sábado, 31 de março de 2012

Anvisa suspende uso e venda de lote do analgésico dipirona sódica

Nota C&T: Nada contra o Hipolabor, mas não está na hora das autoridades serem mais sérias com esta e outras empresas semelhantes? Tornou-se rotina suspensão de produtos da referida empresa e seu registro continua válido e a ANVISA esperando os problemas acontecerem para poder tomar atitudes paliativas.

do Idest, JWC com Agência Brasil | 31.03.2012 | 09h34
Está suspensa o uso e a venda pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de lote do analgésico dipirona sódica solução oral, de 500 mg/ml, fabricado pela empresa farmacêutica Hipolabor.
Segundo Anvisa, a determinação ocorreu devido testes da Fundação Ezequiel Dias (Funed) constatarem teor de dipirona sódica abaixo do informado pela fabricante. A empresa deve recolher as unidades que ainda restam no mercado.
A Anvisa recomenda também que quem comprou medicamento desse lote deve parar o consumo.
Fonte: http://www.idest.com.br/noticia.asp?id=35056

segunda-feira, 26 de março de 2012

Bordado Computadorizado, uma maneira prática, bela e duradoura de personalizar roupas e acessórios.

Companhia do Bordado dá dicas de como uma peça bordada pode ter alta durabilidade
22 de março de 2012
A Companhia do Bordado – pioneira e maior rede no mercado de bordados do país – dá dicas de como um bordado pode durar mais na mão do consumidor. A durabilidade de um bordado pode ser superior à peça usada quando bem cuidada e preservada.

Se forem seguidas as instruções de lavagem, temperatura máxima do ferro ao passar e limpeza a seco, o bordado tem mais durabilidade. O consumidor pode ter um bordado em poucos minutos na rede, pois ele é computadorizado. Em apenas 5 minutos o consumidor pode ter um peça pequena bordada; em 30 minutos uma peça grande que podem durar uma vida inteira.

Algumas pessoas por não conhecerem este bordado computadorizado acabam silkando o produto quando quer personalizá-lo. A técnica de silkar consiste em impressão no qual a tinta é vazada – pela pressão de um rodo ou puxador – através de uma tela preparada. Sua durabilidade é de 90 a 100 lavagens.

O bordado computadorizado é uma forma de criar em máquina, desenhos e figuras ornamentais em um tecido de maneira que os fios utilizados formem o desenho desejado. Sua durabilidade é superior a 100 lavagens, mas seguindo as instruções de lavagem pode durar muito mais.

A Companhia do Bordado já tem tradição no mercado onde tem forte atuação no seu segmento; e traz para o consumidor as dicas abaixo para que maior durabilidade do bordado:

1- Lavar em temperatura máxima de 60ºC com enxague normal e centrifugação normal.

2- É possível a secagem em tambor rotativo

3- Ferro com temperatura máxima de 110º C

4- Não usar ferro a vapor ou prensa

5- Limpeza a seco com tricloroetileno, monofluortriclorometano e todos os solventes listados para o símbolo F.

Sobre a Companhia do Bordado

A Companhia do Bordado - pioneira e maior rede no mercado de bordados do país – oferece serviço de forma diferenciada através de personalização de produtos como bonés, toalhas, camisas, uniformes, entre outros. A marca atende todos os públicos, mas foca na Classe C, emergente no país. Atende o varejo e o publico corporativo aliando alta tecnologia, bom atendimento e preços justos.

Os bordados computadorizados da Companhia do Bordado garantem mais qualidade e precisão. A marca tem forte atuação no B2B e atua também em eventos comemorativos, brindes e datas especiais, oferecendo ao cliente um produto personalizado que faz toda a diferença nestas ocasiões.

Informações para Imprensa – Companhia do Bordado www.cdbm.com.br

Texto & Imagem Assessoria de Comunicação
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terça-feira, 20 de março de 2012

Reportagem da Globo no Fantástico sobre corrupção não é novidade para ninguém...

Prefeitura do Rio também cancela contratos após denúncia de fraude

Reportagem do Fantástico denunciou esquema de propinas em hospital.
Governo do RJ anunciou mais cedo que também ia cancelar contratos
Do G1 RJ
A Prefeitura do Rio de Rio de Janeiro informou por meio de nota, nesta segunda-feira (19), que assim como o Governo do Rio de Janeiro, também vai cancelar os contratos com as empresas que aparecem na reportagem do Fantástico exibida neste domingo (18), na qual representantes de companhias aparecem oferecendo propina para obter benefícios em licitações para prestar serviços a um hospital público da rede federal.
Quatro empresas são apontadas como parte do esquema: Locanty Soluções, Toesa Service, Bella Vista Refeições Industriais e Rufollo Serviços Técnicos e Construções.
De acordo com a prefeitura, "atualmente, a Locanty presta serviços para cinco órgãos municipais - Previ-Rio, Controladoria Geral do Município, Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Rio Zoo e Secretaria Municipal de Saúde - em contratos que somam R$ R$ 6.131.617,30".
A Prefeitura do Rio explicou que "a empresa Padre da Posse Restaurante Ltda, cujo nome fantasia é Bella Vista Refeições, presta serviço para três órgãos municipais - Secretaria Municipal de Saúde, Guarda Municipal e Rio Zoo - em contratos que somam R$ 14.510.311,96".
Com as outras duas empresas envolvidas, a Toesa e a Rufollo, a prefeitura disse que não tem qualquer contrato em vigor.
saiba mais
Veja a íntegra da nota da Prefeitura do Rio
"A Prefeitura do Rio determinou o cancelamento imediato de todos os contratos com as empresas mencionadas na reportagem exibida ontem no Fantástico e vai analisar com a Procuradoria Geral do Município a melhor solução para substituí-las. O município não tem qualquer contrato em vigor com as empresas Toesa Service e Ruffolo Serviços Técnicos e Construções. Atualmente, a Locanty presta serviços para cinco órgãos municipais - Previ-Rio, Controladoria Geral do Município, Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Rio Zoo e Secretaria Municipal de Saúde - em contratos que somam R$ 6.131.617,30".


"Já a empresa Padre da Posse Restaurante Ltda, cujo nome fantasia é Bella Vista Refeições, presta serviço para três órgãos municipais - Secretaria Municipal de Saúde, Guarda Municipal e Rio Zoo - em contratos que somam R$ 14.510.311,96".

