quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Roche anuncia novo presidente para o Brasil

27/11/2013 - 08:02
A Roche Brasil anunciou, esta segunda-feira, uma mudança na presidência da divisão farmacêutica da empresa no Brasil. Em 2014, quem estará à frente do cargo será o alemão Rolf Hoenger, avança o site EXAME.com.

De acordo com comunicado oficial da companhia, a substituição foi realizada pois Adriano Treve, que ocupa o cargo desde 2008, irá liderar a Roche Turquia.
Rolf Hoenger actua no grupo há 20 anos e já presidiu as filiais no Peru, Colômbia e Equador. Formado em economia pela University of St. Gallen, na Suíça, actualmente o executivo é director comercial de desenvolvimento para a região da América Latina.
 
Dança das cadeiras
Em Setembro, a empresa anunciou a vinda do presidente-executivo da Deutsche Lufthansa, Christoph Franz, para suceder Franz Humer como presidente do conselho da companhia.
A mudança estava prevista desde Março, já que Humer anunciou, na época, que planeava reformar-se. A escolha, no entanto, gerou polémica, pois a família Roche tinha expressado preferência por um candidato interno.

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Sanofi prevê gastar até dois mil milhões de euros por ano com aquisições

26/11/2013 - 09:11
A farmacêutica francesa Sanofi planeia gastar entre mil e dois mil milhões de euros (entre 1,4 e 2,7 mil milhões de dólares) todos os anos em aquisições, afirmou o CEO da companhia, Chris Viehbacher, ao jornal Le Fígaro, avança a agência Reuters.
Desde que assumiu o comando há cinco anos, Viehbacher procurou renovar os lançamentos da Sanofi, gastando 24 mil milhões de euros em aquisições - incluindo a compra da empresa de biotecnologia Genzyme, nos EUA - para compensar a perda de patentes dos seus medicamentos mais vendidos.

Em entrevista ao Le Figaro, Viehbacher disse que a Sanofi tinha superado a pior fase da perda de patentes em Setembro, e que as vendas estavam novamente a crescer, impulsionadas por sete plataformas prioritárias para a empresa: diabetes, vacinas, mercados emergentes, automedicação, saúde animal, doenças raras e "outros produtos inovadores".
"Vamos continuar a reforçar as plataformas de crescimento a um ritmo de um a dois mil milhões de euros por ano em aquisições. Mas não acho que devemos passar disso", disse Viehbacher.
No mês passado, a Sanofi reduziu a sua meta de lucro para o ano inteiro pela segunda vez depois da desaceleração na China, vendas de genéricos mais fracas no Brasil e problemas numa fábrica de vacinas em Toronto terem impactado os resultados do terceiro trimestre.

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Fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/industria-farmaceutica/26-11-13/sanofi-preve-gastar-ate-dois-mil-milhoes-de-euros-por-an 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Operação Barbosa: de olho em 2014

Por que a pressa? Por que mais esse atropelo? Já não bastava o fato de lideranças do PT terem sido condenadas sem prova?

por Rodrigo Vianna — publicado 17/11/2013
Agência Brasil

Ficou evidente a manobra eleitoral embutida na decisão do STF, de antecipar a prisão dos condenados no “Mensalão” nesse 15 de novembro. A maior parte dos juristas concorda que o normal seria esperar o “trânsito em julgado”; ou seja, só depois dos embargos infringentes (que devem ser julgados no fim do primeiro semestre de 2014) é que as prisões deveriam ser executadas.

Pimenta Neves, assassino confesso, só foi para a prisão depois de todos os recursos esgotados. Para os líderes petistas, a regra não valeu.

Por que a pressa? Por que mais esse atropelo? Já não bastava o fato de lideranças do PT terem sido condenadas sem prova, como afirmou Ives Gandra Martins (que não tem nada de petista) sobre a condenação de Dirceu? Há quem diga que o governo Dilma teria se empenhado na aceleração do processo: interessaria a ela “liquidar’ agora esse assunto, para não criar “embaraços” durante o período eleitoral. Não descarto essa possibilidade (ainda mais num PT e num governo absolutamente dominados pelo pragmatismo). Mas há outras hipóteses.

Por que Barbosa suspendeu a sessão de quinta-feira 14, em que o colegiado do STF avaliaria a decisão do dia anterior? Ora, porque era preciso que Barbosa faturasse sozinho as prisões.

Executadas em 2014, as prisões poderiam gerar algum alvoroço eleitoral – sim. Mas talvez surgissem tarde demais, do ponto de vista de uma oposição que precisa de um terceiro candidato para levar o pleito presidencial ao segundo turno. Está claro, claríssimo, que Joaquim Barbosa (e seus aliados midiáticos) contam com essa hipótese. Juizes têm a prerrogativa de se filiar a partido político até seis meses antes da eleição (abril/maio de 2014, portanto).

Se as prisões ocorressem em julho/agosto de 2014, haveria duas possibilidades: ou Barbosa estaria nesse momento vinculado ao STF, sem poder “faturar” as prisões. Ou já se teria lançado candidato em abril/maio, perdendo a chance de usar politicamente o espetáculo judicial/midiático. As prisões agora dão-lhe o tempo necessário para faturar e avaliar politicamente o quadro.

