quarta-feira, 30 de abril de 2014

Pfizer em Londres para fechar mega-negócio com AstraZeneca

30/04/2014 - 15:15
O presidente executivo da norte-americana Pfizer, Ian Read, juntamente com todos os membros do board, viajou ontem até Londres num claro reforço das suas intenções em adquirirem a AstraZeneca. O "roadshow" dos mais altos quadros da Pfizer tem como finalidade convencerem os membros do governo britânico e os investidores da empresa britânica a apoiarem a maior aquisição estrangeira de uma empresa no Reino Unido, avança o Diário Económico.



A Pfizer terá oferecido 60 mil milhões de libras (cerca de 73 mil milhões de euros) pela AstraZeneca, mas este negócio acarreta, segundo vários ministros britânicos, algumas ameaças, não só porque a indústria farmacêutica é vista como fulcral no apoio ao crescimento económico equilibrado de longo prazo no país, mas também porque a empresa emprega sete mil pessoas.

O aparente cepticismo de alguns governantes britânicos prende-se também com o facto da Pfizer ter, em 2011, cortado mais de 1.500 empregos na fábrica que detém em Sandwich. As autoridades britânicas insistem que o negócio a concretizar-se deve preservar postos de trabalho e reforçar o trabalho de pesquisa no Reino Unido, mas o presidente da empresa norte-americana recusou-se a estabelecer quaisquer compromissos sem antes ter o compromisso de AstraZeneca em aceitar conversar.

Depois de alguns dias de rumores, a Pfizer confirmou na passada segunda-feira estar interessada em adquirir a rival britânica, negócio que a concretizar-se seria o maior de sempre do sector farmacêutico. Numa declaração oficial da Pfizer admitiu que deu conta do seu interesse pela AstraZeneca em Janeiro, mas a empresa britânica recusou avançar com as negociações. Ter-se-ão registado, entretanto várias reuniões sem resultados concretos. No dia 26 de Abril a Pfizer terá voltado a abordar a AstraZeneca que ao que tudo indica, mais uma vez declinou a proposta. A farmacêutica britânica terá considerado a oferta "muito subvalorizada" e terá até avançado que não haveria nenhuma negociação caso a oferta não fosse consideravelmente melhorada.

Sector em consolidação

A proposta de aquisição da Pfizer surge numa altura em que as fusões e aquisições na Europa parecem estar a regressar em força. No sector farmacêutico, a operação mais recente juntou a Novartis à GlaxoSmithKline na área dos medicamentos oncológicos. A operação foi avaliada em 16 mil milhões de dólares, cerca de 11,6 mil milhões de euros. Mas o acordo entre a Novartis e a GlaxoSmithkline não se esgota aqui, uma vez que inclui ainda a compra por parte da Glaxo do negócio das vacinas da Novartis.


Procon-BA autua cinco pet shops em três bairros de Salvador.

Operação ocorreu na segunda-feira (28) e terça-feira

Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
29/04/2014 15:36:00Atualizado em 29/04/2014 16:48:48


A "Operação Pet Shop", realizada pelo Procon-BA nesta segunda-feira (28) e terça-feira (29), fez vistoria nos principais pet shops da capital. Foram verificados aspectos como disposição do exemplar do Código de Defesa do Consumidor (CDC) em local visível, precificação adequada, condições para pagamento à vista, inclusive descontos, rotulagem dos produtos, venda casada, higiene no local e regularidade das instalações.
Durante a operação, cinco estabelecimentos foram autuados. São eles: Pet Doc, no bairro do Barbalho; Pet Shop Camarim 4 Patas, no bairro da Barra; e Pet Coração, Pedigree e Hiperpet, localizados no bairro da Pituba.
De acordo com os fiscais do órgão, foram encontradas irregularidades como ausência do exemplar do Código de Defesa do Consumidor (CDC) em local visível, ausência de precificação adequada, não apresentação no ato fiscalizatório documento emitido por órgão competente autorizando o desenvolvimento da atividade de clínica veterinária e, ainda, desconto diferenciado.
Outros estabelecimentos também foram fiscalizados, mas não apresentaram irregularidades, como o Pet Shop Baía Pet e Pet Shop Planeta Animal, no bairro da Barra, Pet Coração, no bairro da Vitória, Dog’s e Dog’s Pet Shop e Pet Shop Diagnovet, no bairro do Rio Vermelho, Pet Canis, no bairro do Campo Grande, Pet Pups, Especial Pet Shop e Pet Master, localizados no bairro do Itaigara.
Irregularidades podem ser denunciadas na página do Procon-BA no Facebook ou através do email: denuncia.procon@sjcdh.ba.gov.br.


 

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Desafio pessoal (22/04/2014) - Comentário de Luiz Carlos Prates





O Prates não dono da razão e certamente isso nunca foi seu objetivo, mas esse comentário é simplesmente extraordinário.

Pfizer e AstraZeneca devem fechar negócio sozinhas ou juntas

23/04/2014
Grandes fusões ou aquisições fazem sentido para Pfizer e AstraZeneca, mesmo se não forem entre elas, avança a agência Bloomberg, citada pelo EXAME.com.
 
Embora as negociações entre a Pfizer, maior fabricante de medicamentos do mundo, e a AstraZeneca, avaliada em 87 mil milhões de dólares, tenham fracassado, o Citigroup Inc. entende que a Pfizer fará uma nova proposta pela companhia ou que a AstraZeneca poderá optar por uma fusão com outra farmacêutica, como a Amgen, como táctica de defesa.

