sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Cresce a falsificação de medicamentos para tratamento de câncer e saúde mental.


Emagrecedores e remédios para disfunção erétil também engrossam a lista. Veja como se proteger
A falsificação de medicamentos, apesar das tentativas de controle mundiais, mantém a curva ascendente de crescimento, estimulada por dois problemas crônicos: automedicação e desinformação.
Segundo a ONG americana The Partnership for Safe Medicines – entidade que trabalha formando alianças e estimulando políticas públicas para frear tal avanço – em 2010, foram registradas 1.735 apreensões no mundo.
Estudos recentes feitos pela instituição apontam que a pirataria não se limita a explorar o mercado sempre aquecido de emagrecedores e comprimidos contra a impotência sexual. No Brasil, em 2010, conforme adiantou o iG Saúde, os remédios contra a impotência foram os mais falsificados do País.
Agora, câncer e remédios para tratar problemas de saúde mental como esquizofrenia e depressão despontam como os novos “nichos” de exploração da pirataria, revela Scott A. LaGanga, diretor executivo da Safe Medicines.
“É dificílimo reconhecer um medicamento falsificado. O controle e a apreensão, feitos pelas polícias, e os testes realizados por empresas farmacêuticas revelam muito pouco do que circula no mundo. Todos os dados são subestimados.”
De fato, os números registrados não mensuram o alcance da pirataria no mercado global. Dados fornecidos pelo Instituto de Segurança Farmacêutica – Pharmaceutical Security Institute (PSI) – mostram que na America Latina, nos últimos três anos, o Peru lidera a incidência de produtos falsificados, com 332 apreensões de grandes lotes, seguido por Brasil (222), Colômbia (129), Paraguai (106) e Argentina (62).
Fonte: http://saude.ig.com.br/minhasaude/cresce-a-falsificacao-de-medicamentos-para-tratamento-de-cancer-e-saude-mental/n1597299321584.html

Nota de C&T: Será que é tão difícil chegar a quem produz fazendo o caminho inverso? Será que uma pessoa pega com medicamentos falsificados e que não queira informar a sua origem precisa de prova maior para ser preso e punido severamente? É revoltante em alguns casos o ordenamento jurídico de um país que se diz democrático.

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