terça-feira, 27 de setembro de 2011

Governo Dilma luta para não tirar a Saúde do Brasil da UTI...

Para Dilma, 10% para saúde é "inaceitável".
O governo vai se mobilizar para impedir que o Senado ressuscite no projeto de lei complementar que regulamenta a destinação de recursos para a Saúde - a chamada Emenda 29 - o mecanismo que obriga a aplicação de 10% da receita corrente bruta da União no setor. A estimativa é que essa vinculação represente mais R$ 30 bilhões por ano de recursos na Saúde. A presidente Dilma Rousseff classificou hoje como "inaceitável" a aprovação pelos senadores dessa proposta. "Temos de trabalhar para impedir que isso passe no Senado", afirmou Dilma, durante reunião hoje pela manhã com a coordenação política do Palácio do Planalto. O governo alega não dispor de recursos para fazer essa vinculação. "É inviável destinar 10% da receita da União para a Saúde. O governo deixou isso bem claro", disse hoje o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Em 2010, o governo destinou cerca de R$ 60 bilhões para a área de Saúde.

Apesar da posição contrária do Planalto, a Frente Parlamentar da Saúde começa amanhã uma mobilização para tentar convencer os senadores a aprovar o texto do projeto da emenda 29 que obriga o investimento de 10% da receita da União no setor. Integrada por deputados e senadores de todos os partidos, a Frente é contra a criação de um imposto ou uma contribuição para financiar gastos com a Saúde, conforme quer o Palácio do Planalto. "Vamos fazer uma guerrilha no Senado em prol dos 10%. Não há clima para criar imposto", resumiu o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Saúde. Dizendo ter o apoio de movimentos sociais, ele espera conseguir reunir amanhã cerca de duas mil pessoas em frente ao Congresso para pressionar o Senado a aprovar o texto original do projeto que regulamenta a emenda 29 e estabelece a vinculação.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), prometeu comandar a resistência à aprovação do texto original da Emenda 29, que obriga a União a destinar 10% dos recursos para a saúde. "Não dá para restabelecer o texto original", disse o senador. "É um projeto que o governo não aceita", disse.
Fonte: http://www.dgabc.com.br/News/5915970/para-dilma-10-para-saude-e-inaceitavel.aspx

Quem assumirá a paternidade ou maternidade da nova CPMF de máscara?

A saúde no Brasil
A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT), afirmou taxativamente que o governo ainda pensa na criação de um imposto para financiar investimentos em saúde no País e arrecadar mais R$ 45 bilhões por ano. Segundo a ministra, a expectativa do Palácio do Planalto é que o tributo seja aprovado em 2012. As afirmações da ministra se chocam com o que disse há poucos dias a presidente Dilma Rousseff (PT). Numa entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, a presidente tranquilizou a população dizendo que embora reconheça a necessidade de melhorar a saúde, o governo não vai patrocinar a criação de um novo imposto para a área. Agora vem a ministra afirmar que um novo imposto para a saúde está em gestação. Ideli, porém, garantiu que neste ano nada será resolvido porque decisões assim precisam ser “adequadas” à situação econômica. “Você não pode trabalhar desonerando de um lado e onerando de outro”, ponderou. No Congresso, a maioria dos senadores concorda com o aumento dos gastos do governo federal com a saúde pública. No entanto, esse grupo descarta a criação de um novo imposto para financiar o setor.

CONTRADIÇÃO - Aumentar gastos com a saúde pública é uma ideia que não fecha com o que pensa a presidente Dilma Rousseff. Sua intenção é de só aumentar gastos se o Congresso indicar uma nova fonte de recursos para a saúde.

Indianos produzem fármacos para o mundo.

Quase todas as farmacêuticas do mundo recorrem às substâncias activas da Aurobindo
26/09/2011 - 15:58

A farmacêutica Aurobindo Pharma Limited, sedeada em Hyderabad, na Índia, foi fundada em 1986. A companhia iniciou a sua actividade com a produção de penicilinas semi-sintéticas, sendo actualmente um dos cinco maiores fabricantes mundiais nesta área, escreve o Notícias Médicas.
A empresa indiana produz medicamentos genéricos e ingredientes farmacêuticos activos, tendo uma capacidade de produção anual de mais de 15 mil toneladas.
O seu portefólio cobre mais de seis áreas terapêuticas, com destaque para os antibióticos, antirretrovirais ou antialergénicos.
A Aurobindo Pharma produz mais de 200 princípios activos, exportando para mais de 125 países e para mais de 1500 clientes na Europa, Ásia, América e África, incluindo companhias de medicamentos genéricos e de originadores.
A farmacêutica possui nove Unidades de produção certificadas e seis Unidades de produção de princípios activos farmacêuticos.
O director-geral da Aurobindo Pharma Portugal, Pedro Merlini, afirma que a companhia indiana é líder mundial na produção de substâncias activas, assinalando que “quase todas as farmacêuticas do mundo recorrem às substâncias activas produzidas pela Aurobindo”.
Destaca o contrato assinado em 2009 entre a Pfizer e a Aurobindo, que passou a produzir os produtos fora de patente da multinacional norte-americana. Em 2010, foi firmado um acordo semelhante com a AstraZeneca.
Pedro Merlini defende que estas parcerias estratégicas têm dado maior notoriedade à Aurobindo e são fruto da qualidade demonstrada pela empresa indiana ao longo dos anos: “Além do crescimento orgânico, a Aurobindo tem crescido com base nestas alianças, o que vem criar uma dinâmica extraordinária no grupo”.
Questionado pelo Notícias Médicas sobre o ponto de situação relativamente ao aviso feito à Aurobindo pela FDA (entidade que regula os medicamentos nos EUA), em Maio deste ano, na sequência de inspecções a duas Unidades de produção na Índia — onde a agência norte-americana detectou algumas violações às regras de Current Good Manufacturing Practice — refere que a situação em causa “tem que ver com o embalamento do produto e não com o medicamento em si”, não escamoteando que é sempre preocupante para uma empresa confrontar-se com este tipo de notificações.
“Tem impacto mediático e algum impacto junto do consumidor, mas neste caso não são, de todo, problemas graves de qualidade”, garante. Merlini, que já acompanhou inspecções do Infarmed a Unidades de produção da Aurobindo na Índia, afirma: “Sei, por experiência própria, que tudo aquilo que é detectado como não estando em conformidade é corrigido no momento. Tudo aquilo que era mencionado num dia, no dia seguinte, quando se reiniciava o processo de inspecção, já tinha sido corrigido”.
Fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/industria-farmaceutica/26-09-11/quase-todas-farmaceuticas-do-mundo-recorrem-substancias-

sábado, 24 de setembro de 2011

A mais nova mania entre os malhadores, representa um risco à saúde dos usuários.