O plano B da Pfizer pode ser adquirir a Shire, com sede em Dublin, disse a Albert Fried Co.

Ambas as empresas enfrentarão dificuldades para crescer nos próximos anos. A Pfizer precisa de novos produtos para substituir medicamentos que perderam proteção de patente e os promissores tratamentos da AstraZeneca contra o cancro ainda precisam de anos para chegar ao mercado.

Rivais menores estão à procura de activos no setor e a construir a sua presença, ao mesmo tempo em que as aquisições no sector farmacêutico atingiram a maior alta em cinco anos, lideradas pela oferta de 21 mil milhões de dólares da Actavis pela Forest Laboratories, segundo dados compilados pela Bloomberg.

“Todos estão a disputar esses activos”, disse Sachin Shah, estrategista de arbitragem de situações especiais e fusões da Albert Fried em Nova Iorque, em entrevista por telefone.

“Quando temos essas grandes transações uma atrás da outra, surge a pergunta: o que os grandes do sector farmacêutico pensam sobre isso? Neste momento, a Pfizer provavelmente está a chegar à conclusão de que precisa ter uma mentalidade de ‘compra’”.

Conversas informais

A Pfizer, com sede em Nova Iorque, manteve conversas informais, agora descontinuadas, com a AstraZeneca a respeito da compra da empresa com sede em Londres, disseram nesta semana à Bloomberg News duas fontes familiarizadas com o assunto, que pediram para não serem identificadas. Uma delas disse que as negociações ocorreram há muitos meses e que não há planos de retomá-las.

“Esse negócio pode fazer muito sentido para a Pfizer”, escreveu Alex Arfaei, analista da BMO em Nova Iorque, num relatório. “Primeiro, o acordo melhoraria de forma significativa a linha de produção da Pfizer, particularmente em imuno-oncologia. Segundo, obviamente haveria sinergias operacionais significativas”.

Opções da AstraZeneca

A AstraZeneca pode procurar uma fusão de empresas semelhantes como uma estratégia de defesa contra a Pfizer ou outros pretendentes potenciais, disse Andrew Baum, analista do Citigroup em Londres, notando que a Amgen, com um valor de mercado de 89 mil milhões de dólares, e a AbbVie, a 79 mil milhões de dólares, têm programas de tratamento do cancro.

David Caouette, porta-voz da Amgen, que tem sede em Thousand Oaks, Califórnia, preferiu não comentar se a empresa foi abordada pela AstraZeneca ou se está à venda. Um representante da AbbVie, que tem sede em North Chicago, Illinois, não respondeu a pedidos por comentários.

A Bristol-Myers Squibb seria o alvo ideal da Pfizer em qualquer caso, disse John Boris, analista do SunTrust Banks Inc., que tem sede em Atlanta.

A Bristol-Myers, cujo valor de mercado, de 83 mil milhões de dólares, está na mesma faixa da AstraZeneca, “tem a vantagem de ser a primeira” em imunoterapias para tratamento de cancro, disse Boris, em entrevista por telefone. “Argumentaríamos que teria muito mais sentido empregar 100 mil milhões de dólares na Bristol-Myers”.

Outras fusões são iminentes. A Valeant Pharmaceuticals International e a Pershing Square Capital Management estão a unir-se para tentar comprar a Allergan, empresa avaliada em 46 mil milhões de dólares. A oferta pela fabricante do Botox, produto usado em tratamentos antirrugas, abrange dinheiro e ações, segundo um documento regulatório.

O CEO da Valeant, Mike Pearson, disse que a sua meta é que a empresa garanta um lugar entre as cinco maiores fabricantes de medicamentos do mundo até ao final de 2016, o que significa que a compradora serial precisa de aumentar o seu valor de mercado para mais de 150 mil milhões de dólares.

“Temos a Valeant a dizer ‘estou a ir atrás de vocês’”, disse Shah. Agora, se a Pfizer e a AstraZeneca fizerem negócios, “isso acordará todo o mundo na indústria”.

Fonte: Bloomberg/EXAME.com
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  • Pfizer e AstraZeneca em negociações para uma fusão
  • Pfizer estudou comprar a AstraZeneca
  • Pfizer oferece 100 mil milhões de dólares pela AstraZeneca

terça-feira, 22 de abril de 2014

Ackman trabalha com Valeant para comprar Allergan

22/04/2014 - 08:31
O investidor activista William Ackman adquiriu uma fatia de quase 10 por cento na fabricante da Allergan e tem vindo a trabalhar com a Valeant Pharmaceuticals para comprar a empresa, disseram fontes esta segunda-feira, citadas pela agência Reuters.



A Pershing Square Ackman, fundo de hedge 13 mil milhões de dólares, usou cerca de 4 mil milhões para adquirir a participação e começou a comprar participações na Allergan em Fevereiro, com o dinheiro que conseguiu ao reduzir a sua participação na Beam e a sair da General Growth Properties.

A Valeant, empresa farmacêutica canadiana conhecida por produtos de cuidados da pele e medicamentos genéricos, embarcou numa onda de compras e, recentemente, adquiriu a Bausch & Lomb.

No documento ao regulador, Ackman disse que Valeant vai pagar com acções e dinheiro e espera que o componente em dinheiro seja de cerca de 15 mil milhões de dólares. O Barclays e Royal Bank of Canadá disseram que estão prontos a ajudar com o financiamento.

