, por tempo indeterminado. Afirmou que possui uma renda líquida de R$ 2.141,21 e, sozinho, arca com todas as despesas relativas ao sustento familiar, de modo que os medicamentos dos quais necessita possuem custo elevado e desproporcional à sua renda financeira.

Em suas alegações, sustentou que a não concessão do pedido pode resultar em dano irreparável ou de difícil reparação, quando existe a possibilidade da possível evolução patológica de seu quadro de saúde, acarretando sequelas irreversíveis. A decisão foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico (DJE) desta sexta-feira (25).

Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=228149

Bristol-Myers Squibb recebe aprovação do FDA para medicamento que promete prolongar vida de pacientes.


Remédio que promete prolongar a vida de pacientes com câncer de pele é aprovado nos EUA
Yervoy reforça o próprio sistema imunológico para combater o tumor
O primeiro medicamento indicado para prolongar a vida das pessoas com câncer de pele foi aprovado, nesta sexta-feira (25), pelo FDA (Food and Drug Administration), órgão norte-americano responsável pela introdução e fiscalização de medicamentos.

A droga, chamada Yervoy, desenvolvida pela farmacêutica Bristol-Myers Squibb, e é um novo tipo de droga contra o câncer que funciona de forma que liberta o próprio sistema imunológico para combater um tumor, explica Gerald P. Linette, professor de medicina na Universidade de Washington, que fez testes com a droga.

- Esta é realmente a primeira vez que existe uma droga que prolongou a sobrevivência de pacientes com câncer de pele de maneira significativa.

Em um ensaio clínico dividido em dois grupos, os pacientes com melanoma metastático (câncer de pele), tratados com o Yervoy, viveram uma média de cerca de 10 meses, em comparação com 6,4 meses para os pacientes do grupo de controle, que recebeu outro tratamento.

Após dois anos, mais de 20% daqueles que receberam Yervoy, também conhecido como ipilimumab, estavam vivos, comparados com 13,7% do grupo de controle.

Havia cerca de 68 mil novos casos de melanoma em Estados Unidos no ano passado e 8.700 mortes, de acordo com a American Cancer Society. O número de casos vem aumentando, provavelmente devido à exposição ao sol sem proteção adequada a uma idade mais jovem.

O melanoma aparece precocemente como uma verruga na pele, que pode ser removido cirurgicamente. Mas, uma vez que acontece a metástase, ou disseminação do câncer, o tratamento se torna mais difícil. E e aí que vários medicamentos falharam em testes clínicos. O último medicamento aprovado foi a interleucina-2, em 1998, mas por ser muito tóxico, é pouco utilizado.

No entanto, o Yervoy, é apenas um sinal de progresso para os cientistas envolvidos. Para Tim Turnham, diretor executivo da Fundação de Pesquisa Melanoma, que recebe financiamento das empresas farmacêuticas, não havia esperança de que as duas drogas, que atuam por diferentes mecanismos, podessem ser combinadas. Mas a realidade, agora, pode ser outra.

- Depois de um longo tempo de seca, um número de drogas está sendo desenvolvidas.

Você sabe quanto ganha um balconista de farmácias?

Nota de C&T:
Assunto referência: Você sabe quanto ganha o atendente (balconista) da farmácia que você é responsável técnico?
Quem postou esta matéria no site: http://www.feifar.org.br, pecou por não descrever como é formado o salário do balconista, ou seja, perdeu a oportunidade de mostrar que parte desse salário é patrocinado pelas Indústrias Farmacêuticas, na base de comissões por indicar medicamentos e trocar prescrições médicas, motivo pelo qual a RDC 44/10 é tão criticada pelos donos de farmácias e balconistas, com esta RDC a mamata de muitos balconistas acabou. Indústrias Farmacêuticas nacionais e multinacionais pagam em média 10% na venda de seus produtos para balconistas que indiquem ou troquem receituários substituindo o que o médico prescreveu por seus produtos, podem ser similares ou genéricos.
No Nordeste, por exemplo, o salário de referência de um balconista gira em torno de R$ 800,00, mas o que mais atrai os balconistas são as comissões, muitas delas fora dos princípios éticos e legais.
Nota postada por Teófilo Fernandes.

Veja também:

Livro Balconista de Farmácia, uma iniciativa da SAndox e Editora Senac.
http://www.cidadaniatransparencia.blogspot.com.br/2014/08/livro-balconista-de-farmacia-uma.htm

Você sabe quanto ganha o atendente (balconista) da farmácia que você é responsável técnico?
Data: 25/03/2011.
Levantamento realizado pela FEIFAR e sindicatos filiados em aproximadamente 150 farmácias distribuidas por todas as regiões do país revelou que a média salarial de balconistas que trabalham tanto em redes quanto em farmácias independentes varia entre R$1.500,00 a R$2.500,00.
E você farmacêutico quanto esta ganhando na farmácia em que é responsável técnico?
Você acha que esta informação corresponde a realidade de nossas Farmácias?
Fonte: http://www.feifar.org.br/newsletter.php?id=178

Nota de C&T:

Assunto referente: Konexx – gestão integrada de sistemas de saúde (máteria original abaixo deste comentário)

Certamente a Konexx será uma pedra no sapato para muitos médicos, dono de clínicas de diagnósticos, distribuidores e fabricantes de produtos para saúde.