Jack3d: Novo perigo nas academias
Nas academias de ginástica do Grande Recife um assunto vem ganhando destaque. Idolatrado, o suplemento alimentar Jack3d, fabricado nos Estados Unidos e proibido no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é a mais nova mania entre os malhadores. O suplemento é usado como estimulante e deve ser ingerido 30 minutos antes dos exercícios físicos, depois de ser misturado à água. Um pote de 250 gramas é comercializado ilegalmente no Recife por até R$ 200. A procura é grande. As ofertas de venda também. Estão em sites da internet, nas redes sociais e nas rodas de amigos na hora da malhação. Quem está usando o produto até conhece seus riscos. Mas prefere jogar contra a sorte em nome de um corpo bonito a curto prazo e do estímulo de energia que segue após a ingestão. Relatos de desmaios, mal-estar e até mesmo de pessoas hospitalizadas já foram relacionados ao suplemento.

“Estou tomando o Jack3d, mas não acho que ele cause esse mal que as pessoas estão dizendo. Não vou negar que quando uso sinto sensações estranhas. A vista fica um pouco embaçada. Uma vez tomei às 22h e fiquei sem dormir até as 6h”, relatou o empresário Leidson Melo, 31 anos, que está usando o produto há quase cinco meses. “O Jack3d tem em sua composição substâncias usadas em tratamento de transtornos de ansiedade e depressão. Isso acaba estimulando as pessoas e provoca a sensação de euforia. Por isso, elas conseguem suportar um ritmo e intensidade de treinamento mais elevados”, explicou o especialista em fisiologia do exercício e consultor de atividades físicas Diego Zanon.

O Jack3d, segundo a Anvisa, é comercializado nos Estados Unidos como um suplemento dietético. O produto não está autorizado para consumo no Brasil como alimento porque não se enquadra em nenhuma das categorias existentes devido à sua composição e finalidade de uso. Além disso, o rótulo do produto é todo em inglês. Médicos e profissionais de educação física consultados pelo Diario alertaram para os riscos de quem começa a ingerir produtos sem ter consciência das substâncias que estão em sua composição. O empresário Flávio Soares, 32, até sabe dos riscos, mas passou a usar o Jack3d. “Você fica com mais energia. Estou gostando do resultado”.

Num blog especializado em atividades físicas, malhadores de todo o país deixaram seus comentários sobre o suplemento.“Tenho um amigo que treina comigo e depois que ele começou a tomar esse Jack3d não conseguiu mais treinar sem ele. Ficou dependente”, alertava um comentário.

Do Diario de Pernambuco
Fonte: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110924103646&assunto=71&onde=VidaUrbana

Mamadeira com BPA está proibida venda e fabricação no Brasil.

Anvisa proíbe venda de mamadeira plástica que contenha bisfenol-A
Está proibida, a partir de janeiro de 2012, a venda de mamadeiras de plástico que tenham a substância chamada bisfenol-A ou conhecida como BPA.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu proibir a fabricação e a comercialização do produto no Brasil depois que estudos internacionais concluíram que a substância pode provocar riscos à saúde, principalmente das crianças.
O bisfenol-A é usado na produção de um tipo de plástico, transparente e resistente, que, mesmo em quantidades pequenas, pode causar problemas neurológicos e hormonais, principalmente em bebês e crianças pequenas, quando expostas à substância. Para a Sociedade Brasileira de Endocrinologia, está associado ao aumento da frequência da síndrome de hiperatividade e ao desenvolvimento precoce da puberdade, principalmente em meninas. Em adultos, o BPA está relacionado ao crescimento no número de casos de câncer de mama, distúrbios no coração e obesidade.
De acordo com o coordenador do Departamento de Vigilância Sanitária da Superintendência Regional de Saúde, Maurício de Oliveira, os estudos viram que realmente havia probabilidade de provocar doenças crônicas e outros problemas de saúde não só em crianças, como também em adultos. “Em adultos, em muito menor incidência, não que a toxicidade seja menor para eles, mas porque a criança faz uso das mamadeiras durante um longo período de formação, quando as células do corpo estão em desenvolvimento e mais suscetíveis a interferências, e o risco associado para as crianças é maior. Coincidentemente, a indústria faz uso desse plástico mais rotineiramente. Isso acabou gerando a proibição da Anvisa”, explica.
Essa substância também é usada para fabricar vasilhas e copos plásticos, mas esses itens continuam liberados pela Anvisa. Segundo o coordenador, não há nenhum estudo ou pesquisa realizada no Brasil que comprovem esta descoberta e os riscos à saúde, mesmo que mínimos, mas quando se trata de saúde, ele revela que, para os órgãos de vigilância sanitária, vale o princípio da precaução. “Ou seja, como há dúvida quanto à possibilidade de risco e existem outras tecnologias no mercado para substituição, a Anvisa optou por proibir.
Órgãos de saúde no Brasil estão chegando à conclusão de que a população tem poder aquisitivo maior e vale a pena decisões como esta, porque ela terá condição de comprar a alternativa que diminui os riscos à saúde”, esclarece Maurício de Oliveira.


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Farmacêuticas discordam de Dilma sobre licenciamento compulsório de medicamentos.

Farmacêuticas reagem a discurso de Dilma
O presidente executivo da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Antonio Brito, reagiu ao discurso da presidente Dilma Rousseff feito anteontem na Organização das Nações Unidas (ONU), no qual afirmou que patente de medicamentos não é barreira para o acesso da população a tratamento. 'Há uma série de outros pontos importantes, como redução da carga tributária - o que ajudaria a baratear remédios -, aumentar a verba pública para a saúde e as parcerias entre empresas públicas e privadas para desenvolvimento de novas drogas', disse o representante da indústria farmacêutica. Brito também argumenta que, no Brasil, somente 8,8% do mercado é formado por medicamentos protegidos por patentes. 'Não é isso que vai impedir que a população tenha acesso a remédios', reforça. 'Há uma série de outros pontos que podem ser melhorados.' Durante seu pronunciamento na reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas Não Transmissíveis, em Nova York, a presidente afirmou que as flexibilidades previstas no Acordo Trips da Organização Mundial do Comércio (OMC) - que inclui o licenciamento compulsório de medicamentos - é indispensável para políticas que garantam o direito à saúde. 'A presidente listou um cardápio de opções. Isso não significa que ela vai lançar mão do recurso', disse Brito. Ele afirmou que, ao longo deste ano, laboratórios negociaram com o governo preços de vários medicamentos protegidos por patentes. 'Em nenhuma discussão a quebra de patente foi citada como uma alternativa para um eventual impasse nas negociações', disse. Acesso a remédios. A possibilidade de recorrer à licença compulsória, na avaliação de Renata Reis, advogada do Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual, é essencial para o acesso da população a medicamentos. 'Claro que esse não é o único fator, mas ele é de fundamental importância', disse. Ela observa que medicamentos protegidos por patente inexoravelmente têm preços maiores que genéricos. 'Quando não há concorrência, o preço é maior. E nem todos podem arcar com preços altos para custear tratamentos', observa. Para a advogada, o problema não está na patente em si, mas no abuso que muitas vezes é identificado. "É para esses casos que a flexibilidade existe. A licença compulsória não pode ser um fim em si mesmo. Mas ela poderia ser usada todas as vezes em que a patente se transforma numa barreira de acesso." Renata reconhece que medicamentos com patentes representam uma pequena fatia do mercado. Ela lembra, porém, que muitas vezes esses remédios patenteados são a única opção para pessoas com aids, câncer, Alzheimer e antidepressivos. 'A inovação da indústria farmacêutica é um desejo de todo mundo. Ninguém quer mais a inovação que o paciente. O problema é quando apenas o consumidor paga, com altos preços do remédio, por tudo que foi investido para desenvolver a nova droga.'

