quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Congresso Nacional Brasileiro, a vergonha de uma Nação.

Nota C&T: A vergonha continua, os bastidores da política brasileira são fétidos, a ignorância política da sociedade  empurra 200 milhões de humanos para um abismo constante. Tenho vergonha, não de ser brasileiro, mas de ter que conviver com uma sociedade que levanta os braços e aplaude pessoas sínicas, desonestas, incapazes de governar uma nação, entre outras desqualificações.
O PMDB manda neste país sob a batuta de uma raposa felpuda chamada José Sarney. Contam os humoristas de plantão que, “ no Maranhão tem duas coisas ruins, uma é a família Sarney a outra é não fazer parte dela”.
Em um país sério, Palmério Dória, autor da obra - Honoráveis Bandidos ou José Sarney estaria na cadeia. Os dois soltos é que não se explica. É minha opinião, certo de que esta obra é uma soma considerada de notícias publicadas em diversos meios de comunicações, portanto considero como de domínio público, defendo que o lugar do Sarney não é o Senado brasileiro, muito menos o de Palmério seria a cadeia.
O artigo do Valdo Cruz abaixo está muito bom e explícito, me lembrou o livro de Palmério Dória.


Presidente estica a corda, mas não poderá governar sem o PMDB


QUANDO SENTIU QUE O PT NÃO SE CONTENTAVA COM OS MINISTÉRIOS, MAS AVANÇAVA NA DIREÇÃO DOS CARGOS DO SEGUNDO ESCALÃO, O PARTIDO DEU O GRITO DE GUERRA


VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA

Dilma Rousseff conhece bem o apetite peemedebista por cargos. Mais de uma vez, quando ministra da Casa Civil, tentou barrar nomeações do partido. Em vários casos, viu o chefe não acatar suas considerações e atender os pedidos do aliado.
Agora, na condição de presidente, ela busca certa independência em relação ao aliado. Teve sucesso nos primeiros lances.
Conseguiu retirar do controle do PMDB pastas como Saúde, Comunicações e Integração Nacional. O partido foi obrigado a aceitar. Prevaleceu o desejo da petista.
A resignação peemedebista, contudo, tem certos limites. Dono da maior bancada no Senado e da segunda na Câmara dos Deputados, o PMDB é um partido de profissionais na política, conhecedor de seu poder no Poder Legislativo.
Ali é sua trincheira, espaço onde sabe manifestar e exercitar sua resistência. Quando sentiu que o avanço da artilharia petista não se contentou com a conquista de ministérios, mas seguia avante na direção dos cargos de segundo escalão, o grito de guerra foi dado.
Em tom alto o suficiente para que Dilma ordenasse à sua tropa uma parada estratégica. A presidente, tudo indica, está sendo apresentada mais cedo do que imaginava às limitações do cargo, experiência com a qual Luiz Inácio Lula da Silva aprendeu a conviver.
Num mundo ideal, pelo menos na ótica presidencial, o chefe deveria ter liberdade para nomear apenas quem gostaria para sua equipe. Enquanto chefe da Casa Civil, Dilma gostava de pensar assim, mas não cabia a ela a última palavra.
Agora, responsável direta pelos atos de seu governo, Dilma continuará esticando a corda. Talvez num ponto acima daquele exercitado pelo ex-presidente Lula, mas sabe que jamais poderá chegar a um ponto de esgarçamento da relação.
Ainda mais que o quadro, hoje, é um pouco diferente daquele enfrentado por seu criador. Em sua administração, o PMDB é aliado de primeira hora. Faz parte de seu governo. Dificilmente conseguirá governar sem ter o partido a seu lado. Terá de aprender a conviver com os peemedebistas.
Caso contrário, seu governo viverá constantes turbulências dentro e fora do Congresso. Ela tem muito mais a perder do que os peemedebistas. E tem o que ofertar para conquistar sua paz.
Quem sabe, um dia, o mundo seja um pouquinho diferente. Antes, contudo, uma reforma política verdadeira terá de ser aprovada no país. Que, por sinal, depende do velho PMDB.

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