Governo do RJ também cancela contratos

Na nota enviada pelo governo do estado nesta segunda-feira (19), o secretário de estado da Casa Civil Régis Fichtner informou que o “governador determinou a todos que verifiquem em suas respectivas Secretarias se existem contratos hoje em execução com essas empresas. Em caso positivo, solicito que seja informada a Secretaria da Casa Civil. Todos os eventuais contratos de órgãos do Estado com essas empresas serão cancelados”.
Veja a nota na íntegra
“Senhores Secretários e Presidentes de Instituições do Estado:

Tendo em vista a matéria do programa “Fantástico”, que denunciou que as empresas Toesa Service, Locanty Soluções, Bella Vista Refeições Industriais e Rufolo Serviços Técnicos e Construções seriam participantes frequentes de fraudes contra licitações, o Governador determinou a todos que verifiquem em suas respectivas Secretarias se existem contratos hoje em execução com essas empresas. Em caso positivo, solicito seja informada a Secretaria da Casa Civil. Todos os eventuais contratos de órgãos do Estado com essas empresas serão cancelados. A forma de continuidade dos serviços essenciais será decidida caso a caso em comum acordo com a Secretaria da Casa Civil e a Procuradoria Geral do Estado”.
Em nota, a empresa Locanty explicou que "ante a gravidade das denúncias apresentadas ontem, no Fantástico, a Locanty informa que já afastou de suas respectivas funções os dois funcionários que aparecem nas gravações produzidas pela reportagem".
PF abre inqúeritos
O delegado Victor Poubel, da Polícia Federal, disse nesta segunda-feira (19) que já abriu quatro inquéritos para investigar as empresas . A PF vai investigar fraudes em licitação, corrupção e formação de cartel, entre outros crimes
“Vamos apurar todos os contratos com órgãos públicos da União desde 2009 que tenham sido feitos por essas empresas. São fatos repugnantes, mas que não causaram surpresa à Polícia Federal que vem fazendo um trabalho forte concernente a desvio de recursos públicos. Tem grupo especializado que vai levar adiante o trabalho investigativo”, disse Poubel.
O Ministério Público Federal também anunciou que vai investigar todas as empresas que aparecem na reportagem e os contratos com hospitais federais.
Já o Ministério da Saúde informou que uma portaria será publicada no Diário Oficial desta terça-feira (20) determinando a suspensão imediata dos contratos que ainda estejam em vigor com essas empresas em toda a rede de hospitais do país. Ainda segundo o ministério, um ofício vai estabelecer uma auditoria em contratos de outras empresas que prestam serviços para hospitais federais.
Cremerj espera punição
Segundo o Conselho Regional de Medicina (Cremerj), a denúncia revoltou os médicos e profissionais de saúde e espera que haja punição para os empresários e gerentes que aparecem na reportagem negociando propina.
“Estamos vivendo um momento de corte de verbas da saúde, os salários dos médicos são baixos como os dos demais profissionais e esperamos que esse fato seja apurado com rigor e que essas pessoas sejam presas e devolvam o dinheiro para o setor público aplicar realmente em saúde ”, disse a presidente do Cremerj, Márcia Rosa.
Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio (OAB-Rio), Wadih Damous, as imagens exibidas pelo Fantástico em que empresários oferecem propina para ganhar licitações em hospitais públicos criam um cenário de muitos indícios que dão margem ao início de investigações por parte da polícia e do Ministério Público. A declaração foi feita nesta manhã.
Para ele, os responsáveis pelas empresas podem vir a responder por corrupção, fraude de licitações e peculato. Ele explica que nas gravações os representantes das empresas mostraram como montam o esquema criminoso.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que já rompeu o contrato de aluguel de ambulâncias com uma das empresas que aparecem na reportagem. Já a Prefeitura informou que apura o estágio dos contratos com outra empresa, entre eles os de reboque e guarda de veículos. A Guarda Municipal, por sua vez, disse que a empresa que aparece na reportagem fornece refeições para alunos do curso de formação e o contrato foi feito por pregão público, sem caráter de emergência.

Repórter se passou por gestor de compras do hospital
Na reportagem especial feita por Eduardo Faustini e André Luiz Azevedo, o Fantástico mostrou como funciona um esquema para fraudar licitações de saúde pública, feito entre empresas fornecedoras e funcionários públicos.
Com o conhecimento do diretor e do vice-diretor do hospital pediátrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o repórter Eduardo Faustini fingiu ser o novo gestor de compras da instituição. Todos os outros funcionários acreditavam que ele era mesmo o responsável pelo setor de compras, onde pôde acompanhar livremente todas as negociações e contratações de serviços.
As negociações foram todas filmadas de três ângulos diferentes e levadas até o último momento antes da liberação do pagamento. Nenhum negócio foi concretizado, nenhum centavo do dinheiro do contribuinte foi gasto.
A fraude
A lei brasileira prevê que toda empresa que vá fazer um serviço para um hospital público dispute uma licitação, com outras que oferecem o mesmo serviço. É uma maneira de tentar garantir que o dinheiro público não vai ser desperdiçado.
No esquema flagrado pelo Fantástico, no entanto, as empresas fornecedoras se unem para fraudar a disputa. A que quer ganhar paga uma porcentagem do total do contrato para as demais - que entram na concorrência com orçamentos mais altos. Ou seja, entram para perder.
"Eu faço isso direto. Tem concorrência que eu nem sei que estou participando," comenta a gerente de uma empresa chamada para a licitação de contratação de mão de obra para jardinagem, limpeza, vigilância e outros serviços, que ganharia R$ 5,2 milhão se a licitação tivesse existido.
Sem nenhuma interferência do hospital, o repórter escolheu quatro empresas, que estão entre os maiores fornecedores do governo federal. Três são investigadas pelo Ministério Público, por diferentes irregularidades. E, mesmo assim, receberam juntas meio bilhão de reais só em contratos feitos com verbas públicas.
Uma locadora de veículos foi convidada para a licitação de aluguel de quatro ambulâncias. “Cinco. Cinco por cento. Quanto você quer?”, pergunta de imediato o gerente. Falando em um código em que a palavra "camisas" se refere à porcentagem desviada, ele aumenta a propina. “Dez camisa [sic], então? Dez camisa?".
O presidente do conselho da locadora garante que o golpe é seguro e o pagamento é realizado em dinheiro ou até mesmo em caixas de uísque e vinho. A empresa ganharia R$ 1.680 milhão pelo contrato. "Eu vou colocar o meu custo, você vai falar assim: ‘Bota tantos por cento’. A margem, hoje em dia, fica entre 15% e 20%", explicam o diretor e o gerente de uma empresa convidada para a licitação de coleta de lixo hospitalar. "Nós temos hoje, aproximadamente, três mil clientes nessa área de coleta", afirmam.
Para esconder a fraude da fiscalização, o dinheiro do suborno é espalhado por vários itens da proposta vencedora. O dono da empresa de jardinagem e vigilância diz à reportagem que está acostumado a fraudar licitações, e a gerente comenta que o fraude é "ética de mercado". "No mercado, a gente vive nisso. Eu falo contigo que eu trago as pessoas corretas. Eu não quero vigarista, não quero nunca".

Mais de 8 mil medicamentos não sofrerão aumento em 2012


Órgão que define o preço dos medicamentos no Brasil autorizou reajuste negativo de 0,25% para uma das categorias de produtos. Decisão é consequência da alta produtividade da indústria farmacêutica em 2011.

Em 2012, 8.840 medicamentos não sofrerão acréscimo inflacionário e manterão seus preços inalterados nas prateleiras das farmácias. A decisão é válida para uma das três categorias (veja definição no fim do texto) de medicamentos, que inclui produtos como a ritalina (tratamento do déficit de atenção), stelara (psiríase) e o antirretroviral Kaleta. Esta categoria teve, pela primeira vez desde 2003, reajuste negativo de 0,25%, autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão governamental composto por representantes de vários ministérios, que é responsável pela definição de preço de medicamentos no país.

