terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Augusto Bezerra entra com ação contra cobrança em estacionamentos de Shoppings em Aracaju.

Cobrança em estacionamento repercute na ALESE

Repercutiu na tarde desta segunda-feira, 03, na Assembléia Legislativa de Sergipe (ALESE) a cobrança do estacionamento nos shopping de Aracaju. Na ocasião o deputado estadual Augusto Bezerra (DEM) informou que ingressou com uma ação na Justiça Federal de Sergipe contra os dois shoppings. O deputado alega que os indivíduos têm livre acesso às Instituições Federais e que nos shoppings funcionam Caixa Econômica, Ipes, dentre outras.

Para Augusto Bezerra, a medida fere o direito de ir e vir do cidadão. “Nenhum cliente pode ser barrado nas agências da Caixa Econômica que funcionam nos shoppings. Além disso, funcionam ainda nas dependências dos shoppings o Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde), Correios, etc... O cidadão que se dirigi ao shopping para tirar um documento no CEAC deve ter livre acesso. Ele não pode pagar R$ 4,00 para utilizar um serviço que é seu direito. Eu entrei hoje na Justiça Federal do Estado de Sergipe e eu confio nela. Nós queremos é criar e mostrar as irregularidades que permeia essa cobrança, que alem de ilegal é imoral”, observa o deputado.

O deputado estadual Gilmar Carvalho (PR), também colocou em pauta a cobrança do estacionamento. Ele voltou a dizer que a cobrança é ilegal. Na manhã desta segunda-feira, a equipe de reportagem da Rede Ilha de Comunicação foi até ao shopping para fazer uma matéria sobre o caso. Mas, de acordo com o deputado, ao pedirem a nota fiscal, essa lhe foi negada e o repórter registrou ocorrência no Departamento de Ordem Tributária e Administração Pública, por não fornecerem a nota fiscal do serviço.


Nota de C&T:

Os argumentos dos parlamentares acima me parecem bastante pertinentes, o que me incomoda é saber que eles só aparecem depois que a sociedade se organiza inicialmente sem nenhuma iniciativa dos parlamentares, representantes de classes e outras autoridades que deveriam ter agido antes da cobrança, pois ninguém tinha dúvida que os shoppings cobrariam depois da conquista judicial por parte da UNIT (citada como patrimônio cultural de Aracaju por alguns parlamentares). Estariam alguns políticos, presidentes de associações e sindicatos, entre outros, fazendo manifestações se o povo através  de redes sociais não tivesse dado o pontapé inicial? Certamente não, basta olharmos para situação atual do plano diretor de Aracaju, a falta de medicamentos básicos, o HUSE sucateado, os fornecedores que legalmente conquistaram o direito de fornecer produtos e serviços e não estão recebendo seus justos valores empenhados há meses, as ambulâncias do SAMU, entre outras obrigações daqueles que têm o poder sobre nosso dinheiro público.

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