segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

AstraZeneca adquire parte de joint-venture para a diabetes à Bristol-Myers Squibb

20/12/2013
A britânica AstraZeneca concluiu a aquisição da participação da americana Bristol-Myers Squibb (BMS) na joint-venture das duas companhias, que produz medicamentos para a diabetes, no valor de até 4,3 mil milhões de dólares (3,1 mil milhões de euros), isto numa altura em que a BMS se concentra no segmento de fármacos para o tratamento de doenças cancerígenas, avança o jornal económico OJE.


A farmacêutica do Reino Unido informa, em comunicado, que vai pagar inicialmente à BMS 2,7 mil milhões de dólares (2 mil milhões de euros), em que 1,4 mil milhões (mil milhões de euros) estão relacionados com a área de regulação, objectivos comerciais e de vendas.


A joint-venture BMS-AstraZeneca em diabetes inclui os medicamentos orais Onglyza® e Forxiga®, bem como os tratamentos injectáveis Bydureon® e Byetta®, que, de acordo com a AstraZeneca, obtiveram, no último trimestre, respectivamente, vendas de 43 milhões de dólares e 57 milhões (31,5 milhões de euros e 41,7 milhões).

Com a transacção, o portefólio da AstraZeneca aumenta e a BMS fica com mais recursos para investir noutras áreas, como em novas terapias de combate ao cancro.

Fonte primária: OJE


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domingo, 22 de dezembro de 2013

Presidente da Rede Pague Menos - Deusmar Queirós é otimismo puro para 2014


Deusmar Queirós - Presidente da Pague Menos
Apesar das projeções, setor farmacêutico está otimista

Embora para o varejo como um todo a projeção para o encerramento do ano e as expectativas para 2014 não sejam tão positivas, há segmentos do setor que projetam cenário bem mais animador no ano que vem. O de farmácias é um deles.

Segundo o presidente da Pague Menos, Deusmar Queirós, o grupo deverá encerrar o ano com faturamento de R$ 3,8 bilhões, o que representa crescimento de 16% no confronto com o ano passado e projeta voo bem mais alto no ano que vem: estima crescer ainda mais, chegando à casa dos 20% e faturamento da ordem de R$ 4,5 bilhões.

O que favorece

As razões para tanto otimismo? “O índice de desemprego no Brasil é o mais baixo da história. Neste ano, nenhum assalariado teve ganho inferior á inflação. Pelo contrário! Tiveram foi ganho real. Além disso, remédio é item de primeira necessidade; e a venda de itens de higiene e beleza, sobretudo aqueles mais medianos, só tende a crescer com a mobilidade social. Milhares de brasileiros vêm sendo inseridos no mercado de consumo”, comemora o empresário.

Por conta disso, afirma Queirós, em todo o País o setor farmacêutico deverá crescer 12% em relação a 2012, com expectativa de chegar a 15% em 2014, sobre 2013. “Eu não acredito nesses indicadores de crescimento tão pessimistas como se diz por aí. A realidade é outra. Concordo com a condução da política econômica e acho que o Brasil vem crescendo no tamanho certo. Poucos países deverão crescer mais do que o Brasil. Não dá para ser campeão toda vida”, pondera. Conforme disse, neste ano, a Pague Menos inaugurou 70 lojas, somando 650 unidades em todo o País.


 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Mercado pet deve fechar 2013 com faturamento de R$14,39 bilhões

19 de dezembro de 20130
No Brasil, os pet shops, lojas agrícolas e aviculturas são responsáveis por 65,3% da venda de produtos e serviços para os animais de estimação. O Estudo Pet Brasil, da GS&MD – Gouvêa de Souza, estima que este mercado feche o ano de 2013 com um faturamento de R$ 14,39 bilhões. Dentro de uma expectativa conservadora, a consultoria prevê para 2014 R$ 15,3 bilhões e em 2015, R$ 16,2 bilhões, isso sem considerar a venda de filhotes. Neste ano, comparando o crescimento real, enquanto o varejo cresceu 4%, o mercado pet apresentou 7,5% de elevação.

Em 2012, a receita total do varejo pet correspondeu a 0,3% do PIB, contando com a venda de filhotes. No mesmo ano, a venda de produtos e serviços para cães e gatos somou R$ 14,44 bilhões, sendo R$ 13,40 bilhões somente referente aos serviços. O estudo apontou a participação de 49,3% de pet food, 14,5% de serviços veterinários, 13,1% de medicamentos veterinários, 9,1% de serviços de higiene e embelezamento, 5,2% de produtos de higiene e embelezamento, 4% snacks, 3,9% acessórios e 0,9% outros serviços.

