GSK trava “guerra de talentos” na corrida pelos mercados emergentes
A GlaxoSmithKline (GSK) está a travar uma “guerra de talentos” na China e Índia no que respeita às equipas de vendas necessárias para se expandir nos mercados de rápido crescimento. avança a agência Bloomberg.
Cerca de 20% da força de vendas da GSK em ambos os países está a abandonar as suas funções por ofertas superiores de concorrentes, declarou Abbas Hussain, responsável da empresa pela unidade de mercados emergentes, durante uma entrevista em Singapura.
"Existe uma grande guerra de talentos", disse o responsável, sublinhando que "é difícil fazer alguma coisa em relação a isso. Se tivermos bons funcionários, eles podem encontrar alguém que esteja disposto a pagar-lhes o dobro".
Os mercados emergentes e a região Ásia-Pacífico foram responsáveis por cerca de 17% das vendas da GSK no ano passado. Segundo dados da Bloomberg, a Pfizer contabilizou 18% e a sanofi-aventis 30% das vendas neste território.
A GSK está a recorrer a planos de incentivo para manter os seus funcionários e cativar concorrentes. A empresa tem como objectivo superar o seu crescimento nos mercados emergentes, que vão crescer entre 14 e 17% até 2014, segundo a IMS Health.
"Todos os outros mercados estão a registar uma desaceleração e estas regiões representam uma 'válvula de segurança' para estabilizar o crescimento das receitas", diz Navid Malik, analista da londrina Matrix Corporate Capital.
As vendas da GSK nos mercados emergentes e região Ásia-Pacífico aumentaram 18%, para os 4,7 mil milhões de libras (7,5 mil milhões de dólares) no ano passado, face a 2009, superando o crescimento de mercado em 15%. Desta forma, a companhia pode contar com as vendas nestes mercados para compensar a quebra das receitas nos EUA e Europa, de acordo com uma apresentação da empresa.
Mercados emergentes, para a GSK, englobam a China, Índia, América Latina, África, Médio Oriente e a Commonwealth de Estados Independentes, excluindo a região Ásia-Pacífico, Europa Central e Oriental.
As receitas da GSK caíram 11% nos EUA e 6% na Europa em 2010, depois de a companhia ter interrompido a promoção do Avandia® a nível global, após estudos associarem o fármaco ao risco de desenvolvimento de ataques cardíacos e de a concorrência genérica ter prejudicado as vendas do antiviral Valtrex®. Hussain disse que a empresa espera obter um crescimento nas vendas na ordem dos "3 a 4%" em 2012.
As companhias farmacêuticas têm vindo a focar-se cada vez mais nos mercados emergentes, numa tentativa de aumentar as vendas de medicamentos depois de perderem a protecção das suas patentes. A reforma de saúde nos EUA e as medidas de austeridades na Europa também conduziram a uma desaceleração das vendas nesses mercados, ao passo que o crescimento das populações e da classe média em países como a Índia estão a contribuir para uma crescente procura de fármacos.
Segundo a IMS Health, as vendas nos mercados emergentes irão alcançar os 400 mil milhões de dólares em 2020, o equivalente às vendas actuais combinadas dos EUA e dos cinco maiores mercados europeus.
"Os mercados emergentes não vão necessariamente salvar a Indústria", diz Hussain, acrescentando que se trata de uma das pernas de um banco com três pernas".
O CEO da GSK, Andrew Witty, contratou Hussain, que trabalhou durante 20 anos na Eli Lilly, em 2008, e impulsionou a força de vendas nos mercados emergentes e Ásia-Pacífico para 17.000 colaboradores desde 2007, representando mais de metade da força global da GSK.
Fonte: http://www.rcmpharma.com/news/12679/15/GSK-trava-guerra-de-talentos-na-corrida-pelos-mercados-emergentes.html Cerca de 20% da força de vendas da GSK em ambos os países está a abandonar as suas funções por ofertas superiores de concorrentes, declarou Abbas Hussain, responsável da empresa pela unidade de mercados emergentes, durante uma entrevista em Singapura.
"Existe uma grande guerra de talentos", disse o responsável, sublinhando que "é difícil fazer alguma coisa em relação a isso. Se tivermos bons funcionários, eles podem encontrar alguém que esteja disposto a pagar-lhes o dobro".
Os mercados emergentes e a região Ásia-Pacífico foram responsáveis por cerca de 17% das vendas da GSK no ano passado. Segundo dados da Bloomberg, a Pfizer contabilizou 18% e a sanofi-aventis 30% das vendas neste território.
A GSK está a recorrer a planos de incentivo para manter os seus funcionários e cativar concorrentes. A empresa tem como objectivo superar o seu crescimento nos mercados emergentes, que vão crescer entre 14 e 17% até 2014, segundo a IMS Health.
"Todos os outros mercados estão a registar uma desaceleração e estas regiões representam uma 'válvula de segurança' para estabilizar o crescimento das receitas", diz Navid Malik, analista da londrina Matrix Corporate Capital.
As vendas da GSK nos mercados emergentes e região Ásia-Pacífico aumentaram 18%, para os 4,7 mil milhões de libras (7,5 mil milhões de dólares) no ano passado, face a 2009, superando o crescimento de mercado em 15%. Desta forma, a companhia pode contar com as vendas nestes mercados para compensar a quebra das receitas nos EUA e Europa, de acordo com uma apresentação da empresa.
Mercados emergentes, para a GSK, englobam a China, Índia, América Latina, África, Médio Oriente e a Commonwealth de Estados Independentes, excluindo a região Ásia-Pacífico, Europa Central e Oriental.
As receitas da GSK caíram 11% nos EUA e 6% na Europa em 2010, depois de a companhia ter interrompido a promoção do Avandia® a nível global, após estudos associarem o fármaco ao risco de desenvolvimento de ataques cardíacos e de a concorrência genérica ter prejudicado as vendas do antiviral Valtrex®. Hussain disse que a empresa espera obter um crescimento nas vendas na ordem dos "3 a 4%" em 2012.
As companhias farmacêuticas têm vindo a focar-se cada vez mais nos mercados emergentes, numa tentativa de aumentar as vendas de medicamentos depois de perderem a protecção das suas patentes. A reforma de saúde nos EUA e as medidas de austeridades na Europa também conduziram a uma desaceleração das vendas nesses mercados, ao passo que o crescimento das populações e da classe média em países como a Índia estão a contribuir para uma crescente procura de fármacos.
Segundo a IMS Health, as vendas nos mercados emergentes irão alcançar os 400 mil milhões de dólares em 2020, o equivalente às vendas actuais combinadas dos EUA e dos cinco maiores mercados europeus.
"Os mercados emergentes não vão necessariamente salvar a Indústria", diz Hussain, acrescentando que se trata de uma das pernas de um banco com três pernas".
O CEO da GSK, Andrew Witty, contratou Hussain, que trabalhou durante 20 anos na Eli Lilly, em 2008, e impulsionou a força de vendas nos mercados emergentes e Ásia-Pacífico para 17.000 colaboradores desde 2007, representando mais de metade da força global da GSK.
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