Não é muito raro encontrar solicitações extensas de exames para pacientes que certamente poderia ser menor, por exemplo: Solicitar bioimpedância para um senhor de 80 anos diabético, hipertenso, dificuldade de locomoção, pouco interessado em ter uma qualidade de vida intensa e sem causa aparente de necessidade de exames mais sofisticados do que o trivial me parece um exagero.

"(bioimpedância é um método moderno e considerado pela comunidade científica como de alta precisão na avaliação da composição corporal. Ele possibilita medir os percentuais de gordura que estão debaixo da pele e entre os órgãos, massa magra e água corporal. Fonte: http://www.belezainteligente.com.br/)"  

Grande parte desses exames é solicitada por médicos que fazem parte da formatação social das empresas prestadoras de serviços para clínicas, hospitais e outras unidades de saúde ou são suspeitos de receber benefícios financeiros de tais empresas por cada exame solicitado. Por exemplo: Instalam seus consultórios em prédios aonde funcionam clínicas de diagnósticos e por facilitar o encaminhamento de seus pacientes para própria clínica aonde trabalha não precisam pagar aluguel, secretária e outros custos pelo espaço ocupado.



A tecnologia pode contribuir muito para moralização do setor e punir infratores se as autoridades competentes tiverem interesse e com isso beneficiar mais a sociedade, desde que operadoras de saúde reduzam seus custos e a economia obtida pelas correções de desvios seja revertida em favor do consumidor, mas se continuarem a cobrar preços absurdos e com tais medidas só aumentarem suas margens de lucros, não valerá a pena tanta evolução.

Nota postada por Teófilo Fernandes.

Outro exemplo clássico: Preços de matérias para OPME (órteses e próteses). Tem plano de saúde que pretende negociar direto com o fabricante ou distribuidor, pois direto com hospitais o risco de percentuais que chegam até 40%, que serão destinados aos cirurgiões como caixa dois, poderão ser transferidos como custo para os planos.

Konexx – gestão integrada de sistemas de saúde
Empresa organiza, simplifica e agiliza a troca de informações em toda a cadeia de prestação de serviços na saúde.
Com quase 12 anos no mercado, a ePharma, empresa líder no segmento de assistência farmacêutica no país, utilizou toda a sua experiência com o gerenciamento de dados gerados eletronicamente e lançou a Konexx. A nova empresa tem o objetivo de organizar, simplificar e agilizar a troca de informações entre médico, hospitais, laboratórios e operadoras, através de ferramentas intuitivas que oferecem múltiplas soluções para a gestão.
Luiz Monteiro, presidente da ePharma, afirma que a Konexx busca suprir a demanda por bancos de dados estruturados que permitam o diálogo de informações na área de saúde do país. “O mercado brasileiro de gestão de saúde é muito carente e precário em termos de informações integradas, tanto no setor público como no privado. Com isso, conseguimos detectar uma oportunidade de gerenciar dados nessa área”, conclui o empresário.
Com investimentos de R$ 5 milhões, a nova empresa visa, por exemplo, controlar casos do uso exagerado de serviços, como marcação excessiva de consultas e exames e, com isso, oferecer ao paciente um tratamento preventivo e ao operador custos menores para arcar com os tratamentos.
A Konexx já entrou em operação e esta prospectando parcerias com grandes operadoras de saúde. “Além do setor privado onde já estamos em operação, pretendemos também chegar ao setor público”, afirma Monteiro. Utilizando tecnologia de última geração, a empresa proporcionará a seus usuários benefícios como: controles que auxiliam a redução nos custos por mínimo investido; redes e recursos compartilhados; tecnologia padronizada, rápida e integrada; aumento na produtividade e prazos mais rápidos; níveis de serviços assegurados e competitivos; redução na inadimplência e confidencialidade.
Epharma- Fundada em 1999, a ePharma é a líder do mercado brasileiro de assistência farmacêutica, gerenciada eletronicamente, segmento denominado PBM (Pharmacy Benefit Management), largamente conhecido e difundido nos Estados Unidos.
A empresa conta hoje com aproximadamente 150 colaboradores, parcerias com as principais indústrias farmacêuticas e 11.264 farmácias conectadas, em todo o território nacional. São mais de 160 empresas clientes e mais de 19 milhões de brasileiros já são beneficiados com os programas gerenciados pela ePharma.