quarta-feira, 5 de março de 2014

linkedcare: Irlanda, Brasil e EUA são os próximos alvos


05/03/2014 Médicos e doentes podem estar ligados através de uma nova aplicação informática, a linkedcare, apresentada no final de Setembro do ano passado em Portugal. Para aceder à aplicação, basta uma inscrição, que é gratuita. Desde o seu lançamento, o feedback e a adesão dos médicos ultrapassou as expectativas e o número de utilizadores que se registam na linkedcare continua a crescer diariamente. O RCM Pharma falou com Hans-Erhard Reiter e Nuno Pacheco, os "pais" da linkedcare, para conhecer melhor esta aplicação inovadora e ficou a conhecer os seus planos para o futuro: Irlanda, Brasil e EUA estão na mira, nos próximos 12 a 18 meses.

RCM Pharma: O que é a linkedcare? Hans-Erhard Reiter: É uma plataforma de comunicação e informação que liga pacientes e médicos (mas vai incluir todos os principais actores do sector da saúde). Foi fundada em Abril de 2011 por mim [Hans-Erhard Reiter] e pelo Nuno Pacheco e permite que os médicos façam a gestão de toda a sua prática de forma integrada, ao mesmo tempo que ficam mais próximos dos seus pacientes. A linkedcare foi desenvolvida e testada de forma próxima com os médicos, para permitir que ganhem mais controlo sobre a sua prática e para que possam acompanhar os seus pacientes de forma próxima e personalizada.


RCM Pharma: Como surgiu a ideia para criar a aplicação linkedcare? Hans-Erhard Reiter: Os fundadores analisaram os problemas do sector da saúde em todo o mundo, tentando perceber os obstáculos que existem para a implementação do mHealth. A conclusão foi que há uma necessidade para soluções que vão muito para além do mHealth - foi assim que nasceu a linkedcare.

RCM Pharma: A quem se dirige? Quais as mais valias? Hans-Erhard Reiter: Em primeiro lugar aos cidadãos e aos médicos e depois a todos os que têm interesse em tornar os sistemas de saúde sustentáveis, em melhorar a qualidade de serviço (no que diz respeito aos processos), e em melhorar o estado da saúde dos cidadãos em geral, criando uma consciência elevada acerca de assuntos de bem-estar e de saúde.

RCM Pharma: Quais são os custos associados à utilização da plataforma? Nuno Pacheco: Para cidadãos e médicos a utilização da plataforma será sempre gratuita.


RCM Pharma: Quantos utilizadores têm registados desde o seu lançamento? Nuno Pacheco: O feedback e a adesão dos médicos ultrapassou as nossas expectativas e o número de utilizadores que se registam na linkedcare diariamente continua a crescer. Do segmento que a linkedcare endereçou, até agora já foi alcançada uma quota de 15%.


RCM Pharma: Qual o objectivo a médio prazo/longo prazo em termos de clientes e médicos? Nuno Pacheco: O objectivo é chegar a dezenas de milhares de médicos, somando vários países, e a milhões de cidadãos.


RCM Pharma: Quais as especialidades mais procuradas e quais as que estão disponíveis? Nuno Pacheco: Conforme o segmento alvo inicial, os médicos de clínica geral e familiar representam a maioria, sendo que a aplicação tem já inúmeros registos de cardiologistas, cirurgiões, internistas, dentistas e anestesiologistas. A linkedcare na sua versão básica serve também muito bem outras especialidades e ao longo deste ano e do próximo existirão funcionalidades específicas para as diferentes especialidades.


RCM Pharma: Existem planos para lançar a linkedcare noutros países? Hans-Erhard Reiter: Vamos nos próximos 12 a 18 meses lançar a aplicação em mais três países: Irlanda, Brasil e EUA.


RCM Pharma: Qual foi o investimento necessário para lançar o projecto? Hans-Erhard Reiter: Até ao final de 2013 o investimento total foi de 2,1 milhões de euros


Fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/saude/27-02-14/linkedcare-irlanda-brasil-e-eua-sao-os-proximos-alvos

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