“Só foi possível não reajustar essa categoria de medicamentos devido à alta produtividade da indústria em 2011. Um dos fatores que contribuíram para este salto de produtividade foi o aumento das compras governamentais, impulsionado pela ampliação do acesso aos medicamentos”, explicou o secretário-executivo da Cmed, Ivo Bucaresky.

Para outros 13.782 medicamentos, que fazem de outras duas categorias, a CMED autorizou o reajuste de preços abaixo da inflação - entre 2,80% e 5,85%. Em 2011, o reajuste para todas as categoria ficou entre 4,78% e 6,01%. Os índices, definidos pela câmara, foram divulgados no Diário Oficial da União, nesta segunda-feira (19). O aumento está autorizado a partir de 31 de março.

CRESCIMENTO -O aumento da oferta de medicamentos à população se deu, por exemplo, por meio de programas como o Farmácia Popular que, com ação Saúde Não Tem Preço, tornou gratuitos os medicamentos para hipertensão e diabetes nas farmácias credenciadas desde fevereiro de 2011. A ação triplicou o número de pessoas beneficiadas com esses medicamentos. Em 2010, o programa beneficiou 2,8 milhões de pessoas e custou R$ 203 milhões. Com o novo formato, em 2011 atendeu 7,8 milhões a um custo de R$ 579 milhões.

O orçamento do Ministério da Saúde para medicamentos mais do que dobrou de 2003 para 2011 – correspondia a 5,8% do orçamento da pasta em 2003 e passou para 12,5% a partir de 2010. Em 2012, o valor para compra desses produtos chega a R$ 7,7 bilhões.

METODOLOGIA - O cálculo do reajuste anual de preço dos medicamentos é feito com base no índice de inflação, na produtividade e no fator de preços relativos intra-setor e entre setores (veja quadro). Assim, entre as variáveis consideradas está o fator de produtividade da indústria, que este ano foi de 6,1%. No ano passado, havia sido 2,47%. Quanto maior o índice de produtividade menor será o reajuste de preços, pois o faturamento da indústria permite que não repassem aos usuários seus custos.

Outra variável considerada no cálculo é a participação maior ou menor do mercado de genéricos. Quanto maior a presença dos genéricos, maior a concorrência no setor. Portanto, quanto maior a participação de genéricos, menor os ganhos de cada empresa, o que eleva o repasse inflacionário ao consumidor.

A categoria de medicamentos que tem maior participação dos genéricos (na qual os genéricos têm faturamento igual ou superior a 20%), chamados de medicamentos do Nível I, sofrerão este ano reajuste de 5,85%. Os medicamentos que têm participação média de genéricos (entre 15% e 20% do faturamento) poderão ter reajuste de até 2,80%. E a categoria de medicamentos que têm menor participação dos genéricos (inferior a 15%) terá reajuste de – 0,25%.

É ainda levado em consideração no cálculo a variação da cotação do dólar e o índice de preços da energia elétrica. A estabilidade desses valores em 2011 somou para que o consumidor fosse beneficiado no preço dos medicamentos.

·         Reajuste dos medicamentos nas três categorias

Categoria de medicamentos
Reajuste
Nível 1(12.499 medicamentos)
Exemplos: omeprazol (gastrite e úlcera); amoxilina (antibiótico para infecções urinárias e respiratórias)
+ 5,85%
Nível 2(1.283 medicamentos)
Exemplos: lidocaína (anestésico local); risperidona (antipsicótico)
+2,80%
Nível 3(8.840 medicamentos)
Exemplos: ritalina (tratamento do déficit de atenção), stelara (psiríase) e o antirretroviral Kaleta
-0,25%

·         Entenda a fórmula adotada pela CMED para calcular o reajuste nas três categorias
VPP = IPCA – (X + Y + Z)
VPP = variação percentual do preço do medicamento;
IPCA = Índice de Preços ao Consumidor Amplo, calculado pelo IBGE (inflação);
X = fator de produtividade repassado ao consumido;
Y = o fator de ajuste de preços relativos entre setores;
Z = fator de ajuste de preços relativos intra-setor, estipulado pela CMED e calculado em função da produtividade do setor.
Por Bárbara Semerene, da Agência Saúde – ASCOM/MS
Atendimento à imprensa
61-3315-3580
Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/4517/162/mais-de-8-mil-medicamentos-nao-sofrerao-aumento-em-2012.html

A falta de vergonha continua. Falta Glivec e o poder público continua sentenciando pessoas à morte.


( JC – Cidades )

Nota C&T: Esta não é a primeira vez que este Blog replica matérias sobre este absurdo, a falta de Glivec para quem sofre deste mal tão sério, o câncer. Não está no momento da sociedade partir para fazer valer seus direitos? Será que você, que graças a DEUS não tem este tipo de Câncer, estaria neste momento acomodado se tivesse este tão temido mal e o Estado simplesmente ignorasse sua necessidade? Será que os gestores públicos não têm o mínimo de vergonha diante de tamanha falha? Você gestor público que por incompetência deixa faltar medicamento essencial à vida tem coragem de olhar para sua família e afirmar que está com o seu senso de dever cumprido?   

Falta remédio para leucemia

A interrupção do tratamento de câncer tem levado ao desespero pacientes da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope). Portadores de leucemia mieloide crônica denunciam que desde fevereiro está irregular a distribuição de mesilato de imatinibe, de nome comercial Glivec, medicamento utilizado em substituição ao transplante de medula, de uso contínuo e que aumenta o tempo de vida do usuário. Cansados e temendo o agravamento da leucemia, os doentes estão recorrendo ao Ministério Público Estadual (MPPE) e à Justiça. Também preparam um manifesto para hoje, na porta do hospital.

“Antes de morrer tenho que agir, brigar pelos meus direitos”, diz o técnico em eletrônica Washington Ataíde de Moura, 44 anos, que desde o dia 1º de março está sem medicamento e busca, diariamente, esclarecimento sem sucesso no Hemope. Pálido e debilitado, Washington não se conforma com a falta de atenção. “Sinto dores nas pernas e fraqueza. Sou paciente do Hemope há três anos, procuramos informação e ninguém explica exatamente porque o remédio está faltando. Quando vamos à farmácia do hospital, ninguém também sabe dizer quando ele estará disponível”, conta.

Washington levou o caso à imprensa e protocolou denúncia no Ministério Público Estadual. No dia seguinte foi buscar ajuda no Conselho Estadual de Saúde, que deve fiscalizar o SUS, onde foi orientado, no entanto, a procurar a Associação de Usuários (Aduseps), para mover ação na Justiça e conseguir resultado mais rápido. A Promotoria da Saúde do MPPE informa que encaminhará ofício ao Hemope cobrando esclarecimentos. Médicos do hospital afirmam que a interrupção do tratamento é prejudicial. “Pode causar uma leucemia aguda e tornar a doença resistente até mesmo ao transplante de medula”, explica um deles.

