15/10/2013
São espanhóis e espanholas, todos vítimas da talidomida. Esta segunda-feira, sentaram no banco dos réus a farmacêutica alemã Grünenthal. É o primeiro processo em Espanha contra o fabricante do medicamento que causou malformações a milhares de crianças em todo o mundo, avança a euronews.
Os 186 queixosos reclamam um total de 204 milhões de euros. Acusam a farmacêutica alemã de ter mantido o produto à venda em Espanha, durante o ano de 1961, vários meses depois de ter sido proibido a grávidas noutros países.
São espanhóis e espanholas, todos vítimas da talidomida. Esta segunda-feira, sentaram no banco dos réus a farmacêutica alemã Grünenthal. É o primeiro processo em Espanha contra o fabricante do medicamento que causou malformações a milhares de crianças em todo o mundo, avança a euronews.
Os 186 queixosos reclamam um total de 204 milhões de euros. Acusam a farmacêutica alemã de ter mantido o produto à venda em Espanha, durante o ano de 1961, vários meses depois de ter sido proibido a grávidas noutros países.
“No meu caso, a minha mãe continua a sofrer muito com o
que se passou, é algo que guarda em si, de que não gosta de falar. Hoje penso
que poderá ser um grande dia para ela. Actualmente, chegámos até aqui mas não
sabemos o que vamos conseguir. Mas, espero, justiça, justiça para todos”, diz
Josefina Mompeo, uma das queixosas.
Prescrito contra os enjoos das grávidas, durante os anos
50 e início dos anos 60, a talidomida causou malformações a cerca de 20 mil
crianças na Europa, Austrália, Canadá e Japão.
O medicamento foi retirado do mercado em 1961 mas só em
2012 – mais de meio século depois – é que a farmacêutica pediu desculpa às
vítimas.
A sentença é aguardada daqui a um mês.
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