quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Medidas da ANVISA no combate ao Fumo. O que a sociedade pode fazer?

Nota de C&T: Não quero afirmar que a intenção da ANVISA seja desnecessária, mas temos muito mais a fazer no combate ao fumo do que medidas como a proposta abaixo (artigo publicado por Guilherme Genestreti na Folha.com).  
Tem alguém que fume e não saiba o mal que o fumo faz a saúde? Que ingeri bebida alcoólica que não saiba o mal que ela faz? Agora a conscientização do indivíduo de que este mal pode ser evitado por ele mesmo é outra história.
Campanhas de conscientização, medidas proibitivas que garanta o bem estar de quem não fuma, entre outras, poderão surtir muito mais efeito.
Existe algo mais desagradável para um não fumante do que entrar em um ambiente fechado com o mal cheiro de cigarro? Está no restaurante fazendo uma refeição e a mesa vizinha com uma chaminé ativa? Paquerar uma linda mulher e quando se aproximar da mesma sentir o hálito de cigarro?
O que o Governo pensa com relação aos impostos? Por exemplo: Medicamentos utilizados para tratamento das doenças provocadas pelo fumo e produtos contra o tabaco (nicotina) utilizados por quem quer deixar o vício e outros produtos análogos serem isentos de impostos, inclusive o ICMS, e quanto a perda de arrecadação ser repassada para os fabricantes de cigarros atráves de alíquotas maíores do que já são. Quem pode bancar o vício pode  bancar o tratamento, mas não, quando fica doente com um câncer na garganta, entre muitos outros, o Estado é quem vai bancar os custos.
Para bebida alcoólica tenho a mesma opinião.

Anvisa propõe novos alertas de saúde nos maços de cigarros
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GUILHERME GENESTRETI
DE SÃO PAULO
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou na terça-feira uma proposta para limitar a exposição de derivados de tabaco nos pontos de venda e aumentar os alertas nos maços.
As regras ficarão em consulta pública, para críticas e sugestões, até 31 de março.
Se as normas forem aprovadas, estabelecimentos que vendem esses produtos, como padarias, supermercados e bancas, não poderão expor embalagens de cigarros, charutos e cigarrilhas.
A publicidade em painéis ainda será permitida nos pontos de venda, desde que fique na parte interna dos estabelecimentos e contenha advertência sobre os riscos.
Essas regras só não valem para tabacarias.
A Vigilância também propõe que 50% da face visível dos maços seja coberta por um novo alerta sobre os riscos do tabagismo.
O outro lado do maço continua como hoje, ocupado pela advertência com foto.
No Uruguai, uma lei impõe que 80% da superfície dos maços sejam cobertos por alertas. A fabricante Philip Morris está processando o governo daquele país contra a aplicação da regra.
A Philip Morris foi procurada pela reportagem e não se manifestou sobre a proposta da Anvisa. A Souza Cruz não foi localizada.
COMO É A PROPOSTA
Aromatizantes
Anvisa abriu neste ano consulta pública sobre veto a aromatizantes, alegando que eles tornam o cigarro atrativo para jovens.
Lei antifumo
Locais fechados de uso público são livres de tabaco no Estado de São Paulo desde 2009. Rio, Paraná, Amazonas, Rondônia, Roraima e Paraíba aprovaram leis similares.
Aviso na embalagem
Desde 2003, maços de cigarro devem ter mensagens de venda proibida a menores, além de informações sobre substâncias tóxicas.

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