Cada caixa de Glivec, afirmam, custa R$ 12 mil, o que impossibilita a compra individual. Esta é a segunda vez em três semanas que os doentes reclamam da falta do medicamento.

Familiares de outras pessoas que estão no pronto-atendimento ou internados contam que o arsenal de antibióticos do hospital foi reduzido e faltam materiais. “Também são escassos cateter e outros produtos”, afirma Liliane Peritore, diretora da entidade Amigos do Transplante de Medula Óssea, que conseguiu decisão da Justiça Federal determinando a reabertura do Centro de Transplante do Hemope, fechado no final de 2011 pela Secretaria Estadual de Saúde, que centralizou o serviço no Hospital Português, enquanto providencia reforma em outro hospital conveniado ao SUS, o de Câncer, para abrigar o tratamento.

O diretor presidente do Hemope, Divaldo Sampaio, minimizou a denúncia e disse desconhecer que doentes em tratamento há mais de um ano estejam sem tomar o remédio. “É um problema dessa semana, da última segunda-feira”, afirmou, ignorando inclusive a denúncia anterior, de fevereiro.

Afirmou que a atual falta de Glivec se deve ao envio de um quantitativo incompleto (não informou a quantidade exata), pelo Ministério da Saúde. “Temos 200 pacientes cadastrados, e mensalmente essa demanda cresce 30% ou menos”, alegou. De quem seria a culpa? O diretor do Hemope não sabe dizer. “Mudou o processo da Apac (Autorização de Procedimentos Ambulatoriais de Alto Custo)”, respondeu, sem mais uma vez identificar se o erro era do Hemope ou do Ministério da Saúde.

Quanto ao prazo para regularizar a distribuição aos doentes, acredita que em até 10 dias o ministério estaria enviando nova remessa. Antes disso, o Hemope está tentando empréstimo de algumas caixas com outros hospitais. Mas ontem, pacientes procuraram a farmácia e ficaram sabendo que quatro caixas tinham sido doadas. O critério de distribuição, eles desconhecem.



Liminar obriga farmacêuticas a vender medicamentos com desconto


Da redação JCNet

O Tribunal Regional Federal concedeu parcialmente liminar pedida pelo MPF em recurso e determinou que 14 empresas farmacêuticas* cumpram a obrigação de vender medicamentos à administração pública seguindo desconto previsto em resolução do CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos).
A redução de preço mínima obrigatória é de 24,96% para as compras especificadas em lei (dispensação excepcional, programa nacional de DST/AIDS, programa de sangue e hemoderivados, antineoplásicos e adjuvantes no tratamento do câncer) ou determinadas pela justiça. As empresas somente poderão vender sem o desconto se comprovarem e justificarem a impossibilidade.
A decisão em primeira instância da Justiça Federal em Bauru havia determinado que o desconto só se aplicaria a “fabricantes ou distribuidoras de medicamentos que se proponham, voluntariamente, a comercializar produtos medicamentosos com a administração pública” ou quando empresa detinha exclusividade na fabricação ou comercialização.
O juiz federal David Diniz, convocado pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, reformou a decisão de primeiro grau. Segundo ele, “a conduta relatada tem causado prejuízo de milhões de reais aos cofres públicos, na medida em que o Estado, na ausência de habilitação para a venda dos medicamentos aos preços praticados de acordo com a citada resolução da CMED, tem procedido à compra junto ao mercado varejista pelos preços praticados junto ao consumidor, ou seja, em desacordo com a referida resolução.”
A decisão determina também que as empresas farmacêuticas indiquem à Secretaria Estadual de Saúde e aos seus Departamentos Regionais de Saúde, seus endereços, telefones, e-mail institucional, bem como mantenham tal informação atualizada, possibilitando que os órgãos estaduais de saúde possam enviar correspondências e manter contatos com mais rapidez, notadamente para atender à aquisição urgente de medicamentos, com incidência do desconto.
Para o procurador da República Pedro Antônio de Oliveira Machado, que recorreu da decisão de primeira instância em dezembro passado, “a postura das empresas fabricantes e distribuidoras de medicamentos, arroladas como rés, constitui prática comercial abusiva”. Na reforma da sentença, o juiz convocado diz ser “possível afirmar que existe suspeita de que as empresas rés têm praticado infração à ordem econômica”.
A liminar do TRF também determinou multa diária no valor de R$ 50 mil caso haja descumprimento da decisão devido à “recusa da indústria, até o momento, em cumprir a legislação”, de acordo com o juiz.
Fonte: http://www.jcnet.com.br/Nacional/2012/03/liminar-obriga-farmaceuticas-a-vender-medicamentos-com-desconto.html

segunda-feira, 19 de março de 2012

Abbott colabora com testes de identificação humana com um dos mais importantes centros de pesquisa forense dos EUA

A Abbott e o Centro de Ciências da Universidade do Norte do Texas, uma das mais importantes instituições de pesquisa forense dos Estados Unidos, firmaram acordo, que tem por objetivo aplicar o sistema PLEX-ID™ em análise de restos mortais, importante na investigação sobre pessoas desaparecidas. O Centro UNT Health Science trabalha em parceria com agências federais e estaduais dos Estados Unidos, na identificação de uma grande porcentagem de restos mortais encontrados nos Estados a cada ano. Pelo acordo de cooperação, a Abbott instalou um sistema de análise PLEX-ID no UNT Health Science Center e fornece o ensaio PLEX-ID mtDNA para caracterizar o DNA mitocondrial de espécies biológicas degradadas e antigas, tais como fios de cabelo, pele, ossos, dentes e fluídos corporais.

O DNA mitocondrial é diretamente herdado da mãe e está presente em centenas de milhares de cópias por células. Na pesquisa forense, o teste do mtDNA geralmente é o único método para análise de amostras bastante degradadas. Para casos sem solução por anos, o teste mtNNA compara diferentes perfis de restos não identificados com perfis de mtDNA de familiares, pelo lado materno, de pessoas desaparecidas ou de vítimas de homicídios ou vítimas de desastres naturais.

O sistema de análise PLEX-ID é capaz de executar tanto ensaios com mtDNA quanto com amostras de DNA nuclear, numa única operação totalmente automatizada. O PEEX-ID combina duas tecnologias moleculares (reação de cadeia de polimerase e espectrometria de massa por ionização de alta precisão) para estabelecer e comparar o perfil mtDNA de base com amostras biológicas. O ensaio PLEX-ID mtDNA foi lançado em 2011 e está sendo usado por um número cada vez maior de laboratórios forenses ao redor do mundo.

A capacidade do PLEX-ID em rapidamente analisar o mtDNA de amostras bastante degradadas capacita os cientistas forenses a executar agilmente, de forma confiável, testes de mtDNA em amostras que de outra forma não seria possível. O ensaio PLEX-ID mtDNA é mais seletivo do que métodos convencionais e pode ser usado para caracterizar amostras com DNA de mais de uma pessoa. O PLEX-I detecta diferenças sutis em marcadores de DNA que não são detectados por ensaios forenses convenciais, o que permite uma comparação de alta resolução entre as amostras de referência e as amostras tentativas.