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Apostas das Indústrias Farmacêuticas no Trade Mkt no ponto de venda pode representar um perigo a sociedade brasileira...

Farmacêuticas devem apostar em trade marketing para fortalecer relação com varejo

20 de setembro de 2011

Ponto de venda é o melhor canal para apresentar os diferenciais de marca e produto e garantir maior interação com o consumidor final

A estratégia de comunicação desenvolvida no ponto de venda, ou seja, o trade marketing, é uma ferramenta que contribui para aproximar a indústria farmacêutica do varejo e garantir maior visibilidade no mercado. “É uma preocupação constante, já que se trata de um setor altamente competitivo”, afirma a diretora da Injoy Blend, consultoria de marketing e gestão em saúde, Danieli Junco.

Segundo a especialista, o marketing direcionado ao ponto de venda permite uma abordagem segmentada e voltada às particularidades dos potenciais clientes. “A comunicação nos veículos de massa é importante, mas é a apresentação do produto no PDV um dos fatores mais relevante para a decisão de compra.

Além disso, não só resulta no aumento das vendas, mas na fidelização junto à marca ou ao produto”, explica.

No entanto, Danieli reforça também que de nada adianta um apelo de mídia e um excelente espaço no ponto de venda se houver ruptura no estoque. “O canal de distribuição deve ser ponto constante de preocupação do gerente de produto do laboratório, assim como o investimento para manter um ponto ‘não natural’ no PDV.

As empresas entenderam ser uma fonte de faturamento vender nesses espaços”.

Outro ponto importante é que o trade marketing possibilita a comunicação direta com os intermediários da venda. “Dentro do canal farma, é fundamental um bom relacionamento com as grandes redes e os pequenos empresários do varejo, responsáveis por orientar os consumidores, transmitindo as características e diferenciais dos produtos.

Por isso, é preciso mais do que a simples negociação de compra ou por descontos para estabelecer ou conduzir a relação entre farmacêuticas e varejo”, acrescenta.

Além disso, continua ela, contar somente com a compra espontânea por exposição pode ser meio frustrante, principalmente para lançamentos. “A indústria farmacêutica também precisa investir em treinamento para os funcionários das drogarias”.

Para a executiva, rever o conceito de comunicação nesses espaços é a melhor forma de assegurar o bom desempenho da colocação do produto no PDV.

Além disso, ela estima ainda que os investimentos das farmacêuticas neste tipo de marketing devem crescer de maneira expressiva “Quanto maior a concorrência maior a necessidade de ações voltadas ao varejo”, resume a diretora da Injoy Blend, Danieli Junco.

Informações para imprensa
Assessoria de imprensa Injoy Blend
Assessora Comunicação (11) 4123-1419

Natalia Kfouri – natalia@assessoraonline.com.br

A importância da Farmácia - ciência praticada por profissionais formados em uma faculdade de farmácia (farmacêuticos).

Superdownloads comemora o Dia da Farmácia com jogos e programas sobre o tema


São Paulo, 19 de setembro de 2011 – Recentemente foi comemorado o Dia Oficial da Farmácia no Brasil. A profissão de farmacêutico é considerada uma das mais antigas, datada do século X. Nos primórdios, os trabalhos de médicos e farmacêuticos não se distinguiam e tinham como principal objetivo o tratamento e a cura (fosse por meio de medicamentos e instrumentos ou pelo atendimento no local). No século XVIII, com a propagação da lepra, o Rei Luís XIV expandiu o número de farmácias e, em 1777, seu sucessor, Luís XV, substitui o termo ”apoticário” por farmacêutico e separou as profissões.

O principal símbolo da farmácia, uma cobra enrolada em uma taça, vem da antiguidade grega, ilustrando o poder representado pelo animal, e a cura pela taça. No Brasil, as primeiras atividades farmacêuticas foram realizadas pelos Pajés e chefes de tribos indígenas, utilizando recursos naturais para a criação de medicamentos e chás. Em um segundo momento, essas atividades foram transferidas aos padres jesuítas, que instituíram as farmácias e boticas, subdividindo-se em grupos para tratamento de doentes e criação de remédios. Na época, José de Anchieta era um dos poucos responsáveis pelo preparo dos produtos.

As primeiras boticas abertas como comercio só foram permitidas em 1640 e o primeiro curso de farmácia surgiu em 1832, na universidade do Brasil, atual UFRJ, porém a profissão foi regulamentada somente em 1931. Por volta de 1960, cerca de 60% dos farmacêuticos tinham mais de 50 anos e, temendo que a profissão acabasse, foi criado o Conselho de Farmácia, órgão responsável pela fiscalização e disciplina farmacêutica. Com isso, novos profissionais foram atraídos pela atividade.

Em homenagem ao ramo farmacêutico e principalmente aos seus profissionais, o
Superdownloads (http://www.superdownloads.com.br/) separou programas para auxiliar em sua tarefa diária e jogo sobre o tema. Confira:

Automatize o gerenciamento de sua farmácia com o
AUTOSYS Farmácia (http://superd.com.br/19176). Contando com fluxo de caixa, boleto bancário, cupom fiscal e atualização automática dos preços dos medicamentos usando o guia da farmácia Unitex e ABCfarma.

Outra opção interessante para gerenciamento farmacêutico é o
Farmácias Manager-Gestão de Drogarias (http://superd.com.br/74785), que oferece opções de controle de caixa e estoque, código de barras, funções de segurança, entre muitas outras opções.

O
Estoque Plus+Edition (http://superd.com.br/44946) conta com um controle completo e funcional de seu estoque, com mais de 85 mil produtos cadastrados.