O Estudo Pet Brasil ainda mostra o mercado Pet 2012 por canais. Pet shop com serviços veterinários representou 34,6%, super/hiper 17,2%, pet shop sem serviços veterinários 15,4%, lojas de produtos agrícolas e aviculturas 13,5%, hospitais e clínicas veterinárias 12,7%, megalojas pet 4,2%, outros 2% e e-commerce 0,4%.

A pesquisa ouviu mais de 2,7 mil pessoas em diversas cidades brasileiras, dentre elas 60% mulheres e 40% homens.

 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

40 medicamentos blockbusters perderão exclusividade de patente entre 2013 e 2020

18/12/2013
A Decision Resources, uma das principais empresas de pesquisa e consultoria do mundo com foco em questões farmacêuticas e de saúde, revela que entre 2013 e 2020, 40 medicamentos de grande sucesso (conhecidos como medicamentos blockbusters) perderão exclusividade de patente nos EUA, avança o PRNewswire.


De acordo com novo relatório da Strategic Insights intitulado “Indian Generics Manufacturers Penetrate U.S. Generics Market: Case Studies in Success and Failure and Near-Term Opportunities” (Fabricantes de genéricos indianos penetram no mercado de genéricos dos EUA: estudos de casos de sucesso e fracasso e oportunidades no curto prazo), prevendo-se que a perda de vendas das marcas para os genéricos ultrapasse os 155 mil milhões de dólares ao longo desse período.


A maior perda de exclusividade de marca num único ano ocorrerá em 2015 e até 2020 a parcela de oportunidades de genéricos cada vez mais vai transferir-se de fármacos de moléculas pequenas para proteínas recombinantes e produtos biológicos de marca.





 


 

A GSK não vai mais pagar a médicos para promover medicamentos

A GlaxoSmithKline, uma das maiores multinacionais farmacêuticas, decidiu não pagar mais viagens e palestras a médicos para a promoção de seus medicamentos.

A empresa britânica também mudará a forma de remunerar seus propagandistas, que deixarão de receber de acordo com o número de receitas prescritas pelos médicos que eles visitam.

A decisão anunciada é inédita entre as multinacionais farmacêuticas e entrará em vigor nos países onde a empresa atua a partir de 2014. Nos EUA, um programa piloto já está em vigor desde 2011.

Em nota, a GSK no Brasil disse que seguirá as determinações da matriz. Informou que a empresa vem tomando uma série de medidas com o objetivo de aumentar a transparência de suas práticas.

Por décadas, as companhias farmacêuticas têm pago médicos para falar a favor de seus medicamentos em congressos e conferências. Como formadores de opinião, eles influenciam na decisão de outros profissionais.

Vários estudos, no entanto, têm demonstrado que essas práticas geram grandes conflitos de interesse e podem levar a prescrições inadequadas (desnecessárias ou mais caras) aos pacientes.

No Brasil, há um acordo em curso entre a Interfarma (associação que reúne as multinacionais farmacêuticas) e o CFM (Conselho Federal de Medicina) que pretende regular essas questões.

"Estamos tentando construir juntos um caminho onde não se tolere qualquer restrição à autonomia dos médicos. E não é só palavra posta no papel. Nosso conselho de ética existe, funciona e pune", afirma Antonio Britto, presidente da Interfarma.

A questão, segundo ele, é que outros segmentos da indústria da saúde (farmacêuticas nacionais e indústrias de aparelhos e equipamentos em saúde, por exemplo) não aderiram ao acordo. "Haverá desvantagem competitiva se não for seguido por todos."

Investigação

No caso da Glaxo, a decisão vem no momento em que a empresa é alvo de investigação na China por pagamentos ilegais a médicos e oficiais do governo.

Uma das suspeitas é que a empresa pagava médicos para viajar a conferências e palestras que nunca ocorreram.

Andrew Witty, o CEO da Glaxo, disse que as mudanças não têm relação com as investigações na China e que fazem parte dos esforços da empresa de estar em consonância com a atualidade.

"Nós já vínhamos nos perguntamos se não haveria outras diferentes e mais efetivas formas de operação do que talvez os caminhos que nós, como indústria, temos operado nos últimos 30, 40 anos?"

A partir de 2014, todos laboratórios farmacêuticos que atuam nos EUA deverão tornar públicos os gastos com a promoção de medicamentos por profissionais de saúde.