Hoje, com Aécio e Eduardo Campos, a oposição não conseguiria levar a eleição ao segundo turno. Ah, mas Marina pelo PSB seria candidata forte, e poderia encampar o discurso moralista (Aécio não pode, pelos telhados de vidro mineiros). Ok. Só que há um risco em contar com isso: Eduardo controla o  partido, e mesmo com 10% ou 15% nas pesquisas (contra 20% ou 25% de Marina) pode forçar uma candidatura, deixando Marina de fora. Eduardo não se importa em ganhar ou perder  agora; precisa é nacionalizar seu nome, pensando em 2018.

Por isso, a opção Joaquim Barbosa ganha força. Não tenham dúvida: ele estará nas próximas pesquisas (especialmente no Datafolha) como opção… Barbosa pode fazer o discurso do moralismo, e tem a imagem do “homem negro que veio de baixo e venceu o preconceito”. Talvez tire votos de Aécio, mas tira algo de Dilma também.

Não creio (e certamente os tucanos e seus aliados midiáticos também não acreditam) que Barbosa tenha capacidade para ir a um segundo turno. Mas se conquistar algo em torno de 10% ou 15% dos votos (Aécio deve obter algo em torno de 20% ou 25%, e Eduardo cerca de 15%) , Barbosa pode significar o empurrão de que os tucanos precisam para conseguir um segundo turno.

Ah, mas Barbosa não tem estrutura nem palanques regionais. Não precisa. Basta um partido médio ou pequeno (PTB ou PPS), que lhe garanta dois a 3 minutos no horário eleitoral. O discurso - com um pé no janismo e outro no autoritarismo a la Eneas – é o que basta nesse país onde as identidades partidárias se dissolvem.

A operação Barbosa foi lançada nesse 15 de novembro. Pode não vingar, a depender dos telhados de vidro miamescos, e das lembranças de contextos familiares tumultuados e algo violentos no passado. Mas o juiz que condena sem provas ficará no banco de reservas – para atender aos apelos de uma classe média sedenta por superheróis do falso moralismo.

Pode-se dar ao luxo de esperar. A depender das pesquisas, sobe mais o tom ali por abril ou maio. E aí sim vem – oficialmente – para a disputa política, onde já ocupa lugar de destaque usando (e abusando) da tribuna judicial.

 
Nota de C&T:
Não tenho dúvida que o autor do texto advoga a favor de Dirceu e Genoíno excluindo-os do grupo dos demais condenados, aqueles sim são culpados, estes não. Houve condenação sem provas? Condenação sem provas é o mesmo que ditadura, exclusão do direito de defesa, abuso de autoridade e outros crimes não menos grave do que os crimes inclusos no mensalão. Como fica os mensalões que se quer foram denunciados? A quem interessa tamanha rapidez para executar as prisões, mesmo sabendo que os crimes, se é que eles existem, são antigos? Não acredito que "Barbosão" esteja montado em seu alazão de espada na mão para conquistar a cadeira presidencial, mas que me parece existir gente maquiavélica trabalhando nos bastidores para que nada mude o atual cenário, eu acredito nisso...

Uso de medicamentos no Brasil (O brasileiro conhece muito pouco sobre o uso racional de medicamentos)

Seg, 18 de Novembro de 2013 10:54
Tassia Roch
Assistência farmacêutica precisa mudar

Os gastos com a saúde e principalmente com os medicamentos têm merecido atenção constante da sociedade. Ano após ano surgem novos medicamentos, que representam, muitas vezes, avanços nos cuidados das doenças das pessoas, mas trazem um custo cada vez mais elevado para todos. Ao mesmo tempo, uma grande parte da população brasileira não tem acesso aos medicamentos mais simples e mais baratos que poderiam diminuir o custo das internações hospitalares, os outros gastos com saúde e aumentar a expectativa de vida das pessoas.

Foi pensando nisso que o Ministério da Saúde está realizando a Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM). Esta pesquisa faz parte das iniciativas do Ministério incluídas nas Pesquisas Estratégicas para o Sistema de Saúde que traduz a necessidade de conhecer aspectos relacionados ao acesso e uso racional de medicamentos no Brasil.

Fonte: O Povo,


 

“É direito do paciente fazer a reconstrução das mamas”