Precisando integrar seu programa de gerenciamento farmacêutico com o programa Farmácia Popular? Confira o
Autorizador Farmácia Popular (http://superd.com.br/41398), que permite a comunicação fácil e rápida do seu sistema com o DataSus do Governo.

Vida de balconista de farmácia não é fácil. Em
Generation RX (http://superd.com.br/J1750) seu objetivo é atender todos os clientes o mais rápido possível sem deixar ninguém esperando. E atenção para não entregar os remédios errados! A menos que queira ver a mensagem “Game Over”...
Sobre o Grupo SD
Com o início de suas atividades em 2011, o grupo detém as empresas Superdownloads e Comida e Receitas, que atualmente figuram entre os cinco sites de tecnologia e gastronomia mais acessados do país respectivamente. Em conjunto, os sites do grupo SD atraem público de todo o território brasileiro, e recebe mais de 15 milhões de visitantes únicos ao mês.

Acesse: www.superdownloads.com.br / www.comidaereceitas.com.br

Falta de conhecimentos, valores e uma forte cultura negativa da automedicação acompanham os brasileiros a séculos...

Obesos usam até droga para diabetes
Na luta para o emagrecimento parece que tudo vale a pena. Paraibanos estão utilizando medicamentos para diabetes e depressão para perder peso. Médicos alertam que o consumo indiscriminado dessas substâncias pode causar dependência, além de uma série de problemas como pancreatite, gastrite e o vício em outras drogas. Até mesmo os medicamentos que foram desenvolvidos para combater a obesidade provocam graves reações e têm eficácia duvidosa. Por isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende definir, ainda este mês, se vai suspender a fabricação e comercialização dos inibidores de apetite.

Lançada há menos de quatro meses no Brasil, a liraglutida, com nome comercial de Victoza, foi desenvolvida para tratar a diabetes do tipo 2. No entanto, pacientes que tomaram o medicamento relataram que perderam peso durante o tratamento. De olho nesse resultado, os paraibanos que não têm diabetes já partiram em busca dessa substância ignorando a verdadeira indicação do medicamento.

Por conta dessa procura indiscriminada, a Anvisa alertou que a liraglutida não é indicada para emagrecimento, mas sim, para atingir o controle glicêmico em pacientes adultos com diabetes. Além disso, por ser um medicamento novo, a própria bula alerta que, “mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos”.

Já o fluoxetina foi desenvolvido para tratamento de depressão e síndrome do pânico, mas também teve sua indicação ignorada por quem acredita que a tranquilidade proporcionada pela substância evita os excessos da gula. Mesmo sabendo dos efeitos colaterais, a fisioterapeuta Daniela Soares decidiu tomar o remédio e quis chegar no dia do casamento em forma. Ontem, ela se casou como queria, quinze quilos a menos.

“Sempre sofri com mudanças de peso. E com os estresses do dia a dia não conseguia perder. Foi aí que comecei a tomar fluoxetina com Dualid (um dos que a Anvisa pretende tirar do mercado). Comecei a tomar no final de fevereiro e ele me deixa bem mais tranquila, tira a ansiedade e fico sem fome. Vejo a comida de outro jeito”, relatou a fisioterapeuta Daniela Soares. Ela tem 1,78 metro e tinha 95 quilos. Hoje com 80 quilos, ela relatou que pretende perder apenas mais dois e deixar de lado as substâncias que usou. Preocupada com a dependência, ela disse que já começou a alternar a ingestão. “Estou fazendo o desmame. Quando comecei a tomar sabia que causava dependência, mas queria muito entrar em forma e estou satisfeita”, disse.

Anvisa pode proibir anfetaminas

Casos de arritmia cardíaca, hipertensão pulmonar, euforia, irritabilidade, delírios, além de riscos de infarto e acidente vascular encefálico, são alguns dos efeitos colaterais causados pelos inibidores de apetite. Por causa desses problemas que podem levar até a morte do paciente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pode proibir a comercialização dessas drogas ainda este mês.

A Agência quer cancelar o registro dos medicamentos que contém sibutramina e dos três anorexígenos anfetamínicos (anfepramona, femproporex e mazindol). De acordo com a assessoria de Comunicação do órgão, em duas semanas a diretoria vai analisar o relatório técnico que pede a retirada dos produtos do mercado. Caso seja definido o cancelamento dos produtos, eles podem ser retirados das prateleiras das farmácias imediatamente.

Para o diretor de medicamentos da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), Jailson Vilberto, as anfetaminas não conseguem garantir resultados satisfatórios. “Além de trazer reações adversas, o usuário não tem a finalidade cumprida. Eles perdem peso, mas quando param de tomar tem o chamado efeito rebote e ganham o que perdeu e mais um pouco”, afirmou.

Para ele todos os medicamentos têm o fator risco/benefício e, no caso dos inibidores de apetite, muitas vezes os riscos são maiores. “Uma pessoa com obesidade mórbida, para ela todo tipo de atividade vale a pena. Mas uma pessoa mais saudável os riscos são maiores que os benefícios. Os endocrinologistas são contra porque boa parte das consultas é para perda de peso. A gente observa em pano de fundo que se houver proibição haverá perda financeira para clínicas de endocrinologia”, explicou Jailson Vilberto.

A estudante universitária Janaciara Fontes tomou sibutramina e conseguiu perder três quilos em 15 dias. No entanto, os quilos a mais voltaram e ela confessa que só não compra porque o medicamento não vende mais sem prescrição médica. “Não mudei nada na alimentação e perdi peso. senti dor de cabeça, mas não tive muitos problemas. Acho que foi porque tomei por pouco tempo. Por mim, tomaria de novo porque estou com 70 quilos e queria voltar para os 63”, relatou.

“Sibutramina é arma contra obesidade”

Os inibidores de apetite são uma arma para quem está com sobrepeso ou obesidade. É o que defende o endocrinologista João Modesto. “A discussão é retirar ou não. Se retirar ficará um vazio para tratar um obeso. A sibutramina é uma boa arma quando bem indicada. Sou contra a retirada de todos. Existem pessoas que se beneficiam e muito”, afirmou.

Segundo o médico, permitir a comercialização de um deles não significa que todos podem tomar. Ele deve ser indicado para quem tem sobrepeso e não para os que têm passado de vício ou problemas cardíacos. “Tem que avaliar cada caso”, frisou. O médico alerta que o mau uso dessas substâncias pode provocar ação no sistema nervoso central e alguns indivíduos ficam dependentes. Segundo ele, todos os cuidados devem ser tomados para que a perda de peso não seja acompanhada de efeitos colaterais.

De acordo com o endocrinologista João Modesto, quando os medicamentos são utilizados precisam de uma mudança no estilo de vida do paciente. Combater o sedentarismo e mudar os hábitos saudáveis são fundamentais no processo de perda de peso seguro.

