sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Indústrias Farmacêuticas, Distribuição e Varejo trabalham indiretamente contra a RDC 44/10, defendendo desta forma a automedicação.

Nota de C&T:
Sobre a matéria postada neste Blog extraída do Portal Fator Brasil.
É muito bom sentir esta temperatura aumentando positivamente no mercado farmacêutico brasileiro. É o calor do desenvolvimento econômico de uma nação e a expectativa positiva de seu povo.
Por outro lado lamento a colocação do Presidente da Abradilan sobre a RDC44/10 que moraliza a venda de antibióticos no Brasil: “Não somos contra e não achamos que esta mudança afetará negativamente no setor, mas apostamos na revisão desta proibição, pois o sistema de saúde brasileiro, apesar de todo esforço do governo, não oferece à população condições adequadas para acesso à consulta médica”, afirma Aclair Machado.
As vendas de antibióticos e outros medicamentos que não deveriam ser vendidos sem prescrições no Brasil, não se justificam pela qualidade do serviço de saúde pública ou condições não adequadas para acesso à consulta médica como ele afirma, mas pela falta de consciência de quem compra e de quem vende. Todo e qualquer medicamento que tem em sua embalagem uma tarja vermelha com a seguinte frase: “ VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA” não deveria ser vendido sem prescrição e pronto.
O presidente da Abradilan defende seus interesses, está certo, não vou discutir isso.
As autoridades sanitárias têm o papel de defender a sociedade e lutar pela permanência e cumprimento rigoroso desta RDC 44/10 e outras que venham a moralizar mais este mercado. Medicamento não pode ser considerado um produto qualquer.
Desde a abertura da primeira farmácia da Unimed
 a prescrição é exigida, mesmo antes da RDC 44/10.
O posicionamento do Sr. Aclair Machado vai de encontro à luta pelo uso racional de medicamentos e as campanhas contra a automedicação.
Com o cumprimento desta RDC 44/10, milhões de caixas de antibióticos (similares) ficarão encalhadas nos estoques por se tratarem de medicamentos que nunca foram prescritos por médicos, mas objeto de troca de prescrição médica ou indicação de balconistas, na grande maioria sob pagamento de comissões (10%/média) pelas Indústrias Farmacêuticas aos balconistas por tais práticas.
Nota postada no C&T por Teófilo Fernandes (teofilofernandes@uol.com.br).


Um ano promissor para o setor farmacêutico, aponta a Abradilan
Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais afirma que o aumento do poder de compra da população é destaque em 2011.
O segmento farmacêutico passou por diversas mudanças no ano passado, mas nenhuma tão expressiva para impactar diretamente o setor. A Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais (Abradilan), cita alguns fatores que contribuíram para o crescimento em 2010, tais como, a expansão do mercado brasileiro com a ascensão das classes C, D e E, o aumento da produção e venda de genéricos, o alto volume comercializado e a diversificação do mix de produtos.
Com isso, o desenvolvimento da economia e a ampliação do poder de compra por parte da população contribuirão fortemente para uma boa atuação do setor em 2011.
E um dos assuntos que chamaram a atenção o ano passado, mas ainda não foram mensurados pelo mercado, é a nova regra para a venda de antibióticos (RDC 44 que define a venda de medicamentos antimicrobianos somente com prescrição média). “Não somos contra e não achamos que esta mudança afetará negativamente no setor, mas apostamos na revisão desta proibição, pois o sistema de saúde brasileiro, apesar de todo esforço do governo, não oferece à população condições adequadas para acesso à consulta médica”, afirma o presidente da Abradilan, Aclair Machado.
Este ano as transformações tendem a continuar e a rastreabilidade dos medicamentos é um exemplo. “Sem dúvidas a rastreabilidade trará excelentes resultados. Para a população, os selos nos medicamentos passam segurança e aumentam a credibilidade do produto. Para o setor farmacêutico, a tecnologia e automação ajudarão na diminuição de roubos e falsificações”, ressalta o presidente.
Além dos fatores econômicos a integração dos associados, por meio de investimentos da Abradilan em assembléias, convenções, feiras e na realização de cursos e palestras auxiliam no atendimento da demanda, uma atitude que proporciona eficiência e qualidade nos serviços prestados. “Cada vez mais os associados recebem a qualificação oferecida pela Abradilan em seus cursos e palestras, reproduzem o aprendizado aos seus colaboradores, e isso traz resultados positivos, agregando valor aos serviços de distribuição prestados”, completa Machado.
Abradilan (www.abradilan.com.br) - Constituída em 1998, a Abradilan – Associação Brasileira dos Distribuidores dos Laboratórios Nacionais – é formada por empresários do segmento farmacêutico interessados em divulgar e aprimorar a distribuição de medicamentos, produtos para a saúde, artigos de higiene pessoal e cosméticos no mercado brasileiro. Com 107 associados, tem como missão contribuir para o desenvolvimento e fortalecimento do mercado e de seus associados, promovendo a melhoria continua e eficaz de seus serviços. A entidade realiza todos os anos a Abradilan Farma & HPC, única feira nacional do setor com indústrias de todos os estados brasileiros. Em 2011, a 7ª edição do evento ocorrerá em Belo Horizonte entre os dias 23 e 25 de março, espera reunir 200 expositores, atrair cerca de 15 mil pessoas e gerar algo em torno de R$ 200 milhões em novos neg&oacu te;cios. Em 2005, quando houve a primeira edição da feira, 4.700 pessoas estiveram presentes.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=143890

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