Segundo a Glaxo, a empresa não vai mais pagar aos profissionais de saúde para falar sobre seus produtos ou doenças que tratam e tampouco apoiá-los financeiramente para assistir a conferências médicas. A empresa não informou o quanto economizará com as medidas.

A Glaxo informou ainda que continuará pagando aos médicos honorários de consultoria para pesquisa de mercado e que também vai estudar novas alternativas para colaborar com a educação médica, com informações claras e transparentes.

"Estamos delineando um novo conjunto de medidas para modernizar o nosso relacionamento com os profissionais de saúde. É o interesse dos pacientes que vem sempre em primeiro lugar."

 

 
Nota de C&T:

Outra empresa tentou seguir esta mesma medida da GSK e depois de uma queda acentuada em suas prescrições recuou da decisão. Tudo depende do nível de educação e ética das partes envolvidas. Só funcionará se surgir alguém que pelo menos faça valer a legislação brasileira, melhor seria que fosse uma lei impactante, só assim a sociedade também sentiria seu efeito. A IF direciona cerca de 40% do seu custo em marketing, principalmente de relacionamento, será que não poderia reduzir acentuadamente os preços de seus medicamentos e com isso a sociedade também participar de alguma forma na formação de uma geração profissional mais ética? Não acredito no sucesso da GSK no Brasil, em outros países talvez.
 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Valeant Pharmaceuticals vai comprar Solta Medical

17/12/2013
A Valeant Pharmaceuticals anunciou que vai adquirir a Solta Medical, por 236 milhões de dólares em dinheiro. A aquisição vai dar-lhe acesso a produtos para a pele, incluindo rejuvenescimento, reafirmantes e contorno corporal, avança a agência Reuters.
No mês passado, a Solta anunciou que iria manter Piper Jaffray como seu consultor, com o objectivo de explorar uma possível venda, depois da queda do lucro do negócio de equipamentos médicos da companhia e da pressão dos investidores da Voce Capital Management LLC.


A Valeant vai comprar todas as acções em circulação da Solta por 2,92 dólares, representando um prémio de 40% no preço de fecho das acções a 13 de Dezembro.

O negócio deverá ficar concluído no primeiro trimestre de 2014.

“A aquisição da Solta vai trazer um enorme valor ao actual portefólio de estética da Valeant e, tendo em conta as anteriores aquisições, vamos criar o portefólio mais amplo a nível de estética da indústria farmacêutica”, disse o CEO da Valeant, Michael Pearson, em comunicado.

 

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AstraZeneca e Bristol-Myers Squibb retiram medicamento Forxiga® do mercado alemão

16/12/2013
A AstraZeneca e a Bristol-Myers Squibb anunciaram na passada sexta-feira que vão retirar o seu medicamento para a diabetes tipo 2 Forxiga® (dapagliflozina) do mercado alemão a partir de 15 de Dezembro por causa de uma disputa sobre o seu preço. "O produto vai continuar a estar disponível através de prescrição até que o stock actual no mercado esteja esgotado", disseram as fabricantes de medicamentos, acrescentando que vão reconsiderar a sua decisão quando os processos de arbitragem com as autoridades alemãs estiverem resolvidos, avança o site FirstWord.


O Comité Federal Conjunto do país concluiu que o Forxiga® "não confere vantagem" em relação a terapias padrão , e as empresas disseram que não conseguiram chegar a acordo sobre um preço com os administradores de seguros de saúde alemães. O Forxiga® foi aprovado pelos reguladores europeus em Novembro de 2012, enquanto um painel consultivo da FDA (entidade que regula os medicamentos nos EUA) recomendou o inibidor de SGLT2 para aprovação no início da semana passada. A Bristol-Myers Squibb e a AstraZeneca registaram vendas do terceiro trimestre de 7 milhões e 3 milhões de dólares, respectivamente, para o medicamento.


Regulamentos da Alemanha já levaram a acções semelhantes por outras empresas farmacêuticas, incluindo a GlaxoSmithKline, que retirou o seu medicamento para a epilepsia Trobalt® (retigabine) do mercado alemão em Abril 2012, bem como a Boehringer Ingelheim e a sua parceira Eli Lilly, que decidiram contra o lançamento da sua terapia para a diabetes Trajenta® (linagliptina) no mercado alemão graças a uma disputa com as autoridades sobre a comparticipação do medicamento no país.
 