Um porta-voz Valeant disse que uma fusão com a Allergan criaria uma "plataforma inigualável para o crescimento e criação de valor", e disse que a empresa iria em breve finalizar a sua proposta e depois anunciá-la.

O potencial acordo parece ter apoio de analistas. "O acordo parece atraente por causa de "enormes" sinergias operacionais em potencial das duas empresas e impostos mais baixos da Valeant no Canadá, disse o analista da Morningstar David Krempa.

Um porta-voz da Pershing Square não quis comentar.

Se a fusão acontecer, o negócio reunirá duas empresas farmacêuticas de médio porte, com experiência em produtos de cuidados da pele e da visão.

A Allergan, que também tem uma carteira lucrativa com remédios oftálmicas para tratar condições como glaucoma e olho seco, teve 6,3 mil milhões de dólares em receita no ano passado e previsão de 6,65 mil milhões a 6,95 mil milhões dólares em 2014.

A Valeant teve 5,8 mil milhões de dólares em receita em 2013.

Os investidores gostaram da notícia, com as acções da Allergan a subir 6 por cento.


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Fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/industria-farmaceutica/22-04-14/ackman-trabalha-com-valeant-para-comprar-allergan  

Pfizer e AstraZeneca em negociações para uma fusão

22/04/2014 - 08:15
A Pfizer, a maior companhia farmacêutica a nível mundial, manteve conversações informais com vista à aquisição da AstraZeneca, fabricante especializada em medicamentos para asma e coração. A informação foi revelada pelo jornal londrino “Sunday Times”, que fala numa operação na ordem dos 100 mil milhões de dólares (72 mil milhões de euros), avança o Jornal de Negócios.



Para já, e de acordo com as fontes consultadas pela publicação, as negociações estão suspensas e não há planos para retomarem. Contudo, caso estas recomeçassem, a operação de compra apresentar-se-ia como a maior de sempre no ramo farmacêutico.

As duas empresas recusaram-se a comentar o assunto. Apesar de não excluírem um eventual regresso às negociações, os analistas acreditam que dúvidas quanto à rentabilidade do negócio para a Pfizer poderão ter estado na origem da suspensão das conversações.

Ainda assim, a compra da AstraZeneca permitiria à Pfizer mudar o seu domicílio fiscal para o Reino Unido, um movimento que tem permitido a outras farmacêuticas nos Estados Unidos da América reduzir a sua factura fiscal, explica a Bloomberg.

Entretanto, como destaca o “The Guardian”, as especulações sobre esta negociação já levantaram preocupações quanto à segurança dos postos de trabalho no sector farmacêutico.

Nos últimos três anos, a Pfizer tem reorganizado os seus negócios, com uma reformulação quanto às prioridades dos seus projectos de investigação. O impacto nas acções da empresa fez-se sentir, com ganhos de 35% nos últimos dois anos.

De acordo com dados compilados pela Bloomberg, a Pfizer tem estado no topo de mega-fusões no sector farmacêutico, sendo a actual recordista com a aquisição da Warner-Lambert Co em 2000 por 87 mil milhões de dólares (63 mil milhões de euros). O acordo com a AstraZeneca levaria a maior farmacêutica mundial a reforçar a sua presença em outras áreas, numa fase em que ambas querem dinamizar os seus negócios devido ao fim dos prazos de patente de alguns dos seus medicamentos mais vendidos.


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Fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/industria-farmaceutica/22-04-14/pfizer-e-astrazeneca-em-negociacoes-para-uma-fusao

Novartis compra unidade de medicamentos oncológicos da GlaxoSmithKline

22/04/2014 - 08:26

A Novartis anunciou esta terça-feira que chegou a acordo para comprar o negócio de medicamentos contra o cancro à GlaxoSmithKline (GSK), por 16 mil milhões de dólares. Em simultâneo, a Novartis vai constituir uma parceria com a GSK para a área da saúde ao consumidor. O grupo farmacêutico vai ainda alienar a unidade de saúde animal à Eli Lilly por 5,4 mil milhões de dólares e o negócio de vacinas, excluindo as da gripe, à GSK por 7,1 mil milhões, avança o Diário Económico.

Estas operações inserem-se num plano de reestruturação revelado já no ano passado pelo presidente executivo da Novartis, Joe Jimenez, que analisou os negócios do grupo com menor dimensão com vista à sua alienação.


A parceria da Novartis e da GSK para a área da saúde ao consumidor deverá gerar receitas de 10,9 mil milhões de dólares, estima a GSK, que vai controlar a empresa com uma participação de 63,5%. Esta joint-venture irá comercializar marcas como o Excedrin®, analgésico da Novartis, ou o dentífrico Sensodyne® da GSK.

A GSK vai incorporar no seu portefólio vacinas como a Bexsero® para a meningite e a Cervarix® para o papilomavírus.

"As oportunidades para a construção de escala e que combinam activos de alta qualidade nas vacinas e cuidados de saúde ao consumidor são escassos", disse o presidente executivo da GSK, Andrew Witty, em comunicado. "Com esta transacção, vamos reforçar substancialmente dois dos nossos principais negócios e criar novas opções importantes para aumentar o valor para os accionistas".

A GSK estima que a transacção esteja concluída durante o primeiro semestre de 2015, sendo que está ainda sujeita a aprovações regulatórias.