Drogas por seu nome

Sibutramina

Indicação: Promove o aumento da saciedade. Resultados: Estudos demonstraram que a redução de massa corporal promovida pela sibutramina é em torno de cinco quilos entre 12 e 52 semanas. Reação: Entre os efeitos colaterais estão o aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca. Está associada à ocorrência de infarto do miocárdio e de acidente vascular encefálico. Eficácia: medicamento não foi efetivo em 70% dos tratamentos.

Femproporex

Indicação. Indicado como adjuvante no tratamento da obesidade moderada a grave. Reações. as mais comuns são a inquietude, nervosismo, irritabilidade, insônia, agressividade, psicose, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno de ansiedade generalizada e pânico. Existem relatos de morte com uso de apenas 1,5 miligrama por quilo. Eficácia. não constam relatórios de estudos clínicos realizados com o medicamento que comprovem eficácia.

Mazindol

Indicação. Promove supressão do apetite pela redução da ingestão alimentar. Resultado. Reduz peso em curto prazo, mas não existem estudos clínicos que comprovem a eficácia do produto. Reação. Causa insônia, constipação, nervosismo, tontura e cefaléia. Também pode apresentar efeitos cardiovasculares como taquicardia, palpitações e elevação da pressão arterial. Eficácia. Dados das publicações feitas ainda são insuficientes para avaliação dão resultado do medicamento.

Anfepramona

Reações. arritmia cardíaca, isquemia cerebral, acidente cerebrovascular, dependência, leucemia, hipertensão pulmonar primária e distúrbios psicóticos. Riscos. Mesmo em doses terapêuticas (75 mg) ocorrem casos de euforia, irritabilidade, inquietação, delírios e surtos de esquizofrenia. Eficácia. Estudos clínicos publicados não comprovaram sua eficácia no tratamento da obesidade.

Uso inadequado de drogas é risco

O total de reações que podem ser provocadas com a utilização de medicamentos para perder peso, mas que têm outras indicações ainda é incerto. Ainda novos no mercado e com outras finalidades de tratamento, médicos temem a prescrição e condenam a automedicação.

De acordo com o endocrinologista João Modesto, desde que a liraglutida foi lançada, muitos paraibanos procuraram o consultório querendo adquirir o medicamento. Ele disse que alguns de seus pacientes já estão tomando, mas apenas os que possuem diabetes. Segundo ele, ainda é recente a utilização, mas que a redução de peso observada não corresponde ao alarde que foi criado em torno da substância.

Para o diretor de medicamentos da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), Jailson Vilberto, todas as substâncias que estão no mercado com aprovação do registro não podem ser condenadas. Para ele, o que deve ser condenado e combatido é o uso indiscriminado que foge da indicação do remédio.

“Estamos num mercado carente de medicamentos novos e as pessoas são desinformadas e acabam adaptando outros medicamentos. Vivemos num país de culto ao corpo, um embelezamento a qualquer custo. Surgiu esse medicamento para diabetes, as pessoas verificaram que ocorre uma perda de peso ao tomar e acham que é um milagre. Mas ainda está se fazendo ensaios clínicos para se saber e já foi verificado que causa problemas de pancreatite”, afirmou.

Ele explicou que mesmo aprovado para ser comercializado no Brasil, o medicamento ainda precisa de uma série de ensaios que são realizados numa situação pós-registro. Segundo ele, a vigilância sanitária faz um monitoramento e depois apresenta um relatório dos efeitos e reações na fase de testes.

Segundo ele, outro risco de as pessoas consumirem remédios para diabetes e antidepressivos é que as bulas dos remédios não são detalhadas o suficiente e falta assistência na hora de adquirir o remédio. “Existe uma assistência farmacêutica deficiente, raramente tem um farmacêutico que oriente sobre as reações. Se pega uma bula no Brasil e pega a do mesmo medicamento em outro país, tem dez vezes mais informações.

Estilo de vida deve mudar

Mas, para a fisioterapeuta Daniela Soares, o importante ao utilizar uma dessas substâncias é fazer um planejamento adequado e ter uma mudança no estilo de vida que promovam uma redução de peso segura. Sem isso, ela acredita que será uma medicação tomada de forma errada. Para ela, o desafio agora será ir retirando a medicação e manter a dieta.

“Não adianta só tomar remédio. Ele inibe a vontade de comer e é uma oportunidade de ir adaptando a alimentação. Ainda não tive reações ruins do medicamento e é bom planejar o momento de ir parando sem retomar a vontade de querer comer tudo sem limites. Durante esse tempo de medicação associei dieta e entrei na academia. Acredito que cumpri uma meta boa e hoje me sinto mais mulher, mais segura e mais firme. Como vou exagerar um pouco na comida nesses dias de festa e lua de mel, ainda vou tomar o remédio, mas depois vou parando”, relatou.

Para o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), João Medeiros, os médicos devem se basear na fundamentação específica dos medicamentos para diabetes e antidepressivos porque eles podem causar efeitos inesperados em pacientes que não precisam dessas substâncias.

“É preciso que tanto os médicos quanto os pacientes se baseiem na fundamentação científica e sigam a orientação técnica dos produtos. Um medicamento não adequado pode sim causar prejuízos à saúde”, afirmou João Medeiros.

70% apoia retirada de anorexígenos

Mais de 70% da população apóia a retirada de dos anorexígenos do mercado e apóia os questionamentos feitos pela Anvisa. Foi o que mostrou uma pesquisa feita pela GfKResearch no primeiro semestre deste ano. Para 93%, esses medicamentos podem causar riscos à saúde.

O estudo ouviu mil pessoas, com idade mínima de 18 anos, por telefone, em vários estados do país. Os resultados divulgados mostram ainda que na faixa etária acima dos 56 anos estão os que mais concordam com a restrição a venda dos anorexígenos, 79%.

Entre aqueles que têm entre 25 e 34 anos, estão os que manifestaram uma resistência comparativamente menor em relação à venda destes medicamentos, 68%. A média ficou em 74% de opiniões favoráveis à retirada desses produtos do mercado.

O levantamento também mostrou que as mulheres entrevistadas são mais adeptas do regime alimentar (22%) do que os homens (14%). Na opinião de 79%, praticar exercícios físicos é o que mais funciona para perder peso.


Jornal Correio

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Na condição de brasileiro me NEGO a acreditar que 23 "paraibanos" estão sentenciados a morte por decisão do Governo Federal (PT).

Portaria exclui pacientes de receber medicamento
De 32 portadores do tumor, apenas nove permanecerão em tratamento

Nathielle Ferreira

“O Ministério da Saúde sentenciou à morte 23 portadores de leucemia”. A declaração é da chefe do Setor de Hematologia do Hospital Napoleão Laureano, Flávia Pimentel. Segundo ela, essa é quantidade de pacientes que foram atingidos por uma portaria do Ministério da Saúde que limita a 15% o número de doentes que vão continuar recebendo um medicamento essencial ao tratamento da doença.