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domingo, 15 de dezembro de 2013

Fundo quer impulsionar mercado de pet shops

Warburg Pincus compra 50% do Pet Center Marginal com ideia de formar rede nacional

09 de dezembro de 2013 | 2h 07 
Marina Gazzoni - O Estado de S.Paulo

O fundo Warburg Pincus acaba de comprar o controle do Pet Center Marginal, em uma operação que marca a entrada de companhias de private equity - que compram participações em empresas - no varejo de produtos para animais no Brasil. Com a chegada do fundo, a varejista pretende acelerar seu plano de expansão. A meta é mais do que triplicar de tamanho em cinco anos e formar uma rede de 100 lojas.

A negociação entre o fundador da empresa, Sergio Zimerman, e o Warburg Pincus, comandado no Brasil pelo ex-presidente mundial da Alcoa, o brasileiro Alain Belda, durou dois anos. O negócio foi disputado por outros fundos, como BTG Pactual, Carlyle, Advent, Pátria e Neo Investimentos.

"O que pesou na escolha do sócio não foi o preço. Foi o melhor 'fit' de pensamento", disse Zimerman, que diz ter sido procurado por "pelo menos 15" fundos e não revela o valor da venda. "Vendi para acelerar o crescimento da empresa."

Procurado, o Warburg Pincus não deu entrevista. Em comunicado, o fundo disse que a aquisição é "um exemplo da abordagem de investimentos focado em crescimento do Warburg Pincus".

Hoje, o Pet Center Marginal é líder de mercado e pretende fechar o ano com 27 lojas e faturamento de R$ 250 milhões. A empresa deverá fechar 2013 com crescimento de 47% em sua receita total; consideradas só as lojas abertas há mais de um ano, o avanço ficará em 12%.

Os recursos da venda da empresa serão aportados na própria companhia e usados principalmente para transformar o Pet Center Marginal em uma rede nacional - hoje tem unidades em São Paulo, Rio, Brasília e Goiânia.

Cada loja requer pelo menos 1.000 metros quadrados de área e exige investimentos entre R$ 2,5 milhões e R$ 4 milhões, estima o diretor de marketing, expansão e novos negócios do Pet Center Marginal, Hélio Freddi Filho. Isso significa que elevar o número de lojas de 27 para 100 pode exigir investimentos de até R$ 290 milhões.

Em alta. O apetite dos fundos pela empresa se explica por ela ser uma das poucas redes em um mercado com grande potencial de crescimento, explica Luiz Goes, sócio responsável pela área de inteligência de mercado da GS&MD. "É um mercado extremamente desconcentrado. As vendas das cinco maiores empresas representam menos de 5% do total do setor."

A comparação entre as líderes no mercado brasileiro e americano mostra o quanto o cenário do segmento pode mudar por aqui. O Pet Center Marginal e a Cobasi encerrarão 2013 com 49 lojas, contra nada menos que 2,5 mil lojas das redes PetSmart e Petco, dos EUA.

"Existem muitas oportunidades no Brasil. Os fundos têm apetite por esse mercado, mas são poucas as alternativas para aquisições", diz Goes. Segundo ele, há espaço para o desenvolvimento de franquias, formação de redes regionais e até construção de uma marca do zero.

O Warburg Pincus passa a deter 50,01% do capital do Pet Center Marginal e o restante permanece com a família Zimerman. O fundador seguirá na presidência da empresa, mas estão previstas mudanças de gestão. A companhia criará um conselho de administração e já começou a contratar novos executivos, vindos de empresas como Starbucks e Brasil Pharma.

Marca. O Pet Center Marginal contratou também a consultoria FutureBrand para avaliar sua marca e o formato das lojas. "Queremos entender se a nossa marca faz sentido para atuar no Brasil todo ou se precisaremos fazer ajustes", disse o diretor de marketing.

O nome foi criado para batizar uma única loja, aberta na Marginal Tietê, na zona norte de São Paulo, em 2002. Foi a alternativa que Zimerman encontrou para substituir um outro negócio - um atacado de perfumaria - que não ia bem.

Antes de decidir pelo pet shop, o empresário chegou a analisar a possibilidade de abrir uma loja de perfumes e pensou em entrar no varejo de brinquedos. "Naquela época, só a Cobasi tinha megalojas nesse segmento. E eles não tinham unidades na zona norte de São Paulo. Era uma oportunidade", lembra Zimerman.

As megastores ainda são minoria nesse nicho do varejo no Brasil, mas já revolucionam a oferta de produtos e serviços. Além de itens essenciais, como rações, coleiras e produtos veterinários, elas passaram a oferecer mimos para os animais.

Luxo. Produtos até então exclusivos para humanos foram adaptados para atender os animais de estimação. Há sorvete, panetone e até cerveja para cachorro - que agora também tem produtos de luxo (leia abaixo).