Por sua vez, a Lilly adiantou que a aquisição da operação de saúde animal à Novartis cria a segunda maior empresa de saúde animal do mundo.


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domingo, 20 de abril de 2014

Cadê o dinheiro de nossos impostos?

Revista IstoÉ
03/2014
Por Ricardo Amorim

A menos de sete meses das eleições, as campanhas eleitorais estão a pleno vapor, como as imagens desajeitadas dos políticos pulando Carnaval deixaram claro. Passado o reinado de Momo, uma discussão séria dos problemas brasileiros, com propostas e soluções, viria bem a calhar, mas não está acontecendo.

O que os presidenciáveis deveriam discutir? Assuntos não faltam. Só no campo econômico, propostas para melhorar muitas áreas em que o Brasil vai mal deveriam abundar – olha o vírus carnavalesco aí de novo.

Até quando nós, brasileiros, vamos pagar impostos de países ricos e receber serviços públicos de países pobres? Os impostos aqui são padrão FIFA, já os serviços públicos…

Em dois países emergentes a carga tributária é maior do que aqui; em outros 153 países, ela é menor. Dos mais de R$ 5 trilhões em riqueza que o país vai gerar neste ano, quase R$ 2 trilhões serão desviados das famílias – onde poderiam alimentar o consumo – e das empresas - onde poderiam virar investimentos – para o setor público, através de impostos, taxas e contribuições. Onde vai parar todo este dinheiro?

Seria na infraestrutura? De acordo com o Índice de Competitividade Global (ICG) do Fórum Econômico Mundial, que compara diversos indicadores entre 148 países, ranqueando-os do melhor ao pior, aparentemente não. Em qualidade de infraestrutura, o Brasil está em 103º em ferrovias, 120º em rodovias, 123º em aeroportos e 131º em portos. Dos quase R$ 2 trilhões que pagaremos em impostos, apenas pouco mais de R$ 100 bilhões serão investidos em infraestrutura. Um valor parecido será desviado por corrupção.

Ainda sobra mais de R$ 1,7 trilhão. Vai para a educação? O ICG sugere que não. Poucos vão à escola. O Brasil está em 69º em acesso à educação básica e 85º em acesso à universidade. E quem vai aprende pouco. Estamos em 121º em qualidade de ensino universitário e 129º em qualidade de ensino básico.

Neste caso, o dinheiro deve ir para a saúde. Será? Somos o 74º país em mortalidade infantil e o 78º em expectativa de vida.

Então, deve estar sendo investido em pesquisa, desenvolvimento, inovação, produtividade e competitividade? Não parece. Estamos em 112º em número de cientistas e engenheiros em relação ao tamanho da população, 136º em qualidade de ensino de matemática e ciências, e 145º em total de exportações em relação ao tamanho da economia.

Onde está o dinheiro dos nossos impostos, então? Em parte sendo investido em programas sociais do governo. Em uma parte muito mais significativa, mal gasto ou simplesmente consumido pela própria máquina pública.

Pagamos por um dos governos mais caro do mundo, mas recebemos um dos mais ineficientes. Estamos em 124º em crimes e violência, 126º em tarifas de importações, 132º em desperdício de recursos públicos, 133º em desvio de recursos públicos, 138º em impostos sobre trabalho, 139º em custo de processos alfandegários, 144º em números de dias para abrir uma empresa e 147º em custo da regulamentação governamental.

Em plena campanha eleitoral, onde estão os projetos para mudarmos radicalmente esta situação? Pelo jeito, no mesmo lugar que os R$ 2 trilhões que pagaremos em impostos neste ano. Deve ser por isso que o Brasil é só o 136º país do mundo em confiança nos políticos.

Ricardo Amorim


Apresentador do Manhattan Connection da Globonews, colunista da revista IstoÉ, presidente da Ricam Consultoria, único brasileiro entre os melhores e mais importantes palestrantes mundiais segundo o Speakers Corner e economista mais influente do Brasil segundo o Klout.com

 


 Nota de C&T: O que mais me intriga, é saber que um pouco mais de uma dúzia de amigos admiradores de partidos políticos (situação e oposição) são capazes de ler este artigo anexo e simplesmente silenciarem e alguns até afirmarem que o mesmo não merece credibilidade. Será que todos estes dados são falsos? Se não são falsos o que leva a sociedade não querer enxergá-los? Mais intrigante do que ter que conviver com maus gestores públicos é conviver com cidadãos alienados, cegos politicamente ao ponto de reconduzir funestos políticos ao poder por várias legislaturas.

Boehringer Ingelheim factura 14,1 mil milhões de euros em 2013

17/04/2014 - 08:15
A farmacêutica alemã Boehringer Ingelheim anunciou uma facturação global de 14,1 mil milhões de euros em 2013, um valor 2,4% superior em relação ao ano anterior, avança a Agência Último Instante.

Os medicamentos de prescrição médica, principal área de negócios da companhia, representaram cerca de 11 mil milhões de euros – destaque para o Pradaxa®, indicado para a prevenção do AVC em pacientes com fibrilhação atrial; e para o Trayenta®, para o tratamento da diabetes tipo 2. Entre os medicamentos de venda livre, a empresa obteve vendas líquidas de 1,5 mil milhões de euros (aumento de 6,3%), destacando-se as marcas Buscopan®, Dulcolax®, Mucosolvan® e Pharmaton®

Tendo a inovação como o principal norte dos seus negócios, actualmente a companhia trabalha globalmente em 90 projectos de I&D e prevê que nove deles entrem em ensaios clínicos de fase II (avaliação de eficácia e toxicidade) ainda esse ano. Até 2016, dez novos medicamentos deverão ser lançados no mundo.
Somente em 2013 foram investidos cerca de 2,7 mil milhões de euros na descoberta de novos tratamentos, o que representa 19,5% da facturação total.





