segunda-feira, 11 de abril de 2011

Gilenya® (fingolimod), produzido pela Indústria Farmacêutica Novartis é aprovado pela Comissão Europeia e FDA. No Brasil já temos?



Fármaco da Novartis para tratar esclerose chega ao mercado português

11/04/2011 - 09:44

A Comissão Europeia aprovou a comercialização de um novo medicamento para o tratamento da esclerose múltipla. O Gilenya® (fingolimod), produzido pela farmacêutica Novartis, também já teve luz verde em Portugal por parte da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed). Este é o primeiro tratamento oral disponível para os doentes com esclerose, que em Portugal são mais de 4000, avança o Diário de Notícias.

Esta é uma das grandes vantagens do novo remédio. Até agora, todas as opções de tratamento eram injectáveis. “É uma mais-valia para os doentes: mais cómodo porque é oral e assim evita aplicar a injecção, que nalguns casos pode ser uma por dia. Acima de tudo, é uma esperança. Os doentes sabem que estão a trabalhar no tratamento”, disse ao DN Ângela Valença, neurologista da Força Aérea.

A substância, que será distribuída através das farmácias hospitalares, estará disponível no mercado assim que o processo de comparticipação, a cargo do Infarmed, estiver terminado.

Enquanto isso não acontece, a medicação pode ser usada desde que o hospital faça um pedido de autorização especial e que este seja aceite pela Autoridade Nacional do Medicamento.

Os estudos, refere a médica, indicam que esta nova opção poderá traduzir-se num melhor combate à doença. “Em termos de eficácia, os estudos mostram mais acção que a generalidade dos medicamentos disponíveis”, afirmou, salientando que “ as pessoas com a doença mais activa deverão estar na lista de prioridade”.

A esclerose múltipla é uma doença neurológica degenerativa. Afecta mais mulheres que homens e os primeiros sinais da doença surgem, normalmente, entre os 20 e os 40 anos. Dados de um estudo apresentado no final do mês revelaram que no nosso país são cerca de 3500 as pessoas em tratamento desta doença, com gastos entre os 12 mil e 15 mil euros anuais.

Um dos problemas é o desconhecimento que ainda existe sobre este problema e os sinais de alerta. Uma questão que dificulta a detecção precoce e a aplicação de um tratamento de forma mais rápida.

Um comentário:

  1. Aos 27anos depois de mais de 6 meses sentindo muita formigacao e desconforto da cintura pra baixo fui diagonisticada com esclerose multipla,tando entao com opcoes de tratamento muna delas avonex,uma vez por semana de (tortura),pensando que seria a solucao,mas os efitos colateral foram horriveis,so as pessoa que tomanesse medicamento sabem,ate que parei de tomar,mais tive uma crise, e fui ver um outro neorologista,na hora certa Gracas a Deus,estavam comecando um estudo novo para um remedio diariamente via horal,so uma vez por dia,que maravilha mas com suas duvidas se real mente iria me beneficiar pois ate entao era so um studo que tambem poderia ter seus ricos,comecei em 2008,o estudos com muito acompanhamento,mas em 2011 finalmente essa droga foi aprovada,se chama gilenya,me sinto abencoada por ter participado desse estudes para poder dizer q dento deste perio nao tive nemha mais crise com o minimo efeito coleterais que ate esqueci que tenho esclerose multipla, hoje sou feliz te poder dividir essa grande descoberta e fazer parte dela.

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