Nota de C&T:
Convido os visitantes desse blog para que, com atenção, leiam a matéria postada abaixo publicada hoje no Diário Digital de Portugal.
Realmente os europeus evoluíram muito no tocante ao humanismo, enquanto os norte-americanos continuam frios e escravos do egoísmo e do seu senso de superioridade diante do resto do mundo.
Esperamos que Indústrias Farmacêuticas não cedam às pressões dos EUA.
Nota postada neste Blog (C&T) por Teófilo Fernandes.
Farmacêuticas recusam vender droga usada em execuções EUA
O Ministério da Saúde alemão está a pedir às farmacêuticas do país para ignorarem o pedido dos Estados Unidos para fornecimento de um medicamento usado nas injeções letais, depois de a farmacêutica que o produzia ter suspenso o fabrico.
O Ministério da Saúde alemão está a pedir às farmacêuticas do país para ignorarem o pedido dos Estados Unidos para fornecimento de um medicamento usado nas injeções letais, depois de a farmacêutica que o produzia ter suspenso o fabrico.
De acordo com a agência de notícias Associated Press, um porta-voz do ministro da Saúde confirmou que o gabinete tinha escrito uma carta às principais companhias farmacêuticas a apelar “urgentemente” para não responderem afirmativamente às solicitações norte-americanas para fornecimento de tiopental.
Embora a lei alemã não proíba a venda da droga ao exterior, o Ministério pediu às empresas que entendam que o potencial de uso desta droga nos Estados Unidos não está em conformidade com os valores alemães e europeus.
O tiopental é usado nas execuções por injeção letal nos Estados Unidos, mas a farmacêutica norte-americana que o produzia, a Hospira, suspendeu o fabrico, o que tem levado as autoridades norte-americanas a recorrer ao exterior.
A Hospira explicou em comunicado que as autoridades de Itália, cujo país tem uma fábrica onde o tiopental é produzido, exigem-lhe que garanta que o produto não é usado para realizar execuções.
A empresa, que afirma que nunca aprovou o uso da sua droga na injeção letal, disse que a decisão de parar com a produção resulta do facto de não ser capaz de impedir o seu uso em execuções.
O tiopental, o sedativo que a Hospira comercializava como Pentothal, era um anestésico utilizado junto com outros produtos químicos nas injeções letais nos Estados Unidos.
"Não podemos correr o risco de as autoridades italianas nos processarem se esse produto for desviado para esse uso", afirmou a empresa.
A iniciativa chega um mês depois de a falta de tiopental nos Estados Unidos ter levado as autoridades de Oklahoma a executar John David Duty com pentobarbital, um sedativo normalmente usado para matar animais.
Segundo alguns especialistas, o pentobarbital aumenta o risco de o paciente estar paralisado mas consciente quando receber a droga que lhe paralisa o coração e que causa muita dor e ardor.
Diário Digital / Lusa
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