segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

EUA - Pressionam paises mais pobres para não desenvolverem Medicamentos Genéricos.


Notas de C&T
Não é de hoje que sabemos das interferências dos EUA nas demais nações do planeta. Eles são sedentos para interferir nas decisões internas de outras nações. São práticos em desrespeitar a soberania de países menos desenvolvidos. Tudo para manter seus interesses econômicos.
O Brasil já não mais sofre tanto como sofreu no passado, mas precisamos conhecer melhor nossos produtos e nossas políticas comerciais. As consequencias das interferências dos EUA em outras nações, também respingam em nosso país, uma vez que qualquer interferência em países parceiros comercial do Brasil, poderá impactar nos resultados das relações do Brasil com estes parceiros.
Para os EUA só existe um povo, os nortes-americanos, os demais são sub-raças. O que eles fizeram com a Guatemala e tentaram fazer com a Tailândia são fatos.
Nota postada por Teófilo Fernandes.


EUA forçam países pobres a não usarem genéricos
por DN.pt
Uns cedem outros não: os EUA protegem as patentes das suas farmacêuticas com unhas e dentes e pressionaram fortemente os países que tentam recorrer a uma directiva da Organização Mundial de Comércio, segundo a qual uma nação com um grave crise sanitária pode desrespeitar a propriedade intelectual de um medicamento e fabricar ou importar um genérico.
Tailândia a Guatemala foram dois dos países fortemente pressionados, segundo relatórios diplomáticos norte-americanos obtidos pelo WikiLeaks. Só a Guatemala cedeu depois da ameaça de afastamento "quiçá permanente" do acordo CAFTA (Tratado de Livre Comércio entre os EUA, América Central e República Dominicana) e de uma campanha mediática para manchar a reputação da Nobel da Paz Rigoberta Menchú.
O El País revela hoje que em 2004 o embaixador norte-americano na Guatemala hipotecou legislação com a qual o ministro da Saúde pretendia revogar uma lei anterior "com a desculpa de que restringe o acesso aos genéricos" (palavras do embaixador). Intenção que tinha o apoio e Rigoberta Menchú e até dos Médicos Sem Fronteiras. Como na base da lei estava a alegação de que os dirigentes da segurança social, envoltos num escândalo de milhões, estariam a conspirar com as multinacionais farmacêuticas, a lei foi aprovada por unanimidade no Congresso.
As pressões norte-americanas convencem Óscar Berger a vetar a lei, mas havia um obstáculo: Rigoberta Menchú . É então posta em marcha uma campanha mediática na qual se associa o nome da Nobel da Paz a uma farmacêutica mexicana e que Menchú "vende a possibilidade de compra de franquias por 25 mil dólares em dinheiro vivo".
A Guatemala acaba por ceder. Já a Tailândia resiste a uma investida dos EUA e da Merck para reaver a sua patente de um anti-viral para o território tailandês. A derrota para as organizações não governamentais é definitiva com o golpe de Estado de 2010

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