sábado, 28 de fevereiro de 2015

Medicamentos será alvo de regulação do governo sobre seus preços.

Ministério da Saúde divulga medidas de regulação do mercado farmacêutico

Regulamentação
De acordo com ministro, Arthur Chioro, pacote de reajustes de medicamentos irá reduzir gastos na ordem de R$ 100 milhões

por Portal Brasil publicado: 27/02/2015 10h37 última modificação: 27/02/2015 18h01

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciaram, nesta sexta-feira (27), um conjunto de medidas para o reajuste e regulação do mercado de medicamentos no País, bem como ações para acelerar o registro de medicamentos em todo o território nacional. 

"Todos os estudos econômicos, avaliação e parâmetros internacionais, além de consultas públicas foram decisivos para elaboramos uma nova fórmula de cálculo para reajuste de medicamentos. As mudança básicas  incidem na transformação gradual, sofrida pelo mercado de medicamentos ao longo dos anos”, afirma o secretário de vigilância em saúde, Jarbas Barbosa.
“Essas medidas visam também maior transparência. Enfrentar nova realidade no mercado dinâmico que inova e se modifica,exige da nossa parte adoção de medidas e qualificar o trabalho da Anvisa”, completa o ministro Arthur Chioro. 
De acordo com Jarbas Barbosa, o reajuste de medicamentos será divulgado no dia 31 de março, após publicação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), pela  Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), com o estabelecido pela lei 10.742/2003.  “ A nova variação de preços do segmento levará em conta a produtividade do setor e a taxa de inflação”, explica.
O ministro não adiantou o índice  que será divulgado em março, entretanto afirmou que o impacto da redução de gasto será superior a ordem de R$ 100 milhões de reais. 
Impacto no consumidor
Com novo cálculo, medicamentos terão reajuste de preços menor, o que reduzirá o impacto no bolso do consumidor.
Do total, 21,57% dos medicamentos regulados terão o maior reajuste. Esse grupo, composto por medicamentos de maior concorrência e que, por isso, tendem a manutenção de preços mais baixos, representa 21,57% dos medicamentos regulados e também os de menor preço e custo tecnológico.
A maioria dos medicamentos (51,73%) vai aplicar o menor índice de reajuste. São produtos de maior custo, de baixa concorrência e alta tecnologia, que compõem grupo classificado como mercado altamente concentrado. Os de mercados moderadamente concentrados respondem por 26,70% do total.
Metodologia
Também é função da Cmed estabelecer os critérios para definição e o reajuste de preços. No prazo determinado serão divulgados três índices relacionados com o grau de concorrência e grau de concentração.
No primeiro índice, o reajuste está relacionado aos medicamentos de alta concorrência, como é o caso do Omeprazol e Amoxilina. “ Dessa forma será aplicado o índice cheio, com maior reajuste, diferente dos outros casos onde são aplicados índices redutores”, explica Jarbas
No segundo índice correspondem aos medicamentos com concorrência moderadamente menor, estes receberão teto menor; já no caso do terceiro nível, são os medicamentos altamente concentrados, que receberão menor reajuste. 
Novo cálculo
A ampliação do grupo autorizado a fazer o menor reajuste de preço ocorre porque o novo cálculo adotará modelo internacional para a medição do poder de mercado individual de empresas ou grupos econômicos, o Índice Herfindahl-Hirschman (IHH).
A partir de agora, também será considerado o mercado como um todo, não somente o varejista, tanto que pela primeira vez serão incluídas as vendas hospitalares e compras públicas.
As novas medidas dão maior transparência ao processo, com a publicação da resolução, e previsibilidade ao setor. Cada um dos fatores que compõem a fórmula, como produtividade (x), os ajustes de preços relativos entre setores (y) e intrassetor (Z), terá uma data para serem publicados pela CMED.
O fator X deve ser divulgado em setembro, o Y 30 dias antes do ajuste e o Z até 60 dias após as empresas entregarem seus relatórios de comercialização com informações sobre faturamento e quantidade de produtos vendidos.
Base de dados
Segundo Jarbas, antigamente para medir o reajuste de medicamentos e a quantidade de medicamentos no  mercado era utilizado uma base de dados privada. “Hoje temos uma base de dados mais ampla, a Sammed, projetada pela própria Cmed, consolidando o trabalho público no setor”, afirma o secretário. 
A nova metodologia, aliada ao novo banco de dados prevê maior previsibilidade e maior transparência. “ Antigamente não conseguíamos captar o que é a realidade do mercado. Agora todos sabem como é calculado o reajuste e isso também garante mais segurança em um mercado altamente competitivo”, relata Jarbas. 
Essa medida também vai permitir estimar melhor os preços adotados no mercado privado e público, dando mais precisão na elaboração de políticas públicas para o setor farmacêutico. Será possível, por exemplo, mensurar o impacto e acompanhar com mais rapidez as tendências e o comportamento do mercado farmacêutico e os efeitos da nova medida.
Registro de medicamentos Clone
Os medicamentos clone são produtos da mesma linha de produção, mas que são apresentados ao consumidor de forma diferenciada. Nesta categoria, os preços dos medicamentos já são aprovados pela Cmed, entretanto essa aprovação será simplificada.
“A Anvisa manterá o mesmo preço que já foi aprovado pela Cmed, entretanto os novos medicamentos apresentados como transferência de tecnologia, terão um preço fixo e o preço do medicamento Clone será mantido o mesmo”, relata.  