De 32 portadores do tumor, apenas nove permanecerão em tratamento. Entre os prejudicados, há jovens e crianças. A médica, que já acionou o Ministério Público Federal, disse que alguns só têm medicamento até a próxima semana.

O problema foi causado porque o Sistema Único de Saúde deixou de repassar o remédio em cumprimento à Portaria 90/2011, criada pelo Ministério da Saúde em 16 de março deste ano. A medida determina que apenas 15% dos doentes que sofrem de Leucemia Mieloide Crônica continuem recebendo o medicamento Glivec, um dos mais eficazes no combate à doença.

A portaria entrou em vigor em abril deste ano, mas só gerou efeitos na Paraíba 60 dias depois. De acordo com a médica Flávia Pimentel, os repasses do Ministério da Saúde são feitos com atraso de dois meses ao Estado. Isso significa que o corte no pagamento dos medicamentos Glivec só veio ocorrer, de fato, em junho.
“Junho foi o último mês que todos os 32 pacientes receberam o remédio. Quando recebemos os documentos, verificamos os cortes. Apenas nove pacientes receberam o medicamento. Outros 23 foram cortados pelo Ministério da Saúde e estão desde junho usando as unidades que ainda têm em casa”, disse a médica.
Segundo a especialista, a expectativa é desesperadora. “Quando esses remédios acabarem, a tendência é que os pacientes morram, porque a leucemia é incurável”, desabafa.

Localizado em João Pessoa, o Hospital Napoleão Laureano é referência no tratamento do câncer na Paraíba. Ele recebe pacientes de todas as partes do Estado e até de regiões vizinhas. De acordo com Flávia Pimentel, existem 60 pessoas em tratamento contra a leucemia na instituição.

Destas, 32 não reagiram bem aos remédios de primeira linha e passaram a usar o Glivec, um medicamento de segunda linha. Segundo a médica, essas pessoas não podem ser tratadas com outros tipos de drogas.

A hematologista disse que está aflita com a situação e já acionou o Ministério Público Federal.
Fonte: http://www.jornaldaparaiba.com.br/noticia/64991_portaria-exclui-pacientes--de-receber-medicamento

Será que o Brasil está preparado do ponto de vista ético para ser um dos maiores mercados farmacêutico do mundo?


“Em 2015, Brasil deve assumir 6ª posição no mercado farmacêutico”

O IMS Health, empresa que audita o mercado farmacêutico mundial, divulgou recentemente o estudo IMS Pharma Review, que analisou o cenário global e nacional do setor, e estipulou que, em 2015, a previsão é de um mercado de R$ 110 bilhões e o Brasil deve aparecer na 6ª colocação em relação ao consumo mundial.
Em 2005, o consumo nacional ocupava a 10ª colocação global. Em 2010, com um mercado avaliado em cerca de R$ 62 bilhões, o Brasil subiu três posições e atingiu a 7ª posição geral.
Dois aspectos chamaram atenção no levantamento: o aumento da porcentagem de mercado dos genéricos e similares no país; e o crescimento mais acentuado de países emergentes, entre eles o Brasil, em relação às nações maduras.
Segundo o estudo, enquanto os medicamentos referência cresceram a uma taxa média de 7,19% nos últimos quatro anos, os similares avançaram 18,69% e os genéricos 28,67%. Se analisado apenas o ano de 2011, os números chamam ainda mais atenção. Enquanto os medicamentos referências devem crescer 8,02%, os similares devem avançar 22,04% e os genéricos 38,44%.
Além disso, o estudo constatou que os medicamentos referência sofreram rápida erosão de market share após a entrada dos genéricos e similares. O Lipitor (atorvastatina), por exemplo, que é o medicamento mais vendido do mundo, sete meses após a queda da patente já havia perdido cerca de 30% de mercado para os genéricos. Outro bom exemplo é o Viagra (sildenafila), que dez meses após a queda da patente já tinha perdido cerca de 75% do mercado para os genéricos.
O maior crescimento do mercado farmacêutico dos países emergentes em relação aos mercados maduros é o segundo ponto que chamou atenção no estudo. No Brasil, segundo o levantamento, este processo ocorreu basicamente sustentando pelo forte crescimento do PIB e devido à queda do desemprego e consequente aumento de renda da população. Com isso, se formou uma classe C muito consistente, que é responsável aproximadamente por 42% do consumo de medicamentos do país.
Segundo o diretor de marketing do laboratório Teuto, Ítalo Melo, o crescimento do poder de compra da classe C e a diminuição dos preços dos medicamentos, graças ao advento dos genéricos, são aspectos fundamentais para a saúde da população brasileira
Ele conta que o crescimento do poder de compras ampliou o acesso a medicamentos, e esse avanço vai de encontro ao crescimento das indústrias de medicamentos genéricos, mostrando que esta classe de fármacos tem se mostrado essencial para o bem-estar, qualidade de vida e saúde da maior parcela da população.
A diminuição da taxa de desemprego também se refletiu no aumento da cobertura dos planos de saúde privados, o que resultou, de 2003 até 2010, em um crescimento de cerca de 85% no consumo de drogas de alto custo. Estima-se que de 2003 para 2010 o número de vidas cobertas por planos de saúde tenha saltado de 32 para 46 milhões.

Fonte: http://saudeweb.com.br/24181/em-2015-brasil-deve-assumir-6-posicao-no-mercado-farmaceutico/

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Governo brasileiro investirá R$ 1,5 bilhão em pesquisa e desenvolvimento de remédios entre 2012 e 2015

Governo anuncia R$ 1,5 bi para desenvolvimento de remédios08 de setembro de 2011 • 20h14 • atualizado às 23h12
 
