quinta-feira, 21 de abril de 2011

Pacientes ficam sem tratamento oncológico e Secretaria de Saúde do Município de Aracaju se nega a fornecer o medicamento.

Nota de C&T:
Nota referente matéria extraída de www.infonet.com.br/saude e postada na íntegra como: "Pacientes oncológicos reclamam falta de medicamento"
Nada mais prático do que usar respostas prontas tais como: “Essa portaria define o elenco de referência de responsabilidade dos municípios. E o medicamento Eligard não está na lista de referência, que Aracaju segue”, ressalta Álvaro Victor se referindo a portaria do Ministério da Saúde de nº 4217 de 28 de dezembro de 2010.
O Sr. Álvaro esquece algumas coisas que não lhes são interessantes, como: O produto Eligard não é o único com a substância (acetado de leuprorrelina), temos no mínimo mais 04 fabricantes o barateia o custo. Este fármaco é antigo e o fato de não está na portaria como diz ele, é a prova de que o governo mascara com esta portaria uma falsa assistência farmacêutica a população carente, como também fica claro, que para o governo, pobre tem que escolher a sua doença cuja terapia esteja de acordo com os produtos disponibilizados na portaria. Outro ponto interessante é que o governo só selecionou drogas baratas, antigas e para doenças mais comuns. No caso de uma hiperplasia prostática, provavelmente seja o caso do paciente da matéria, como fica? Tem uma droga substituta? Caso tenha, alguém especializado tem que ser proativo e trocar a droga. Assistência farmacêutica não é doar medicamentos, é muito mais do que isso. Os Governos sabem, mas não cumprem com suas obrigações. Tudo isso acontece por falta de competência de gestão setorial.
É por esse e outros casos que a sociedade tem que ser radical e partir para o Ministério Público requerendo o seu direito constitucional. Nada mais prático do que tirar o mico do seu obro e passá-lo para outro. Conhecendo a necessidade de que precisa usar acetado de leuprorrelina, tenho certeza que o Ministério Publico determinará que a Prefeitura compre o produto em 72 horas sem licitação pública pelo caráter emergencial. Fornecedor é o que não falta para vender a preço cheio.
Nota postada por Teófilo Fernandes


Pacientes oncológicos reclamam falta de medicamento
20/04/2011
O remédio Eligard não está chegando ao Setor de Oncologia do Hospital Cirurgia e com isso vários pacientes estão atrasando o tratamento
A falta do medicamento 'Eligard' tem causado transtornos aos pacientes que fazem tratamento no Centro de Oncologia do Hospital Cirurgia. A diretoria informou que a continuidade do tratamento depende da Secretaria Municipal de Saúde. Na Secretaria, a informação é de que o remédio não está na lista de referência que Aracaju segue.
“Meu pai faz tratamento no Hospital Cirurgia e toma Eligard de três em três meses. Ele deveria ter tomado o remédio no dia 5 de março, mas o medicamento faltou e o hospital não tem nada a ver, pois é a Secretaria de Saúde que libera. Como ele tinha que ter tomado a injeção em março e nós já estamos quase no fim de abril, ele já está há quatro meses sem tomar a medicação, o que vem preocupando toda a família”, lamenta Gildete Oliveira.
A direção do Hospital de Cirurgia informou que presta seus serviços de oncologia em parceria com a Onco Hematos. “Agora, existem procedimentos que não são incluídos na tabela e a continuidade desse tratamento depende da Secretaria Municipal de Saúde”.
O coordenador de Assistência Farmacêutica da Secretaria Municipal de Saúde, Álvaro Victor Castro, explicou que Aracaju fornece medicamentos destinados a Atenção Básica e que esse fornecimento é regulamentado pela portaria do Ministério da Saúde de nº 4217 de 28 de dezembro de 2010.
“Essa portaria define o elenco de referência de responsabilidade dos municípios. E o medicamento Eligard não está na lista de referência, que Aracaju segue”, ressalta Álvaro Victor.
Por Aldaci de Souza

Nenhum comentário:

Postar um comentário