Empresas da área da saúde apostam em abordagens tecnológicas inovadoras para reduzir custos

17/04/2014 - 14:33
De acordo com o relatório divulgado esta quinta-feira pelo IMS Institute for Healthcare Informatics, as empresas de ciências da vida estão a adoptar novas abordagens tecnológicas de forma a comercializar os seus produtos e reduzir custos operacionais. A actual evolução tecnológica em ciências biológicas – incluindo aplicações baseadas em clouds de armazenamento e aplicações inteligentes em sistemas de integração analíticos – tem o potencial de conduzir a uma mudança transformacional nos próximos três anos, no que diz respeito à eficiência dos sistemas de saúde e dos tratamentos. A disponibilidade e a adopção de ferramentas e serviços específicos de cuidados de saúde são essenciais para acelerar esta oportunidade e obter maior lucro através de novas fontes de informação em saúde para optimizar os resultados nos doentes.


O estudo - Riding the Information Technology Wave in Life Sciences: Priorities, Pitfalls and Promise – revela que estas organizações estão a mudar radicalmente a sua abordagem tecnológica de modo a alinhar as actividades interfuncionais, optimizar as organizações e melhorar a eficácia e a agilidade das equipas comerciais. Além disso, estão a ser direccionados novos investimentos para um maior envolvimento com os doentes.

O relatório é resultado de um inquérito feito pela IMS Health a decisores de áreas de TI, vendas, operações e gestão de 70 empresas de ciências da vida, que foram questionados sobre o uso actual e planeado de soluções tecnológicas. No geral, os inquiridos esperam uma contínua redução de custos por toda a indústria, sendo que 40% apontam para cortes de mais de 10% nas suas organizações, durante os próximos três anos. Por outro lado, 74% dos participantes deste inquérito pretendem obter mais lucro através da afluência de informações de saúde, incluindo registos médicos electrónicos (ERM) e outros dados reais. Como prioridade, mais de 70% dos inquiridos referiram a necessidade de aplicar novos investimentos em diversas áreas, como a gestão da relação com o cliente, meios de comunicação social ou soluções integradas de marketing multicanal.

“Entenderem os benefícios das novas tecnologias será uma prioridade para todas as instituições científicas, visto que as abordagens comerciais alteram-se consoante as exigências dos clientes e a necessidade crescente de eficiência”, afirma Murray Aitken, director executivo do IMS Institute. “As aplicações específicas para os cuidados de saúde, baseadas em cloud, integradas, seguras e analiticamente poderosas, irão trazer uma vantagem substancial para estas organizações e consequentemente para os doentes e o sistema de saúde em geral.

As ideias principais do relatório incluem o seguinte:

• As maiores companhias farmacêuticas a nível mundial terão de reduzir os custos operacionais em 36 mil milhões de dólares, anualmente, até 2017, de forma a manter as margens operacionais e os níveis actuais de actividades de I&D. A pressão relacionada com as margens operacionais deverá aumentar assim que as companhias enfrentarem um aumento de custos, ao mesmo tempo que os preços dos medicamentos estão a ser reduzidos. Com a taxa de inflação de custos de I&D nos 5% anuais, as organizações necessitam de reduzir outros custos para manter as margens. Apesar dos cortes variarem entre as companhias, é provável que se comece pelos custos nas vendas, em marketing e em administração, que perfazem aproximadamente 30% das vendas online. 87% das pessoas que responderam ao inquérito afirmam que as suas organizações comerciais estão a ser optimizadas através de várias abordagens, incluindo insourcing e outsourcing selectivo, transporte de recursos e implementação de soluções tecnológicas anteriormente não disponíveis.

• As empresas vêem a interoperabilidade dos sistemas tecnológicos como uma necessidade crítica e urgente. Como as aplicações e os sistemas tecnológicos dentro da área da biologia multiplicaram durante a última década, muitas vezes mantêm-se ineficientes. De acordo com 85% dos entrevistados, os sistemas integrados como uma necessidade para a optimização das organizações, são cada vez mais vistos como um meio para melhorar a velocidade do fluxo de informação, eliminar diferentes interpretações de dados entre os departamentos, reduzir os custos de fornecedores a gerir manuais de dados. As companhias procuram estas abordagens pré-definidas e baseadas em cloud como um meio para atingir um sistema de eficiência empresarial.

• As empresas estão a enviar o seu armazenamento de dados primários para a cloud e a investir em vendas e em marketing. Devido à sensibilidade dos dados relativos a cuidados de saúde, o processo de adopção desta tecnologia pelas instituições de saúde está a ser lento, comparativamente com outras indústrias. As organizações estão a reunir esforços para que os fornecedores acelerem o progresso do estabelecimento e manutenção de ambientes seguros para a recolha e armazenamento de informações de saúde. 70% dos participantes expressaram a necessidade de utilizar aplicações em cloud.

