domingo, 28 de novembro de 2010

Hospital São Lucas confirma fechamento da pediatria

Nota de Cidadania & Transparência: Reprodução na integra de artigo escrito por: VENANCIO GUMES LOPES - Pediatra com especialização em Oncologia Pediátrica  e publicado no Cinforme.


Trata-se de um artigo muito interessante e que todos os médicos, profissionais de saúde, autoridades públicas, sociedade sergipana e outros interessados façam uma reflexão sobre o absurdo que está acontecendo com a saúde em Sergipe. Na posição de um gestor público ou privado da saúde, me envergonharia de ler linhas realistas como estas. Os planos e saúde estão em evidências graças a falta de gestores competentes, são grandes negócios geridos por pessoas despreparadas para função, semelhante ao que acontece com o serviço público, é muito dinheiro na mão de quem não tem competência par gerenciar e reverter em pró da sociedade o que lhe é de direito. Perguntem aos gestores se seus gordos salários estão sob ameaças. Duvido que cada médico que recebe aproximadamente nada mais do que R$ 30,00 por consulta da UNIMED tenha conhecimento do quando é pago individualmente a meia dúzias de pessoas responsáveis pela gestão. Quanto os planos de saúde pagam por materiais, medicamentos, correlatos, OPME, método de diagnóstico, entre outros produtos básicos que compõem as despesas de um plano? Provavelmente a remuneração aos médicos após inúmeras glosas é o que menos pesa contra a receita de um plano.
Apenas uma pitadinha; Quando um plano paga R$ 100.000,00 por materiais utilizados em uma cirurgia de coluna, sabe quanto deste valor está indo para o bolso de alguns cirurgiões através do fornecedor destes matérias?







" Em reunião realizada no Ministério Público na quinta-feira, 25, a direção do Hospital São Lucas, confirmou que irá fechar a urgência pediátrica a partir deste sábado, 27. Os pais que já não podem contar com o serviço, que também foi fechado no Hospital Renascença, agora estão ainda mais preocupados com a saúde dos filhos.
Nesta manhã de sexta-feira, 26, uma nova reunião acontece no Ministério Público envolvendo representantes de convênios e membros da comissão de saúde do órgão, para definir as alternativas para amenizar o problema.
De acordo com a promotora Euza Missano, uma das medidas seria a criação de urgências por parte dos planos de saúde, que deverão disponibilizar o serviço a seus conveniados o mais breve possível. “A saúde de Sergipe, em especial a pediatria, enfrenta uma crise nunca antes vista. Nós enquanto representantes do Ministério Público estamos muito preocupados com os rumos que serão dados ao problema. Mas, uma coisa é certa, todas as mobilizações necessárias serão feitas para encontrar uma solução”, disse. 


Nesta semana um pediatra e também o Conselho Regional de Medicina se manifestaram através de carta pública enviada à imprensa sobre a questão. Leia a íntegra das cartas abaixo:


AGORA SÓ NOS RESTA CHORAR?


A Pediatria em Sergipe atravessa um período crítico e perigoso. No Brasil, como um todo, a realidade é semelhante: desvalorização da profissão, remuneração ruim, condições de trabalho precárias, impasse entre planos de saúde e profissionais pediatras....... Mas uma coisa temos 100% de certeza: nossas crianças continuam vindo ao mundo. E sem saber que estão desprotegidas quanto a sua saúde. Não somos como os elefantes que têm “filhos grandes”. E mesmo que tivéssemos a situação continuaria crítica, pois atualmente a Pediatria amplia sua área de atuação até os 19 anos. A Constituição de 1988 garante o direito de todos à saúde. O ECA, que completou 20 anos, organizou de forma humana e moral os direitos da criança e do adolescente. Porém tudo na teoria. Na prática nos deparamos com um sistema egoísta e desumano de atendimento pediátrico. A Pediatria não dá lucro aos empresários da saúde. Até os grandes centros de São Paulo têm na parte pediátrica a sua fatia mais insignificante.


Dessa forma poderíamos questionar de quem seria a responsabilidade e quem daria o primeiro passo na tentativa de organizar um atendimento pediátrico eficiente? 1- o empresário da saúde? 2- os Planos de Saúde? 3- o Estado? 4- os Médicos Pediatras e as suas “Sociedades estaduais organizadas”? 5- O Ministério Público que vistoria o cumprimento das leis e defende os cidadãos? 6- o Conselho Regional de Medicina que fiscaliza a atividade médica?


A certeza que temos é que: 1- o empresário de saúde cria o Serviço e o mantém se quiser. Nas considerações sobre as condições de funcionamento dos Serviços Médicos, a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) n° 1451 do ano de 1995, no seu artigo 2°, determina que a equipe de Pronto Socorro deverá ser constituída, no mínimo, por profissionais das seguintes áreas: Anestesiologista, Clínica Médica, Pediatria, Cirurgia Geral e Ortopedia. Resumindo: a intenção é dar lucro, porém seguindo as recomendações do CFM ;
2 e 3- os planos de saúde e o Estado têm a OBRIGAÇÃO de oferecer Serviços a seus usuários: usuários e a população em geral. Resumindo: eles têm de criar e oferecer à população pediátrica (geral e usuários) garantias para o seu atendimento;
4- os Pediatras trabalham se as propostas de trabalho forem interessantes, pois ele é um profissional autônomo. Resumindo: se as condições de trabalho e a remuneração forem adequadas;
5- O Ministério Público fiscaliza o direito das crianças e luta para garantí-lo. Resumindo: ele tem de cobrar a quem compete e tomar as medidas jurídicas cabíveis;
6- o Conselho Regional de Medicina fiscaliza o exercício da Medicina e segundo a resolução acima descrita, cabe aos Conselhos Regionais a supervisão e a fiscalização. Resumindo: eles têm de fiscalizar.


O que vemos em Sergipe é o dengringolar do Serviço Pediátrico e o perigoso epílogo que isto vai gerar. Primeiramente só existe 01 UTI Pediátrica no estado de Sergipe e ela é pública. Não há 01 só Serviço Pediátrico particular com UTI Pediátrica. Qualquer criança que precisar de cuidados intensivos será transferida ao HUSE (na dependência de vaga) ou será internada em UTI geral e conduzida por um intensivista Clínico. No dia 17/11/10 os Pediatras optaram pelo descredenciamento em massa dos planos de saúde para atendimento em consultório, em virtude do repasse aviltante do valor da consulta para o Pediatra, inviabilizando a permanência deste no atendimento de consultório por falta de condições em manter o próprio consultório. Só há 02 equipes de Pediatras Diaristas que passam a visita clínica nas crianças internadas: 01 no HUSE e o outro no Hospital da Polícia Militar. Em Sergipe, na capital, existem três grandes Hospitais particulares e apenas 01 tem emergência pediátrica. “Este um”, o Hospital São Lucas (o último) fechará as portas para a Pediatria em 26/11/10. Os únicos Serviços que ofertarão atendimento Pediátrico de emergência serão: o da UNIMED, o da Hapvida e o do IPES. No setor público o único que funciona realmente 24 horas sem solução de continuidade na escala é o do HUSE. A imprensa recentemente mostrou que a causa do fechamento do Serviço no Hospital São Lucas foi o impasse de negociações entre Pediatras e o Hospital. Fala-se na falta de médicos Pediatras e na dificuldade em se formar escalas completas, sempre recaindo a maior parcela de responsabilidade para os médicos. Vamos considerar e analisar aquelas seis certezas ditas anteriormente e tirar nossas conclusões.


