28/05/2014 - 09:32
A GlaxoSmithKline (GSK) confirmou na terça-feira que o Serious Fraud Office (SFO) do Reino Unido, entidade que investiga fraudes, abriu uma “investigação criminal formal" sobre as práticas comerciais da empresa e suas subsidiárias. Um porta-voz da farmacêutica disse que a "GSK tem o compromisso de operar os seus negócios com os mais altos padrões éticos e continuará a cooperar plenamente com o SFO ", mas não forneceu mais detalhes, avança o site FirstWord Pharma.
A acção acontece semanas depois de as autoridades na China, onde a GlaxoSmithKline tem sido alvo de uma investigação de corrupção desde Julho do ano passado, ter acusado o ex-director dos seus negócios na China, Mark Reilly, de suborno " em grande escala " no país. A empresa não quis comentar se a investigação do SFO está relacionada com as acusações contra Reilly.
A GlaxoSmithKline (GSK) confirmou na terça-feira que o Serious Fraud Office (SFO) do Reino Unido, entidade que investiga fraudes, abriu uma “investigação criminal formal" sobre as práticas comerciais da empresa e suas subsidiárias. Um porta-voz da farmacêutica disse que a "GSK tem o compromisso de operar os seus negócios com os mais altos padrões éticos e continuará a cooperar plenamente com o SFO ", mas não forneceu mais detalhes, avança o site FirstWord Pharma.
A acção acontece semanas depois de as autoridades na China, onde a GlaxoSmithKline tem sido alvo de uma investigação de corrupção desde Julho do ano passado, ter acusado o ex-director dos seus negócios na China, Mark Reilly, de suborno " em grande escala " no país. A empresa não quis comentar se a investigação do SFO está relacionada com as acusações contra Reilly.
Além da China, a GSK disse no mês passado que
investigações sobre denúncias de suborno de funcionários da empresa também
estão em andamento na Polónia e no Iraque, bem como na Jordânia e Líbano.
Especialistas legais têm sugerido recentemente que a farmacêutica poderá
enfrentar um maior escrutínio por parte do Reino Unido e das autoridades
norte-americanas, como resultado dessas investigações em curso. Em Setembro
passado, um porta-voz da GlaxoSmithKline confirmou que autoridades dos EUA
expandiram uma investigação às operações da empresa noutros países para incluir
a alegada violação das leis anti-suborno na China.
A farmacêutica negou anteriormente que tem um
" problema sistémico com comportamento antiético", e que está em
vigor um sistema para lidar com violações, que resultou no ano passado em 48
demissões e 113 advertências escritas. Além disso, o CEO Andrew Witty anunciou
planos em Dezembro passado para eliminar as metas de vendas individuais para
todos os funcionários de vendas, depois de um programa semelhante ter sido
implantado nos EUA em 2011.
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