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Nutrição em Oncologia

Nutrição é factor-chave para doentes com cancro

27/02/2015 - 09:11

(Portugal) A nutrição é um factor-chave para os doentes com cancro, podendo ajudá-los a tolerar os tratamentos e a aumentar o potencial para um prognóstico mais favorável da doença, mas em Portugal ainda existe pouca formação específica nesta área. A professora e investigadora Paula Ravasco explicou à agência Lusa que a nutrição em oncologia é uma área "deficitária em termos de formação específica", ao contrário de outros países que já apostam fortemente nesta área de formação específica avançada há anos, avança o Diário Digital.
Paula Ravasco, que coordena o curso de formação avançada em Nutrição em Oncologia que se inicia esta semana na Universidade Católica Portuguesa, considera, por outro lado, que há muita informação disponível para a população em geral sobre as questões da nutrição em oncologia.
Trata-se muitas vezes de informação não suportada por evidência científica e que, inevitavelmente, acaba por influenciar as escolhas alimentares dos doentes.
Estudos recentes têm demonstrado que a nutrição adequada pode ser um factor terapêutico adjuvante durante o tratamento da doença oncológica.
Contudo, a intervenção nutricional deve ser feita de forma individualizada, tendo em consideração os hábitos e preferências dos doentes com alimentos escolhidos em função de cada doente, do tipo de tumor e do tipo de tratamento a que o doente vai ser submetido, afirmou Paula Ravasco, sendo desaconselhado que os doentes iniciem a toma de suplementos, independentemente da sua composição, sem supervisão médica.
Muitas substâncias que podem ser tomadas sem supervisão ou prescrição médica, além de poderem não ter qualquer efeito na doença, poderão mesmo ser prejudiciais à saúde da pessoa, fazendo assim também mal à doença.
A intervenção nutricional deve assim ser feita envolvendo todos os profissionais que tratam o doente, desde médicos, a enfermeiros e nutricionistas.
Paula Ravasco frisou que a nutrição individualizada é um factor-chave para um melhor prognóstico, uma vez que pode "modular o efeito dos tratamentos antineoplásicos", tornando-os mais eficazes, "aumentando o potencial para um prognóstico mais favorável".
Outra das componentes da formação avançada que começa esta semana em Lisboa é a nutrição como factor de risco ou factor protector na doença oncológica.
Dados científicos internacionais mostram que uma nutrição adequada em conjunto com estilos de vida saudáveis são capazes de prevenir cerca de 40% a 50% dos cancros a nível mundial.
O que conta é a alimentação como um todo, a que consiga veicular os nutrientes essenciais nas proporções certas para cada pessoa - e não um único alimento: "De facto o mais relevante na prevenção e terapêutica da doença é o conjunto equilibrado entre alimentação e estilos de vida".


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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Detox, o que esse nome te lembra?


Dieta detox: conheça erros e cuidados ao usar esse método para emagrecer

Quando realizado de maneira errada o método pode causar ganho de gordura e prejudicar a saúde

POR BRUNA STUPPIELLO - ATUALIZADO EM 13/02/2015

Após momentos de abuso na alimentação e nas bebidas alcoólicas ou açucaradas, como nas festas de final de ano e feriados, algumas pessoas recorrem às dietas detox também chamada de dieta desintoxicante com o objetivo de "limpar o organismo" e perder peso.

Porém, alguns desses regimes são muito extremos, fazendo com que o indivíduo consuma pouquíssimas calorias ou fique dias à base de líquidos. Estas dietas exageradas podem ter o efeito contrário do que o detox propõe e ao final causar o ganho de gordura e prejudicar a saúde.

Afinal, para que o organismo volte ao seu estado normal não são necessárias medidas tão extremas. "Após dois dias de retorno para uma alimentação saudável o nosso corpo já volta ao metabolismo de antes", diz a nutricionista Amanda Epifânio que integra o corpo clínico do CITEN.

Até mesmo a eficácia de qualquer dieta detox é questionada por alguns profissionais da saúde. "Não acredito que exista a condição que denominam de intoxicação. Os verdadeiros desintoxicantes do corpo são o fígado e os rins, e esses órgãos ficam sobrecarregados quando a alimentação é rica em gordura, sódio e açúcares. Porém, toda vez que saímos de uma alimentação cheia de gorduras para algo mais leve, isso reduz a sobrecarga do fígado e faz com que ele trabalhe de forma normal", constata Epifânio.

Contudo, há dietas detox que propõe justamente um regime que prioriza os alimentos saudáveis e que deixa de lado aqueles ricos em gorduras e açúcares. Saiba o que pode ser interessante nos regimes desintoxicantes e quais são os cuidados necessários ao realizar este plano de emagrecimento.

Quais alimentos realmente evitar

Alguns alimentos realmente sobrecarregam o fígado por serem ricos em substâncias que em excesso prejudicam organismo. Por isso, após momentos de abuso, é importante evitar alimentos que irão fazer com que esse órgão tenha uma atividade intensa.

A orientação é ter uma dieta balanceada, restringindo o consumo de alimentos ricos em gorduras trans e saturadas, é o caso da carne vermelha e produtos industrializados, como congelados e biscoitos. Comidas ou bebidas com aromas artificiais, corantes e aditivos químicos devem ter o consumo limitado, bebidas alcóolicas e açúcar também.

Alguns especialistas orientam cortar alimentos com glúten, como a farinha de trigo, lactose e soja. Caso a pessoa faça isso por conta, o tempo da dieta não deve passar de um a dois dias, se for mais do que isso a reintrodução dos alimentos é mais difícil, pois a pessoa pode ficar um pouco sensível às comidas e bebidas. "Isto é uma precaução, pois as alergias com esses ingredientes são frequentes", justifica a Ph.D em nutrição Andrea Dario Frias, coordenadora do centro de pesquisas Sanavita. A cafeína também é restringida por alguns profissionais da área da saúde. "Como os chás serão consumidos com maior frequência e eles já possuem essas substância, é recomendado não abusar do café", explica Frias.  

Colágenos Hidrolisados na dose certa como suplementação alimentar.

COLÁGENO É FUNDAMENTAL PARA A SAÚDE DAS ARTICULAÇÕES; ALIMENTAÇÃO É PRINCIPAL FONTE

Proteger as articulações desde jovem é muito importante para chegar à idade adulta com vitalidade e disposição. Isso porque o desgaste neste mecanismo que permite a movimentação de todo o corpo (joelhos, tornozelos, mãos, pés, coluna, ombros, punhos, quadril, cotovelo e mandíbula) é lento e gradual, ficando mais evidente na velhice. Ao longo do tempo, a deficiência em alguma articulação pode trazer dificuldades para se sentar e levantar, escrever, mastigar e até andar.