Quando o Hospital Primavera inaugurou, novos horizontes se abriram para os Pediatras que ansiavam trabalhar em um local de condições quase excelentes. Tínhamos dois plantonistas de urgência, 01 plantonista na UTI-Pediátrica presencial, 02 plantonistas na UTIN/sala de parto e 02 Pediatras diaristas que ficavam presenciais até às 13h. Eram cinco Pediatrs por turno, sendo que até às 13h tínhamos 07 Pediatras no Hospital. As escalas estavam fechadas e funcionando adequadamente. Tínhamos especialidades de sobreaviso como Cirurgia Pediátrica, Neurocirurgia e presenciais como Otorrinolaringologia, Cardiologia e Ortopedia. Era um corpo clínico pediátrico composto por especialidades como Oncopediatria, Endocrinopediatria, Nefropediatria, Gastropediatria. Como Pediatria não dava lucro e não era interessante para o empresário da saúde, a primeira providência foi reduzir 01 plantonista da urgência. A equipe não aceitou e gradativamente esta estrutura foi desfeita, para tristeza geral da Pediatria em Sergipe. O problema não foi a quantidade de Pediatras, mas as condições de trabalho.


Quando ocorrer uma discussão nas intermináveis audiências no Ministério Público, acredito que o que os Pediatras têm de fazer é mostrar a parte técnica da discussão, ou seja, o que é necessário para um mínimo funcionamento digno a ser ofertado às crianças: dois Pediatras por plantão, equipe de diaristas para assumir os internamentos, retaguarda de UTI Pediátrica com equipe de Intensivistas Pediátricos plantonistas, equipe de Cirurgia Pediátrica de retaguarda, equipe de especialistas de retaguarda como Neurocirurgia, Neuropediatria, Gastropediatria, Nefropediatria, Endocrinopediatria e Hemato/Onco pediatria, equipe de enfermagem completa e toda a logística de materiais perfeita. Se isso é caro e com certeza é, que a discussão seja iniciada dessa forma, partindo dessa base indissolúvel. Não vamos discutir se podemos iniciar um atendimento com um Pediatra só, sem diaristas ou sem UTI. Têm de ser com tudo. Para um atendimento decente, isso tem de ser feito. Hoje, a estrutura do HUSE é a única que pode talvez oferecer um atendimento mais ou menos completo.


Atender uma mãe desesperada pelo problema do seu filho é difícil e em condições adversas mais ainda. Só relembrando: o empresário só mantém aquilo que é positivo para a sua empresa, porém respeitando a resolução do CFM. O autônomo fica se for bom para si próprio. Os Planos de Saúde que vendem o Serviço têm a obrigação de oferecer o atendimento aos seus contratados. O Estado tem a obrigação de oferecer aos cidadãos que pagam imposto o que é preconizado pela Constituição: saúde decente. O Ministério Público tem de cobrar. E o Conselho Regional de Medicina tem de fiscalizar.


Acompanhei algumas notícias veiculadas na imprensa ao longo destes três últimos anos que diziam: a partir de tal dia o Serviço tal pagará multa de tantos reais por dia caso não reabra o Serviço de Pediatria. Isso através de Termo de Ajustamento de Conduta em reunião no MP na presença das partes envolvidas. Até hoje “as conclusões de todos os TACs” não foram cumpridas.


Esse é o meu desabafo, a minha indignação. Eu também tenho filho, sobrinhos, amigos e fico a pensar que TODOS estamos sujeitos a adoecer. Você, usuário, está desprotegido. E você que só tem o SUS e que deveria ter o seu direito à saúde garantido está mais desprotegido ainda. A Sociedade tem de reagir. Assim como conquistas anteriores históricas, deverá existir um movimento no sentido de resolver esta situação. Buscar culpados atualmente é simplesmente a tentativa dos verdadeiros responsáveis em esconder as soluções possíveis de serem feitas. Aquelas crianças que precisarem de atendimento, no momento do desespero, farão o quê? Buscarão a quem? Quando os pais se deparam com esta situação de dor, desespero e desconforto, a cobrança é inevitável. Quem recebe tudo isso é o Pediatra da linha de frente e isso transforma-se em mais um motivo para ele não aceitar mais trabalhar em emergência pediátrica. Porém quem tem a obrigação de ofertar e garantir o Serviço não recebe nada daquela cobrança. Quando uma criança chega grave em uma emergência e o Pediatra, à custa de muita angústia, resolve o problema, TODOS vão para a casa e esquecem das reivindicações necessárias.


No filme “O Patriota” o personagem interpretado pelo ator Mel Gibson briga com o filho, um jovem idealista que quer ir à guerra defender o estado americano do domínio inglês. O garoto, um jovem entusiasmado com os ideais de liberdade, ainda não infectado pelo vírus da descrença e da maldade humanas, decide ir à guerra à revelia da decisão paterna. Ele, um homem amadurecido e com as cicatrizes de uma guerra anterior, decide não se alistar para lutar. Infelizmente a guerra chegou até ele e vitimou um de seus filhos. Faço esta comparação para talvez mostrar que “ESTA GUERRA” não é só dos Pediatras, dos empresários de saúde, dos planos de saúde, do Estado, do Ministério Público ou do Conselho Regional de Medicina. Esta guerra é de todos. A Pediatria pede socorro. As crianças correm risco de vida. Esse é o desabafo de um Pediatra que olha com tristeza e medo o futuro da Pediatria e das crianças em Sergipe."


VENANCIO GUMES LOPES
Pediatra com especialização em Oncologia Pediátrica
nangumes@uol.com.br

sábado, 27 de novembro de 2010

Presidente da Infectologia fala sobre nova forma de venda de antibióticos

Fonte:



No final do mês de outubro, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (Anvisa) publicou resolução que determina que os antibióticos vendidos nas farmácias e drogarias do País só poderão ser entregues ao consumidor mediante receita de controle especial em duas vias. A primeira via ficará retida no estabelecimento farmacêutico e a segunda deverá ser devolvida ao paciente com carimbo para comprovar o atendimento.

Um dos objetivos do novo documento é controlar a disseminação de micro-organismos resistentes a medicamentos.

O presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Marcelo Simão Ferreira, falou sobre o tema à AMB:

1) Qual a importância da Resolução Normativa da Anvisa nº 44, de 26/10/10, que dispõe sobre o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição médica, isoladas ou em associação, para a sociedade?
Essa decisão da Anvisa é muito boa e já deveria ter sido redigida há muito tempo. Nos Estados Unidos, por exemplo, as pessoas não podem comprar antibióticos indiscriminadamente, pois existem muitos efeitos colaterais. Às vezes o paciente chega a nossos consultórios com febre e diz que já está tomando um antibiótico. Mal sabe ele que apenas um pequeno percentual de bactérias causa febre. Tomar um medicamento por conta própria, ou porque o vendedor da farmácia indicou é perigoso, mascara a infecção. Então eu considero essa resolução uma medida muito boa, pois vai controlar o uso abusivo de antibióticos. Tenho certeza que terá uma repercussão muito positiva.

