terça-feira, 15 de outubro de 2013

Comité da EMA confirma relação risco-benefício dos contraceptivos orais

14/10/2013
O Comité Europeu de Avaliação do Risco em Farmacovigilância (PRAC) da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) reviu o risco de tromboembolismo venoso (TEV) dos contraceptivos hormonais combinados (CHC) e concluiu que os "benefícios de todos [os CHC] continuam a superam os riscos", anunciou a EMA na sexta-feira, avança o site FirstWord. As recomendações do painel serão revistas pelo Comité de Medicamentos para Uso Humano (CHMP) da EMA, que deverá emitir um parecer final em Novembro.



O PRAC disse que a sua avaliação confirmou que o risco de TEV associado aos CHC é baixo, embora tenham sido observadas pequenas diferenças em risco de acordo com o tipo de progestagénio contido nos produtos . O comité acrescentou que os médicos devem avaliar regularmente o risco de coágulos de sangue de uma mulher quando se prescreve um CHC. " Não há qualquer razão para as mulheres que têm vindo a utilizar CHC sem qualquer problema para pararem de tomá-los com base nesta revisão", sublinhou a EMA.


No início deste ano, a EMA referiu que não havia "qualquer nova evidência" de que as mulheres deveriam parar de usar CHC em resposta aos relatórios sobre o risco de TEV associado com estes fármacos. Naquela época , a França informou que iria solicitar ao organismo para modificar as directrizes de prescrição para os contraceptivos orais de terceira e quarta geração e também revelou que consideraria restringir o acesso a estas terapias, ao mesmo tempo que iria descontinuar a comparticipação dos custos de prescrição para certos contraceptivos.

 

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