segunda-feira, 11 de agosto de 2014

De farmacêuticas a alimentícias, ordem é desburocratizar relações.

Nota de C&T:
Não poderia ser diferente, reduzir “burrocracia” é necessário, mas é muito importante que aqueles que ocupam cargos mais baixos fiquem atentos, não é eliminando chefias que seu emprego está garantido, é preciso investir muito na sua empregabilidade, sabemos também que ainda falta muito para equalização entre discursos e práticas profissionais dentro das empresas. Não é fácil mudar cultura e hábitos. Por outro lado podemos nos orgulharmos de ser propagandistas/representantes de vendas da Indústria Farmacêutica, mesmo sendo considerado um dos cargos da base (mais baixo segundo o Diretor de RH da AstraZeneca) no Brasil ter uma remuneração com pacote de benefícios semelhante em outros segmentos não é privilégio dos cargos mais baixos.

Leiam abaixo com atenção:


Encurtar a distância entre a cúpula da empresa, que toma as decisões, e a operação, para ganhar agilidade. Esse é o lema das empresas de diversos setores que têm tornado sua estrutura de cargos mais horizontal.
No Brasil, é o caso de grandes grupos como BRF, gigante do setor de alimentos, e da farmacêutica AstraZeneca.
A BRF começou a alterar seu organograma recentemente. A empresa tem eliminado, por exemplo, as gerências regionais. Segundo Rodrigo Vieira, diretor de desenvolvimento organizacional da BRF, o número de regionais fabris foi reduzido à metade, de seis para três. Ele afirma que essas medidas têm eliminado redundância e permitido que outros profissionais sejam promovidos.
“A frase é: a quantos telefones está o diretor? Não podem ser muitos”, diz. A lógica da AstraZeneca é parecida. A multinacional tem metas para o número de níveis hierárquicos e de funcionários por gestor.
Segundo Miguel Monzu, diretor de Recursos Humanos e Comunicação Corporativa, podem existir, no máximo, seis níveis hierárquicos entre os cargos mais baixos –como auxiliares e representantes de venda– e o CEO global da empresa.
No Brasil, conta ele, a meta já foi atingida: “No Brasil, agora, já há apenas cinco”. Embora tenha reduzido os cargos de gerência, a AstraZeneca aumentou o quadro total de funcionários no país em 20% neste ano.
Monzu conta que a empresa investe, por exemplo, na contratação de representantes de vendas superqualificados que têm formação na área médica: “O mercado mais competitivo exige maior qualificação”.
Segundo Roberto Picino, diretor geral da Page Personnel, a exigência por maior qualificação é crescente. “As empresas estão exigindo especialistas e analistas com formação que antes pediam de gerentes”, diz.
De acordo com especialistas, a escassez de mão de obra qualificada levou, nos últimos anos, a algumas promoções internas de profissionais que não estavam preparados.
“Isso acabou prejudicando a produtividade e levando a um aumento da rotatividade”, diz Aloisio Buoro, diretor da Mariaca, empresa de transição de carreiras.

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