quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Associação do Ceará defende o tatu-bola como mascote da Copa.

Animal se contorce em bola e 'tem tudo a ver com a Copa', defende ONG.
Tatu-bola corre risco de extinção e não registro dele no Ceará há anos.


A ONG Associação Caatinga, que trabalha pela preservação do bioma da caatinga, iniciou neste mês uma campanha para que o tatu-bola seja o mascote da Copa do Mundo 2014. De acordo com o coordenador da Caatinga Ewerton Torres o animal vive exclusivamente na caatinga brasileira e corre risco de se extinguir.

"Além de ser uma espécie bandeira da região, ele tem a característica de se contorcer e virar uma bola, o que tem tudo a ver com a Copa do Mundo", diz Ewerton. O coordenador informa que a associação já articula a oficialização do animal para disputar o título de mascote da Copa do Mundo, que deve ser nomeado pela Federação Brasileira de Futebol e aprovado pela Fifa.

A caatinga já implantou o tatu-bola nas datas comemorativas celebradas pela Caatinga, como o Dia da Árvore, Dia da Floresta, e Dia da Água. "A idéia é sensibilizar a população sobre a importância desse símbolo da nossa região, que atualmente corre o risco extinção", diz Ewerton.

Segundo a Caatinga, não há relatos sobre a presença do tatu-bola nos últimos no Ceará. Ele ainda visto com frequência em regiões da Bahia e Piauí. O tatu-bola também não criado em nenhum cativeiro do Brasil.

Ewerton explica que o tatu-bola foi muito caçado para alimentação até os anos 1990, e a espécie têm dificuldade de se defender do humano. "Ele se contorce em bola e se protege de animais com garra e bico, mas o homem leva no braço", diz.

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