2) E para os médicos? Será um avanço?
Claro, pois além de coibir o uso de antibióticos desnecessariamente, valoriza a prescrição médica e impede que leigos façam um ato que é exclusivamente médico.

3) A lista de antimicrobianos registrados na Anvisa, sobre os quais recai esta nova resolução, é satisfatória? Tem amplitude suficiente para que os objetivos da Anvisa sejam alcançados?
Essa relação foi feita após muito estudo, inclusive com a participação de representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia. Estão contemplados os principais e mais importantes.

4) Existem outras formas, além da ingestão muitas vezes desnecessária e descontrolada de antibióticos, para que micro-organismos se tornem resistentes a antimicrobianos?
È preciso lembrar que existe a seleção natural dos organismos. Em uma cultura, após aplicação de antimicrobiano, pode ser que sobre 1% esse medicamento não tenha efeito. Esse novo grupo pode se proliferar e está formada uma categoria mais forte. O ideal, sempre, é que seja protegida ecologicamente a flora bacteriana da sociedade que tudo esteja equilibrado.

5) A Anvisa também publicou recentemente resolução que torna obrigatório a todo serviço de saúde ter aquela preparação alcoólica à disposição para assepsia das mãos. Isso é eficiente no combate a estes organismos resistentes?
O problema todo é que médicos, enfermeiros, técnicos, todo o pessoal que trabalha em hospitais são grandes disseminadores de bactérias, pois não existe o hábito de se lavar as mãos após visitar um paciente. O álcool gel, por sua vez, é muito eficiente na esterilização da mão. Por todas as alas dos hospitais é possível encontrar um recipiente com álcool. Se virar um costume, já ajuda bastante

Nota:
Para quem defende o caixa das farmácias e o uso indiscriminado de medicamentos, a entrevista acima apesar de curta, poderá contribuir para alert-los sobre o risco que a sociedade sofre com suas defesa a ilegalidade de RDC 44/10.

Automedicação causa 20 mil mortes por ano no Brasil

Fonte: Diário de Pernambuco.
Um costume cultural que ganhou forma com o passar do tempo. A automedicação no Brasil teve origem no período colonial, em plena colonização portuguesa. Na época, a saúde ficava nas mãos dos boticários, que prescreviam receitas sem embasamento científico para a população. Quase três séculos depois, muitos brasileiros se dirigem diretamente às farmácias para solucionar problemas de saúde, como dores de cabeça e crises de pressão arterial. Porém, longe de ser apenas uma prática cultural, a automedicação é responsável pela morte de 20 mil pessoas por ano no país, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma).
Segundo o professor do curso de medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Josimário João da Silva, os analgésicos, os antiinflamatórios e os antibióticos são os medicamentos mais usados pela população de forma incorreta. Porém, por traz de um remédio aparentemente inofensivo existe o perigo real do enfraquecimento das defesas naturais do corpo. “Um risco bastante comum é o consumo exagerado de antibióticos para gripes e resfriados. O paciente que faz esse uso irregular e chega à unidade de saúde para um caso mais grave não consegue reagir a essa medicação. Pois, as bactérias, como conhecem a fórmula, ficam mais resistentes e inibem a ação do antibiótico”, diz.
Os riscos da automedicação resultam em problemas quase cíclicos. Pois, o paciente que busca uma solução para uma enfermidade pode contrair outra. “O uso incorreto de medicação pode levar à depressão. Existem casos de adolescentes que estão passando por problemas pessoais e que correm aos remédios para solucionar os problemas. São casos que poderiam ser resolvidos com psicólogos. Esses adolescentes querem apenas chamar a atenção e não são orientados devidamente”, diz Josimário.
Um projeto da UFPE e com a orientação do professor Josimário pretende mudar essa realidade. No próximo 1º de outubro será lançada a “Cartilha de Orientação para o Uso Correto de Medicamentos”, que pretende orientar a população aos riscos da automedicação. A produção do material faz parte dos resultados de pesquisas e da disciplina do 6º período do curso no módulo de Bioética.
Segundo o professor Josimário João da Silva, a cartilha tem como objetivo alertar esses pacientes para os riscos dessa prática, mostrando os locais onde os remédios são vendidos de forma criminosa, como sites da internet. “Mostramos os perigos do uso de medicamentos de receita controlada que são consumidos sem prescrição, mas tudo isso numa linguagem clara e objetiva, com gráficos e linguagem para todas as idades. Ainda é bom mencionar que a cartilha será distribuída na rede de saúde do estado, como hospitais e clínicas”, destaca.

Nota:
Tem muitas autoridades contra a RDC44/10 que moraliza o comercio de antibióticos, para estas pessoas recomendo que leiam o artigo acima, não apenas como leitura simples, mas uma matéria para ser refletida e conscientemente fazer comentários construtivos e não passionais. Esta RDC tem que servir de exemplo para muitas outras que precisamos urgentemente.

Procurador da República questiona resolução da Anvisa que dificulta compra de antibióticos

