terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Financiamento de campanha suspeita.

Nota de C&T:
Não importa se quem financiou a campanha de Deputada Manuela Dávila (PCdoB-RS) é ou não uma entidade de classe. O fato de não receber verbas públicas deixa de representar seus associados?
Nada mais estranho do que o financiamento de campanha da forma que é feito. Uma instituição injeta R$100.000,00 sem segundas intenções?
Quem votou na Deputada Manuela Dávila saberá responder.
Procuradoria pede que TSE desaprove contas de Manuela DÁvila

O MPE (Ministério Público Eleitoral) recorreu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para pedir a rejeição das contas da deputada federal reeleita Manuela DÁvila (PCdoB-RS).
O impasse se refere aos R$ 100 mil injetados pela Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa) na campanha de 2010 da gaúcha.
Segundo a procuradoria, a doação é irregular, pois a instituição seria uma entidade de classe - a Justiça Eleitoral não permite que essa categoria aplique dinheiro nas campanhas.
As contas de Manuela foram aprovadas pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio Grande do Sul. Ao dar sinal verde às doações, o tribunal entendeu que, por não receber verbas públicas, a Interfarma não pode ser considerada entidade de classe.
No recurso, a procuradoria argumenta que o artigo 24 da Lei das Eleições (9.504/97) também contempla entidades financiadas com contribuições de associados - caso da Interfarma, que defende os interesses de laboratórios farmacêuticos.
A Prefeitura de Porto Alegre é alvo provável de Manuela, que chegou a ser cotada para assumir a pasta de Esportes no ministério dilmista.
Com os 482,6 mil votos que recebeu no último pleito, a deputada de 29 anos quebrou seu próprio recorde de 2006 (271 mil votos).
OUTRO LADO
Presidente do PC do B gaúcho, Adalberto Frasson ressaltou que o TRE aprovou as contas por quatro votos a um. Manuela, continuou, "não é a única parlamentar, única política" a receber dinheiro da instituição.
Acrescentou que o TRE já compreende que a Interfarma não é entidade de classe e que, portanto, a deputada --que está de férias-- não feriu a legislação eleitoral ao aceitar a doação
Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/brasil/ver_info_jornalfloripa.asp?NewsID=8043

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