Estado e Município não têm controle de pacientes oncológicos

Na manhã desta quinta-feira, 14, a Promotoria da Saúde do Ministério Público cobrou do Estado e Município informações sobre o número de pacientes oncológicos que dependem da reconstituição mamária. A promotora Euza Missano observou que muitas pacientes desconhecem que têm direito em fazer a cirurgia ou ainda encontram dificuldade no sistema de saúde para ter seu direito garantido. “Mulheres têm direito a fazer a reconstituição mamária no ato cirúrgico ou posteriormente.
Na verdade falta um pouco de informação, falta uma articulação da rede como um todo principalmente do Hospital de Cirurgia e no Huse para que disponibilize próteses, equipe e a rede capacitada instalada para fazer as cirurgias de reconstituição das mamas”, diz a promotora que fala da problemática gerada a partir do momento em que as pacientes não são assistidas.
“Há uma baixa autoestima por falta desta cirurgia e muitas mulheres não voltam para fazer a cirurgia de recomposição da mama se não faz no ato da mastectomia”.
Euza Missano esclareceu que desde 2011 o Ministério Público ajuizou nove ações para pacientes oncológicos. “Todo paciente que tem uma patologia grave como um câncer tem que ser um paciente prioritário. No Ministério Público nós temos nove ações civis públicas movidas que vão desde a detecção precoce do câncer, até toda a linha dos cuidados posteriores, cirurgias, radioterapias e quimioterapias. Então todas as ações foram ajuizadas não somente para as mulheres, mas para os homens na parte preventiva. Não adianta fazer campanha se você não disponibiliza os serviços”, frisa.

Regulação
Sobre a falta de informação quanto a regulação do Estado e Município dos pacientes que necessitam da realização das cirurgias de recomposição, a promotora diz que é um problema antigo.
“Temos um problema sério no município de Aracaju, isso já vem desde 2011 e existem ações do MP neste sentido. O município tem que ter o controle de pacientes que precisam fazer as cirurgias. Notadamente as cirurgias oncológicas o Nucaar ou outro órgão especifico de controle do município tem que regular esses pacientes para redefinir o seu fluxo e conhecer a sua demanda, pois existe uma demanda reprimida muito grande no momento em que você não faz a regulação específica”, fala.

Mamografia
A voluntária da Legião Feminina de Educação e Combate ao Câncer (LFECC), Ana Virginia Araújo, lembra que a entidade trabalha com prevenção, porém enfrenta uma grande dificuldade quando é preciso encaminhar a paciente para uma mamografia na rede pública.
“No caso da Legião nós fazemos a prevenção até com exames ginecológicos anualmente, como o de colo de útero e de mama. A dificuldade é quando pedimos uma ultrassonografia ou mamografia. Se a paciente tiver que ser encaminhada para essa rede maior o prazo é de seis meses a sete meses. Com o convênio que estamos fazendo com o Hospital Cirurgia esperamos regularizar essa situação”, declara.

FHS
O assessor jurídico da Fundação Hospitalar da Saúde (FHS), Carlos Diego Brito Freitas, disse durante audiência que a fundação vem fazendo poucas cirurgias de reconstituição mamária, não sendo significativo diante da demanda apresentada, que a FHS realize cirurgias de forma reduzida.
Carlos Diego reconheceu problemas na capacidade instalada na rede hospitalar. Outro ponto apresentado pelo assessor jurídico da FHS é quanto a equipe habilitada para a realização das cirurgias com a formação da escala, bem como anestesistas.

Por Kátia Susanna

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Erros na aplicação de insulina podem gerar complicações no tratamento de diabéticos

18/11/2013 - 08:33
O Dia Mundial da Diabetes, comemorado em 14 de Novembro, trouxe um alerta para a importância da prevenção e do correcto tratamento da doença, avança o portal Segs.com.br.
A aplicação de insulina é necessária como forma de tratamento da diabetes tipo 1 e também pode ser utilizada para o tratamento da diabetes tipo 2. Mas o tratamento só é eficaz se aliado, entre outros factores, a hábitos de vida saudáveis, além de técnica e dispositivo de aplicação adequados. Mas não foi este o cenário encontrado nos EUA por uma pesquisa realizada com 430 pessoas com diabetes em Maio deste ano. Patrocinado pela BD – líder global em tecnologia médica que proporciona há mais de 90 anos as melhores experiências para tratamento e controlo da diabetes – o estudo teve como principal objectivo analisar a forma como os doentes insulinizados fazem uso do medicamento e quais as interferências da forma de aplicação na eficácia do tratamento. O estudo detectou que 64% das pessoas com diabetes avaliadas apresentaram lipohipertrofia, que são deformidades nos locais de aplicação da insulina decorrentes da aplicação constante no mesmo ponto, bem como o reuso de agulhas descartáveis. Além de proporcionar visivelmente o aumento de gordura subcutânea, a lipohipertrofia é alarmante porque impossibilita que o organismo absorva a insulina adequadamente.
De todos os pacientes com lipohipertrofia, 49,1% tiveram variabilidade glicémica e 39% apresentaram hipoglicemia – factor preocupante, pois a queda de açúcar no sangue pode levar a pessoa rapidamente à perda de consciência, implicando em risco de vida imediato. Outro dado alarmante é que 98% não realizavam o rodízio adequado dos locais de aplicação. “Por isso é importante que a pessoa com diabetes faça aplicações de insulina alternando as regiões para que o organismo consiga absorver adequadamente o medicamento injectado, sem comprometer o tecido subcutâneo, local onde o medicamento deve ser aplicado”, explica Ana Carolina Gomiero, directora da área de Diabetes da BD.
Outro factor detectado pela pesquisa é que as pessoas com lipohipertrofia necessitaram de doses maiores de insulina (em torno de 15 unidades de insulina mais por dia), devido à má absorção do medicamento injectado no tecido lesionado (lipohipertrofia), aumentando o custo do tratamento e ocasionando variabilidade na glicemia.
Aplicação correcta de insulina
De acordo com outro estudo clínico patrocinado pela BD, realizado em Junho de 2010 nos EUA com 388 participantes com diabetes tipo 1 e tipo 2 – com diferentes perfis físicos e étnicos, a espessura da pele raramente ultrapassou 3 mm. “Isso significa que o comprimento da agulha deve somente ultrapassar a pele para atingir o tecido subcutâneo, local recomendado para a aplicação da insulina, e nunca à região intramuscular, onde a absorção é mais rápida e pode ocasionar a hipoglicemia”, explica Augusto Pimazoni Netto, médico Coordenador do Grupo de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim e Hipertensão da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Uma das formas ideais de aplicação é a utilização de agulhas e seringas curtas.
Além do dispositivo correcto, a pessoa com diabetes deve realizar a técnica de aplicação correcta de acordo com o dispositivo utilizado. Para agulhas com 4 mm, é mais fácil, porque não é necessário realizar a prega subcutânea (dobra realizada na pele para minimizar o risco de aplicações no músculo) e o ângulo de aplicação é de 90° (recto). Para a seringa de 6 mm, é necessário realizar a prega subcutânea e o ângulo de aplicação recomendado para adultos é de 90° e em crianças e adolescentes, o ângulo é de 45°. Desta forma, o medicamento será aplicado no tecido subcutâneo e a pessoa com diabetes poderá ter um melhor controlo glicémico.