Para mantê-las saudáveis é preciso uma substância já bem conhecida, mas sempre associada a questões estéticas de firmeza da pele e envelhecimento: o colágeno. Essa proteína é fundamental para o funcionamento adequado da cartilagem articular, tipo especial de tecido que reveste a extremidade de dois ossos justapostos, permitindo a execução dos movimentos do corpo. Sem as cartilagens articulares, um osso se chocaria com o outro e não seria possível se movimentar direito.

 A cartilagem articular funciona como uma mola ou esponja, que cede água quando pressionada e volta a sua forma primitiva quando a pressão cessa. É o que permite ao joelho, por exemplo, aguentar o peso do corpo. Nesse sistema, o colágeno atua como uma malha de sustentação, retendo as demais substâncias existentes dentro da cartilagem.

"Nossa cartilagem articular é composta por 70% de água e o restante por células chamadas condrócitos, condroblastos e fibroblastos. Os fibroblastos sintetizam as proteínas de colágeno e elastina, formando arcos de sustentação que funcionam como molas e ajudam na absorção de impactos diretos sobre a cartilagem", explica Nádia Lucila Rocha Brito, nutricionista clínica e esportiva do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

O colágeno é a proteína mais abundante do organismo humano e apresenta-se em mais de dez tipos diferentes, com composições e funções distintas. "Ele fortalece os tecidos, promove elasticidade e dá resistência à pele, aos músculos, tendões, meniscos, ligamentos, veias, vasos e artérias, além de realizar a distribuição de fluídos em vasos sanguíneos e linfáticos. Portanto, sua função vai além da estética", aponta a especialista. O colágeno II é o tipo encontrado nas cartilagens articulares e produzido pelas células cartilaginosas.

Alimentação correta

A principal fonte de colágeno vem da alimentação. "Apesar de o colágeno ser produzido normalmente pelo organismo desde que nascemos, estudos mostram que a partir dos 30 anos o corpo sofre uma perda gradual da proteína, algo em torno de 1% ao ano", diz.

Por isso, é preciso incluir no cardápio com frequência alimentos de origem animal, como carnes vermelhas, frango, peixes e ovos, que são a principal fonte de colágeno. Já vegetais como soja, feijão, lentilha e grão de bico, apesar de não serem fontes diretas de colágeno, são fontes de proteínas que contribuem para a formação dessa sustância. "A recomendação de consumo diário de proteína para adultos, de acordo com o RDA (Recommended Dietary Allowance) e DRI (Dietary Reference Intakes) , dos EUA, é de 80 gramas por quilo de peso", conta a médica.

De acordo com uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) feita entre 2008 e 2010, a alimentação de 90% dos brasileiros deixa a desejar neste sentido: ela é rica em produtos calóricos e de baixo teor nutritivo. "Menos de 10% atinge as recomendações de consumo de frutas, legumes e verduras, que é de 400 gramas ao dia", aponta a nutricionista. Isso transforma a população brasileira em alvo fácil de doenças e desgastes nas articulações.

A atenção deve ser redobrada após os 50 anos. Segundo a nutricionista, nesta fase da vida o corpo passa a produzir, em média, apenas 35% do colágeno necessário para os órgãos de sustentação. Para as mulheres a situação é ainda mais delicada. A deficiência de estrogênio que ocorre entre 45 e 50 anos devido à menopausa ocasiona uma diminuição da quantidade de fibroblastos, as células responsáveis pela produção do colágeno. "Estima-se que com a menopausa haja uma perda média anual de 2% de colágeno", fala Rocha Brito.

Em todos os casos, prevenir é sempre o melhor caminho. E no caso das articulações, quanto antes, melhor. "É com uma alimentação equilibrada, prática de atividade física e a não exposição a fatores que causam riscos à saúde - como estresse, fumo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas - que conseguimos uma vida saudável e prolongada", afirma a especialista do HC.

Fonte:http://www.reumatoguia.com.br/interna.php?cat=92&id=1398&menu=2

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Pet Shops e outras lojas do segmento continuam desrespeitando a Resolução Nº 1.069 de 27 de outubro de 2014, em seu "artigo 5°.

A lei que não é cumprida

C&T: Não sou jornalista investigativo nem trabalho para órgãos defensores dos animais, mas como cidadão tenho o direito de fazer uso de qualquer meio de comunicação, principalmente as redes sociais que são uma fonte das mais democráticas hoje existente de expressão da sociedade, para cobrar das autoridades que cumpram o papel fiscalizador determinado por lei em todos os recantos desse país para fazer valer a Resolução Nº 1.069 de 27 de outubro de 2014, em seu "artigo 5°: O responsável técnico deve assegurar que as instalações e locais de manutenção dos animais:..." que é preservar o animal de ambientes estressante como barulhos e outras situações semelhantes.

No Estado de Sergipe está longe dessa norma ser aplicada em sua plenitude, basta visitar algumas lojas de pet  nas principais avenidas da capital Aracaju que encontraremos diversas gaiolas com espaço inadequado, condições higiênicas impróprias e barulho excessivo que estressam os animais ali presos. Cadê o cumprimento da norma em vigor desde 15 de janeiro?


Outro ponto interessante, acredito que complicador para cumprimento da norma, é que eventuais fiscalizações priorizam as lojas de melhor porte e devidamente credenciadas pelos órgão públicos competentes e não atingem as irregulares como prioridade. Não é raro encontrar esses pontos irregulares em áreas movimentadas sem existência de um único documento, principalmente aquele que determina a personalidade jurídica de uma empresa, o CNPJ. São centenas de estabelecimentos sem documentos e sem profissionais habilitados (responsável técnico). É lamentável que a justiça seja reativa e não proativa.


Até quando vamos denunciar esta e outras deficiências do poder público?


Escrito por: Edson Teófilo Fernandes

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Todo cidadão tem direito a medicamentos de forma gratuita. É obrigação do Estado!

