quarta-feira, 10 de julho de 2013

Padilha diz que críticos do Mais Médicos não podem barrar programa na Justiça

Nota de C&T:
  • O que será que as autoridades políticas do Brasil pensam sobre a inteligência dos brasileiros? Será que eles vivem distantes do povo ao ponto de falarem tantas bobagens? Claro, com a quantidade de fanáticos ainda existentes nada me surpreenderá que os alienados partidários sejam maioria e por isso tais autoridades não estejam preocupadas em perderem oportunidades de ficarem caladas. Padilha e Mercadante certamente estão disputando vaga com o Ministro "Manteiga" de melhor bobo da corte. Acorda Brasil! Vamos as ruas sem esquecer as urnas, 2014 está na porta.
 
BRASÍLIA — Em visita ao Congresso para pedir rapidez na aprovação da Medida Provisória que trata do novo programa, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que o Mais Médicos não pode ser considerado serviço social obrigatório e garantiu que os médicos brasileiros não perderão empregos com a vinda de profissionais de outros países. Padilha conversou rapidamente com o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
Padilha admitiu ainda discutir a criação de uma carreira federal de médico. Ele ainda reagiu às críticas feitas ao programa por órgãos como o Conselho Federal de Medicina.
— É uma decisão tomada pelo governo, discutimos amplamente. Sabemos que há posições contrárias, mas quem tem posições contrárias tem que trazer quais são as propostas para resolver o problema, não pode é querer interditar o debate, tomar medidas jurídicas ou qualquer outra medida que não faça o debate — disse Padilha, acrescentando:
— Não existe nenhum paralelo com o serviço social obrigatório. O serviço social obrigatório é quando o Estado estabelece uma obrigação de um profissional já formado de ir trabalhar nas regiões mais distantes no país. O serviço social obrigatório é o serviço militar. Os médicos em treinamento vão continuar trabalhando ligados às faculdades onde são formados, nas unidades de saúde em torno de programas das faculdades.
Padilha disse que o governo está propondo uma importante mudança no currículo dos médicos e que as regras só entram em vigor a partir de 2015.
— Trazer médicos de outros países não pode ser um tabu no país, porque não é tabu em nenhum outro país do mundo. O governo não quer que nenhum médico brasileiro perca o emprego. Estamos deixando claro que o programa não vai tirar vagas do médico brasileiro, ao contrário — disse Padilha.
Perguntado sobre a criação de carreiras específicas, como uma carreira federal de médicos, Padilha disse que o governo está aberto ao debate, mas com algumas exigências.
— Estamos abertos a discutir inclusive perfil de carreiras, desde que sejam carreiras exclusivas: que o profissional não pode ter clínica particular, que seja de dedicação exclusiva, que sejam carreiras com perfis regionais, municipais, ou seja, que tenha as características de um país que é tão diferente como o nosso — disse Padilha.

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