Regiões mais recomendadas para aplicação de insulina
O rodízio dos locais de aplicação deve considerar as regiões laterais do abdómen (distantes três dedos do umbigo), regiões frontal e lateral externa das coxas (três dedos abaixo da virilha e três dedos acima do joelho), região posterior dos braços (três dedos abaixo da axila e três dedos acima do cotovelo) e região superior externa das nádegas.

Prevenção
O risco da aplicação incorrecta de insulina também está ligado ao reuso de seringas e agulhas descartáveis. Além de aumentar os riscos de infecções na pele, devido à perda da esterilidade do dispositivo, a prática também pode ocasionar erros no registo da dose da insulina, desperdício do medicamento e lesões na pele (lipohipertrofia), que prejudicam o controlo glicémico – factor que pode levar ao surgimento de complicações da diabetes.
A perda da visão e o mau funcionamento dos rins são exemplos de problemas que podem ser desencadeados pelo mau controlo glicémico crónico, e diminuem consideravelmente a qualidade de vida das pessoas que convivem com a diabetes.

 

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Pfizer recomenda troca de aparelhos da BlackBerry

18/11/2013
A Pfizer, maior companhia farmacêutica do mundo, pretende desfazer-se dos telefones da marca BlackBerry por temer que a companhia possa ir à falência ou interromper os seus serviços. Em memorando interno, a Pfizer orientou os seus empregados que usam aparelhos da marca a comprar um telefone da Apple ou algum modelo que rode o sistema operacional Android, do Google, avança o portal Estadão, citando a agência Bloomberg.


Ao dar a orientação, a farmacêutica citou a queda na participação de mercado da BlackBerry, empresa baseada em Waterloo, no Canadá, e observou que a companhia chegou a oferecer-se para venda. "Em função da queda nas vendas, a empresa está numa situação volátil", disse a Pfizer, a partir da sua sede em Nova Iorque, a empregados, num memorando obtido pela Bloomberg News.


"Recomendamos que os utilizadores dos telefones BlackBerry usem os seus aparelhos e planeiem migrar para um novo modelo quando expirar o contrato normal".

Após anos perdendo clientes para o iPhone, da Apple, e aparelhos que rodam o sistema Android, a BlackBerry está a encontrar dificuldades para evitar a perda de utilizadores.

Segundo dados da consultoria britânica Juniper, a empresa teria vendido 3,7 milhões de smartphones no terceiro trimestre, obtendo receita de menos de 1,6 mil milhões de dólares. No mesmo período, em 2010, a BlackBerry comercializou 12 milhões de aparelhos, com uma facturação de 4,6 mil milhões de dólares.

O novo sistema operacional BlackBerry 10, pensado para iniciar uma retomada da companhia no mercado, recebeu uma resposta morna dos consumidores, e a empresa teve de dar baixa de quase mil milhões de dólares em stocks não vendidos no último trimestre.

A Pfizer tinha 92 mil empregados na sua última prestação de contas anual às autoridades, o que faz dela a oitava maior empregadora entre companhias farmacêuticas baseadas nos EUA e na Europa ocidental, segundo dados compilados pela Bloomberg. O efeito da recomendação da empresa aos seus funcionários, portanto, deve ser sentido pela a marca de smartphones.

Planos de contingência foram desenvolvidos para o caso de a BlackBerry fechar ou não conseguir prover serviços, diz a Pfizer no memorando. "Nós nunca fomos à comunicação social nem falamos sobre os nossos provedores de serviços", disse Joan Campion, porta-voz da Pfizer.