O governo brasileiro anunciou nesta quinta-feira que investirá R$ 1,5 bilhão em pesquisa e desenvolvimento de remédios entre 2012 e 2015, quatro vezes mais que o investimento dos últimos anos nessa área. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou, em um encontro com representantes de diferentes centros científicos, que os recursos serão destinados a pesquisas de novos medicamentos, tratamentos, vacinas e equipamentos.
Nos últimos quatro anos, foram aplicados R$ 400 milhões em pesquisa e desenvolvimento de remédios, valor equivalente a 53% do total investido na área, incluindo os recursos dos laboratórios privados. Padilha disse que o financiamento será destinado também à pesquisa de remédios contra dengue, malária, câncer, Aids e doenças crônicas não-transmissíveis, que estão entre as que mais ameaçam a saúde dos brasileiros.
Os recursos se concentrarão nos 151 projetos mais viáveis. O aumento de verba para o desenvolvimento dessas pesquisas tem por objetivo reduzir as despesas do País com a importação. "Investiremos em pesquisa e inovação tecnológica para que possamos produzir os remédios com os quais enfrentaremos nossos problemas", afirmou o ministro.
Padilha citou um relatório da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que diz que, no mundo todo, 80% das pesquisas de novos princípios ativos são realizadas por laboratórios multinacionais privados. O ministro aproveitou a reunião com os cientistas brasileiros para lançar a Plataforma Brasil e o Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (Rebec), que unificarão os dados das pesquisas que incluem testes com humanos.
As duas iniciativas permitirão reduzir o tempo que um pesquisador precisa esperar pela autorização para realizar testes com pacientes voluntários. Segundo a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa, esse tempo é atualmente três vezes maior no Brasil que na maioria dos países que realizam esse tipo de pesquisa. Enquanto no Brasil o prazo para obter a autorização é de 10 a 14 meses, nos Estados Unidos, França e Canadá é de no máximo quatro meses e na Argentina, seis.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5338038-EI306,00-Governo+anuncia+R+bi+para+desenvolvimento+de+remedios.html 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O uso off label de VICTOZA no Brasil já obrigou a ANVISA emitir um alerta.

Governo alerta sobre o risco de usar remédio contra o diabetes para emagrecer

Nota ressalta uma lista de efeitos colaterais que vão de hipoglicemia à diarreia

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou nesta segunda-feira (5) uma nota em seu site um alerta sobre o uso inadequado de um medicamento indicado para o diabetes que vem sendo usado como emagrecedor.

O Victoza é um produto biológico, ou seja uma molécula de alta complexidade, de uso injetável, contendo a substância liraglutida, aprovado pela Anvisa para comercialização no Brasil em março de 2010. Em nota, a agência diz que “para o registro do produto na Anvisa, foram apresentados estudos clínicos que comprovaram eficácia e segurança do produto para uso específico como tratamento de diabetes tipo 2”.

- Portanto, a indicação de uso do medicamento aprovada pela Anvisa é como “adjuvante da dieta e atividade física para atingir o controle glicêmico em pacientes adultos com diabetes mellitus tipo 2, para administração uma vez ao dia como monoterapia ou como tratamento combinado com um ou mais antidiabéticos orais (metformina, sulfoniluréias ou uma tiazollidinediona), quando o tratamento anterior não proporciona um controle glicêmico adequado”.

Na mesma nota, a agência afirma que nos estudos clínicos do medicamento foram relatados eventos colaterais, sendo os mais freqüentes “hipoglicemia, dores de cabeça, náusea e diarreia”.

- Além destes eventos destacam-se outros riscos, tais como: pancreatite, desidratação e alteração da função renal e da tireóide.

A agência frisa que o remédio é indicado apenas para quem tem diabetes.

- Não foram apresentados a Anvisa estudos que comprovem qualquer grau de eficácia ou segurança do uso do produto Victoza para redução de peso e tratamento da obesidade.

Por fim, a Anvisa afirma não reconhecer “a indicação do Victoza para qualquer utilização terapêutica diferente da aprovada e afirma que o uso do produto para qualquer outra finalidade que não seja como anti-diabético caracteriza elevado risco sanitário para a saúde da população”.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/noticias/anvisa-alerta-sobre-o-risco-do-uso-de-remedio-contra-o-diabetes-como-emagrecedor-20110905.html

Mega negócio no varejo farmacêutico (Fusão DSP e Pacheco) confirma tendência do mercado

Fusão entre a Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco
Escrito por Redação / Seg, 05 de Setembro de 2011 15:05

Antes do anúncio, divulgado na última semana em nota para a imprensa, o ranking era liderado pela Drogasil e Droga Raia (conforme matéria “A moda das fusões: Droga Raia e Drogasil”), que juntas somavam R$ 4 bilhões do faturamento anual e dominariam o mercado, com 9,5%.

Mas com o anúncio de parceria entre a Drogaria São Paulo – líder no estado de São Paulo - e as Drogarias Pacheco – líder de mercado no Rio de Janeiro -, que juntas formam a DPSP S.A., a coisa muda de figura. A nova empresa passa a ser a sétima maior da rede varejista no País e a obter uma receita bruta combinada de R$ 4.4 bilhões (quando considerados os 12 últimos meses contados até junho de 2011), 691 lojas e presença em cinco estados brasileiros.

Em nota a DPSP afirma que ambas as marcas serão mantidas. “A gestão da DPSP será compartilhada entre o Grupo Carvalho, dono da Drogaria São Paulo, e o Grupo Barata, dono da Pacheco, que terão iguais poderes na definição e implementação das estratégias da companhia. Samuel Barata será o presidente do conselho de administração e Gilberto Martins Ferreira ocupará a presidência executiva da nova empresa”.

Definitivamente a moda das fusões segue como uma tendência, que ainda trará muitas novidades não só para o setor farmaceutico.

Fonte: http://www.revistanovarejo.com.br/inovacao/tendencias/1830-fusao-entre-a-drogaria-sao-paulo-e-drogarias-pacheco-e-a-maior-do-setor-farmaceutico

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O PT é um partido feito por conservadores que aplicam a prática "aos amigos tudo aos inimigos o desprezo ou a lei"?