Imagem captada no google.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
 
Estado é obrigado a dar medicamento a quem não pode pagar

Os remédios com prescrição médica devem ser fornecidos até mesmo para quem é atendido por plano de saúde. 
Sai ano e entra ano, e as notícias com reclamações de falta de medicamentos, principalmente de uso excepcional, ressurgem. É uma luta de pessoas vítimas de várias doenças que precisam de determinados remédios para poder viver, mas que o Estado não consegue suprir com agilidade, ou por falta de recursos ou por má gestão administrativa mesmo.

Quem não consegue pagar por um medicamento prescrito, tem o direito de receber gratuitamente do Estado, afirma a advogada especialista em direto da Saúde, Renata Vilhena. Essa determinação está estabelecida por lei desde 1990.

"Por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), o Estado deverá efetuar a entrega dos medicamentos, mediante prescrição médica. Mesmo os cidadãos atendidos por planos de saúde têm esse direito assegurado", destaca Renata.

Os principais medicamentos fornecidos pelo sistema público são aqueles incluídos na Relação Nacional de Medicamentos (Rename). Esta é uma lista nacional oficial de medicamentos considerados básicos. Se o médico prescrever um medicamento cujo nome não consta na Rename, primeiro é preciso verificar se não existe alternativa na própria Relação.

O médico deve sempre privilegiar os remédios que fazem parte da Rename. "Se for indispensável ao tratamento, o médico tem autonomia de prescrever outro medicamento, desde que sua eficácia já tenha sido comprovada", aponta a especialista.

Muitos medicamentos de uso contínuo são caros e a sua disposição é feita em caráter excepcional, diferente dos medicamentos essenciais. Mesmo esses medicamentos, usados por pacientes crônicos ou portadores de patologias raras, devem ser distribuídos gratuitamente. O Programa de Medicamentos Excepcionais, do Ministério da Saúde, adquire ou transfere recursos para que os Estados forneçam esses medicamentos aos pacientes.

"Devido ao seu custo maior, os medicamentos excepcionais são os que mais faltam na rede pública. Como consequência, mais e mais cidadãos recorrem ao Poder Judiciário para obter os remédios de que necessitam. E a Justiça, com base na Lei, geralmente tem garantido esse direito aos que solicitam", orienta Renata.

Laudo médico
Na cartilha da Associação dos Familiares e Amigos dos portadores de Doenças Raras, muitos desses casos podem chegar as mais altas instâncias da Justiça. Mas há um entendimento que o fornecimento aos pacientes carentes é de responsabilidade do poder público. A cartilha orienta que o usuário deve ter um laudo médico que especifique claramente os medicamentos necessários, bem como o diagnóstico com o Código de Identificação de Doença (CID) e a justificativa do médico para a solicitação.

O laudo médico de ser legível e assinado pelo médico, sempre com o carimbo, com o nome e o CRM do profissional.

Padrinho Agência de Conteúdo

Divulgado por : Terra


Artigo extraído e republicado na íntegra de: http://comunidadefarmciabrasileira.blogspot.com.br/2015/02/estado-e-obrigado-dar-medicamento-quem.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+ComunidadeFarmciaBrasileira+(Comunidade+Farm%C3%A1cia+Brasileira)

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Colágeno na forma mais deliciosa de consumi-lo nesse verão.

"Sucesso entre famosas, picolé de colágeno promete dar firmeza à pele

Colágeno também contribui para o fortalecimento das unhas, articulações, cabelos e para a hidratação da pele e dos intestinos
 
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 28/01/2015
 
O verão já começou e muita gente anda procurando maneiras de driblar o calor. Quem não está trabalhando, vai à praia. Quem está, abusa do ar condicionado. E há também quem prefere se refrescar com algo gelado, como um sorvete ou um picolé.
Para poder aproveitar as delícias da melhor estação do ano e permanecer com os nutriente em dia, a Sanavita, uma empresa de alimentação nutritiva e saudável, divulgou algumas receitas de picolés de colágeno, que já virou febre entre as famosas.
 
(Foto: Divulgação)
 
A principal função do colágeno é dar firmeza à pele. Ou seja, as mulheres podem usar e abusar dessa proteína, para evitar o surgimento de rugas. O colágeno também contribui para o fortalecimento das unhas, articulações, cabelos e para a hidratação da pele e dos intestinos.
 
Confira três receitas bem gostosas e nutritivas de picolés de colágeno:
  • Picolé de polpa de açaí, banana e Force Skin, Hair & Nails
1 polpa de açaí congelada (sem xarope de glicose)
1 banana média e madura
4 medidores de Forcee
70 ml de água
Bata tudo no processador e coloque pra gelar em forminhas.
Rende 5 picolés
Características: sem leite e derivados, sem açúcar, rico em antioxidantes e em proteínas.
Informação nutricional por porção: 1 picolé
Calorias: 50 kcal
Carboidratos: 9,3g
Proteínas: 4g
Lipídeos: 0
Fibra alimentar: 1,66 g
  • Picolé de coco com colágeno original
50 ml de leite de amêndoas
4 colheres de sopa de leite de coco
20g de colágeno original diluídos em 30ml de água
12 gotas de sucralose
Bata tudo no processador e coloque pra gelar em forminhas.
Rende 4 picolés
Características: sem leite e derivados, sem açúcar, rico em proteínas.
Informação nutricional por porção: 1 picolé
Calorias: 71 kcal
Carboidratos: 0,3g
Proteínas: 5,4g
Lipídeos: 2,g
  • Picolé de pasta de amendoim e colágeno chocolate
2 colheres de sopa de pasta de amendoim integral sem açúcar
100ml de água
4 medidores de colágeno sabor chocolate
1 colher de cacau em pó
12 gotas de sucralose 
Bata tudo no processador e coloque pra gelar em forminhas
Rende 2 picolés
Características: sem leite e derivados, sem açúcar, rico em proteínas
Informação nutricional por porção: 1 picolé
Calorias: 138 Kcal
Carboidratos: 4,9g
Proteínas:15,0g
Lipídeos: 8,0g
Fibra Alimentar: 5,6g"
 
 

Fraudes ameaçam a vida dos consumidores de forma assustadora até mesmo na maior economia do mundo.