Fracasso

Uma oferta feita em Setembro para a aquisição da BlackBerry por 4,7 mil milhões de dólares foi retirada este mês, provocando um abalo na empresa. Em vez de adquirir a companhia e fechar o seu capital, a Fairfax, maior accionista da BlackBerry, e um grupo de investidores aportaram mil milhões de dólares em títulos para ajudar a recompor o caixa da empresa.

Com a mudança, o ex-presidente da Sybase, John Chen, considerado o responsável por recuperar a empresa de softwares corporativos, foi escolhido para comandar a companhia no lugar de Thorsten Heins.

Num post num blog da empresa em 13 de Novembro, Chen tentou tranquilizar clientes de que a BlackBerry não vai desaparecer. "A BlackBerry tem força financeira para o longo prazo", disse. "Estou confiante de que reconstruiremos a BlackBerry para o benefício de todas as partes interessadas".
 




Empresários e trabalhadores da área de farmácia chegam a acordo no TST

Publicado por Tribunal Superior do Trabalho

Trabalhadores do setor de farmácia e empregadores chegaram a um acordo em audiência de conciliação em dissídio coletivo nesta quarta-feira (13) no Tribunal Superior do Trabalho. O Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Farmácias de Manipulações Interestadual e o Sindicato da Categoria Econômica dos Laboratórios de Manipulações, Farmácias Magistrais e Similares Nacional ficaram de fazer alguns ajustes propostos pelo vice-presidente do TST, ministro Barros Levenhagen, instrutor do dissídio, no texto do acordo.

O índice de reajuste da categoria ficou em 5,8%, extensivo ao piso normativo profissional. O acordo tem mais de 50 cláusulas. Barros Levenhagen, que presidiu a audiência de conciliação, propôs adequações no texto, principalmente nas cláusulas que se referem às contribuições assistenciais e confederativas e sindicalização de não associados, para se ajustarem à jurisprudência do TST e ao princípio da liberdade sindical.

As partes ficaram de apresentar ao vice-presidente, até o dia 20/11, o texto final do acordo com as adequações sugeridas, para sua homologação.

 

(Augusto Fontenele/CF)

 

Processo: DC-8146-54.2013.5.00.0000

 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

AstraZeneca vai investir 120 milhões de libras em fábrica no Reino Unido

12/11/2013 - 09:07
A AstraZeneca anunciou na segunda-feira que planeia investir 120 milhões de libras (192 milhões de dólares ) numa nova unidade na sua fábrica em Macclesfield, no Reino Unido, para continuar a produção do medicamento para o cancro da próstata Zoladex® (goserelin) . A farmacêutica referiu que o investimento vai garantir 300 postos de trabalho existentes no local e criar mais de 200 funções temporárias entre agora e o início de 2017, avança o site FirstWord.
David Smith, vice-presidente executivo de operações, disse: "O Zoladex® é um dos principais medicamentos contra o cancro da AstraZeneca", gerando vendas anuais de cerca de mil milhões de dólares e actualmente é a quinta maior marca em vendas da empresa. O fármaco foi lançado em 1987 e está disponível em mais de 100 países.
Segundo a companhia, o Zoladex® é fabricado na fábrica de Macclesfield há mais de 25 anos. Smith disse que "tendo em conta um número de opções globais, acreditamos que é a escolha certa para a construção da nova unidade em Macclesfield", acrescentando que "o investimento é mais um sinal do nosso compromisso de longo prazo com o Reino Unido".
Na semana passada, a Shire anunciou o início de um processo de consulta com os trabalhadores na sua unidade de produção em Basingstoke, Reino Unido, o que pode afectar cerca de 180 postos de trabalho, enquanto a Novartis decidiu recentemente fechar a sua unidade de pesquisa Horsham no país, com a possível perda de até 371 postos de trabalho.
 
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Executivo de Roche sofre tentativa de assalto no Brasil

13/11/2013 - 08:53

O executivo dinamarquês Thomas Kudsk, vice-presidente mundial da farmacêutica Roche, foi alvo de uma tentativa de assalto na noite dessa terça-feira na região central de São Paulo, no Brasil de acordo com informações da Globonews, avança o portal Terra.
Dois homens teriam abordado o veículo do executivo e mandado o motorista parar. Este não obedeceu e acelerou o veículo – os suspeitos então dispararam, mas fugiram ao perceber que se encontravam em frente a uma base da Guarda Civil Metropolitana.

O motorista foi baleado na mão, e foi levado a um hospital para ser socorrido. Thomas Kudsk não ficou ferido.

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Alta tecnologia para confecções é necessária ao mercado varejista

Imagem ilustrativa posta por C&T/
Haydée Bordados & Presentes - Aracaju SE
Rodrigo Fonseca NOTÍCIAS - Info & Ti

Uma prova disso são as Entretelas Hidrossolúveis que podem ser aplicadas em diferentes segmentos da indústria para dar mais qualidade ao produto final.

Muitas pessoas não sabem ou conhecem a importância que uma entretela pode fazer na confecção da roupa que usam no dia a dia. Algumas delas são bem específicas e fazem a diferença, dando mais qualidade ao material e principalmente aos bordados. A Freudenberg Não Tecidos, líder global em entretelas para as mais diversas aplicações, oferece grande diferencial com as entretelas hidrossolúveis, utilizadas especialmente em roupas delicadas como lingeries e vestidos de noiva.