O Centro de Ciências Médicas da Universidade do Norte do Texas inclui a Faculdade de Medicina Osteopática, a Escola de Graduação de Ciências Biomédicas, a Escola de Saúde Pública e a Escola de Profissionais da Saúde do Texas. Entre as principais áreas de pesquisa, incluem-se doença de envelhecimento e Alzheimer, genética aplicada, primeiro atendimento e prevenção. Este ano, a Faculdade de Medicina Osteopatia do Texas foi considerada uma das 50 primeiras escolas de medicina em primeiro atendimento pelo US News & World Report pelo nono ano consecutivo. [www.hsc.unt.edu].

O PLEX-ID é a única tecnologia de alto desempenho que oferece identificação rápida e abrangente de bactérias, virus, fungos, determinados parasitas e também oferece informação sobre resistência a medicamentos, virulências. O sistema, que não se destina a diagnósticos, emprega uma combinação de tecnologias moleculares, incluindo reação de cadeia de polimerase para amplificação do ácido nucleíco e espectrometria de massa para rapidamente caracterizar organismos conhecidos e não-conhecidos. O PLEX-ID também pode ser usado para teste de identificação humana, com ensaios que se concentram no NNA mitocondrial e ensaios que caracterizam polimorfismos nucleotideos de um único autossomo. Em 2009, PLEX-ID foi reconhecido pela revista The Scientist e pelo Wall Street Journal como uma das principais inovações do ano. Segundo a The Scientist, o LLEX-ID foi escolhido porque pode detectar e caracterizar a ampla gama de microorganismos numa única amostra.

A IbisBiosciences, que desenvolveu o PLEX-ID, foi adquirida pela Abbott em janeiro de 2009, com o objetivo de contribuir com uma abordagem inovadora na detecção e caracterização de ampla gama de ensaios de microorganismos, além de colaborar para ampliar o papel da empresa em testes moleculares.

A Abbott é uma empresa global, diversificada, do segmento de saúde, dedicada à descoberta, desenvolvimento, produção e comercialização de produtos farmacêuticos e médicos, incluindo produtos nutricionais, dispositivos médicos e diagnósticos. A empresa emprega aproximadamente 91.000 pessoas e comercializa seus produtos em mais de 130 países.

Ética na propaganda médica

Normas proíbem fotos, imagens e voz de artistas e celebridades na propaganda médica.

Novas normas nacionais que regulamentam a ética na propaganda médica, em vigor desde 15/02/12, proíbem o uso de fotos e imagens de pessoas, incluindo de artistas e celebridades, em toda a propaganda médica em folders, sites e qualquer material promocional. Dessa forma, todas as empresas médicas (clínicas, laboratórios, hospitais, bancos de sangue entre outros) que estiverem em desacordo deverão mudar sua forma de abordagem, com o risco de sofrerem sanções e multas e de serem consideradas antiéticas e ilegais pelo público em geral.

As normas são do Conselho Federal de Medicina (CFM), vem sendo discutidas desde 2010 e são amplas. Elas incluem também a relação dos médicos com as indústrias farmacêuticas e foram assinadas por várias entidades como Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), AMB (Associação Médica Brasileira) e Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo).

Muito antes dessa decisão, ainda no final de 2010, a Criogênesis, um dos primeiros bancos de sangue de cordão umbilical do país, já havia se adequado a essas normas, tanto que recebeu carta da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovando todo seu material de propaganda. Também o site da Criogênesis, reformulado em janeiro de 2011, passou a usar desenhos e brinquedos infantis, ao invés de imagens de mães e bebês.

“Nós nos preocupamos muito com isso e queremos que o público e principalmente os pais atentem para essas novas normas. Ou seja, mostrar a foto de um artista em um folder ou site não é positivo para a clínica ou banco de sangue. É ilegal. Significa que eles não seguem as Normas da Anvisa e do Conselho Federal de Medicina”, observa o Dr. Nelson Tatsui, hematologista do Hospital das Clínicas e do setor de transfusão e coleta de células-tronco da Faculdade de Medicina da USP e diretor técnico da Criogênesis.

A Carta da Anvisa à Criogênesis data de 31/01/11. Após analisarem o material publicitário e o folder intitulado “Saiba mais sobre a coleta de células-tronco”, a agência informou que “não foi constatada infração à legislação sanitária”. E essa carta nos deixou bastante tranquilos, enfatiza o Dr. Luiz César Espirandelli, médico do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da USP, também diretor da Criogênesis.

“O material publicitário da Criogênesis apresenta esclarecimentos sobre as possibilidades do uso clínico do sangue do cordão umbilical e sobre o uso autólogo. Observamos adequação do material publicitário enviado, uma vez que não foi constatada indicação alogênica ou realização de atividades alheias a bancos de sangue de cordão umbilical e placentário para uso autólogo”, atestou a carta da Anvisa.

Criogênesis -Fundada como banco em 2003, a Criogênesis já realizava pesquisas na área de células-tronco desde 1996. Preocupada com a ética, a Criogênesis expõe aos clientes as vantagens em realizar o procedimento e as possibilidades futuras da guarda e uso das células-tronco. Além de explicar detalhadamente todo o processo de coleta, preservação, possíveis usos e apresentar o texto da legislação em vigor (RDC 56 - Anvisa) aprovada pelo governo brasileiro, que impõe regras, como a obrigatoriedade de armazenar as células-tronco em baixíssimas temperaturas e em múltiplas unidades.

Com sua nova área de Medicina Reprodutiva – iniciada em 2011 - a Criogênesis passou a ser o primeiro laboratório do país a agregar todas as indicações ligadas à criopreservação com nitrogênio líquido-vapor.

No final de 2011 a Criogênesis deu um importante passo na direção de conquistar o selo de “acreditação” da AABB (American Association Blood Bank). A empresa foi aceita para iniciar o processo - que poderá durar um ano -, mas que permitirá o reconhecimento internacional de todos os seus processos, de forma com que suas bolsas com sangue de cordão possam ser usadas em qualquer parte do mundo. A Criogênesis já conta com a parceria e registro junto ao ICCBBA (International Council for Commonality in Blood Banking Automation), órgão que regulamenta adequação de etiquetas e práticas de hemoterapia, primeiro passo para a “acreditação”.

No início de 2012 a Criogênesis inaugurou uma sede no Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, para facilitar o acesso aos casais que moram na cidade. No Rio a Criogênesis está associada a enfermeiras e médicos das melhores maternidades da cidade, para realizar a coleta no momento do parto e encaminhar o material para seu laboratório em São Paulo. [www.criogenesis.com.br].

Caminhos pecorridos até chegar a uma droga pronta para o consumo.


Eurotrials: estudo dos medicamentos minimiza riscos para farmacêuticas

19/03/2012 - 09:10

Maria João Queiroz é administradora e uma das fundadoras da Eurotrials. Esta é uma empresa privada, fundada em Lisboa em 1995. Maria João trabalha em investigação clínica e consultoria científica, áreas em que é especializada. A administradora adquiriu o know-how na Suíça e, a partir daí, começou a desenvolver o ser trabalho em Portugal.