• A tecnologia permite que a indústria da saúde obtenha mais lucro através de Big Data. Uma grande quantidade de dados de doentes anónimos está disponível para análise em países com Sistema Nacional de Saúde; noutros países, a recolha de registos médicos (EMR), reclamações e outros dados, será essencial para a criação de grupos de doentes representativos da população. Nos E.U.A, alguns sistemas hospitalares estão a colaborar com a recolha de dados para análise com o objectivo de redefinir o tratamento de algoritmos para alcançar o melhor resultado possível para o paciente. A capacidade das instituições de saúde beneficiarem destas fontes de dados é actualmente limitada devido à falta de formatos consistentes e padrões de privacidade entre os fornecedores de serviços em cloud. Está a ser obtido um progresso para facilitar o acesso a armazéns partilhados na nuvem que podem ser usados por múltiplos stakeholders para assim examinar o peso da doença e o valor dos medicamentos.

• Os sistemas analíticos criados para interpretar e criar insights não acompanharam o ritmo da quantidade crescente e abundante de dados gerados ou acedidos por empresas de ciências. À medida que a competição entre instituições biológicas aumenta e um conjunto de novos medicamentos é dirigido a populações de doentes-alvo relativamente pequenas, os sistemas analíticos são essenciais para ajudar a trazer medicamentos mais adequados a esses doentes e seus médicos. A implementação destes sistemas acelera o processo de melhoria dos resultados de saúde, ao mesmo tempo que traz mais eficiência para todo o sistema de saúde. Contudo, analisar um grande conjunto de dados observacionais, requer experiência clínica que é muitas vezes altamente especializada. As aplicações em cloud, que traduzem doenças complexas em descrições pré-definidas, permitem aos não-especialistas uma análise mais profunda.

• Novas aplicações para telemóveis, tanto para doentes como médicos, são vistas como cada vez mais importantes para fortalecer o compromisso com os cuidados de saúde. Assim como as companhias científicas concentram-se em meios inovadores para adicionar valor e serviços aos seus clientes, as aplicações de telemóvel são susceptíveis de desempenhar um importante papel no que diz respeito a manter os doentes mais interessados na sua própria saúde, facilitando a comunicação entre doentes e profissionais de saúde e a entrega de informação útil e direccionada aos médicos e às entidades pagadoras. Aproximadamente 60% dos inquiridos classificou as aplicações para doentes como extremamente ou muito importantes para enfrentar os desafios comerciais, enquanto 69% atribuíram a mesma importância a investimentos em aplicações médicas.

Actualmente, as aplicações para os médicos e outros profissionais de saúde, podem oferecer ajuda no diagnóstico de medicamentos e treino para ajudar nas tomadas de decisão, assim como uma calculadora de doses e acesso baseado na internet para informação sobre medicamentos específicos.

A versão completa do relatório, incluindo uma descrição completa da metodologia, está disponível em www.theimsinstitute.org. Está também disponível como app no iTunes em https://itunes.apple.com/app/ims-institute/id625347542. Este Estudo foi produzido de forma independente, como um serviço público, sem financiamento da indústria ou de entidades governamentais.


Sobre o IMS Institute for Healthcare Informatics
O IMS Institute for Healthcare Informatics fornece aos decisores das políticas fundamentais no sector global da saúde, insights únicos e transformacionais relacionados com cuidados de saúde, derivados da análise de informação. É uma entidade de investigação de âmbito global que colabora com profissionais externos da área da saúde e com o sector público e privado para aplicarem objectivamente as informações globais disponibilizadas pela IMS Health.


Mais informação sobre o Instituto IMS pode ser encontrada em: http://www.theimsinstitute.org


Sobre a IMS Health
A IMS Health é uma empresa de Consultoria Internacional em marketing farmacêutico, líder mundial no fornecimento de soluções de informação para a indústria farmacêutica e de saúde, com um portefólio de serviços de business intelligence e consulting solutions. Estão presentes em mais de 100 países e têm mais de 7.700 colaboradores a nível mundial. http://www.imshealth.com

Fonte: comunicado de imprensa







 

Syneron recebe aprovação da FDA para comercializar o Sistema UltraShape™

16/04/2014 - 09:56
A Syneron Medical Ltd., líder global no mercado da estética e no mercado de dispositivos médicos, anunciou, em comunicado de imprensa, que recebeu da FDA (entidade que regula os medicamentos nos EUA) a aprovação para comercializar o sistema UltraShape™ que possibilita a redução não-invasiva da circunferência abdominal através destruição das células de gordura.
O UltraShape™ System é o primeiro e único não-invasivo tratamento modelador corporal que usa energia ultrassom pulsada e focalizada que atinge precisamente gordura subcutânea, mantendo o tecido circundante, vasculatura, nervos e músculos intactos. Ao contrário de outras tecnologias de modeladores corporais, o UltraShape™ usa um puro efeito mecânico que destrói as células gordas sem induzir danos térmicos. Esta característica única dos resultados tecnológicos UltraShape™ resulta numa experiência de tratamento segura e confortável.


"O UltraShape™ technology é um dos dois pilares da estratégia de modelagem do nosso corpo," disse Shimon Eckhouse, PhD., presidente activo do conselho de administração da Syneron. "O nosso investimento significativo no desenvolvimento de não-invasivos produtos modeladores corporais coloca-nos numa posição única para lidar com o Mercado UltraShape™ tecnologia mecânica de destruição de gordura, e com a nossa única VelaShape III elōs baseada na tecnologia térmica. Com essas duas tecnologias aprovadas pela FDA, temos uma ampla gama de informações acerca da modelagem do corpo incluindo a redução circunferencial em várias áreas do corpo e redução do aparecimento da celulite. Essas duas tecnologias complementares vão ser os factores chave para servir a nossa base global de clientes no crescente mercado de moldar o corpo." Dr. Eckhouse concluiu: "O nosso investimento na tecnologia UltraShape™ durante mais de dois anos resultou numa clara demonstração do valor clínico único desta tecnologia, para a não-invasiva, segura e confortável destruição de gordura".