Essa entretela é especial e inovadora no mercado, pois não é preciso retirá-la depois que o bordado foi confeccionado, basta colocá-la na água em temperatura ambiente, que ela se dissolve por completo. Além disso, a alta tecnologia deste produto permite tanto à indústria têxtil quanto ao mercado varejista do patchwork – que utiliza muito a aplicação dos bordados – obter melhor desempenho no processo produtivo, além de gerar mais qualidade e limpeza ao produto final.

Este tipo de entretela é muito utilizada em roupas femininas. Está presente nos vestidos de noiva, em lingeries, patchwork, cama, mesa e banho, calçados e bolsas. Quem já não comprou uma peça bordada que logo ficou com fiapos soltos e incômodos? Provavelmente, nesta peça não foi utilizada entretela alguma, ou ainda uma entretela inadequada e de baixa qualidade. “As entretelas, assim como as hidrossolúveis, apresentam a função de estabilizar e auxiliar a fixação do tecido ao bastidor, proporcionando sustentação ao bordado. A nossa entretela hidrossolúvel é a única capaz de deixar o bordado limpo”, declara Veridiana Nogueira Aimola, Gerente de Produtos de Atacado e Varejo da Freudenberg Não Tecidos.

A Vilene traz ao mercado diversas outras opções de aplicação de entretelas, com diferentes gramaturas e texturas para os segmentos de moda masculina, moda infantil e bebê, uniformes profissionais e corporativos, jeans e até mesmo em roupas especiais de proteção contra câmaras frias e de combate a incêndios. 

Sobre a Freudenberg Não Tecidos

A Freudenberg Não Tecidos atua no desenvolvimento e fabricação de entretelas, materiais para calçados, material higiênico para uso em fraldas e absorventes femininos, e também em material para filtração. Os principais setores de atuação da empresa são as indústrias de confecção, calçadista, fraldas descartáveis, absorventes femininos e panos de limpeza pessoal, além do mercado de filtração de gases e líquidos.

A empresa atua no Brasil desde 1985. Sua unidade fabril de Jacareí (SP) e os escritórios comerciais de São Paulo (SP) e Novo Hamburgo (RS) contam com cerca de 300 funcionários e atendem mais de 3 mil clientes ativos.

Sobre o Grupo Freudenberg

O Grupo Freudenberg, de origem alemã, atua nos segmentos de vedação, controle de vibrações, não tecidos, lubrificantes especiais, agentes desmoldantes, filtração, dentre outros. Emprega mais de 37 mil pessoas em 58 países, com um faturamento anual acima de € 6,32 bilhões.

No Brasil, está presente com seis empresas: Freudenberg-NOK, Freudenberg Não Tecidos, Klüber Lubrication, EagleBurgmann, Chem-Trend e SurTec; desde julho de 2012, atua também por meio da joint venture TrelleborgVibracoustic

 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Redes sociais – o “curtir” tem que ter limites

5 de Novembro de 2013 by infocoacs

Imagem apenas ilustrativa, não consta no artigo original.

Esse é um tema recorrente em artigos que falam de comportamento relacionado ao mundo corporativo. E, como sempre comento com meus coachees, tal qual a evolução das tecnologias, este será um tema eternamente incompleto e carente de atenção redobrada.

Há dois anos, a consultoria Nielsen andou investigando hábitos de uso de redes sociais. Os resultados impressionaram: detectou que 86% dos brasileiros usuários de internet transitam em redes sociais e blogs (até aqui, tudo bem). Como uma coisa puxa a outra, os brasileiros somam 20% dos usuários do Twitter do mundo.  A Robert Half realizou pesquisa com cerca de 2.800 executivos contratantes de diversos países. O Brasil lidera o ranking dos países cujas empresas,  no momento de uma contratação, pesquisam redes sociais para conhecer melhor os candidatos – 21% das empresas fazem isso. Como curiosidade, no outro extremo, estão Bélgica e República Tcheca, com menos de 5%.

Falando de números ainda mais recentes sobre o comportamento dos usuários de internet, a e.life marketing research realizou uma pesquisa em 2013 com 650 usuários de internet. Descobriu que o acesso à web por meio de smartphones e laptops é quase o mesmo que o acesso em domicílio – 61,8% (smartphones), 65,7% (laptops) e 74,7% (domicílio) respectivamente. E cerca de 80% o fazem entre 30 e 40 horas semanais. Não admira que a vida tenha realmente ficado mais escancarada. Essa mesma pesquisa, voltando às nossas redes, mostra que 81,6% dos usuários têm o Facebook como a rede que mais utilizam, seguida de perto pelo Linked In e o Google+.  E redes como o Instagram e o Pintrest tiveram a adesão, juntas, de 33% dos usuários pesquisados, o que mostra o enorme potencial para redes de exposição pessoal fotográfica. Vejam em que terreno estamos pisando. Sem ir muito a fundo, já dá pra perceber o impacto disso na percepção de quem avalia um candidato a um posto de trabalho, ou de um chefe que deseja saber, digamos, um pouco mais sobre a sua equipe…