Com todas essas novidades, o mercado de produtos e serviços para animais de estimação deve movimentar R$ 15,5 bilhões neste ano, um crescimento de 9,2% em relação a 2012, segundo estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,fundo-quer-impulsionar-mercado-de-pet-shops-,1106115,0.htm

sábado, 14 de dezembro de 2013

Camas de bichinhos de estimação e aquários devem ser limpos pelo menos uma vez por mês

Extra
Os bichinhos de estimação devem ter seu ambiente e seus brinquedinhos limpos com atenção. Cada espécie e cada animal deve receber atenção de uma forma diferente. Os brinquedos de um cachorro, por exemplo, devem ser trocados conforme o temperamento deles. O motivo é simples: uns os destroem no primeiro dia; outros, demoram anos para danificá-los. Mesmo assim, os produtos têm validade.

— Eles devem ser trocados a cada quatro ou cinco meses — explica Glauber Barreto, da clínica veterinária e pet shop Cãopacabana.

O mesmo acontece com os potinhos de água e comida.

— Devem ser trocados de dois em dois meses, mas tem alguns animais que ficam roendo o potinho. Aí, tem que trocar antes. Eles devem ser lavados todos os dias — diz Glauber, que explica que é só colocá-los embaixo de água corrente, sem produto algum.

Para quem tem peixes, Marcelo Xavier, da loja Mundo Submerso, dá a dica:

— Nunca devemos colocar no aquário peças decorativas que não sejam próprias para o ambiente, pois a tinta pode ser tóxica para os peixes.

Cachorrinhos

Como limpar as camas de animais de estimação?

Geralmente, as caminhas que são de manta de silicone e tecido podem ser limpas na máquina de lavar ou com sabão neutro e água. Elas também podem ficar de molho. A frequência varia de acordo com o animal, mas deve ser lavada ao menos uma vez por mês. As outras, que são de espuma com material sintético, não são laváveis, porque deformam. Elas devem ser descartadas, a cada seis meses, mais ou menos. Mas o tempo de troca varia de acordo com o bichinho: se a cama é de um animal que não sai muito de casa e, por isso, não se suja muito, pode durar mais.

Peixes

Como limpar aquários?

Uma vez por mês, deve ser feita uma manutenção. Tire 50% da água do aquário e deixe os peixinhos dentro dele. Então, complete com água sem cloro, teste o Ph da água (na maioria das vezes, ele tem que ser sete, mas isso varia de acordo com o peixe que vive no aquário). A limpeza geral deve ser feita anualmente. Retire toda a água do recipiente, pegue o peixe com uma redezinha e coloque-o num balde. Lave tudo com água corrente, sem usar sabão. Até a esponja não pode ter nada de produto químico, o ideal é que seja virgem. Depois, devolva a água, coloque o produto para equilibrar o Ph e ponha de volta os peixinhos. Nesse dia, não pode colocar comida, porque a água fica mais pesada e o alimento irá para o fundo.

Tartarugas

E o aquário da tartaruga?

Seria o mesmo processo. Tire a tartaruga e limpe o aquário, usando somente água corrente, com uma esponja virgem. Não pode usar nenhum produto que tenha cheiro. Nem sabão neutro! Depois, coloque a tartaruga de novo. A cada três meses, faça uma limpeza geral. Tem que lavar tudo, incluindo as pedrinhas, que devem ser esfregadas como quem esfrega arroz, até ficarem limpinhas.

Perguntas respondidas por Pedro Rodrigues Pinho, vendedor de peixes, e Fernando de Campos Alves, gerente da loja Pet Shop no Ar (www.petshopnoar.com.br).

Teste de droga experimental contra câncer de mama letal dá resultados duas vezes melhores que quimioterapia padrão

Tumores triplo-negativos têm falta de receptores de estrógeno, progesterona ou HER2 necessários para a maioria das drogas agirem e, quando não respondem ao tratamento, não há alternativas

Reuters

NOVA YORK - Mulheres com um tipo especialmente letal de câncer de mama que receberam um regime de tratamento contendo uma droga experimental, fabricada pela empresa AbbVie, antes da cirurgia, tiveram uma resposta significativamente melhor do que aquelas que começaram um regime de quimioterapia padrão, de acordo com dados de um ensaio clínico.

Pacientes com chamado câncer de mama triplo negativo, que tendem a ser mais jovens e têm um prognóstico muito pobre, tiveram o dobro da taxa de resposta ao regime contendo o medicamento veliparib em um novo tipo de estudo que explora os avanços na compreensão molecular da doença.