A partir de domingo, receitas serão retidas pelas farmácias

25/11/10 às 15:07 | Redação Bem Paraná
A partir de domingo, receitas serão retidas pelas farmácias. Além disso, validade da prescrição agora é de apenas 10 dias
O procurador regional da República Carlos Eduardo Copetti Leite encaminhou representação à Procuradoria da República no Rio Grande do Sul solicitando providências em relação à Resolução 44/2010 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A norma, publicada em 26 de outubro, estabelece critérios para embalagem, rotulagem, venda e controle de antimicrobianos, termo que engloba antibióticos e quimioterápicos.
Pela resolução, o comércio desses remédios só poderá ocorrer mediante receita de controle especial, em duas vias, a primeira retida na farmácia e a segunda atestada e devolvida ao paciente. A prescrição passa a ter validade de dez dias. Além disso, fora dados comuns, como nomes de medicamento, médico e paciente, a receita deverá conter identificação completa do comprador (nome, número do documento oficial de identificação, endereço completo e, se houver, telefone).
Segundo o procurador, embora os objetivos da Anvisa sejam intensificar a fiscalização sobre o comércio de remédios e reduzir a automedicação no Brasil, a Resolução 44/2010 é ilegal e fere os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. Além disso, pode estimular criminosos a atuarem nesse setor, em razão da rigidez proposta, o que aumentaria o índice de roubo a cargas de medicamentos.
Para Copetti, as atribuições da Agência, previstas na Lei 9.782/95, são de, respeitada a legislação em vigor, fiscalizar, regulamentar e controlar produtos que envolvam risco à saúde pública, mas não de criar novas obrigações. Conforme a Constituição, "apenas os Estados da Federação e a própria União Federal poderiam legislar sobre produção, consumo e defesa da saúde. Logo, não parece ser possível que uma Agência Reguladora como a Anvisa normatize essas questões", afirma.
O procurador considera irrazoáveis a validade de 10 dias da receita e a necessidade de identificação do comprador. No primeiro caso, obrigará os pacientes a arcarem com os custos de uma nova consulta. Conforme Copetti, a situação se agrava para aqueles atendidos pelo Sistema Único de Saúde, maioria do povo brasileiro, que terão que aguardar "na desumana fila do SUS cada vez que necessitem adquirir um remédio para enfermidades para as quais já tenham obtido uma prescrição anterior". Em relação ao segundo ponto, o procurador avalia a dificuldade de procedimento no caso de paciente sem condição de saúde para comprar o remédio por conta própria: "inevitavelmente acaba recorrendo à ajuda de um parente ou vizinho, que, todavia, pode não ser o mesmo a cada vez em que for preciso adquirir a medicação".
Conforme divulgado pela imprensa, um dos argumentos da Anvisa é de que a automedicação com antibióticos favorece o desenvolvimento de superbactérias, problema detectado nos últimos meses no país. Copetti argumenta, no entanto, que não há dados sobre o percentual de pacientes infectados em razão de automedicação. "Qual a contribuição das infecções hospitalares, por exemplo, para o surgimento desse micro-organismo?", questiona o procurador. "Seria mais importante obtermos esse dado ou descobrirmos o porquê da 'explosão' da superbactéria KPC em Brasília", complementa.
Copetti lembra ainda que Justiça está sobrecarregada com processos de pacientes em busca de medicamentos especiais, não atendidos pelo SUS: "a restrição da Anvisa pode piorar a situação, já que antibióticos, usados em maior escala pela população, poderão ser conseguidos mais rapidamente por meio de liminares ou recursos do que em filas do Sistema Único".
No que diz respeito à proporcionalidade, Copetti alega que, na prática, os antibióticos (tarja-vermelha) passam a ter fiscalização semelhante a dos remédios tarja-preta, o que não é concebível para medicação utilizada em larga escala. "Frise-se que, antes da RDC n° 44/10, já se exigia a apresentação de prescrição médica para a compra de antimicrobianos, de forma que esses remédios são vendidos apenas em casos de real necessidade de seu uso", alega o procurador.
Copetti aponta também recente pesquisa publicada na Revista de Saúde Pública, segundo a qual, entre os pacientes que tomam medicamentos por conta própria, apenas 5,6% recorrem a antimicrobianos. Os efeitos adversos mais frequentes nesses casos são de baixa gravidade, como dor de cabeça, má digestão ou irritação na pele. "As regras impostas pela RDC n° 44/10 se afiguram desproporcionais, uma vez que estabelecem exigências desmedidas para combater a automedicação, em detrimento do acesso à medicação por uma série de brasileiros que realmente dela necessita", diz.
Embora tenha sido publicada em 26 de outubro, a retenção das receitas entra em vigor no próximo domingo, dia 28. Também foi estabelecido prazo de 180 dias para que fabricantes adequem embalagens, rótulos e bulas, nos quais deve constar a inscrição "Venda Sob Prescrição Médica - Só Pode ser Vendido com Retenção da Receita".
O trâmite da representação
No Ministério Público Federal, são as procuradorias da República que têm atribuição para tomar medidas em casos como o da resolução da Anivsa. Depois de recebida pela Procuradoria da República no Rio Grande do Sul, a representação será distribuída a um procurador, a quem caberá arquivá-la ou instruir procedimento administrativo. No segundo caso, pode gerar, por exemplo, uma recomendação à Agência, um termo de ajustamento de conduta ou, em última análise, uma ação civil pública.

Nota:
Não pretendo comentar a questão da razoabilidade e da proporcionalidade citada acima, mas recomendar que uma autoridade como o Procurador Regional da República Carlos Eduardo Copetti Leite fundamente seu argumento concomitante a outra ciência diferente da ciência jurídica. Minha formação em Ciências Jurídicas me ensinou a tomar algumas medidas de segurança nos meus argumentos. Apenas para colaborar, a automedicação mata centenas de pessoas todos os anos (dados captados no CIATOX), é verdade, a super-bactéria não foi criada recentemente pelo uso de antibióticos sem prescrição, mas a resistência a antibióticos está cientificamente provada sua relação ao uso inadequado de antibacterianos e o mais grave; muitos deles de qualidade suspeita sendo comercializado (substância de má procedência e sub-dose quando comparado ao que a ciência recomenda), talvez até por falta da ANVISA cumprir o seu verdadeiro papel.
O Limite de 10 dias se justifica provavelmente pela razão de antibiótico não ser de uso contínuo e se esperar para comprar o produto com mais de 10 dias, muitas das infecções terão causado danos irreparáveis, quando não a morte. Pode um paciente com pneumonia séria passar 10 dias sem tratamento? Pode uma otite severa ficar dias sem ser combatida, levando o paciente a riscos de uma meningite que quando não morre as conseqüências são tremendas? Vou mais além, não só antibiótico deve ser controlado, mas como todo e qualquer medicamento com traja vermelha. Será que só no Brasil este controle é absurdo ao ponto de tanta gente competente como o Procurador Regional da República Carlos Eduardo Copetti Leite se manifestar contra.
Leiam mais, conversem com pessoas do comércio farmacêutico, profissionais como médicos e farmacêuticos, saibam como estes medicamentos são vendidos, observem realmente o volume de vendas sem prescrição médica nas farmácias brasileiras e sem nenhum tipo de orientação, é enorme. Devemos discutir o assunto, mas não considerar inoportuna a oportunidade que a RDC44/10 pode contribuir para combater o absurdo que o comercio farmacêutico brasileiro exerce sobre a sociedade ignorante no assunto.
Não há uma só farmácia no Brasil (mais de 50.000 pontos de vendas) que não incentive a automedicação e pratique o crime de falsidade ideológica, pratica ilegal da medicina, entre outros crimes ao vender medicamentos sem critérios como se fosse um bem de consumo comum e não é, medicamento é um bem de saúde, só deve usar quem precisa e na forma correta. Enquanto balconistas forem remunerados com 10% sobre as vendas de determinados produtos objeto de troca de prescrição médica e indicação no balcão por pessoas não habilitadas para tanto, não podemos desperdiçar ações proibitivas dessa natureza.
O caso é grave, basta acompanhar o volume de venda de Viagra e seus similares livremente para qualquer pessoa, inclusive adolescentes, como uso recreativo. Alguém tem dúvida que muitos usuários de Viagra e similares já morreram no Brasil pelo uso inadequado e fora de propósito?
A incompetência do SUS é um problema que seus culpados devem ser punidos e cobrados por não exercerem o seu papel, não uma justificativa para criticar uma atitude que beneficia o cidadão e dificulta a vida dos comerciantes sem escrúpulos que consideram o comercio farmacista igual a um bar, bodega, mercadinho, loja de automóvel, entre outros. Onde estar o CFM e o CFF que não tem se manifestado sobre esta RDC44/10?

Roche recebe licença para desenvolver teste no cancro do pulmão

A Roche disse na terça-feira que obteve uma licença global da biotecnológica norte-americana Genzyme para desenvolver um teste que detecta mutações das células cancerosas do pulmão, noticia a agência Reuters.