Em entrevista ao jornal i, explica como funciona o trabalho que a Eurotrials desenvolve: “Trabalhamos em toda a cadeia de desenvolvimento dos novos medicamentos. Existe uma ideia e esta tem de ser testada através de testes pré-clínicos em animais, sempre com a maior segurança. Existe depois uma fase de testes em seres humanos. Esta fase de ensaios clínicos é muito regulamentada, seguindo as regras internacionais e necessitando de autorização prévia das agências reguladoras. Depois, esperamos pelos resultados. E no final do processo, temos a garantia de que o medicamento é seguro e eficaz para poder entrar no mercado. São as agências reguladoras que autorizam a entrada dos produtos no mercado. A Eurotrials está principalmente focalizada no desenvolvimento clínico de novos medicamentos e no seu estudo na fase da pós-comercialização. Nesta altura são estudados outros factores, como a segurança dos fármacos, a chamada farmacovigilância. É também aqui que entra a chamada farmacoeconomia, ou seja a avaliação de custos das tecnologias introduzidas no mercado e o impacto da introdução das terapêuticas na população. Estas tipologias de estudo pós-comercialização já seguem padrões diferentes. Os estudos não são experimentais, mas sim observacionais. É necessário ter em atenção os efeitos dos fármacos nas populações onde estes foram introduzidos, porque há populações que respondem melhor do que outras”.

Sobre os tipos de fármacos que podem ser destacados na investigação da Eurotrials, Maria João Queiroz esclarece: “Colaboramos muito nos estudos de doenças cardíacas. Os fármacos que têm vindo a ser desenvolvidos nesta área estão a diminuir a necessidade das cirurgias em casos como enfartes do miocárdio e angina de peito. Temos estado também presentes na oncologia, participando em grande parte dos estudos que envolvem medicamentos para este tipo de doenças. Trabalhamos nesta área desde que surgiram os primeiros medicamentos biológicos para tratar a doença. Os novos produtos têm evoluído muito rapidamente, com taxas de sucesso cada vez maiores.

“Temos feito avanços principalmente nos estudos no cancro do cólon, da mama e do pâncreas. Neste âmbito, temos igualmente colaborado numa nova tendência, que é a de, ao mesmo tempo que tratamos as pessoas, realizarmos estudos de biomarcadores. Ou seja, testes para determinar de que forma é que a genética da pessoa influi na resposta ao tratamento. É uma maneira de percebermos exactamente que medicamentos é que devem ser ministrados a determinado paciente”, acrescenta.

Questionada pelo i sobre que outros projectos se destacam no trabalho da Eurotrials, a administradora refere que “um dos primeiros projectos que desenvolvemos na Eurotrials, pelo qual temos um grande interesse, foi a colaboração no estudo de uma nova terapêutica para a doença dos pezinhos. Destaco aqui que estamos a falar de um estudo para uma doença tipicamente portuguesa. Os estudos são inúmeros e muito vastos, por isso vou apenas salientar um, relacionado com um novo conceito de vacina biológica”.

“Os medicamentos em que trabalhamos já são na sua grande maioria da área biotecnológica. No geral, cerca de 70% dos produtos já são de biotecnologia, nomeadamente estes de que já falei na área da oncologia. A área da biotecnologia está, para nós, dividida em duas vertentes. Trabalhamos com dois grandes grupos de clientes: o primeiro, que são as farmacêuticas e as biotecnológicas; e o segundo, que envolve grupos académicos que seguem as suas linhas de investigação, têm as suas ideias e que precisam de as passar para a fase de laboratório. Neste caso, ajudamo-los a desenvolver o produto. E ou percorre o mesmo caminho de qualquer produto, ou é abandonado por não obter bons resultados na fase laboratorial”, diz ao i.

A administradora da Eurotrials revelou ao i que “uma percentagem enorme de produtos nunca chega ao mercado. Em 5000 moléculas testadas em laboratório, apenas uma ou duas acabam por chegar ao mercado. Uma grande parte morre até chegar à parte pré-clínica”, e “este é o risco das empresas detentoras do medicamento. Não é o nosso caso. Nós trabalhamos com as empresas e para as empresas. O nosso risco é minimizado, porque somos contratados para colaborar, fornecer know-how e executar projectos na fase do desenvolvimento. Não somos os donos das patentes e por isso só somos atingidos parcialmente. O risco do insucesso é o risco das indústrias farmacêuticas e biotecnológicas e é normal que assim aconteça. A nossa função é contribuir para a diminuição desse risco. Vermos se é melhor interromper o projecto em determinada etapa, de forma a travar o prejuízo. Temos os departamentos organizados de forma a podermos ajudar o detentor do medicamento na fase do “go, não go”, ou seja, continuar ou parar”.

Questionada sobre como funciona a farmacoeconomia, Maria João Queiroz explica que “já há muito tempo que entrou nesta equação a variável preço e a variável custo. Uma nova terapêutica que entra no mercado já não tem de mostrar só que é eficaz e que é segura. Estas são as necessidades básicas. Mas também é preciso verificar o custo efectivo. A vertente preço e as relações custo/benefício e custo/efectividade passaram a ser factores muito importantes. O medicamento é analisado ao pormenor de forma a concluir-se com que preço é que chega ao mercado. E também se será ou não comparticipado pelo Estado e em que percentagem. Toda a vertente económica passou a ser uma determinante fundamental na equação. É necessário realizar estudos de farmacoeconomia. E é preciso analisar caso a caso. Todos os departamentos de investigação necessitam de aprovar os preços”.

“O problema da sustentabilidade dos medicamentos está cada vez mais na ordem do dia e não é um exclusivo de Portugal. É um problema comum a todos os sistemas de saúde que têm este tipo de modelo. Existe uma fortíssima monotorização nos dias de hoje que analisa as práticas, os fármacos e biofármacos e qual o impacto económico da difusão destes novos produtos no mercado versus o benefício que geram”, diz ao i.

A administradora defendeu que “temos de passar a pensar de outra maneira. Devíamos fazer estudos de avaliação. Por exemplo, para determinado problema dizemos que o doente deve fazer exames um determinado número de vezes, de tanto em tanto tempo. Mas será mesmo assim? Será que deve fazer exames todos os anos? Será que é suficiente fazê--los de dois em dois anos? Temos de ver quanto custam estes procedimentos e se trazem realmente o benefício esperado. A farmacoeconomia e a avaliação de tecnologias que já estão no mercado implicam, hoje em dia, este tipo de estudos”.

Porta-Voz do governador do Distrito Federal chama de "patética" denuncia contra Agnelo Queiróz.

Nota de C&T: Começo também a admitir que trata-se de uma ação patética. Duvido que alguém tenha coragem de fiscalizar a ANVISA com a mesma ótica (propinas da IF para liberação de registros) nos seus últimos vinte anos, principalmente a partir da lei de genéricos. Enquanto a ANVISA for palco de políticos tudo poderá acontecer.