Pena que quem não se dá conta disso é o próprio exposto. É só dar uma fuçada em algumas dezenas de perfis do Facebook (a rede mais amada pelos brasileiros de todas as idades). Pessoas atentando contra o próprio patrimônio o tempo todo. E não estamos falando em folclores do tipo “eu odeio isso ou aquilo” ou “durmo no emprego”. Diferente do finado Orkut (hoje em dia, relegado o a joguinhos e aplicativos sem relevância), no qual os grupos de aceitação eram o foco, a coisa se sofisticou. O foco passou a ser a exposição da rotina por meio de atitudes nem sempre abertamente declaradas, mas simplesmente mostradas. Fotos da refeição do dia, da viagem da semana, do cachorro, dos amigos, do nenê que nasceu, imagens de um parente ou amigo hospitalizado. Uma colagem ilimitada e banalizada da vida cotidiana aos olhos de quem quer que seja. Nas redes, todos querem parecer felizes e bem resolvidos, mas a rotina dos comentários, em algum momento, entrega a realidade: excesso de intimidade, diálogos sem fundamento ou com duplo sentido, textos mal escritos ou com erros de grafia absurdos, fotos e opiniões estranhas. E é curioso abrir o LinkedIn e o Facebook de uma mesma pessoa – não raro parecem duas pessoas completamente diferentes, coisa de louco.

Não fiz parte da pesquisa da Robert Half (muito menos da e.life), mas me considero parte da extrapolação da amostra. Quando estou contratando alguém, além do currículo, entrevista e o que mais faça parte do processo, também me valho das redes sociais. Se você é contratante, candidato e/ou membro de um time, faça o teste e navegue em perfis aleatórios sob a perspectiva “big brother” – você vai tomar alguns sustos.

Discutir a relevância ou não de estar em redes sociais é tão inverossímil quanto questionar se exercícios fazem bem à saúde. Mas o primeiro mandamento pra usar o mundo das redes sociais de forma saudável e produtiva é entender a diferença entre a atitude virtual e a atitude real. No mundo real, o que você faz ou diz, uma, duas, talvez dez pessoas vejam e talvez, com o tempo, esqueçam. Na web, nossos movimentos e atitude deixam uma marca, um rastro acessado por milhares de pessoas que podem “curtir” ou não. O que está lá, fica pra posteridade. E o Skype está aí pra provar que, na verdade, virtual e real um dia serão uma coisa só.

Ok, cercear a liberdade de expressão e interação por meio de um espaço livre não faz sentido no mundo de hoje, mas há que se tomar alguns cuidados no que tange a expor sua intimidade. Que estratégias você utiliza ou quais você conhece para ter, ao menos, uma exposição controlada? Como você se informa para as aperfeiçoar? Esperar soluções mágicas de forma passiva vai melhorar seu uso da web?” Pense bem nisso antes do próximo “curtir”.

Texto de autoria de Daniel C. Souza, executivo da área da saúde,com especialização em coaching e um dos fundadores da FTR Coaching

 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Huse: pacientes oncológicos farão ato na quinta (14/11/2013).

Falta de medicamentos é a principal queixa dos pacientes

Cansados de esperar, os pacientes oncológicos do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) farão um ato na próxima quinta-feira, 14, para reivindicar melhorias. A falta de medicamentos e de insumos são as principais queixas dos pacientes. O ato acontece às 8h, em frente ao hospital.

Um dos pacientes, Marcos dos Santos, relata que está sem a medicação há mais de três meses e que já presenciou enfermeiros realizando procedimento sem luvas. Para ele, o descaso para com os pacientes transcende a barreira do bom senso e domina a situação como deplorável.

Para Marcos, o problema se agrava quando há a falta de boa vontade dos profissionais que ali atuam em prestar um atendimento humanitário aos pacientes. Em média, 20 pacientes participarão do ato, além de amigos e parentes.

“Convidamos todos os amigos e parentes para participar deste ato em frente ao hospital. A falta de medicamentos e o caos na saúde pública é uma situação deplorável. Já presenciei enfermeiros fazendo a coleta de sangue sem luvas e é um procedimento simples. Além disso, sentimos a falta de boa vontade e de profissionalismo, item primordial no relacionamento entre o profissional e pacientes. A falta de medicamento é uma constante e mesmo com liminar para regularizar o problema, o estado não resolve”, lamenta.

Após uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Estadual, a liminar de número 201210300482 determinou que o estado regularizasse a situação, mas até o momento nada foi feito.

FHS

Através de nota, a assessoria de comunicação da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) informou que a diretoria administrativa e financeira da FHS já realizaram a licitação para a compra do medicamento. Ainda de acordo com a nota, o pregão já foi homologado e o pedido feito. A informação da FHS é que a partir de agora, o fornecedor tem o prazo de 10 dias úteis para entregar o medicamento.

