sábado, 12 de março de 2011

Um dos maiores Hospitais que atende ao público pernambucano tem seu Mamógrafo quebrado há aproximadamente um ano.


Nota de C&T:
Assunto referência: Mamógrafo do Hospital das Clínicas está quebrado há quase um ano
Deve ser engano meu, mas sempre que os meios de comunicações denunciam fatos relevantes que mostram os descasos das autoridades com a saúde, a solução sempre aparece em um curto espaço de tempo, se não resolvem, pelo menos prometem.
A manutenção de um mamógrafo não deve ser simples, mas um ano, me parece um pouco de exagero ou comprovação de incompetência administrativa.
Será que um serviço privado ficaria um ano sem efetuar mamografias por falta de uma peça da máquina (mamógrafo)?
Nota postada por Teófilo Fernandes
Mamógrafo do Hospital das Clínicas está quebrado há quase um ano
O hospital é um dos seis da rede pública que possui o equipamento
Da Redação do pe360graus.com
O Hospital das Clínicas (HC) é um dos seis hospitais da rede pública credenciados para fazer o exame de mama. Uma vez por semana, a dona de casa Maria Celma vai ao hospital. Depois de alguns minutos a reposta que não queria ouvir: o mamógrafo continua quebrado.

Maria Celma tem 47 anos. A recomendação da Organização Mundial de Saúde é para que pessoas nessa faixa etária façam o exame uma vez por ano. A requisição do médico é de abril de 2010.

Este mesmo documento foi mostrado em agosto do ano passado, quando a dona de casa já tentava fazer o exame há 4 meses. Na época, o diretor do Hospital das Clínicas, George Telles, disse que o aparelho seria consertado logo. “A expectativa é que o equipamento esteja funcionando dentro de 30 a 40 dias”, prometeu.

Mas o mamógrafo continua sem funcionar. A máquina faz uma espécie de radiografia das mamas, um exame importante para detectar precocemente o câncer que mais mata mulheres no país.

Quando o mamógrafo estava funcionando eram realizados, em média, por dia, 20 exames. O equipamento está quebrado há um ano. Fazendo as contas, pelo menos 4,8 mil mulheres deixaram de ser atendidas.

O coordenador do serviço de radiologia do HC, Paulo Borba Filho, explicou o motivo da demora em recuperar a máquina. “O grande problema era a falta de uma peça que vinha do exterior, mas ela já esta no país e a empresa que vai fazer o conserto avisou que a máquina estará funcionado na próxima semana”, esclareceu.

“Já tenho 47 anos e às vezes sinto dores, preciso fazer o exame e não consigo”, reclamou a dona de casa Maria Celma.

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