Agnelo é acusado de receber R$ 50 mil para liberar licenças para grupo farmacêutico.
Em nome do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiróz, seu porta-voz, Hugo Braga, chamou de “patética” a denúncia de que ele teria recebido propina em favor de um grupo farmacêutico investigado por fraudes e falsificação de remédios.
O hoje governador teria embolsado R$ 50 mil da Hipolabor em troca de um registro que permitia a venda de medicamentos para o poder público em 2010, ano em que Agnelo deixou a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para concorrer ao Palácio do Buriti.
Ontem, o Ministério Público Federal distribuiu o caso a um de seus procuradores, que terá 30 dias para decidir se abre inquérito para investigar a denúncia revelada na Operação Panaceia.
Em uma das páginas de uma agenda apreendida na empresa está escrito "Agnelo" ao lado de "50.000". Em outra página, a do dia 30 de maio, a anotação diz "Agnelo: .50".
Ao R7, o porta-voz do governador, Hugo Braga, classificou a denúncia de “patética, absurda, sem sentido”. Ele disse que as suspeitas “são frágeis” porque o papel apreendido se trata apenas de uma “anotação à caneta com o nome ‘Agnelo’, sem sobrenome”.
- Não se sabe se é o governador nem se essa anotação foi feita antes da busca e apreensão porque não houvperícia no documento.
Ele também desqualificou a denúncia, que partiu da Polícia Civil de Minas Gerais, que “responde a um governo do PSDB”, o que justificaria “motivação política”.
- Eles [os policiais] não têm a mínima noção de como funciona a Anvisa.
Confira também
Braga disse que Agnelo apenas ratificou a avaliação do órgão, que para conceder o certificado teria feito uma “rigorosa inspeção”. Ele diz que o documento de certificação começa na Anvisa estadual, “que faz uma inspeção no laboratório para saber se o medicamento cumpre todos os regulamentos. Depois ele envia um relatório técnico para a Anvisa nacional, que checa o estudo documentado. Se estiver tudo certo, a área técnica manda um parecer para seu diretor homologar, concedendo o certificado”.
- Não tem sentido falar em propina por uma assinatura que já seria dada de qualquer jeito.
Um vídeo que está sendo examinado pela Procuradoria Geral da República mostra um lobista de outra indústria farmacêutica acusando o governador de receber outros R$ 50 mil para liberar licenças. A Anvisa informou que vai decidir nos próximos dias se abre uma nova investigação para apurar irregularidades nessas concessões.

domingo, 4 de março de 2012

Saiba como personalizar suas roupas de cama



Está na hora de dar um toque especial aos lençóis e fronhas. Que tal?
Se você está enjoado(a) das suas roupas de cama por achar que elas estão muito sem graça essa dica vai valer muito a pena, além de ajudar a economizar um dinheirinho.
O Portal da Band conversou com a designer e crafter Eliana Zerbinatti para descobrir como personalizar um enxoval com o bordado inglês, faixa de tecido fino com bordados feitos industrialmente e que possuem bordas serrilhadas e desenhos de flores, geralmente.

Segundo ela, o toque especial não só embeleza a roupa de cama, como a diferencia das demais fazendo com que se torne uma peça exclusiva.

"Existem faixas mais simples e estreitas e outras muito elaboradas e largas", explica.

O primeiro passo é: sair à caça do bordado que mais lhe agrade. "Ele pode ser em encontrado em bazares, armarinhos ou em lojas que comercializam materiais para patchwork", afirma Eliana.

Na hora da compra é importante prestar a atenção na combinação de cores. Uma dica é tingir o bordado com chá no caso de querer aplicá-lo em um enxoval com fundo creme ou outra cor que puxe mais para o envelhecido. "O bordado inglês existe em pouquíssimas cores e a maior variedade de modelos é confeccionado apenas na cor branca", alerta a designer.

Após a escolha, o segundo passo é a aplicação do bordado que, segundo a especialista, é feita de forma muito fácil. "Em uma tarde de trabalho podemos fazer um jogo de lençóis e fronhas. A pessoa pode optar fazer com pregas, deixando a peça mais charmosa e feminina, ou em um tom mais "sério", costurando de forma reta e sobrepondo uma faixa de tecido xadrez ou listrado. Dessa forma ela conseguirá um visual mais masculino".

E, para quem planeja incrementar lençóis para revenda, a boa notícia é que o custo empregado é significativamente baixo se comparado ao valor agregado à peça após a aplicação. "Digamos que é possível triplicar ou quadruplicar o valor dependendo do bordado escolhido", avisa Eliana.

O segredo para deixar os lençóis ainda mais bonitos é um só. "Capricho, sem dúvida. Depois que você escolher os tecidos e o bordado, pode ainda adicionar fitas de cetim ou veludo, passa-fitas e até mesmo aplicar barrados de outros tecidos. Mas mesmo fazendo as escolhas certas, se não tiver capricho, o trabalho não vai realçar", enfatiza.

O bordado inglês também pode ser aplicado em fronhas, almofadas, jogos de toalhas de banho e rosto e até nas saias colocadas embaixo do colchão.

A única restrição é em relação aos lençóis com elástico. "Eles até podem receber o bordado, mas não é usual já que ficam embaixo de outro lençol. A não ser que essa peça com elástico seja uma capa que possa ser usada no dia a dia, sem uma colcha por cima", finaliza.

Fonte:

Bispo Edward Robinson de Barros Cavalcanti, 68 anos

Nota de C&T: Incomodado por um sentimento estranho há três dias, não me contive, entrei em um tradicional portal de busca na internet  a procura de “Anglicanismo em Aracaju” e me deparei com o trágico assassinato do revendo Robinson Cavalcanti. Foi muito duro completar a primeira matéria. Tenho uma história iniciada há 18 anos em João Pessoa na paróquia do então Cônego Washington Maranhão, pessoa que tenho o máximo respeito, e o revendo Robinson foi um dos nomes referenciais na obra de conhecimento do Senhor JESUS. Lamento, não tenho palavras, mas certamente seu papel na terra já tinha se cumprido.
Teófilo Fernandes, cidadão, brasileiro e Episcopal Anglicano por convicção


