terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Mercado Farmacêutico na Índia desperta o mundo, no Brasil não é diferente.

Nota C&T: A Índia tem hoje um dos maiores parque industrial do mundo de insumos químicos e produtos farmacêuticos acabados, quebrando todos os monopólios das grandes indústrias, é hoje forte e temida no mundo inteiro. No Brasil, país que tem potencial para se tornar tão importante quanto a Índia, as multinacionais estão de olho bem aberto e para evitar que este mercado (domínio nacional) se torne forte como aquele, estão comprando tudo que pode, mesmo tendo que nacionalizar investimentos.
A Índia sabe quanto custou para chegar ao nível que chegou e não vai querer agora em pleno calor econômico de países do BRIC, assistirem as grandes corporações que sempre lutaram contra o crescimento do mercado farmacêutico na Índia entrarem para ganhar muito como sempre fizeram no mundo inteiro.
Limitar os investimentos não significa impedir o crescimento, mas conservar em seus limites geográficos uma série de benefícios, como por exemplo, as tomadas de decisões.
Longe de mim, querer dizer que a Índia é um modelo de gestão salutar. Nós brasileiros precisamos explorar nossas potencialidades e preservarmos os bons frutos de tantos esforços e lutas de Davi contra Golias.

Índia pondera redução do limite de investimento direto estrangeiro na Industria Farmacêutica

O governo indiano está a considerar uma proposta para reduzir o limite de investimento directo estrangeiro de 100% para 49% na Indústria Farmacêutica. Os legisladores indianos também estão a considerar designar a Indústria Farmacêutica de "sector sensível", o que iria obrigar as empresas estrangeiras que procuram mais do que uma participação de 49% em qualquer laboratório farmacêutico indiano a obter primeiro a aprovação do governo indiano, avança o site FirstWord.

De acordo com fontes próximas do processo, esta medida surge face a preocupações dos legisladores e do Ministério da Saúde indicando de que a tendência das farmacêuticas estrangeiras em assumir companhias indianas ameace os esforços do governo para garantir a disponibilidade de medicamentos baratos fabricados no país.

Nos últimos cinco anos, a indústria farmacêutica indiana viu meia dúzia de aquisições por empresas estrangeiras, incluindo a aquisição pela Daiichi Sankyo da Ranbaxy, em 2008. Além disso, a sanofi-aventis pagou 550 milhões de dólares por uma participação controladora na Shanta Biotech em 2009, e a Abbott adquiriu o negócio de formulação interna de fármacos da Piramal Healthcare em 2010
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