A companhia afirmou que o objectivo é detectar as mutações do receptor do factor de crescimento epidérmico (EGFR), a fim de melhorar a administração do fármaco Tarceva®, um comprimido tomado uma vez por dia para o tratamento do cancro do pulmão e do pâncreas.

"O objectivo é fornecer uma ferramenta simples que identifique rapidamente as mutações que activam o EGFR," explicou Daniel O'Day, director da divisão de diagnósticos da Roche.

A farmacêutica também avançou que concordou em colaborar com a OSI Pharmaceuticals, com a qual fabrica o Tarceva®, para desenvolver um teste que identifique as pessoas com cancro do pulmão de não-pequenas células (CPNPC), com mutações que activam o EGFR.

FDA aprova tratamento de testosterona da Eli Lilly

A FDA (entidade que regula o medicamento nos EUA) aprovou a solução tópica de testosterona Axiron®, da Acrux e da Eli Lilly, para a terapia de reposição em homens com certas condições associada a uma deficiência ou ausência de testosterona, avança o site FirstWord.

A aprovação foi baseada em parte nos resultados de um teste de fase final que revelou que 84% dos homens que receberam Axiron® e que concluíram o estudo atingiram uma concentração sérica média de testosterona dentro da normalidade.

O produto é a primeira substituição de testosterona tópica aprovada para aplicação nas axilas, explicaram as companhias.

A Acrux anunciou que a Eli Lilly vai lançar o Axiron® nos EUA no ano que vem, onde a empresa estima que o mercado anual de terapia de testosterona é de mil milhões de dólares e cresce a uma taxa de cerca de 20% ao ano.

GSK e Vivalis vão poder testar nova vacina contra a gripe em humanos

A GlaxoSmithKline (GSK) e a Vivalis receberam a aprovação da FDA (entidade que regula o medicamento nos EUA) para iniciar testes em humanos para a vacina contra a gripe que foi desenvolvida com a tecnologia da biotecnológica francesa, avança o site FirstWord.

A decisão marca a primeira vez que o material clínico criado através da tecnologia da Vivalis, que a empresa diz que é mais simples, rápido e limpo do que as vacinas desenvolvidas através da utilização de ovos de galinha, é testado em seres humanos.

O analista da Societe Generale Rodolpe Besserve comentou que a aprovação "é claramente uma etapa importante e valida tudo o que a empresa tem estado a desenvolver". O analista acrescentou que esta notícia poderá agilizar acordos de desenvolvimento com outros parceiros, como a sanofi-aventis, e a Merck Sharp & Dohme.

A Vivalis estima que esta vacina poderá estar no mercado em 2015.

Combate a Automedicação só com Lei específica.

A Câmara analisa o Projeto de Lei 6724/10, do deputado Luiz Couto (PT-PB), que proíbe a propaganda de medicamentos e terapias em veículos de comunicação. A proposta mantém a liberação apenas para a publicidade de remédios genéricos, em campanhas patrocinadas pelo Ministério da Saúde ou em locais autorizados a distribuí-los.
A legislação atual permite a propaganda de medicamentos classificados pelo Ministério da Saúde como anódinos (paliativos) e de venda livre, desde que inclua advertências quanto ao seu abuso. Todo anúncio de remédio deve informar, por exemplo, que o médico deverá ser consultado caso os sintomas persistam.

De acordo com o projeto, a propaganda de medicamentos e terapias ficará restrita a publicações especializadas, dirigidas a profissionais e instituições de saúde. Para Luiz Couto, esse tipo de campanha em jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão "é um incentivo à nociva prática da automedicação".

A proposta, que tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Defesa do Consumidor; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania


Nota:
É muito bom saber que o Padre Luiz Couto (Paraibano) tenha abraçado esta causa no interesse de reduzir a automedicação. É um absurdo, propaganda de medicamentos nos veículos de comunicações não especializados, para uma sociedade que não tem a vida como prioridade e sim, um hábito nocivo de consumir tudo que a mídia mostra e diz que é bom. Desejo que esta luta continue, desta vez focando o desrespeito dos farmacista ao indicar medicamentos para tratamentos de doenças que só um médico deveria. Está também na hora de proibir a prática da venda de produtos com tarja vermelha sem apresentar uma prescrição médica, exigência esta que acabaria com o pagamento de comissões por Indústrias Farmacêuticas a balconistas para trocar prescrição médica, pena que esta prática também envolve os medicamentos genéricos. Bom seria que fabricantes de genéricos não pagassem comissões a balconistas e fosse obrigado aos donos de farmácias pagarem salários compatíveis com o nível profissional que a dispensa de medicamentos exige.

Supermercados do Nordeste são os que mais crescem no país

Vendas da região em 2009 subiram 12,1%, enquanto a receita em todo o País aumentou apenas 8,4%
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Rede de supermercados é que mais cresceu no Nordeste. Foto: Divulgação
O desempenho dos supermercados nordestinos é o melhor do Brasil. Segundo o último Relatório Anual de SM, as vendas da região no ano passado subiram 12,1%, descontada a inflação, enquanto a receita em todo o País aumentou apenas 8,4%.
O Nordeste superou as demais regiões: o Sul, que registrou alta real de 8,6%, o Sudeste (8,5%), o Centro-Oeste (6,1%) e o Norte (2,6%). A região também se destacou em produtividade.
Enquanto na média as empresas brasileiras faturaram R$ 13.932/m² por ano, as nordestinas registraram R$ 17.062/m², 22% a mais. Das dez maiores redes da região, nove já faturam juntas R$ 5,4 bilhões. Há três anos elas somavam R$ 3,3 bilhões. A alta foi de nada menos que 62,3%.
Segundo relatório do SM,  o GBarbosa Comercial, de Sergipe, liderou com vendas de R$ 2,5 bilhões, seguido do Carvalho & Fernandes do Piauí, com R$ 914 milhões, Empresa Baiana de Alimentos com R$ 483 milhões e o Supermercado Nordestão, do Rio Grande do Norte, com R$ 462 milhões.
Já entre as mais produtivas, figuram o Lemes Supermecado, de Pernambuco, com R$ 29.192 mil reais em vedas por m², o Supermecado Mateus, do Maranhão, com 26.250 mil por m².
As informações são da Supermercado Moderno.

Nota:
É muito bom saber que o Nordeste apresenta alguns pontos positivos, principalmente quando não se trata diretamente da Gestão Pública. O Nordeste será sem dúvida uma grande opção, especificamente se tratando de melhora na renda com qualidade de vida, precisamos apenas acreditar que podemos mudar exigindo mais de quem recebe para nos proporcionar educação, saúde, administração e segurança pública.

Rio São Francisco - Sinônimo de mais riqueza no Nordeste.