"O único conjunto de características desta tecnologia e do elevado nível de interesse do consumidor em modeladores corporais não-invasivas com base na destruição directa de gordura, cria uma oportunidade muito importante para a Syneron para melhorar significativamente não só as suas vendas de equipamentos de capital, mas também a parte de receita recorrente de seus negócios," referiu Amit Meridor, CEO da Syneron. "Nós um lançamento inicial altamente antecipado do UltraShape™, nos EUA em 2014, limitado a uma lista seleccionada de líderes de opinião em medicina estética. Esta fase inicial de lançamento permitirá desenvolver plenamente a nossa parte recorrente da receita da empresa, que pretendemos combinar com gerentes de contas que irão apoiar as necessidades de negócio dos nossos clientes. Em paralelo com o esforço dos EUA, que pretende implementar gradualmente modelos similares nos mercados internacionais, em que a falta de autorização da tecnologia FDA foi uma desvantagem para o seu crescimento. Esperamos ver o impacto deste esforço, em 2015 ", concluiu o Meridor.

"O UltraShape™ é um dispositivo não-cirúrgico que oferece precisamente a energia ultrassom focalizada forte o suficiente para destruir células gordas enquanto deixa os tecidos vizinhos ilesos. O benefício do UltraShape™ é que em cada tratamento pode ser customizado a cada paciente individualmente. O UltraShape™ usa ultrassons não térmicos proporcionando eficácia sendo que a energia de calor não-dependente é bem tolerada pelos pacientes," disse Jeffrey M Kenkel, MD, FACS, Professor e Vice Presidente do Departamento de Cirurgias Plásticas da Universidade do Texas Southwestern Medical Center em Dallas, um dos principais investigadores multi-centro do estudo IDE .

Num estudo mais aleatório, clinicamente controlado o UltraShape™ que foi realizado em três locais clínicos nos EUA e um local fora os EUA, um total de 150 indivíduos foram tratados e acompanhados durante quatro meses. Neste estudo multi-site, os pacientes demonstraram uma redução média de 2,5 cm na fase de tratamento e redução de 0,5 centímetros na fase de controlo.
"Observou-se clinicamente uma redução significativa de gordura na circunferência do tronco. Os resultados demonstraram uma melhoria progressiva ao longo do tempo na redução da circunferência, logo no início, após a primeira sessão de tratamento com UltraShape™. O tratamento foi administrado sem a necessidade de anestesia e foi bem tolerado pelos pacientes. Nenhum evento adverso sério foi relatado," especificou William Coleman M.D., Professor Clínico de Dermatologia, Adjunto Professor de Cirurgia (Cirurgia Plástica), Tulane University Health Sciences Center e um investigador principal no estudo. "Pela nossa experiência, os pacientes ficaram muito satisfeitos com os resultados do tratamento UltraShape™".

O sistema UltraShape™ recebeu Marca CE em 2005 e é comercializado em países europeus, Canada, e países da Ásia do Pacífico. O dispositivo foi usado em mais de 220.000 procedimentos em todo o mundo, com um perfil de segurança positivo e eficácia. A Syneron adquiriu o UltraShape™ em Março de 2012. Desde a aquisição, o principal foco da Syneron tem sido ganhar para obter uma autorização regulamentar FDA para o sistema nos Estados Unidos, que abre uma oportunidade de mercado significativa para o produto e fornece a validação importante para potenciais clientes em todo o mundo.

Teleconferência

A Syneron realizará uma teleconferência para discutir a aprovação da FDA do Sistema UltraShape™ na quinta-feira 17 Abril, 2014 às 8:30 am ET. A empresa fornecerá detalhes sobre esta teleconferência num comunicado de imprensa no final desta semana. Para informação adicional, visite por favor http://www.syneron-candela.com ou http://syneron-candela.pt/

Fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/medicamentos/16-04-14/syneron-recebe-aprovacao-da-fda-para-comercializar-o-sistema-ultra

Eduardo Campos afirma ser contra a legalização do aborto

Pré-candidato do PSB à Presidência está em Aparecida, onde participou pela primeira vez da missa de Páscoa no Santuário Nacional da cidade

Ricardo Brandt - O Estado de S. Paulo
APARECIDA - O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), pré-candidato à Presidência, afirmou na manhã deste domingo, 20, que é contra o aborto e que a legislação brasileira é adequada para o assunto e não deve ser alterada. Campos participou das celebrações da missa de Páscoa no Santuário de Aparecida.
"Como cidadão acho que minha posição e a de todos. Não conheço ninguém que seja a favor do aborto", afirmou o ex-governador, ao ser perguntando sobre o assunto.
Visivelmente constrangido por ter que falar sobre o tema ao lado do cardeal dom Raymundo Damaceno, Campos tentou desconversar. "A legislação brasileira já é adequada. Ela já prevê as circunstâncias e os casos e eu não vejo razão para que se altere exatamente a legislação que o Brasil já tem", disse Campos.
O pré-candidato do PSB participou pela primeira vez da missa de Páscoa no Santuário Nacional de Aparecida. Na área reservada para autoridades no altar, Campos rezou e cumprimentou o pré-candidato do PT ao governo de São Paulo Alexandre Padilha, também presente, no final da missa.
Campos acompanhou toda cerimônia ao lado da mulher Renata e do filho recém-nascido Miguel.
Depois da missa, Campos e o restante da família foram até a casa do arcebispo de Aparecida para um café.
Questionado por jornalistas sobre eleições, Campos disse que não trataria do assunto por ser domingo de Páscoa. "Hoje é dia de Páscoa. Vamos ter o ano todo para conversar sobre isso."
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terça-feira, 15 de abril de 2014

