segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Métodos e políticas de diagnósticos precoces poderão reduzir mortes por HIV.

40% da mortalidade de Aids está ligada a diagnóstico tardio

Um estudo inédito coordenado pelo pesquisador da Universidade São Paulo (USP) Alexandre Grangeiro mostra que 40% da mortalidade de Aids no Brasil está associada ao diagnóstico tardio, o que poderia explicar a pequena redução da taxas de óbito na década.
Segundo reportagem do O Estado de S. Paulo, em 2001, foram registradas 6,4 mortes a cada 100 mil habitantes. Em 2009, o índice foi de 6,2 por 100 mil habitantes.
Para o pesquisador, o fim do diagnóstico tardio poderia gerar uma redução na mortalidade equivalente àquela registrada com o início do uso de medicamentos antiaids. Com os antirretrovirais, a taxa de mortalidade pela doença foi reduzida em 43%. Se o diagnóstico tardio fosse superado, essa queda poderia chegar a 62,5
Outro dado apontado pelo trabalho explica o motivo: uma pessoa que inicia tardiamente o tratamento tem um risco 49 vezes maior de morrer do que outra que começa o acompanhamento no período adequado.

Fonte: http://www.guiadafarmacia.com.br/noticias/40-da-mortalidade-de-aids-esta-ligada-a-diagnostico-tardio  

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