Por Eliene Andrade

Nova farmacêutica disputará mercado de R$ 15 bilhões - MIP Brasil

A MIP Brasil Farma, de Omilton Visconde Jr., estreou na semana passada com planos de faturar até R$ 70 milhões em três anos

11 de novembro de 2013

Mônica Scaramuzzo - O Estado de S.Paulo

Pensar pequeno não faz parte da cartilha de Omilton Visconde Júnior. Tradicional empresário do setor farmacêutico, ele tem um talento nato para transformar seus negócios em grandes fortunas. Assim foi com a Biosintética, laboratório criado por seu pai nos anos 80 e vendido em 2005 para o grupo Aché. O mesmo aconteceu quando ele próprio criou a Segmenta, uma pequena empresa produtora de soros, que depois foi vendida a peso de ouro para a Eurofarma, e a Prevsaúde, companhia de gestão de benefícios de medicamentos, uma das pioneiras no País, que foi parar nas mãos da Orizon, do grupo Visanet.


Agora, a nova aposta do empresário é a MIP Brasil Farma. A recém-criada farmacêutica está em operação desde a semana passada para atuar no segmento de medicamentos isentos de prescrição, um polpudo mercado que movimentou cerca de R$ 15 bilhões no ano passado. Para comandar a companhia, Visconde Jr. chamou Wolney Alonso, executivo com 20 anos de experiência no setor e seu sócio de longa data em alguns de seus empreendimentos, como a Segmenta e a Entregga, consultoria voltada para a área de saúde.

A MIP Brasil Farma começa com um investimento relativamente baixo para os padrões farmacêuticos. São cerca de R$ 20 milhões, o que inclui uma fábrica que deverá ser instalada em Ribeirão Preto (SP). Mas a meta é ambiciosa: brigar com gigantes desse setor, como a nacional Hypermarcas, a americana Johnson & Johnson e a francesa Sanofi, que estão entre as cinco maiores do País em medicamentos isentos de prescrição. "Não vamos entrar na disputa por genéricos nem vamos vender analgésicos e antigripais, por exemplo, pois há mil concorrentes nesse segmento. Vamos trazer produtos diferenciados", diz Visconde Jr.

Leia-se por diferenciados produtos com margens atraentes e demanda crescente. O setor de medicamentos "isentos de prescrição", também conhecido como OTC (over the counter, na sigla em inglês), cresceu 15% nos últimos anos e deverá manter expansão acima de dois dígitos daqui para frente. "A indústria precisa buscar produtos inovadores", acrescenta.

A nova empresa de Visconde Jr. já fez sua estreia com um dermocosmético, o Footner, voltado para o tratamento dos pés. A empresa fez contrato de licenciamento com a holandesa YouMedical. Outro lançamento, o Spotner, produto indicado para antienvelhecimento das mãos e do rosto, será colocado à venda até maio de 2014. No mês que vem entra no mercado o Livina, um alimento funcional que foi desenvolvido no País pela MIP com um parceiro local.

A farmacêutica recém-chegada tem em seu "pipeline", jargão que no segmento farmacêutico significa a lista de produtos em desenvolvimento, oito marcas - de dermocosméticos voltados para tratamento de micose, verrugas, pé de atleta e cicatrização, além de antiácidos e multivitamínicos.

A meta para o primeiro ano de operação é faturar cerca de R$ 30 milhões. Em três anos, Alonso projeta receita de até R$ 70 milhões. Conhecido como bom farejador de negócios, a pergunta que fica no ar é se a MIP Brasil Farma poderá mudar de mãos futuramente. Alonso garante que não. O executivo não descarta, no entanto, a entrada de investidores estratégicos. "Mas nem estamos pensando nisso agora."

Como uma marca forte é o principal ingrediente de sucesso de um medicamento isento de prescrição (uma vez que é escolhido pelo consumidor na prateleira de uma farmácia), o investimento do grupo em mídia será pesado. A MIP já está com inserções no SBT para atrair um público "mais família", explica Alonso. Mídias sociais e blogueiras também estão no radar da nova farmacêutica.

Os produtos já começaram a ser distribuídos nas redes da Drogaria São Paulo e Pacheco nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e norte da Bahia. O próximo passo será a Região Sul do País. "O projeto é nacionalizar logo a distribuição", diz Alonso. A Netfarma, empresa criada por Visconde Jr. com outros quatro sócios, entre eles o dono da Netshoes, o empresário Márcio Kumrian, também vai distribuir online os produtos da companhia.

Projeto do zero. Construir uma farmacêutica do zero, como é o caso da MIP Brasil Farma, não é um processo simples. Não basta apenas ter uma boa ideia e dinheiro na mão.

A empresa foi constituída em março do ano passado. O processo mais demorado é a submissão e aprovação dos registros de medicamentos e produtos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essa é uma etapa que costuma demorar cerca de dois anos - a agência do governo pretende reduzir esse prazo pela metade.

Quando estiver com a fábrica em plena operação, a MIP pretende exportar os produtos para América Latina. "Temos o licenciamento dos produtos da YouMedical e acordo de exclusividade de distribuição para a região", afirma Alonso. No mercado, empresários e consultores ouvidos pelo Estado dizem que uma empresa sob o comando de Visconde Jr. tem tudo para dar certo. A fama de "midas" não foi atribuída a ele à toa