sexta-feira, 15 de março de 2013

Relação entre médicos e empresas farmacêuticas pode ser uma faca de dois gumes

Opinião e Notícia...

Dois executivos da área farmacêutica entram em um bar. Não, isso não é o início de uma piada. Os funcionários da Roche, uma empresa farmacêutica suíça, estavam jantando com médicos após um congresso de medicina. No bar, alegou uma queixa anônima em um recente relatório de uma organização de fiscalização britânica, eles pagaram drinques (“doses de cores variadas fluíam como lava”) aos médicos. Um executivo subiu no palco e dançou, o que fez com que a equipe do bar o expulsasse. A Roche afirma que seus gerentes encontraram por acaso com os médicos e não lhe pagaram bebidas. Mas essa noite não pode ser incluída nos melhores momentos da história dos elos entre médicos e empresas farmacêuticas.

Esse relacionamento é uma barafunda pouco regulada. Em um extremo (benéfico), as empresas desenvolvem novos tratamentos em parcerias com os médicos. No outro extremo, as empresas subornam médicos para que prescrevam seus remédios. O departamento de justiça americano costurou grandes acordos com as empresas graças a essas acusações. Entre esses polos há muitas atividades consideradas padrão por alguns e repugnantes por outros – e que cada vez mais estão sendo reguladas por novas leis.

Neste mês, os reguladores americanos divulgarem regras para implementar uma lei “Luz do Sol”, criada para aumentar o nível de transparência. A França aprovou uma lei similar em 2011. As empresas na Grã-Bretanha estão voluntariamente planejando criar mecanismos de divulgação. Em 2015, mais de 70% das vendas de remédios acontecerão em países com tais leis, de acordo com a Deloitte, uma consultoria.

Fontes: The Economist-Let the sunshine in e
 http://www.correiodemocratico.com.br/2013/03/07/revelando-os-elos-entre-medicos-e-companhias-farmaceuticas/

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