quarta-feira, 6 de julho de 2011

Ser médico no Estado de Sergipe pode ser um bom negócio.

A capital de Sergipe que concentra a maior demanda de pacientes do Estado, não apenas por se tratar da capital, mas por também receber pacientes de outros municípios, acredita-se que a necessidade de mais médicos existe e o fato da Prefeitura Municipal de Aracaju ter realizado um concurso para ocupar 109 vagas no último domingo é uma comprovação, mas o que nos chama a atenção é o fato de poucos médicos se interessarem em fazer parte desse quadro funcional. Apenas 81,55% dos inscritos compareceram ao local das provas, um índice de abstenção a ser considerado.
Só duas especialidades (Emergencista Adulto, com 112 inscritos e Médico de Saúde da Família, com 101 candidatos) absorveram aproximadamente 60% de todos os inscritos, o que deixa claro que o município continuará carente de algumas especialidades distintas. Outro exemplo do desinteresse dos médicos especialistas em fazerem parte do quadro funcional da saúde municipal de Aracaju foi o curioso fato de duas especialidades, Ortopedia Adulto e saúde Mental Infantil, não tiveram nenhum candidato, mesmo a imprensa nacional divulgando  e a prefeitura  prorrogando as inscrições.
Para o Secretário de Saúde do município foi satisfatório o número de interessados e a abstenção também normal.
Sei não Sr. Secretário Sílvio Santos, na minha matemática apenas 40% dos inscritos se interessaram pelas 18 especialidades a mais oferecidas além de Emergencista Adulto e Médico de Saúde da Família. Para mim isso é uma falta de interesse dos especialistas o que também sinaliza alguma coisa para gestão da saúde em Aracaju. Será que o fator salário (entre R$ 2.232,33 e R$ 6.444,64) foi à causa? O perfil atual da gestão municipal da saúde pode está impactando na hora do especialista decidir ser um servidor público da PMA? Pode ser também falta de especialistas e se for, está ai uma grande oportunidade para quem está especializado ou concluindo medicina, se especialize e venha para capital da melhor qualidade de vida do Brasil, pois a mesma é carente de médicos especializados. Imaginem se fosse para trabalhar só no interior!

Nota postada por Teófilo Fernandes.

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