O ensaio apelidado I-SPY 2 é mais um passo para o desenvolvimento de tratamentos personalizados. Seu design permite que os pesquisadores monitorem continuamente a forma como os pacientes respondem à medida que os testes avançam para que os pacientes sejam submetidos às drogas que possibilitem mais benefícios para cada um deles.

As farmacêuticas estão sob crescente pressão para reduzir os custos de novos medicamentos que colocam um enorme fardo sobre os sistemas de saúde. Uma maneira de fazer isso seria através de métodos de ensaio alternativos, mais eficientes, que levem a menos falhas de avaliação.

Se uma combinação de drogas parece agir melhor em pacientes com um tipo de câncer de mama, o desenho do estudo permite mais pacientes com esse tipo de câncer se movam para este determinado braço do estudo, por exemplo.

No braço do estudo com 71 pacientes de risco, os pesquisadores testaram se a droga, antes da cirurgia, poderia eliminar qualquer evidência de câncer no tecido mamário e linfonodos removidos durante a subsequente cirurgia - uma medição conhecida como resposta patológica completa (PCR, na sigla em inglês).

Eles descobriram um PCR em 52% das mulheres tratadas com a droga experimental veliparib, da AbbVie, mais as drogas de quimioterapia carboplatina and paclitaxel. Este resultado foi comparado a uma PCR de 26% nas pacientes que tomaram a quimioterapia padrão, com paclitaxel. Ambos os grupos receberam também a quimioterapia baseada em antraciclinas, antes da cirurgia.

A maioria dos tumores de câncer de mama são do tipo estrogênio receptor-positivo, impulsionado pelo hormônio estrogênio. Cerca de 20% são HER2-positivo, ou seja, uma proteína chamada HER2 é predominante. Um terceiro tipo é impulsionado pela progesterona. Todos estes têm opções de tratamento potencialmente eficazes, mesmo após a recidiva.

Tumores triplo-negativo - cerca de 15% dos cancros da mama - têm falta de receptores de estrógeno, progesterona ou HER2 necessários para a maioria das drogas agirem. Se o tumor não responde à quimioterapia, não há atualmente nenhum alternativas e a taxa de sobrevivência típico após o retorno é inferior a dois anos.

Neste estudo, mais mulheres tratadas com veliparib e carboplatina abandonaram o estudo devido a efeitos colaterais, enquanto que interrupções no braço de controle foram principalmente devido à progressão da doença.


Fonte: http://oglobo.globo.com/saude/teste-de-droga-experimental-contra-cancer-de-mama-letal-da-resultados-duas-vezes-melhores-que-quimioterapia-padrao-11060238#ixzz2nV77mt11

A polêmica sobre a vacina do HPV

Relatos de reações adversas assustam pais, mas Organização Mundial da Saúde atesta que imunizante é seguro e eficaz.

Maria Clara Serra

RIO - A vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) - principal infecção viral transmitida pelo sexo no mundo - tem sido motivo de controvérsia. Nos Estados Unidos, Joseph Mercola, médico popular na internet que está sendo acusado pela FDA (agência reguladora de medicamentos do país) de incitar ações na justiça sem fundamento, mostrou em seu site relatos de adolescente contando ter sofrido efeitos graves causados pela vacina Gardasil, no Brasil chamada apenas de quadrivalente. Katie Couric, apresentadora da rede de TV CBS, também abriu espaço em seu programa para mães contarem como a vacina teria prejudicado suas filhas.

Sem provas de reações graves

Mas no mundo, 134 milhões de doses da vacina quadrivalente já foram distribuídas desde 2006. Se forem somadas às 41 milhões do outro tipo, a bivalente, conhecida mundialmente como Cervarix, chega-se a 175 milhões de doses sem que nenhum relato de reações graves tenha sido comprovado. Apesar disso, das 200 pessoas que entraram na Justiça dos Estados Unidos com reclamações da vacina, 49 delas ganharam cerca de US$ 6 milhões do Programa Nacional de Compensação de Injúrias causadas por Vacinação. Enquanto isto, no Japão, queixas de duas mil pessoas fizeram com que o país cancelasse sua campanha de vacinação pública. O imunizante segue permitido em unidades particulares.

- Não há evidências de que as vacinas contra o HPV causem as reações adversas que estão sendo faladas - afirma Luisa Villa, coordenadora do Instituto do HPV, uma das palestrantes do Simpósio de Vacinas da Academia Brasileira de Ciências, que será realizado essa semana no Rio. - Nos ensaios clínicos feitos com oito mil pessoas, foram registrados vários casos graves, inclusive morte. Em todos eles, foi comprovado que a vacina não era a causa. São relações temporais, ou seja, coisas que iriam acontecer independentemente da vacina, mas que, por acaso, se manifestaram após a vacinação.