"Suplementos com supostas fraudes são tirados das prateleiras nos EUA
Exames de DNA constataram que 79% não tinham o ingrediente ativo que aparecia no rótulo ou estavam contaminados com arroz, feijão e até areia.
 
Nos Estados Unidos, mais de 20 marcas de suplementos alimentares foram retiradas das prateleiras. As autoridades investigam possíveis fraudes na composição desses produtos.

Mais de 150 milhões de americanos têm o hábito de tomar suplementos: Ginko Biloba para a memória, Ginseng para aumentar as defesas do organismo.

São 65 mil tipos à venda, um mercado que virou alvo do procurador-geral de Nova York. Ele mandou quatro redes de supermercado e farmácia retirar das prateleiras 24 suplementos. Exames de DNA constataram que 79% não tinham o ingrediente ativo que aparecia no rótulo ou estavam contaminados com arroz, feijão e até areia.

"Muitos suplementos que as pessoas tomam para manter a saúde representam um perigo para quem tem alergia ou toma remédios", disse o procurador.

Os suplementos não são testados pelo governo antes de chegar ao mercado. A FDA, a agência que regula os medicamentos nos Estados Unidos, determina apenas que as empresas garantam a segurança e a rotulagem adequada dos produtos.

O presidente da associação dos fabricantes criticou a metodologia do exame divulgado pelo procurador. "O DNA nem sempre aparece no produto final, mas isso não quer dizer que a substância não esteja lá", afirma.

Mesmo contrariadas, as lojas suspenderam a venda dos produtos com problemas, mas de olho na maioria, que continua sendo vendida e movimenta todo ano o equivalente a R$ 16 bilhões."

Fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2015/02/suplementos-com-supostas-fraudes-sao-tirados-das-prateleiras-nos-eua.html

As 10 Indústrias Farmacêuticas que mais faturaram em 2014 no Brasil

Nota de C&T:
Não são as 10 maiores do Brasil, são as 10 indústrias que mais faturaram no Brasil, do Brasil mesmo só são 40% delas, as demais são multinacionais que faturam alto e contribuem intensamente com pesquisas em favor da humanidade. Empresas brasileiras ainda investem muito pouco em pesquisas, mas o Brasil tem potencial de consumo que justificaria maiores investimentos.
 
 
"As 10 maiores indústrias farmacêuticas do país em 2014
 
São Paulo – Em 2014, 871,7 milhões de unidades de medicamentos genéricos foram vendidos no país, um negócio que gerou um faturamento de R$ 13,7 bilhões para as empresas do setor, 18,5% em relação ao ano anterior.
 
As informações são da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, a PróGenéricos, com base nos indicadores do IMS Health.
 
“Com preços, em média, 60% inferiores aos produtos de referência, os genéricos ganham ainda mais relevância em cenários de economia estagnada e risco de comprometimento na renda”, afirma Telma Salles, presidente executiva da PróGenéricos, por meio de comunicado.
 
A seguir, confira a lista das empresas que mais faturaram com a venda de remédios no país, segundo levantamento da PróGenéricos, com base em dados da IMS Health. 
 
EMS Corp
Linha de produção da EMS, em São Paulo
2/12 Alexandre Battibugli/EXAME.com
Apenas com a área de venda de medicamentos, a EMS faturou US$ 3,4 bilhões no ano passado, valor 5,79% maior em relação a 2013. A companhia também foi a que mais vendeu genéricos no país, segundo o estudo: US$ 2,084 bilhões, ou seja, 62% de toda a sua receita veio dessa modalidade. 
 
Hypermarcas
hypermarcas
3/12 DivulgaçãoHypermarcas
Em 2014, a Hypermarcas faturou US$ 2,69 bilhões com vendas de remédios no Brasil, crescimento de 11,43% ante os resultados do ano anterior. A empresa foi a terceira entre as maiores vendedoras de genérico para os brasileiros, com US$ 817 milhões em faturamento. 
Os valores foram fornecidos pela PróGenéricos e não pela companhia que tem capital aberto e divulgará seu balanço em 6 de feveiro.
 
Sanofi
Grupo farmacêutico Sanofi
4/12 Eric Piermont/AFP
Entre as dez maiores do setor, segundo a pesquisa, a Sanofi foi a única que apresentou queda de receita no período. A empresa faturou US$ 2,291 bilhões com remédios no país, 9,42% a menos que em 2013. A queda de genéricos comercializados pela companhia foi duas vezes maior e as vendas na modalidade somaram US$ 1,123 bilhão.
 
Novartis
Prédio na sede da Novartis, em São Paulo
5/12 Luísa Melo/Exame.com
Em 4º lugar no ranking aparece a Novartis com o faturamento de US$ 1,779 bilhão com a venda de medicamentos no Brasil, segundo o levantamento. A farmacêutica foi a 5ª que mais vendeu genéricos no país - US$ 591 milhões em vendas no ano.
 
Aché
Produção de medicamentos do Aché
6/12 Divulgação
A brasileira Aché faturou US$ 1,527 bilhão com remédios no país em 2014, 8,73% mais em relação a 2013. Do montante, US$ 433 milhões equivalem ao faturamento com genéricos.
 
Eurofarma
Laboratório da Eurofarma
7/12 Lia Lubambo/ Você SA
Em 6º lugar no ranking está a Eurofarma, empresa que somou US$ 1,33 bilhão em vendas de medicamentos para o Brasil, em 2014, e que apresentou o maior crescimento em relação a 2013: 18%.
A empresa figura em 4º lugar entre as farmacêuticas que mais venderam genéricos no país no ano passado, com US$ 627 milhões no total – número 33,26% maior que o de 2013.
 
Takeda
Farmacêutica Takeda
8/12 Yuzuru Yoshikawa/Bloomberg
A Takeda Pharma aparece em 7º lugar entre as que mais venderam medicamentos no país em 2014 - US$ 869,3 milhões foram faturados no total, valor 1,15% maior em relação ao ano anterior. A empresa não figura entre as dez que mais venderam genéricos no país.
 
