segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Doar sangue no Brasil é um ato proibido, pelo menos para homossexuais.

Nota C&T:
É possível evoluir sob um dos piores dos sofrimentos da humanidade; o preconceito. Portadores de HIV têm demonstrado isso. Estes inúmeros grupos de pessoas organizadas somam importantes resultados conquistados com muita luta. Ainda bem, que pessoas abnegadas às causas sociais como as pessoas que fazem o Matizes, entidade de utilidade pública.
Continuo na minha insignificância, acreditando que se todos fizerem um pouco em favor de outrem, todos ganharão muito. Um dos maiores ganhos com certeza é a maturidade humana, conhecer melhor e valorizar mais o próximo e a si mesmo.
A proibição imposta pela ANVISA, que impede a doação de VIDA por homossexuais, é uma dais mais cruéis formas de preconceito, trata-se de um preconceito "chapa branca", preconceito oficializado por medida regularmentar. Esta atitude do Governo Federal, através de uma instituição a ele subordinada, é passível de uma ação indenizatória por preconceito, descriminação pura contra cidadãos, humilhação social, etc.
As organizações humanitárias, apesar de muitas conquistas, ainda são muito pacifistas com os Governos. O poder público tem como obrigação respeitar o bem maior, a VIDA.
Nota postada por Teófilo Fernandes.

Matizes pedirá a ministro o fim da proibição para gays doarem sangue
Pela determinação da Anvisa, homossexuais só podem doar sangue caso passem um ano sem atividade sexual.

A coordenadora do Grupo Matizes, Marinalva Santana, confirmou hoje (31) que está tentando uma audiência com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em sua visita a Teresina, marcada para o próximo dia 05. Marinalva quer tratar com o ministro sobre a proibição imposta pela Anvisa para a doação de sangue por gays e bissexuais.
O grupo faz hoje uma manifestação no Hemopi e mobilizou pessoas para doarem medula óssea e sangue. Segundo a coordenadora, estão doando parentes e amigos de homossexuais.
Além dessa manifestação, outras atividades estão sendo feitas, inclusive na internet.
O diretor do Hemopi, Antonio Lages, comentou que não tem nada contra o movimento, mas precisa seguir as normas da Anvisa e do Ministério da Saúde.

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