Um desses casos de temporalidade chocou o Reino Unido em 2009, quando Natalie Morton, de 14 anos, morreu duas horas depois de tomar a vacina contra HPV em seu colégio, na cidade de Coventry. Após um princípio de revolta entre a população, o Serviço Nacional de Saúde da cidade pediu calma para investigar a causa e comprovou, dias depois, que ela havia morrido em decorrência de um tumor maligno.

- Esse tipo de relação sempre vai acontecer com vacinas utilizadas em escalas maiores - analisa Gabriel Oselka, do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina de São Paulo. - Quando não se encontra uma causa para determinado evento que acontece depois da vacinação, é natural que se atribua à vacina.

Foi o que aconteceu com uma roteirista de TV, de 50 anos, que prefere não se identificar. Após recomendação de pediatra e ginecologista, ela levou a filha, então com 16 anos, para tomar a primeira dose da quadrivalente. Dez dias depois, a adolescente teve um surto psicótico.

- O psiquiatra diagnosticou minha filha com esquizofrenia e começou a tratá-la com muitos remédios. Como o quadro não melhorava, ele aumentou a dose dos medicamentos até que ela teve que ser internada - conta. - Eu fiquei desesperada. Depois fizemos análises e descobrimos um quadro de vasculite cerebral (destruição inflamatória dos vasos sanguíneos do cérebro).

Reações devem ser relatadas

Entre o início do surto e o diagnóstico, foram 43 dias de sofrimento. Como os médicos não conseguiram achar nenhum motivo para a doença, a vacina foi apontada como a possível causa. A reação na menina de 16 anos pode ter sido desencadeada por qualquer coisa. Por isso, a indicação é que, diante de um comportamento anormal após o uso de medicação ou vacinação, procure-se uma unidade de saúde.

- Todo lançamento de vacina envolve um esquema de farmacovigilância muito grande - afirma Guilherme Leser, diretor de relações com o governo da MSD, empresa responsável pela fabricação da Gardasil. - Além da empresa, a Anvisa e o Ministério da Saúde monitoram os casos de reações adversas, e o relato é fundamental para que possamos avaliar se existe algum problema com a vacina.

A Anvisa confirmou o acompanhamento dos relatos e afirmou que nenhuma reação grave foi comprovada. Em âmbito internacional, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um comunicado em julho deste ano atestando a segurança e a importância da vacinação contra HPV.

- A vacina não é feita com o vírus, e sim com uma proteína que “imita” o vírus, ela não leva seu DNA - explica Mauro Romero, chefe do setor de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) da Universidade Federal Fluminense (UFF). - Posso afirmar que as substâncias químicas da vacina não podem gerar efeito colateral e que é muito perigoso esse questionamento, pois isto pode frear um avanço muito grande em termos de saúde pública.

Norte e Nordeste ainda são mais afetados

A partir de março de 2014, a quadrivalente entra no calendário de vacinação brasileiro. No ano que vem, serão vacinadas meninas de 11 a 13 anos em escolas públicas ou em postos de saúde. Em 2015, será a vez de meninas de 9 a 11 anos. Por recomendação da Organização Pan-americana da Saúde, ela será aplicada em três doses: as duas primeiras com um intervalo de seis meses entre; e a terceira após cinco anos.

- No Brasil, cerca de 4,8 mil mulheres morrem por ano em decorrência de câncer de colo de útero, tendo o HPV como 70% das causas - diz o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. - Alguns anos atrás esse tipo de câncer era a principal causa de morte entre elas. Hoje conseguimos ampliar a realização do papanicolau, e o câncer de colo de útero caiu para a quarta causa nas regiões mais desenvolvidas. No Norte e no Nordeste ele ainda está em segundo lugar.

A ginecologista Rebeca Oliveira, da Med-rio Check-up, alerta que a vacina não previne totalmente contra o HPV, e que o uso da camisinha e a realização do papanicolau são indispensáveis.

Perguntas e respostas

Quem já foi infectado deve tomar a vacina?

Sim. Mesmo que entre 52% e 68% das mulheres criem anticorpos naturais contra a infecção pelo HPV, ainda há a possibilidade de ser infectada por outros tipos do vírus, por isso vale a pena tomar.

Qual o limite de idade e o melhor momento para tomar a vacina?