Bayer
Sede da Bayer, em Berlim
9/12 John Macdougall/AFP
Outra que não figura entre as maiores em vendas de genéricos no país é a Bayer, farmacêutica que faturou US$ 766,3 milhões com a venda de remédios no Brasil em 2014,
número 6,21% superior ao atingido no ano anterior, segundo o estudo. 
 
Pfizer
Funcionário em um centro de pesquisa da Pfizer, em Cambridge
10/12 Chris Ratcliffe/Bloomberg
Apenas com a venda de remédios no país, a Pfizer faturou US$ 736,6 milhões em 2014, 0,66% acima dos US$ 731,83 milhões vendidos um ano antes, de acordo com o levantamento. 
 
GSK
O grupo farmacêutico britânico GlaxoSmithKline (GSK)
11/12 Ben Stansall/AFP
No ano, a companhia britânica GSK faturou US$ 658,9 milhões em medicamentos no Brasil, 1,33% a mais que em 2013, de acordo com o levantamento. A empresa é outra que não figura na lista das 10 companhias que mais venderam genéricos no Brasil. "
 
 
 

O que já é grande se tornando maior, Indústrias Farmacêuticas e suas aquisições

"Fusões e aquisições em farmacêuticas superam US$200 bilhões
Empreender Saúde - Fev 10, 2015

Texto enviado por Máquina PR
São Paulo, 9 de fevereiro de 2015 – O ano de 2014 foi robusto para fusões e aquisições no segmento da indústria farmacêutica, é o que indica a nova edição do Firepower Index, levantamento anual da Ernst & Young (EY) que mede a capacidade das empresas farmacêuticas em financiar fusões e aquisições com base na força de seus balanços e sua capitalização de mercado.

Segundo o levantamento, em 2014 a arrecadação com fusões e aquisições em farmacêuticas subiu para mais de U$200 bilhões (cerca de R$ 530 bilhões). Grandes farmacêuticas voltaram a fazer negócios em 2014 gastando quase U$90 bilhões com fusões e aquisições. Seus principais negócios visaram a aquisição de empresas fora de seu core business e focadas no desenvolvimento de terapias para doenças crônicas, como câncer e diabetes. Contudo, farmacêuticas especializadas foram as que mais investiram no setor, aplicando mais de U$130 bilhões em novas aquisições.

Para Sergio Almeida, sócio da área de Transações da EY, a participação das grandes farmacêuticas nas fusões e aquisições do setor vem caindo devido à perda de algumas patentes. "Enquanto em outros países as fusões buscam complementar portfólios, no Brasil, elas ocorrem para aumentar a eficiência na produção.", afirma Almeida.

A expectativa é que 2015 seja um ano desafiador e altamente competitivo para empresas que desejam crescer por meio de aquisições, uma vez que elas enfrentarão a escassez de oferta e um aumento na competição. Além disso, a redução das lacunas de crescimento continua sendo um desafio para as grandes farmacêuticas.

Este deve ser um ano de aspirações ousadas, com ênfase em desenvolvimento de novas terapias ou adição de escala de produção. De acordo com o relatório, o foco deve continuar sendo a palavra-chave das empresas na hora de investir em novos negócios.

Perspectivas para 2015 e adiante
O crescimento ainda é importante: Espera-se que a continuidade de um retorno mais consistente aos acionistas de empresas de biotecnologia e farmacêuticas especializadas, associada às projeções de crescimento do mercado, devem pressionar as grandes farmacêuticas com lacunas no crescimento a fazer mais negócios em 2015.

Alvos de primeira linha devem continuar em cena: A maior concorrência por ativos de alta qualidade, devido ao forte poder de compra tanto de farmacêuticas especializadas quanto de grandes empresas de biotecnologia, deve manter a tendência de aumento no valor de empresas-alvo em 2015.

Maior foco nas negociações: Em vista da expectativa de mais alvos de primeira linha, com ativos atraentes, em 2015, fusões e aquisições serão exclusividade de algumas poucas empresas. Como resultado, as grandes farmacêuticas devem continuar a enxugar seus portfólios e fazer aquisições importantes para desenvolver – ou manter – massa crítica nas principais áreas terapêuticas.

Aumento nas movimentações promovidas pelos acionistas: As atividades dos acionistas estão aumentando em um momento em que diversas empresas, que anunciaram cortes nos investimentos em 2013 e 2014, geraram retorno superior aos investidores.

Sobre o Índice Firepower da EY
Agora em seu terceiro ano, o Índice Firepower da EY mede a capacidade de as empresas realizarem transações com base no potencial de seus balanços financeiros. Ele tem quatro itens principais: 1. caixa e equivalentes de caixa; 2. atual endividamento; 3. linhas de crédito e capacidade de endividamento; e 4. capitalização de mercado. Ao elaborar o modelo, as seguintes premissas foram consideradas: primeiro, a empresa não pode adquirir alvos com mais de 50% de sua capitalização de mercado; segundo, o coeficiente de endividamento da empresa combinada gerada por uma transação não pode exceder 30%.

Embora algumas empresas farmacêuticas tenham realizado aquisições além dos referidos limites máximos, nossa intenção é aplicar uma metodologia uniforme para medir as diferenças relativas no poder de compra (firepower). O Índice Firepower mensura a capacidade de realizar transações de fusão e aquisição financiadas com caixa ou dívida. Ele não mensura a capacidade de realizar transações ação-por-ação (stock-for-stock).

Entretanto, segundo o Índice Firepower, os preços mais elevados das ações das empresas consequentemente aumentam seu poder de compra.

No relatório, as empresas foram classificadas como grandes farmacêuticas, farmacêuticas especializadas/medicamentos genéricos, ou de biotecnologia, com base em seu porte, cobertura geográfica e carteira de produtos. Neste relatório foram analisadas 17 grandes farmacêuticas, 11 farmacêuticas especializadas/medicamentos genéricos, e 12 empresas de biotecnologia.