Vale do Rio São Francisco: Suco de uva se torna alternativa

De acordo com pesquisadores, o suco de uva proporciona um retorno financeiro mais rápido para o produtor
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Foto: Embrapa
A elaboração do suco de uva é a nova alternativa de renda para os produtores do Vale do São Francisco, no Nordeste. Para dar suporte aos agricultores, pesquisadores da Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE) e da Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves (RS) desenvolveram métodos para elaborar o suco de uva a partir de processos industriais mais rápidos e durante o ano inteiro.
De acordo com os pesquisadores, o suco de uva proporciona um retorno financeiro mais rápido para o produtor, que enfrenta problemas com a desvalorização do dólar, a irregularidade das chuvas e o aumento do custo da produção de uvas de mesa.
Enquanto o processo fermentativo e de estabilização para os vinhos dura de 50 a 60 dias (vinhos jovens) ou até dois anos (vinhos de guarda), o suco está pronto para o consumo em quatro ou cinco horas após o recebimento da uva.
O processo é experimental, mas já atraiu a atenção de pequenos, médios e grandes produtores da região, que poderão utilizar o espaço e os equipamentos da Embrapa Semiárido para processar o suco.
A ideia é realizar pesquisas científicas e prestar serviços em parceria com os pequenos, médios e grandes proprietários, mostrando que podem se organizar e trabalhar em sistema de associação ou cooperativa.
Com investimentos de R$ 300 mil em equipamentos e instalações, o agricultor pode processar cerca de 1,5 mil litros de suco por dia.
A elaboração de suco poderá ocorrer o ano inteiro porque as variedades de uva utilizadas na região são mais tolerantes à chuva. As principais cultivares utilizadas para a produção de suco no Vale do Submédio São Francisco são a Isabel Precoce, BRS Cora e a BRS Rúbea, desenvolvidas pela Embrapa Uva e Vinho.
Outras variedades, como a BRS Carmem e a BRS Violeta, têm apresentado resultados promissores e também serão avaliadas. Mudas e gemas dessas e de outras cultivares, bem como estacas de porta-enxertos, podem ser adquiridas de viveiristas licenciados ou da própria Embrapa.

Fonte: Tendências e Mercados TM.

Nota:
O que não posso entender é como temos miséria no Brasil, se quisermos nos atualizar com notícias do tipo acima ficamos loucos de tanta informação nova sobre riquezas e oportunidades de negócios sustentáveis neste imenso país. Não tenho dúvida que a falta de investimento em educação em décadas passadas é que causa a falta patriotismo, valor individual, respeito ao próximo, paixão pelo desenvolvimento pessoal e profissional de cada cidadão, entre tantas outras mazelas que recai sobre o cidadão. Outro ponto vergonhoso é a concentração de informações sobre o Vale do São Francisco concentradas em Petrolina e regiões vizinhas, olha que eu escuto isto desde menino e não faz pouco tempo.  São 2.830 Km de Margem grande parte não explorada ou quando explorada, muito pouco e carente de investimentos.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Mais uma manobra para impedir a moralização do mercado farmacêutico no Brasil.

A ABCFarma (Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico) pretende entrar na Justiça para impedir a exigência da receita médica na venda de antibióticos.
A regra da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) prevê a identificação de quem comprou o remédio com nome, RG, endereço e telefone, a partir do próximo domingo (28). Uma das vias da prescrição, que terá validade de 10 dias, ficará com o paciente e a outra, com o estabelecimento comercial.

Apesar de o presidente da ABCFarma, Pedro Zidoi, garantir que a preocupação é com o acesso da população ao medicamento, o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, colocou em dúvida o objetivo das farmácias de barrar a obrigatoriedade de receita médica para a venda de antibióticos.

No ensejo, Zidoi adiantou que a redução de até 50% nas vendas de antibióticos e no faturamento das farmácias não são motivos pelos quais a ABCFarma pretende reverter a RDC 44/10, editada pela Agência no dia 26 de Outubro deste ano, publicada no Diário Oficial da União dois dias depois.

Fonte: GpharmaNews.

Nota:
Não acredito que a justiça vai permitir que uma das maiores oportunidades da sociedade  de se defender do abuso do uso antibióticos seja jogada por terra. O mercado farmacêutico não tem nenhum interesse nesta ação brilhante da ANVISA, para não dizer: mais do que sua obrigação em restringir a venda destes produtos sob controle de prescrição médica. É mentira da ABCFarma que o faturamento das farmácias cairá em 50%, caso for verdade, está aí confessado um crime contra a sociedade que usa estes produtos de forma irracional. Sinto-me envergonhado após 25 anos no segmento farmacêutico ler algo tão irracional como as justificativas da ABCFarma. A RDC 44/10 é um avanço no combate a automedicação e permanência da formação de super-bactérias resistentes cada vez mais aos antibióticos existente e a outros que ainda virão. Quero vê o posicionamento do CFM e CFF que têm compromisso com a sociedade além de seus membros.

Reductil retirado do mercado após 12 anos de lançado. Será que os motivos alegados justifica?

Laboratório suspende produção e venda de Reductil
Comunicação | 24/11/2010
O laboratório Abbott decidiu ontem suspender, voluntariamente, a produção e a venda do Reductil (monoidrato de sibutramina), uma das drogas mais vendidas do país para perder peso.
Outras empresas seguem usando a substância, liberada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)-apesar de já ter sido vetada nos EUA e na Europa.
Em março deste ano, a Anvisa restringiu as regras para a compra do medicamento, tornando-o uma droga anorexígena (que atua no sistema nervoso central).
Agora, é preciso usar a receita azul, numerada e emitida pela Vigilância Sanitária de cada região -antes, bastava a branca. O remédio passou a ter tarja preta. Por causa disso, as vendas caíram 60% no primeiro semestre.
Em nota, a farmacêutica Abbott disse ontem que a decisão de retirar o medicamento do mercado teve como base a revisão dos dados de um estudo (Scout) que acompanhou 10 mil pacientes, com 55 anos ou mais. O estudo mostrou que o remédio traz maior risco cardíaco a pessoas propensas.
Segundo a Abbott, a maioria dos pesquisados tinha histórico de doença cardiovascular e era inelegível a usar sibutramina de acordo com as indicações da bula.
A empresa diz que pacientes que queiram interromper o tratamento com Reductil podem fazê-lo a qualquer momento, mas recomenda que procurem seus médicos para discutir alternativas para a perda de peso.
A maioria dos endocrinologistas brasileiros é contra a retirada da substância do mercado, por julgá-la segura. É o caso da médica Rosana Radominski, presidente da Abeso (associação para estudo da obesidade),
"A sibutramina é uma medicação de custo acessível, segura quando bem indicada e eficaz na redução do peso, o que acarreta melhora significativa das complicações ligadas ao aumento de peso."
Para ela, foi um erro a generalização dos resultados clínicos de um único estudo "de desenho, no mínimo, equivocado". "Os achados do estudo não podem ser extrapolados para toda a população com excesso de peso."
Fonte: Folha de São Paulo

domingo, 21 de novembro de 2010

Farmácia Popular vendeu remédio para morto, diz TCU

(Reprodução de artigo na íntegra extraído da Folha d São Paulo publicada em 20 de novembro de 2010)

