sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Pontos positivos da Indústria Farmacêutica que muitos conhecem mas ignoram e outros desconhecem.


Indústria Farmacêutica: inovação “está a ser sufocada”
 Apoiar a inovação médica deve ser uma exigência fundamental da reforma de saúde, mas as políticas públicas actuais não estão a conseguir fazer isso, de acordo com o CEO da Lilly, avança o site InPharm.
 John Lechleiter disse na Economist’s 2011 Pharma Summit que a Indústria Farmacêutica (IF) tem de continuar a provar o valor das suas novas descobertas que se destinam a combater doenças potencialmente devastadores como o cancro e a doença de Alzheimer.
 "Incentivar a inovação médica precisa de ser um objectivo essencial das reformas de saúde, tantos nos EUA, como no Reino Unido. Devemos sempre defender a inovação através das nossas palavras, mas, mais importante, através das nossas acções e do valor que oferecemos aos doentes através de medicamentos inovadores", disse.
 O responsável da Lilly também referiu a I&D na IF, dizendo que também é fundamental que esta situação se altere de forma a assegurar o futuro da IF baseado em investigação.
 "A nossa indústria está a demorar muito, está a gastar muito, e está a produzir muito pouco", defendeu Lechleiter.
 Lechleiter salientou ainda que a regulamentação para apoiar um ambiente de inovação é fundamental, e ressaltou que a pressão sobre os sistemas de saúde em todo o mundo significa que uma reforma inovadora deve ser promovida ao invés de penalizada.
 Lechleiter disse que a investigação biofarmacêutica e de novos medicamentos é convincente, sublinhando que os tratamentos para doenças que se mantêm sem cura provavelmente virão de laboratórios de empresas biofarmacêuticas e que até doenças com tratamentos já existentes, como a diabetes, exigem soluções melhores.
 "Ironicamente, a crise no nosso modelo de inovação chega num momento em que temos muito mais conhecimento científico e mais dados do que nunca", disse Lechleiter. "Mas se não mudarmos a nossa forma de fazer investigação, não vamos traduzir esse conhecimento em avanços para os doentes. Face aos resultados decrescentes, não podemos simplesmente executar os mesmos rituais antigos e ter esperança de um resultado diferente".
 O CEO da Lilly também destacou a necessidade de as companhias farmacêuticas de inovação trabalharem mais num esquema de rede, em conjunto, de forma global e empreendedora, para trazer medicamentos inovadores para os doentes com maior rapidez e com menores custos.
2011-02-11 | 10:24

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