Mais informações em: http://www.ey.com/GL/en/Industries/Life-Sciences

Sobre a Ernst & Young (EY)
EY é líder global em serviços de Auditoria, Impostos, Transações Corporativas e Consultoria, comprometida em fazer sua parte para construir um mundo de negócios melhor. Os insights e os serviços de qualidade prestados ajudam a criar confiança nos mercados de capital e nas economias do mundo. A empresa desenvolve líderes que inspiram suas equipes a entregar excelência a todos seus stakeholders. Dessa forma, a companhia desempenha um papel fundamental na construção de um mundo de negócios melhor para seus profissionais, clientes e comunidades. A Ernst & Young Brasil é Apoiadora Oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O alinhamento dos valores do Movimento Olímpico com os da Ernst & Young foi decisivo nessa iniciativa. A EY refere-se a uma ou mais empresas-membro da Ernst & Young Global Limited (EYG), organização privada constituída no Reino Unido, limitada por garantia e que não presta serviços a clientes.

Mais informações em: www.ey.com.br"

Cópia republicada de: http://www.empreendersaude.com.br/fusoes-e-aquisicoes-em-farmaceuticas-superam-us200-bilhoes/

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Elizabeth Teixeira, um exemplo de luta perpetuado na história das lutas camponesas

Nota de C&T: 
Junto ao esposo dessa destemida mulher que lutou pelos seus ideais, outros nomes importantes tiveram suas vidas ceifadas da mesma forma como foi a vida de João Pedro Teixeira. Pagaram com suas vidas uma conta que não contraíram, mas a luta continua até hoje, não sei mais se com os mesmos ideais e espírito de luta em defesa do homem do campo. Muitos oportunistas se infiltraram na luta e fizeram dela seu palco de satisfações particulares.



"Elizabeth Teixeira: 90 anos de luta

Publicado em Quarta, 11 Fevereiro 2015 17:52

Por Renata Ferreira – créditos.

Ela abriu mão do conforto para viver o amor ao lado de um trabalhador pobre e analfabeto. Com ele, formou família e ajudou a construir a história do movimento sindical agrário no Brasil. A paraibana Elizabeth Teixeira é a face feminina das lutas camponesas da metade do século passado. Junto ao marido, João Pedro Teixeira, fundou, no município de Sapé (PB), o maior sindicato de trabalhadores agrários do país até então. E assumiu a liderança do movimento depois do assassinato dele, em 1962.

A trajetória de Elizabeth será lembrada na próxima sexta-feira (13/2), quando ela completa 90 anos de vida. A celebração vai ocorrer no Memorial das Ligas Camponesas, fundado no antigo sítio onde a camponesa viveu com João Pedro e os 11 filhos, no distrito de Barra das Antas, em Sapé (município a 65 quilômetros da capital do Estado, João Pessoa).

O imóvel de sete hectares foi tombado em 2012 pelo Governo do Estado da Paraíba e transformado em um espaço de resgate da memória e homenagem aos trabalhadores que dedicaram a vida a lutar por dignidade no campo e reforma agrária.

Universidades, sindicatos e movimentos sociais estão engajados no evento, do qual devem participar filhos e netos de Elizabeth e João Pedro. Pela manhã, as atividades serão fechadas aos parentes e organizadores. “Será uma reunião de família”, explica o professor da UFPB Antônio Alberto Pereira, um dos coordenadores do Memorial das Ligas Camponesas.

Às 14h, terá início o evento aberto a toda a comunidade. O coral da Universidade Federal da Paraíba vai se apresentar cantando o Hino do Camponês, acompanhado pela Orquestra Santa Cecília, de Sapé, e sob a regência do próprio compositor da obra, o maestro Geraldo Menucci, antigo militante do Movimento Cultural Popular. A letra da música é de Francisco Julião, advogado, político e escritor que atuou com as ligas camponesas de Pernambuco.

A parte cultural do evento terá também apresentações de coco de roda e músicas populares. A organização espera reunir, além de autoridades da região e representantes dos movimentos populares e sindicais, crianças e jovens das escolas públicas de Mari, Sapé, Sobrado e Cruz do Espírito Santo.
No sábado (14/2), haverá o lançamento do documentário "A família de Elizabeth Teixeira", do cineasta Eduardo Coutinho, morto em 2014 e diretor de “Cabra Marcado para Morrer”, obra que conta a história de João Pedro, Elizabeth e das ligas camponesas do Nordeste. O lançamento do documentário será no Centro de Formação João Pedro Teixeira, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, no município de Lagoa Seca (PB).

Prisão e fuga
Depois da morte de João Pedro, em 2 de abril de 1962, Elizabeth assume a liderança do movimento, ao lado de nomes como Pedro Fazendeiro e Nego Fuba. Foi presa por várias vezes e, numa delas, retorna à casa para se deparar com a tragédia do suicídio da filha mais velha, Marluce, que não suportou conviver com a possibilidade de a mãe ter o mesmo destino do pai.
Em 1964, com a instalação do regime militar, Elizabeth é presa pelo Exército e passa oito meses na cadeia. Na volta, precisa fugir para não ser morta. Esconde-se na cidade de São Rafael, no interior do Rio Grande do Norte, com apenas um dos 11 filhos – Carlos, que é rejeitado pelo avô por se parecer muito com o pai. Passa 17 anos afastada da família, vivendo com a identidade de Marta Maria da Costa.

Isso até 1981, quando o cineasta Eduardo Coutinho resolve retomar as gravações de “Cabra Marcado para Morrer”, interrompidas pela truculência da ditadura. Por intermédio de um dos filhos de Elizabeth, Coutinho reencontra a líder camponesa e conclui o trabalho. A viúva de João Pedro vem, então, morar em João Pessoa, no bairro de Cruz das Armas, em uma casa que lhe é presenteada pelo próprio Eduardo Coutinho.

