sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Eisai vai duplicar força de vendas nos EUA (para vender Belviq® produto para obsidade)


17/10/2013 

A Eisai anunciou na terça-feira que vai aumentar a sua força de vendas nos EUA em 200 representantes para o seu negócio de especialidade que se vai concentrar em comercializar o medicamento Belviq® (lorcaserin), aumentando o total da força de vendas no mercado norte-americano para o tratamento da obesidade para cerca de 400. A empresa referiu que a expansão, que ocorrerá em Dezembro, segue o aumento da comparticipação do Belviq® por pagadores desde que se tornou disponível no mercado em Junho, avança o site FirstWord.


Michael O'Brien, vice-presidente da unidade de marketing e vendas de especialidade da Eisai, disse que "esta iniciativa está alinhada com a nossa visão estratégica e objectivos de longo prazo para o Belviq®", que inclui "abordar a necessidade de cobertura de comparticipação alargada entre os pagadores". A farmacêutica referiu que o aumento da força de vendas irá permitir-lhe chegar a cerca de 65 mil médicos nos EUA. O CEO da Eisai, Lonnel Coats, acrescentou que a companhia está "em discussões muito activas e produtivas com outros grandes pagadores e [que] espera o cenário de comparticipação melhore ainda mais à medida que avançamos para 2014".

 
A Eisai obteve direitos exclusivos para comercializar o medicamento nos EUA sob um acordo de 2010 com a Arena Pharmaceuticals, que fabrica e fornece o produto comercial final. "Os esforços da Eisai levaram a um aumento mês a mês na prescrição do Belviq® até à data, e esperamos que a expansão da força de vendas do Belviq® vá ajudar a comunicar a segurança e eficácia do medicamento a um maior número de médicos", comentou o CEO da Arena, Jack Lief.

O Belviq® foi inicialmente aprovado pela FDA em Junho de 2012, marcando a primeira aprovação de um medicamento contra a obesidade pela entidade reguladora em mais de uma década. A Arena retirou o pedido para o medicamento na União Europeia em Maio, depois de o Comité dos Medicamentos para Uso Humano da Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter expressado que "grandes objecções " continuavam por resolver.




 

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