O ideal é que a vacinação seja feita antes do início da vida sexual, mas quem não é mais virgem também deve tomar. A vacina oferece proteção de longo prazo contra o HPV. A indicação para mulheres acima de 26 anos é tomar a bivalente, que tem como foco maior a prevenção do câncer e não das lesões benignas. Isso não quer dizer, no entanto, que a quadrivalente terá efeito negativo.

Por quanto tempo a pessoa fica protegida?

Os primeiros estudos clínicos foram realizados há 10 anos, e o acompanhamento dos voluntários ainda não apontou nenhuma falha para os tipos de HPV contidos na vacina.

A vacina causa reações adversas graves e pode levar à morte?

Não há comprovação científica. Em julho deste ano, a OMS emitiu um comunicado reafirmando a importância e a segurança da vacina. Os efeitos colaterais mais comuns são dor de cabeça, náusea, febre branda e reação no local da aplicação. Algumas adolescentes podem desmaiar e, por isso, os fabricantes recomendam que as mulheres fiquem sentadas 15 minutos após tomar a vacina.

Saiba mais sobre o vírus

HPV

O papilomavírus humano se instala na pele ou em mucosas e é a DST mais frequente no mundo, com mais de cem tipos

Doenças relacionadas

Verrugas genitais, câncer de colo do útero, vagina, vulva, ânus, pênis, boca e garganta

Prevenção

A camisinha evita entre 70% e 80% das transmissões. O exame papanicolau detecta até 90% dos cânceres de colo do útero

Vacina bivalente

Protege contra os tipos 16 e 18 do vírus. Deve ser tomada em três doses: a primeira, um mês depois e outra após seis meses. É indicada para mulheres a partir de 9 anos e cobre 70% de lesões pré-cancerosas de colo do útero

Vacina quadrivalente

Protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus. No Brasil, será tomada em três doses: as duas primeiras com intervalo de seis meses, e a terceira após cinco anos. É indicada para homens e mulheres, de 9 a 26 anos, e cobre 70% de lesões pré-cancerosas de colo do útero; 90% de lesões pré-cancerosas de ânus; 50% de lesões pré-cancerosas de vulva; 60% de lesões pré-cancerosas de vagina; 90% de verrugas genitais


 

Cadeia não tem dieta adequada para Roberto Jefferson, diz defesa

Salmão defumado, geleia real e suco com água de coco estão na dieta recomendada ao ex-deputado condenado no mensalão


Carolina Brígido
Roberto Jeferson, delator do mensalão, foi condenado a 7 anos de prisão em regime semiaberto Pablo Jacob / O Globo 29/11/2013

BRASÍLIA - Salmão defumado, geleia real, suco batido com água de coco, leite com baixa lactose. Esses são alguns dos itens da dieta recomendada por uma médica nutróloga ao ex-deputado Roberto Jefferson, o delator do esquema do mensalão que aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre onde ficará preso: em casa ou na cadeia. A defesa do condenado enviou para a Corte cópia da dieta. Acompanhando o cardápio, uma petição com o argumento de que dificilmente uma penitenciária terá esses ingredientes na dispensa. Portanto, Jefferson deveria cumprir pena em casa.

“O atual estado de saúde do requerente, em razão de toda a aludida deficiência na absorção dos nutrientes necessários para a manutenção de sua vida, exige a observância de uma dieta extremamente rígida, com acompanhamento nutricional intenso, explicitados tanto no relatório por ele trazido, quanto no parecer dos médicos do Inca”, diz a petição.

Os advogados argumentam que, segundo os médicos, Jefferson tem deficiência nutricional que deve ser tratada com a alimentação adequada e o uso dos medicamentos prescritos. “Parece claro, pois, que o sistema prisional não terá condições de prover todo o acompanhamento nutricional necessário para a manutenção da vida do requerente, com alimentação especial e extremamente regrada, em intervalos pequenos de tempo, e hidratação constante”, alega a defesa.

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Os advogados apresentaram ao STF muitos outros pedidos de prisão domiciliar – a maioria deles com laudo médico em anexo, revelando que a saúde do condenado é frágil. No ano passado, ele foi submetido a uma cirurgia de remoção de um tumor no pâncreas.

Segundo a nutróloga Flávia de Alvarenga Netto, Jefferson precisa comer a cada três horas para evitar hipoglicemia ou sensação de fraqueza. Para cozinhar os alimentos, é necessário usar pouco óleo. O paciente também precisa usar um suplemento à base de proteína. Na dieta, também constam suco verte, salada de folhas, arroz integral e carnes, desde que não preparadas à milanesa. A recomendação é expressa: “tempere com bastante alho, cebola, salsinha e cebolinha”.