Auditoria do Tribunal de Contas da União rastreou compras em nome de 17.200 pessoas que já morreram
DE BRASÍLIA
Auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) encontrou 57,8 mil vendas em farmácias privadas que participam do Aqui Tem Farmácia Popular a 17.200 pessoas mortas. A análise foi feita entre 2006 e 2009. As vendas totalizaram R$ 1,2 milhão.
Os auditores compararam os CPFs cadastrados nas vendas com os registros de pessoas mortas do Ministério da Previdência Social e detectaram a fraude. Alguns documentos usados eram de pessoas mortas há uma década.
O caso foi revelado pelo jornal "O Globo" na semana passada.
Outro indício de que as compras deste programa do Ministério da Saúde, que subsidia o preço de alguns remédios, estão sendo fraudadas é o fato de que há vendas concentradas no mesmo CRM de médico, no mesmo horário e para pessoas que vivem longe da farmácia.
Além dos problemas de fraudes, o TCU apontou que o ministério concentra as vendas em grandes municípios, deixando 69% das cidades do país, principalmente no Norte e no Nordeste, sem farmácias deste tipo. Nos 3.819 municípios onde não há farmácias conveniadas, vivem 52 milhões de pessoas.
Para o TCU, não há nenhum critério para a escolha de quem vai participar. São Paulo e Minas concentram metade dos credenciados. Manaus, com 1,7 milhão de habitantes, tem 3 farmácias credenciadas. Já Caratinga (MG), com 85 mil moradores, tem 27 participantes.
Além disso, segundo o TCU, o ministério não estudou adequadamente o custo-benefício do programa. De 13 medicamentos distribuídos, só um tinha preço menor que a média de custo de aquisição de municípios.
No caso do Captopril, um medicamento para hipertensão, a média de custo para aquisição em licitações de municípios é de R$ 0,01. Já nas farmácias populares, o governo paga R$ 0,28.
Nota de CIDADANIA & TRANSPARÊNCIA: Esta matéria não é novidade para ninguém, eu mesmo já comentei várias vezes pela experiência funcional neste segmento de que a Farmácia Popular seria inevitavelmente mais uma ferramenta de desvio de dinheiro público. É escandalosa a forma como redes de farmácias se beneficiam com este programa. Utilizam este programa para fins ílicitos, repassando produtos para o mercado com preços baixos permitindo a prática de precificação de outros produtos pela análise de mix, ou seja, vendem estes itens não direcionados aos psêudos compradores para o mercado comum, capitalizando-se e praticando descontos em outros produtos que não fazem parte do programa de forma tal que leva muitos outros comerciantes de medicamentos a falência. Olho em algumas redes de farmácias.

Dilma Rousseff discute em São Paulo propostas de Saúde para o governo

Encontro foi na residência do cardiologista Roberto Kalil Filho, um dos médicos da presidente eleita e com a presença de 28 médicos


O presidente da Agência Nacional de Saúde (ANS), Maurício Ceschin, e o médico Drauzio Varella deixaram confirmaram a realização de um almoço na residência do cardiologista Roberto Kalil Filho, um dos médicos da presidente eleita, Dilma Rousseff com a presença de 28 médicos de São Paulo. O encontro foi na residência de Kalil, nos Jardins - zona sul de São Paulo.
Kalil é também um dos nomes cotados para o Ministério da Saúde. Segundo Ceschin e Varella, o encontro teve como objetivo discutir propostas para o governo na área da saúde. Dilma ainda está com o anfitrião e com o deputado federal Antonio Palocci (PT-SP), um dos coordenadores do governo de transição.
Dilma Rousseff esteve neste sábado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde foi submetida a exames de rotina. A assessoria de imprensa da unidade médica, que comunicou também que Dilma permaneceu no hospital por cerca de duas horas.
De acordo com o boletim médico divulgado há pouco, os exames mostraram resultados satisfatórios. Este é o primeiro check up realizado por Dilma após ela ser eleita presidente do Brasil.
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Dilma: próximo ministro da Saúde terá perfil técnico

Em encontro com médicos na capital paulista, a presidente eleita, Dilma Rousseff, garantiu hoje que o próximo ministro da Saúde terá perfil técnico, conforme disseram vários presentes ao almoço oferecido pelo cardiologista Roberto Kalil Filho, na residência dele, nos Jardins. Dilma ressaltou aos 26 médicos reunidos que a pasta da Saúde não é um cargo para ser usado de maneira política. Tal sinalização foi confirmada entre outros, pelos médicos do Hospital Sírio Libanês Raul Cutait e Guilherme Almeida, além do presidente do Instituto do Coração de São Paulo (Incor-SP), Noedir Stolf.
O anfitrião do encontro, Roberto Kalil Filho, é médico de Dilma e um dos nomes cotados para o Ministério da Saúde. Segundo a titular da Secretaria de Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Linamara Batisttella, todos os presentes gostariam que Kalil fosse o indicado para o cargo. Durante o almoço, no qual foram servidos camarão à provençal, bacalhau à Bela Cintra, cordeiro e sericaia - um doce português, como sobremesa - estiveram em discussão propostas para a área da saúde na futura administração federal. De acordo com os presentes, as discussões se pautaram principalmente nas áreas de financiamento e gestão em Saúde. Também estavam entre os convidados o presidente da Agência Nacional de Saúde, Maurício Ceschin, o médico cancerologista Drauzio Varella, o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), José Luiz Gomes do Amaral, e o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto Luiz d''Ávila.
Ao lado do deputado federal Antonio Palocci (PT/SP), um dos coordenadores da equipe de transição, Dilma deixou a residência de Roberto Kalil Filho sem falar à imprensa. Os médicos que conversaram com jornalistas à porta do edifício disseram que o evento foi bastante informal e que Dilma cumpria a promessa feita ao anfitrião de que conversaria com a classe médica, caso fosse eleita à Presidência da República.

Opinião de CIDADANIA & TRANSPARÊNCIA :  É bom ficarmos atentos a possíveis equívocos entre um profissional competente na sua área e a necessidade da nação de gestão competente. Ser um bom médico não quer dizer que será um bom gestor da pasta da saúde. Não concordo também que ministérios sejam loteados politicamente.

Apenas uma opinião individual sobre a relação médicos e indústria farmacêutica (republicação de coméntário a reportagem sobre o tema)