O tiro de misericórdia do PT
4/9/2011 20:07, Por Rui Martins, de Genebra
PT é contra tutela dos emigrantes pelo Itamaraty.
Se não fossem meus amigos e uma vontade inquebrantável de prosseguir a luta pela independência dos emigrantes, já teria secado como minhoca ao sol, no pelourinho ao qual me ataram meus colegas titulares do Conselho de Representantes dos Brasileiros no Exterior, CRBE.
Quatro meses já se foram depois que alguns titulares conspiradores reacionários, dignos da época da ditadura (embora alardeiem serem pela democracia, pelos direitos humanos e pela participação popular) pediram minha expulsão. Imediatamente, meu endereço e-mail foi retirado da lista dos suplentes do CRBE e, sem processo e sem base legal, apesar de eleito por emigrantes na Europa, deixei de existir.
Durante esse período, depois da minha apresentação de defesa enviada ao Itamaraty, não houve nenhum contato pela Subsecretaria-Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior para informar, ao menos, no que deu o pedido feito pelo titular Flávio Carvalho, de Barcelona, considerado o autor do texto da petição, com o apoio da titular de Bruxelas, Mônica Pereira, e do titular de Londres, Carlos Mellinguer (o mesmo que há algumas semanas me qualificou de « verme », linguagem empregada pela extrema-direita européia para qualificar os imigrantes) e que foi assinada por alguns titulares « enrolados na farinha », como confessou alguns dias depois, a titular Esther Sanchez, que imaginara se tratar de uma simples advertência.
De maneira não oficial, me chegou aos ouvidos que o embaixador Eduardo Gradilone, assim como a ministra-conselheira Luísa Lopes Ribeiro (que estará em Londres no fim desta semana) e o futuro ministro-conselheiro Aloysio Gomide, teriam informado aos membros do CRBE, que estão sob sua tutela, ser melhor ignorar o pedido de expulsão e deixar como está, pois já foi enorme o desgaste criado.
Desmoralizado e sentindo chegar a hora da verdade, Flávio Carvalho, que dessa maneira abortou uma pretendida carreira política, chegou a publicar um texto de um extraordinário cinismo, que poderia ser assim resumido: « o Rui Martins não podia ser expulso porque nem é titular e tudo não passou de autopromoção »
Como para tudo existe um limite, chegou a hora do Itamaraty informar, a mim e aos emigrantes, se é verdade que o processo administrativo pela minha expulsão terminou com a rejeição do pedido de afastamento ou expulsão feito pelos titulares. E como toda decisão é acompanhada de suas razões, sejam divulgadas as razões dessa rejeição para que não só eu como os emigrantes brasileiros possam ser informados sobre o absurdo pretendido pelos aprendizes de ditadores do CRBE que conseguiram « enrolar » os demais.
É uma questão de direito. Não divulgar o resultado, já que fui intimado a apresentar minha defesa, na expectativa de que o caso seja esquecido, poderia ser interpretado como cumplicidade.
Se os rumores que me chegaram são infundados, que me seja informado como está o processo administrativo (pois deveria durar três meses), porém não posso continuar sendo tratado como excluído e marginalizado, inclusive sem receber os emails recebidos por meus colegas suplentes. Isso constitui abuso de direito e poderá comprometer ainda mais o CRBE. Se no passado, o Itamaraty agiu de maneira discricionária, como na época da Operação Condor, não há mais clima para esse tipo de procedimento nestes nossos dias.
Não se pode expulsar ninguém por divergência de opinião e não se pode adotar a opacidade como procedimento. Exorto nossos tutores a concluírem de forma correta esse curto trajeto de três anos e meio, no qual conduziram os emigrantes, para os quais reivindico hoje a maioridade e o respeito como pessoas juridicamente capazes de se autodirigirem e se autodeterminarem.
Mesmo porque, neste mês, em São Paulo, caberá ao PT, braço forte dentro do governo Dilma, dar o tiro de misericórida no atual moribundo e desprestigiado CRBE.
A luta pela autodeterminação e independência dos emigrantes brasileiros é também do PT e faz parte das conclusões do Encontro do PT em Londres, o IV EPTEX. E isso será apresentado na plenária do congresso nacional do PT, ou seja, já não adianta mais expulsar o suplente que defendia essa bandeira. Existe um Partido defendendo os mesmos princípios o que muda completamente a situação. É o tiro de misericórdia no CRBE.
Senão, confiram e leiam um dos importantes itens aprovados pelo EPTEX:
- Que o CRBE seja um órgão independente e desvinculado organicamente do Ministério das Relações Exteriores.
Outra decisão importante coincide com nossa luta desde 2008, quando obtivemos um abaixo-assinado na I Conferência Brasileiros no Mundo em favor de uma Comissão de Transição para uma Secretaria de Estado dos Emigrantes. Reunidos em Londres, no fim de maio, os emigrantes petistas aprovaram:
- Que seja criada uma Secretaria Especial de apoio aos brasileiros e brasileiras no exterior, responsável pelo encaminhamento das políticas públicas formuladas pela Conferência. Essa Secretaria deverá ter uma atuação transversal, trabalhando em conjunto com os Serviços Consulares e com as Secretarias e Ministérios com atribuições relacionadas aos brasileiros e brasileiras que trabalham, estudam e vivem no exterior.
Já existe no Parlamento, uma proposta nesse sentido, atualmente parada numa gaveta, mas que poderá ser rapidamente aprovada com o apoio dos senadores e deputados do PT.
O mesmo EPTEX aprovou um novo formato no lugar das atuais Conferências Brasileiros no Mundo, que deverá ser convocado diretamente pelo governo federal e não ser mais propriedade exclusiva do MRE-Itamaraty. O que nos deixa a impressão de que realmente não haverá uma IV Conferência Brasileiros no Mundo, mas uma I Conferência dos Emigrantes, organizada por emigrantes e que concretizará a Comissão de Transição:
- O governo brasileiro constituirá a comissão organizadora da Conferência que terá como atribuição definir os locais, países ou grupos de países onde serão realizadas as Conferências das etapas intermediárias; elaborar o regimento interno e as orientações gerais para todas as etapas que antecederem a Conferência final; e acompanhar a organização das mesmas.
Os petistas do Exterior também condenaram as fraudes ocorridas nas eleições do atual CRBE e propõem medidas concretas para evitar novas fraudes no novo Conselho independente do Itamaraty. A questão do funcionário do Consulado de Barcelona, eleito titular do CRBE e minimizada pelo Itamaraty, mereceu também uma recomendação do EPTEX :
- Que o Tribunal Superior Eleitoral organize as eleições, estabelecendo um regulamento específico para a votação do Conselho de Representantes dos Brasileiros no Exterior. Este regulamento deve levar em conta as preocupações referentes à candidatura de funcionários locais de representações do governo brasileiro, de modo a evitar que estes tenham qualquer tipo de benefício no processo eleitoral em detrimento aos demais candidatos.
Na I Conferência Brasileiros no Mundo, o abaixo-assinado pedindo a Comissão de Transição incluía o pedido de voto por correspondência para os emigrantes residentes longe de consulados e embaixadas e a necessidade da eleição de parlamentares emigrantes. O PT do Exterior também chegou a conclusões parecidas no IV EPTEX, em Londres:
- Que o governo brasileiro amplie o direito de voto dos brasileiros e brasileiras residentes no exterior, tornando possível a estes brasileiros eleger e serem eleitos para o Parlamento brasileiro. Que haja uma melhoria no recadastramento eleitoral e consular, sobretudo no que se refere à transferência do título de eleitor.
Agora se trata de uma simples questão de meses, porque o tema emigrantes, Secretaria de Estado dos Emigrantes, parlamentares emigrantes logo estará na atualidade e nos jornais.
Para os emigrantes brasileiros que residem na região de Nova Iorque e Boston, graças ao colega Eddy, Edirson Paiva, do Brazilian Times Newspaper, teremos a oportunidade de levar uma palestra com debate aberto sobre CRBE e Secretaria de Estado dos Emigrantes. Divulgaremos datas e horários na próxima quarta-feira ou domingo.
Rui Martins, jornalista, escritor e líder emigrante
Fonte: http://correiodobrasil.com.br/o-tiro-de-misericordia-do-pt/292460/