27 de fevereiro de 2012 às 19h04
Casal não resistiu aos ferimentos e faleceu na noite deste domingo
Um crime bárbaro chocou os cidadãos de Pernambuco e o meio evangélico brasileiro neste fim de semana. Às 22h de ontem, 26 de fevereiro, na cidade de Olinda (PE), o bispo Edward Robinson de Barros Cavalcanti, 68 anos, e sua esposa, Miriam Nunes Machado Cotias Cavalcanti, 64 anos, foram assassinados a facadas pelo filho adotivo do casal, Eduardo Olímpio Cotias Cavalcanti, 29 anos. Segundo informações do delegado Josedith Ferreira, responsável pelo caso, o rapaz é usuário de drogas e havia três dias que chegara dos Estados Unidos, onde fora preso por porte de drogas. O delegado afirma ainda que, segundo testemunhas, o jovem foi visto amolando uma faca peixeira antes do crime.
O bispo anglicano faleceu ainda dentro da casa da família no bairro de Bultrins. Sua esposa, porém, chegou a ser socorrida e levada para o hospital, mas também não resistiu e veio a falecer. Após atacar os pais, Eduardo tentou se matar tomando veneno e se esfaqueando. Levado ao hospital, o jovem já não corre risco de morte. Ele está internado no Hospital da Restauração, em Recife, sob custódia de policiais e quando receber alta, será encaminhado para exames no Instituto de Criminalística, de onde será levado para o Centro de Triagem de Abreu e Lima, o Cotel.
A Diocese de Recife da Igreja Anglicana do Cone Sul da América, que era liderada pelo bispo Robinson Cavalcanti, divulgou uma nota de falecimento em seu site, lamentando o ocorrido:
É com grande pesar que a Igreja Anglicana – Diocese do Recife, comunica o trágico falecimento do Reverendíssimo Bispo Diocesano, Dom Edward Robinson de Barros Cavalcanti, e de sua esposa Miriam Cavalcanti, ocorrido neste domingo 26/02/2012 por volta das 22h na cidade de Olinda-PE.
A família diocesana agradece a Deus pela vida e devotado ministério do seu Pai em Deus, pastor, mestre e amigo, um verdadeiro profeta e mártir do nosso tempo, que lutou pela causa do evangelho de Cristo, por Sua igreja, bem como pela Comunhão Anglicana, e que contou sempre com sua esposa que, como fiel ajudadora, o apoiou em todos os anos de seu ministério. Partiu para a Eternidade deixando um legado de serviço, amor e firmeza doutrinária, pelos quais essa Diocese continuará.
Oportunamente estaremos divulgando dia, horário e local do seu sepultamento.
Revmº Bispo Evilásio Tenório – Bispo Sufragâneo Eleito
Revmº Bispo Flávio Adair – Bispo Sufragâneo Eleito
Rev. Márcio Simões – Presidente do Conselho Diocesano
Histórico
Robinson Cavalcanti nasceu em Recife (PE) em 21 de junho de 1944, filho de Edward Lopes Cavalcanti e Gerusa de Barros Cavalcanti. Ainda criança, se mudou para Alagoas, onde estudou até o Curso Ginasial. Seu pai era empresário e político. Nessa época, Robinson ainda era católico e desde cedo se já se envolvia com política estudantil, através da União dos Estudantes Secundaristas de Alagoas (UESA). Mesmo católico, também se envolveu com espiritismo por meio da famíla de seu pai.
Em 1960, foi para o internato do Colégio Evangélico (Presbiteriano) XV de Novembro, na cidade serrana de Garanhuns (PE). Ali, em 21 de abril de 1960, aceitou Jesus Cristo como seu Salvador. Em 1961, voltou a Recife, onde passou a viver com seus avós paternos e a estudar no Colégio Nóbrega, dos Jesuítas. Em 31 de outubro de 1963, foi confirmado (confissão pública de fé após o batismo) na Igreja Evangélica Luterana do Brasil. Em 1966, graduou-se em Licenciatura em Ciências Sociais na Universidade Católica de Pernambuco e também formou-se em Língua Inglesa na Sociedade Cultural Brasil-Estados Unidos.
No ano seguinte, Robinson graduou-se em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Ali, participou ativamente da política estudantil de sua época, integrando o Diretório Acadêmico “Demócrito de Souza Filho”, da Faculdade de Direito e do Teatro Universitário. Por essa mesma época, ingressou na Aliança Bíblica Universitária (ABU). Pouco tempo depois, fez estágio no Departamento de Ciências Sociais da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (EUA).
Ele foi advogado, assessor da ABU por 10 anos e professor nos Colégios Presbiteriano Agnes Erskine, no Colégio Americano Batista e no Colégio Sagrado Coração Eucarístico de Jesus. Optou pela carreira universitária, como professor de Ciência Política na Faculdade de Filosofia do Recife (Fafire), no Seminário Presbiteriano do Norte, na Universidade Católica de Pernambuco, na Universidade Federal de Pernambuco e na Universidade Federal Rural de Pernambuco. Em 1975, concluiu seu mestrado em Ciência Política no Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, da Universidade Cândido Mendes.
Robinson participou da fundação da Fraternidade Teológica Latino-americana em 1970, onde integrou, por sete anos, a sua Comissão Executiva. Integrou, também, a Comissão de Convocação do Congresso de Lausanne (1974) e a Comissão de Lausanne para a Evangelização Mundial por quatro anos, bem como a Comissão Teológica da Aliança Evangélica Mundial, na Unidade “Ética e Sociedade”. Filiou-se aos Gideões Internacionais e ao Rotary Club.
Desde então, passou a colaborar como articulista na imprensa escrita. Por dez anos escreveu a coluna dominical “Evangelismo” no Jornal do Commércio, em Pernambuco e, por dois anos, a coluna “Panorama Evangélico”, do Diário da Noite, também em Pernambuco. Escreveu por cinco anos para a revista “Kerygma” (São Paulo) e é o mais antigo colaborador da revista “Ultimato”. Foi candidato a deputado estadual em 1982 pelo PMDB e participou das campanhas pela Anistia e pelas “Diretas Já”. Foi presidente da Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil, Secção de Pernambuco, e um dos idealizadores e membros da primeira diretoria nacional do Movimento Evangélico Progressista.
Ainda nos anos de 1980, Robinson Cavalcanti filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT), tendo coordenado, em nível nacional, as campanhas presidenciais de Lula entre as igrejas evangélicas, nas campanhas de 1989 e 1994. No PT, foi membro do Diretório Municipal e candidato a vice-prefeito de Olinda em 1996. Com a escalada de corrupção do governo do PT nos últimos anos, Robinson manifestaria publicamente sua frustração com o seu partido, mas ainda não abria mão do seu discurso politicamente progressista. Teologicamente, ele dizia ser opositor tanto do fundamentalismo evangélico quanto do liberalismo teológico, e sempre foi muito polêmico em seus posicionamentos, que o notabilizaram nos anos de 1980 e 1990.
Robinson foi presidente da ASAS, ONG de apoio aos portadores de HIV/AIDS. Desde 1976, deixou a Igreja Luterana para membrar-se na Igreja Episcopal do Brasil (IEB). Em 1997, foi ordenado bispo da Diocese de Recife da Igreja Anglicana. Durante mais de dez anos, fez parte da diretoria internacional da Fraternidade dos Evangélicos na Comunhão Anglicana. Foi também presidente da Junta Nacional de Educação Teológica da Igreja Anglicana no Brasil.
Robinson Cavalcanti era associado à rede de correntes ortodoxas anglicanas. Por não concordar com o posicionamento liberal da Igreja Anglicana do Brasil sobre a homossexualidade, ele e a Diocese do Recife saíram dela há alguns anos para integrar a Igreja Anglicana do Cone Sul da América, alinhada à maioria ortodoxa da Comunhão Anglicana.
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