terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Atendimento do farmacêutico é valorizado por consumidores

21-01-2013


Pesquisa nacional inédita mediu a valorização do farmacêutico entre consumidores. Para 95% dos 1.611 entrevistados em 12 capitais brasileiras, a presença desse profissional nas farmácias é importante. E 90% consideram o farmacêutico importante para a saúde do consumidor. Esses dados fazem parte do levantamento finalizado em dezembro de 2012 pelo Instituto Datafolha em conjunto com o Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), especializado em educação continuada, com foco no mercado farmacêutico.

A quase unanimidade da relevância atribuída ao farmacêutico é fruto de uma série de transformações positivas vividas no setor. A começar pelo consumidor, que está cada vez mais consciente de seus direitos. “Muitos estabelecimentos passaram a respeitar a lei [federal número 5.991, de 1973], que obriga a presença de um farmacêutico durante todo o período de funcionamento”, observa Marcus Vinícius Andrade, diretor do ICTQ.

“No entanto, ainda existe certa dificuldade em identificar a diferença entre o atendente e o farmacêutico”, diz Andrade. De acordo com o estudo Datafolha/ICTQ, os entrevistados de São Paulo foram os que mais reconheceram o valor dessa especialidade ao julgar a presença do farmacêutico nos estabelecimentos muito importante (87%). A maior visibilidade e respeito do profissional vêm a reboque também do crescimento de vendas apresentado no varejo farmacêutico.

Considerado promissor, o profissional graduado em Farmácia encontra um mercado de trabalho em expansão. O farmacêutico não se restringe ao atendimento no balcão. O leque de atuação se estende para várias outras áreas, além do varejo.

Hoje, esse profissional pode seguir carreira na área de logística farmacêutica, na indústria de alimentos e de cosméticos, na vigilância sanitária, nas unidades de saúde pública e privada, entre outros setores.

Isso não significa, porém, que a competitividade nessa profissão não esteja acirrada. Para Andrade, do ICTQ, quem para na graduação terá mais dificuldade de conseguir posições melhores no mercado.

“O profissional sem especialização, que se contenta apenas com a formação acadêmica, será aquele que vai ganhar piso salarial e assumir postos de baixa relevância”, ressalta Andrade. “Sem aprimoramento, o farmacêutico vai perder a chance de aproveitar as oportunidades que se abrem na profissão.”

Segundo o Conselho Federal de Farmácia, existem cerca de 67 mil farmacêuticos registrados no país. A cada ano, entram no mercado aproximadamente 8 mil formandos. De acordo com O CRF-SP, o curso de Farmácia está presente em mais de 400 instituições de ensino superior em todo o país. Dessas, 101 estão localizadas no estado de São Paulo.

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