quinta-feira, 25 de abril de 2013

Protocolo agiliza distribuição de pílulas do dia seguinte na rede pública.


Documento normatiza fornecimento da pílula e dispensa receita médica. Medicamento é usado em casos de relação sexual sem contraceptivos. Um protocolo lançado pelo Ministério da Saúde pretende tornar mais ágil a distribuição de pílulas do dia seguinte para pacientes da rede pública. O medicamento, que já era distribuído gratuitamente, agora poderá ser fornecido sem uma receita médica emitida previamente. A pasta afirma, no entanto, que o fim da obrigatoriedade da consulta não significa um relaxamento no rigor para o fornecimento do medicamento. Para obter a pílula, a mulher deverá primeiro conversar com um médico ou enfermeiro e explicar porque tem interesse em usar o medicamento. Caberá ao responsável pelo atendimento fornecê-lo ou não. Esses médicos e enfermeiros deverão agir de acordo com as orientações presentes no “Protocolo Levonorgestrel”, elaborado no fim de 2012 e distribuído no começo de 2013 para normatizar o uso da pílula do dia seguinte – Levonorgestrel é o nome do medicamento. A pílula em si já era distribuída gratuitamente antes, mas com a exigência de uma receita médica. Na prática, isso implicava marcar uma consulta com o ginecologista para só depois obter o medicamento, o que tornava o método ineficaz. Sendo atendida diretamente por um especialista, a mulher tem acesso mais rápido ao Levonorgestrel e maior chance de sucesso. Apesar do nome popular de “pílula do dia seguinte”, o medicamento é considerado bastante eficaz até cinco dias depois da relação sexual. De toda forma, quanto mais próximo da relação ele é usado, maior sua eficiência. A pílula é indicada para mulheres que não queiram ter filhos e que tenham tido alguma relação sexual sem usar nenhum método contraceptivo. Ela pode ser obtida em postos de saúde, hospitais e maternidades públicos e em serviços que atendem mulheres em situação de violência. Para a venda em farmácias da rede particular, a receita médica continua sendo necessária.

FONTE: G1

Artigo extraído originalmente de:

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