Indústria farmacêutica e eventos médicos, um casamento em crise ou cenários de ciúmes por quem não está dentro?
Como ficarão aqui no Brasil os patrocínios diretos aos médicos? Ainda é comum, apesar da redução, o pagamento de passagens aéreas + Inscrições nos Congressos + Hospedagens + Transferes e Jantares sob a justificativa de investimento em educação continuada para diversos médicos, na prática são pacotes para parceiros com potencial prescritivo. Anteriormente fiz o seguinte comentário a uma reportagem sobre o assunto:  “Hoje, dia 23/06/2010 os aeroportos do mundo inteiro, no Brasil não será diferente, estarão lotados de médicos se deslocando para o Congresso Americano de Diabetes (7 dias em Orlando, EUA).Em algumas capitais embarcaram 100% deles patrocinados pela Industria Farmacêutica e as autoridades americanas aceitaram estas inscrições feitas diretamente pelas Indústrias e continuarão a aceitar e vendem por uma fortuna o metro quadrado de piso para montagem de luxuosos expositores. Nos Simpósios Satélites, vai quem quer já sabendo que é patrocinado por uma Indústria, o aviso está na programação, basta ler com atenção. Quero ver as autoridades interferir nas despesas das Indústrias com os médicos individualmente, pois saibam todos que nada é feito por baixo dos panos, tais despesas estão comprovadas com NFs., principalmente tratando-se de multinacionais. No Planeta Terra, nenhum Congresso é hoje realizado sem a participação da Indústria Farmacêutica. Deixando de existir dinheiro da Indústria, este mercado de eventos fechará suas portas ou no mínimo se reduzirá a pouquíssimos eventos. Duvido que um médico no Brasil feche seu consultório por sete dias e adicione a esta perda uma despesa de  R$ 15.000,00 no mínimo para participar de eventos que nos dias seguintes boa parte do seu conteúdo estará nos sites, revistas e outros meios de comunicação no mundo globalizado de hoje. Eventos médicos hoje, no modelo atual, são negócios para quem os organizam em nome da ciência. A CIÊNCIA não precisa da quantidade de eventos que são realizados no mundo.
Orlando (EUA) recebe esta semana mais de 15.000 médicos para o ADA ( American Diabetes Associatin), do Brasil a grande maioria foi patrocinada pela Industria Farmacêutica, os custos operacionais de um evento dessa magnitude são loteados para patrocínio da Industria Farmacêutica, prática esta comum no mundo inteiro. Que diferença faz a realização de um Simpósio Satélite organizado pela Indústria que paga uma fortuna para a Sociedade Médica Organizadora do evento? No caso dos Simpósios os ouvintes sabem quem está pagando, o resto de toda estrutura não. A fortuna paga por cada m2 para os expositores também serão proibidas? Sem a Indústria Farmacêutica a indústria de eventos científicos fecha. Que a verdade seja dita, a grande maioria dos eventos não passa de negócios mascarados de educação médica continuada.  A atitude falso moralista do sistema nacional de saúde americano (INH) e o silêncio covarde da associação de médicos, mostram o quanto é difícil falar de moralização no mundo dos homens. No Brasil não é diferente. Concordo com o fim dos simpósios, dos patrocínios de custeios, das inscrições doadas individualmente, das passagens aéreas, dos cursos, dos hotéis, das reuniões científicas, da participação na política, na participação dos custos de inúmeras associações médicas, em fim, que todo dinheiro da Indústria Farmacêutica dê continuidade as pesquisas científicas, ações sociais já existentes no mundo inteiro, mantenha seu papel de contribuição à saúde, entre outras atividades. Medicina não pode se misturar com Indústria Farmacêutica. Cada um em seu quadrado pelo bem da humanidade. É isto que precisamos.”

PERDA DE LEITOS NO BRASIL - REALIDADE BRASILEIRA.

Brasil perde 11,2 mil leitos em quatro anos
Agência Brasil


Claudio Fachel/ JC
Os dados fazem parte da Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária
Os dados fazem parte da Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária

O número de leitos para internação no Brasil caiu mais uma vez entre os anos de 2005 e 2009. Neste período, o país perdeu 11.214 leitos, o que representa uma queda de aproximadamente 2,5%. O movimento foi observado em todas as regiões, com exceção da Norte, que teve alta anual de 1,0%. Quando a análise é feita em relação à população, também se verifica redução. No mesmo período o número de leitos por mil habitantes caiu de 2,4 para 2,3. Com isso, somente a Região Sul, que tem 2,6 leitos por mil habitantes, ficou dentro do parâmetro preconizado pelo Ministério da Saúde, entre 2,5 e 3.

Os dados fazem parte da Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária (MAS) 2009 divulgada nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e feita em parceria com o Ministério da Saúde. A pesquisa traça o perfil da oferta de serviços de saúde no país, a partir da investigação dos estabelecimentos públicos e privados do setor, com ou sem internação.

De acordo com o levantamento, as regiões mais desprovidas de leitos em relação à população continuam sendo a Norte (1,8 por mil habitantes) e a Nordeste (2,0). Nelas, conforme destacam os técnicos do IBGE, embora tenha ocorrido aumento na oferta de leitos públicos no período, que representam mais de 50% dos disponíveis para internação, esse número não foi suficiente para compensar a diminuição dos leitos privados e o aumento populacional.

Em todo o país, houve aumento de 0,6% no número de leitos públicos (3.926 a mais). A oferta foi ampliada em todas as regiões com exceção da Sul, que apresentou redução de 0,7% (398 leitos a menos). Ainda segundo a pesquisa, caiu 12,2% o número de leitos privados disponíveis ao Sistema Único de Saúde (SUS). Entre as regiões, a Nordeste foi a que apresentou a maior queda, de 23,0%, seguida da Região Centro-Oeste (-16,9%).

Na média do país, havia 1,6 leito disponível ao SUS para cada mil habitantes. Entre as regiões, a menor proporção foi verificada no Nordeste, com 1,5; e a maior, no Sul, com 1,9, todas abaixo do preconizado pelo Ministério da Saúde. Os leitos privados respondem por 64,6% do total do país e os públicos, 35,4%. Ainda de acordo com o levantamento, entre 2005 e 2008, o número de internações no país registrou queda de 0,2%. Do total de quase 23,2 milhões de internações realizadas, 15 milhões foram no setor privado.

(Transcrição na íntrega de artigo publicado na Jornal do Comércio (Porto Alegre RS).

USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS

CRF-MG lança campanha pelo Uso Racional de Antibióticos
Comunicação | 18/11/2010
Com o slogan “não crie resistência: use antibióticos de forma correta”, o CRF-MG lança campanha para apoiar as ações de combate à resistência bacteriana e convida você, farmacêutico, a participar.
Entre as ações estão previstas: Orientação da população com panfletagem em praças, palestras em escolas de nível médio, divulgação dos cartazes para as entidades médicas, farmacêuticas, conselhos profissionais de saúde, faculdades de Farmácia e da área da saúde e divulgação na mídia.
Também será liberada a arte do banner e do panfleto para as farmácias e drogarias fazerem campanhas nos estabelecimentos farmacêuticos. Os interessados podem solicitar o material enviando e-mail para comunicacao@crfmg.org.br

ALFENAS
Na próxima segunda-feira, dia 22 de novembro, a diretoria do CRF-MG, com o apoio da Associação dos Farmacêuticos de Alfenas e Região, lança oficialmente a campanha naquele município, com participação dos profissionais farmacêuticos e estudantes do curso de Farmácia.
Em Alfenas, as atividades serão na Praça Emílio Silveira (antiga Rodoviária), das 14h às 16, local em que os farmacêuticos vão orientar a população sobre o uso correto dos antimicrobianos e distribuir panfletos informativos.
“Essa é mais uma ação importante e afirmativa do CRF-MG no cumprimento de sua missão educadora e de contribuição para a segurança da população no uso correto de medicamentos. Sabemos que o processo de orientação vai além da retenção da receita, prevista na RDC 44/2010 da Anvisa, e não termina com a dispensação do medicamento”, ressalta a diretora Júnia Célia de Medeiros, responsável pela organização das ações dessa campanha.
Artigo reproduzido na intégra de:  Notícias do CRF-MG

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