terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ministro da Saúde promete rever proibição de Homossexuais doar sangue.


Nota de C&T referente a matéria postada na íntegra abaixo do quadro.
A disposição do Ministro Padilha de rever o assunto da proibição de homossexuais doar sangue, já é uma boa notícia.
Entendemos que a maioria dos doadores é passiva de riscos, sejam homossexuais ou heterossexuais. Quantos heterossexuais estão contaminados e não sabem? O vírus HIV continua contaminando muitos brasileiros todos os dias. Precisamos de métodos eficazes para analisar o sangue doado, conscientização dos doadores e isto só se consegue com investimentos fortes e contínuos nos mais diversos meios de comunicações, entre outras redes,  principalmente campanhas contínuas de prevenção.
Continuaremos defendendo neste Blog que, o mal do preconceito supera os efeitos devastadores do vírus. O preconceito é a principal arma que o soro-positivo usa para se autodestruir. O Governo Federal não pode alimentar esta arma destruidora que tem sido o preconceito com os portadores do HIV.
Nota postada por Teófilo Fernandes.

Ministro da Saúde defende fim da proibição de doação de sangue por gays
07/02/2011 às 22:59h
Em 2006, a pedido do Matizes, MPF-PI entrou com uma ação para derrubar a portaria da ANVISA
Ministro da Saúde nomeado no governo Dilma Rousseff, Alexandre Padilha afirmou que pretende rever a proibição de homossexuais doarem sangue, em vigor no Brasil por meio da portaria nº 153, criada em 2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em entrevista no último sábado, 5, em Teresina, ele disse que vai discutir melhor o assunto, analisar as possibilidades.
O ministro foi recebido em evento no Palácio de Karnak por uma manifestação do grupo militante LGBT Matizes que pedia o fim da proibição. Lançando um plano de enfrentamento à dengue na capital do Piauí, o ministro declarou que o conceito de grupo de risco não existe mais e que agora existem “pessoas com vulnerabilidade”.
Após reunião com líderes do movimento, Padilha prometeu que “vou abrir uma discussão técnica sobre isso. Saber o porquê da regra hoje, qual seria a adequação em função da atualidade, e inclusive, do comportamento da epidemia de doenças que podem ser transmitidas com o sangue”.
Em 2006, a pedido do Matizes, Ministério Público Federal do Piauí entrou com uma ação para derrubar a portaria da ANVISA. A 2ª Vara Federal acatou o pedido e emitiu uma liminar favorável, mas o Tribunal Federal da 1ª Região cassou ta liminar e a decisão definitiva ainda aguarda análise da Justiça.

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