Nota de C&T:
Espero que em breve os meios de comunicações possam divulgar os nomes dos envolvidos no caso abaixo ocorrido em Palmas, se provarem tais acusações, pelo menos o nome da drogaria, os nomes do farmacêutico proprietário e do médico certamente serão mais difíceis. A "operação abafa" costuma acontecer.
A sociedade pode punir uma empresa severamente, basta não comprar na mesma já que seus produtos estão disponíveis em diversos pontos de vendas.
Nota de C&T postada por Teófilo Fernandes.
Vigilância Sanitária realiza apreensão de medicamentos em Palmas
Uma ação conjunta da Visa – Vigilância Sanitária Estadual, Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária e PF – Polícia Federal, além da Vigilância Sanitária do município de Palmas e CRF – Conselho Regional de Farmácia culminou na apreensão de medicamentos falsos, de uso controlado e venda proibida em drogarias da Capital, além da interdição dos estabelecimentos. Em uma das drogarias, a Polícia Federal prendeu, em flagrante, o proprietário do local, acusado de tráfico de drogas. Também foram encontrados receituários em branco, assinados por um médico, que teve o nome mantido em sigilo. A fiscalização aconteceu nesta segunda-feira, 19, e os estabelecimentos permanecem interditados.
A ação foi denominada de “Operação Salva-Vidas”, sendo deflagrada a partir de denúncia anônima. Na drogaria, que teve o proprietário preso, os fiscais encontraram 270 comprimidos do abortivo Cytotec, que tem a venda proibida no Brasil, além de dois medicamentos para impotência sexual falsificados e grande quantidade de medicamentos com dispensação controlada que eram vendidos sem receita médica. “O proprietário comprava cada cartela de 10 comprimidos de Cytotec a R$ 110 e revendia cada comprimido a R$ 30”, revela o delegado federal de Combate ao Crime Organizado, Eduardo Duarte.
O proprietário da drogaria, que também é responsável técnico do estabelecimento, será encaminhado para CCP- Casa de Custódia de Palmas e pode ter o registro de farmacêutico cassado pelo CRF. O médico poderá ser indiciado por associação ao tráfico e também pode ter o registro cassado pelo CRM – Conselho Regional de Medicina. Ambos podem pegar de 10 a 15 anos de prisão, segundo o delegado federal da Anvisa, Adilson Bezerra.
A fiscalização segue nos demais estabelecimentos da Capital e de outros municípios, sendo realizada pelas vigilâncias sanitárias Estadual e Municipal, durante toda esta semana. O quantitativo final das apreensões será divulgado posteriormente.
O inspetor sanitário da Visa, Macário Ramos de Araújo, informou que é comum o órgão receber denúncias dessa natureza e que todas são averiguadas e levadas ao conhecimento das autoridades competentes. “As denúncias são constantes. Nos municípios de maior porte, como Palmas, elas são também, mais comuns”, diz. (Informações da ascom/Sesau)
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