Heranças da luta
As ligas camponesas e a história de João Pedro e Elizabeth são lembradas não apenas como registro histórico. A luta chegou aos dias atuais, trouxe heranças e desafios futuros. Embora a sonhada reforma agrária ainda não tenha se concretizado, o homem do campo está consciente dos próprios direitos e busca cada vez mais organizar-se em cooperativas e associações para potencializar ações e iniciativas.

Para o presidente do Memorial das Ligas Camponesas, o agricultor Luiz Damázio de Lima (o Luizinho), os líderes João Pedro e Elizabeth Teixeira deram o primeiro passo, mas a luta camponesa continua se atualizando. E várias são as heranças desse movimento. Uma delas, segundo Luizinho, é o crescimento da organização dos pequenos produtores.

Ele cita a experiência da Ecovárzea (Associação dos Agricultores e Agricultoras da Várzea Paraibana), uma entidade que reúne cerca de 300 assentados. “Esse tipo de iniciativa nasceu com as ligas”, afirma. Juntos, os pequenos produtores são mais fortes do que se estivessem trabalhando de forma independentes.

No caso da Ecovárzea, eles optaram por um modelo de cultivo limpo e saudável: a agroecologia. Longe dos agrotóxicos e aditivos químicos, os trabalhadores ganham em qualidade de vida e levam verduras, hortaliças e frutas de melhor qualidade ao consumidor. A comercialização é feita sempre às sextas-feiras, na UFPB, e a estimativa de venda é de R$ 7 mil a R$ 8 mil por semana

Segundo Luizinho, a Paraíba já conta com 45 feiras de pequenos produtores com a da Ecovárzea. “Não são todas agroecológicas, mas isso já demonstra o processo organizativo dos agricultores”. Nessas feiras, são comercializadas entre 90 e 100 toneladas de produtos semanalmente. “Isso dá uma rentabilidade imensa”, afirma.

Outra herança das ligas, segundo o agricultor, está no maior acesso à educação. “Hoje temos filho de agricultor fazendo Pedagogia, Enfermagem, Ciências Agrárias, Agroecologia, Agronomia, por exemplo. Nossos filhos estão lutando para conquistar um espaço na universidade”, garante. “Há uma quantidade muito grande de jovens do campo que estão conseguindo sua formação e estão atuando em cooperativas e associações”, reafirma a professora da UFPB, Fátima Rodrigues, que é colaboradora do Memorial das Ligas Camponesas.

Ela e Luizinho citam ainda como ganhos decorrentes das ligas camponesas o maior acesso à saúde e o crescimento da participação e do protagonismo das mulheres nas ações das comunidades rurais.

“Ainda precisamos melhorar bastantes, por exemplo, ampliando a assistência médica, as políticas públicas para os jovens, a infraestrutura, as escolas”, afirma Luizinho. E para se alcançar essas melhorias, segundo ele, é necessário que o homem do campo continue ciente da importância do processo organizativo.

Sobre qual conquista seria a mais difícil de alcança, Luizinho se mostra convicto: “difícil é conquistar a consciência da sociedade em apoio a essa luta”, declara. Para ele, o aniversário de Elizabeth Teixeira é a consagração de 90 anos de luta. “Ela não começou a lutar depois de casada com João Pedro, mas quando nasceu. Ela enfrentou o próprio pai, que era latifundiário. Essa celebração é uma honra para nós. Se João Pedro é o cabra marcado para morrer, Elizabeth é a mulher marcada para viver”, declara."



♦ Renata Ferreira é jornalista

Fonte: http://carosamigos.com.br/index.php/component/content/article/189-artigos-e-debates/4819-elizabeth-teixeira-90-anos-de-luta

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Carnaval é coisa de animal também, de estimação!

Imagem ilustrativa captada na web
"Animais podem entrar no clima, mas donos precisam ter cuidado
De A Tribuna On-line
Com a chegada do Carnaval, donos de animais de estimação resolvem muitas vezes deixar os pets no clima de folia. Com isso, alguns cuidados devem ser tomados. As fantasias, por exemplo, devem ser de tecidos leves, por causa das altas temperaturas.

A veterinária Karina Mussolino, gerente técnica das clínicas do Pet Center Marginal/Petz, afirma que os cães têm dificuldade para manter a temperatura corporal com as roupinhas. Além disso, esses adereços não devem comprometer o movimento dos animais, ou seja, as patas têm de ficar livres para que possam caminhar tranquilamente.

A fantasia também não pode cobrir focinho e olhos. "É importante experimentar a roupa antes no animal e observá-lo para ver se ele está se sentindo bem, andando com tranquilidade, pulando, e ver se ele consegue urinar ou defecar, sem que nada atrapalhe", avalia a especialista. Afinal, alguns animais travam quando vestidos, se for o caso,  o ideal é evitar a fantasia. Neste caso, há outros adereços, como bandanas, laços, gravatinhas e adesivos próprios.

Hipertermia

Para que não sofram de hipertermia, quando a temperatura corporal sobe excessivamente, o tutor deve ter cuidado com o horário desses eventos. "O ideal é que não sejam entre 10h e 16h, período em que o Sol está forte demais, e ao ar livre, evitando assim casos de desidratação e até queimaduras", esclarece Karina.

Cães de pelagem clara correm maior risco de desenvolver câncer de pele, quando expostos ao sol. Outro cuidado, principalmente no verão, é prevenir possíveis queimaduras, principalmente nos coxins (área na pata que fica em contato com o chão quente).

Coloração

E quanto a pintar os pelos ou unhas dos cães? Só se o tutor procurar o serviço de um pet shop acostumado com esse tipo de técnica e que utilize somente produtos próprios de uso veterinário. "A pele dos pets é sensível. Eles podem sofrer alergias e até lesões graves", diz a veterinária.

Os cães não estão acostumados a multidões e podem estranhar ambientes com muita gente e até com outros animais. "Nesses lugares o som ainda costuma ser alto, algo que pode incomodá-los, já que possuem capacidade auditiva maior do que a nossa. Talvez os desfiles próprios para cães podem ser o mais indicado para evitar o desconforto dos bichinhos", aconselha."