Farmacêuticos realizam protesto contra decisão da Justiça em Aracaju

Justiça acata proposta de não contratar farmacêuticos em tempo integral.
Manifestação ocorreu nas ruas da capital nesta terça-feira (15).


15/04/2014

Do G1 SE

Cerca de 200 farmacêuticos e estudantes da área manifestaram durante toda a manhã desta terça-feira (15) contra uma decisão da Justiça de Sergipe que acata a proposta de desobriga a contratação por tempo integral nos pontos comerciais. Com a autorização os empresários devem manter os profissionais durante 8h.

Para o presidente, a medida apresenta dois riscos. “Há o perigo do medicamento ser orientado de qualquer forma, além de ameaçar os postos de trabalho desses profissionais”, observa Dalmares Anderson Oliveira Santos.

Segundo ele, 90% dos empregos gerados para esses profissionais estão nas farmácias. Em todo o estado são mais de 880 profissionais em exercício.

Fonte: G1

Lentidão faz Brasil perder 112 pesquisas de remédios

Demora para aprovação de pesquisas clínicas leva entre 12 e 15 meses no País. Países desenvolvidos levam em torno de dois meses

A demora para aprovação da pesquisa clínica fez com que o Brasil deixasse de participar do desenvolvimento de 112 remédios. É o que apontam dados da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), divulgados essa semana no lançamento da Aliança Pesquisa Clínica Brasil, que pretende sensibilizar as agências reguladoras para a mudança da regulação do setor.

“Não estamos querendo facilidade, queremos agilidade neste processo”, disse Florentino Cardoso, presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), entidade participante do movimento.

Necessária para o desenvolvimento de novos medicamentos, a pesquisa clínica é a fase em que os desenvolvedores testam o novo remédio em voluntários e comparam o resultado com os efeitos das drogas mais modernas do mercado, usadas por outro grupo de pacientes.

Laboratórios e universidades de todo o mundo buscam ao mesmo tempo diversos países para executarem suas pesquisas, e junto delas também vão investimentos nas entidades que a recebem, inclusive em universidades. Para isso são elaborados protocolos que explicam, entre outras coisas, no que consiste a pesquisa, a que tipo de procedimento o paciente será submetido, os possíveis sintomas. Estes protocolos são avaliados pelos países, que autorizam ou não a pesquisa.

Segundo a Aliança, o processo para a aprovação desta fase no Brasil, que é o sexto maior mercado farmacêutica do mundo e 15º em participação em pesquisas clínicas, demora entre 12 e 15 meses, enquanto que nos Estados Unidos, maior mercado mundial de medicamentos e maior centro de pesquisa, dura cerca de dois meses e na maioria dos países europeus dura pouco mais de dois meses e meio. Nos vizinhos Peru e Argentina, esse processo demora cerca de quatro meses.

De acordo com o professor da PUC de Porto Alegre e membro da Aliança, Carlos Barrios, há em média 170 mil estudos em andamento em todo o mundo, menos de 2% deles estão acontecendo no Brasil. “De acordo com a nossa potencialidade nós temos uma proporção irresponsável de estudos que a gente poderia participar e não participa”.

Segundo Barrios, a pesquisa clínica beneficia o paciente que participa, porque tem acesso a um tratamento potencialmente melhor do que os existentes, com acompanhamento de especialistas, beneficia a instituição, que vai receber recursos porque o paciente está entrando na pesquisa clínica, também beneficia o investigador, que está produzindo a pesquisa naquela instituição e eventualmente vai ganhar informações, conhecimentos, publicações e vai receber pelo trabalho. Ele também ressalta que o país ganha recursos e também o patrocinador ganhar porque eventualmente vai produzir uma droga comercial. “É um círculo virtuoso”, diz.

“Com essa demora, o Brasil aborta a possibilidade de o paciente ter acesso a ótimos tratamentos, o país perde transferência de conhecimento inovação. Desenvolvimento está intimamente ligado a pesquisa”, avalia Irani Francischetto, diretora executiva do Centro de Diagnostico e Pesquisa da Osteoporose do Espírito Santo e membro da Aliança.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), principal órgão do setor de medicamentos, reconhece que a pesquisa clínica tem papel estratégico na vinda de recursos e conhecimento ao país. A entidade se comprometeu recentemente a apresentar ao Senado proposta que melhore os prazos atuais.

Segundo a agência, em 2012 foi publicada determinação que autoriza pesquisa clínica já avaliados por outras agências reguladoras que têm os mesmos critérios adotados no Brasil, como Estados Unidos, Europa, Japão, Austrália e Canadá.
Fonte:  http://saudeweb.com.br/42914/lentidao-faz-brasil-perder-112-pesquisas-de-remedios/