07/10/2013
Um ano e meio depois de comprar o controlo do laboratório brasileiro Meizler Biopharma, a belga UCB planeia que o Brasil – hoje em 20º lugar no ranking dos seus mercados de actuação – passe a ocupar a quarta ou quinta posição em cinco anos, à frente da Europa. Os principais atractivos do país, segundo o presidente da Meizler-UCB, Joel Barlan, são o tamanho e o potencial de crescimento do seu mercado, avança o Valor Econômico.
"A UCB sabe que chegou um pouco tarde ao Brasil. A ideia é acelerar os investimentos e ir mais além, com transferência de tecnologia para o governo", disse Barlan, na sua primeira entrevista desde que assumiu o cargo em Junho do ano passado. A empresa aposta no crescimento da indústria farmacêutica acima da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Um ano e meio depois de comprar o controlo do laboratório brasileiro Meizler Biopharma, a belga UCB planeia que o Brasil – hoje em 20º lugar no ranking dos seus mercados de actuação – passe a ocupar a quarta ou quinta posição em cinco anos, à frente da Europa. Os principais atractivos do país, segundo o presidente da Meizler-UCB, Joel Barlan, são o tamanho e o potencial de crescimento do seu mercado, avança o Valor Econômico.
"A UCB sabe que chegou um pouco tarde ao Brasil. A ideia é acelerar os investimentos e ir mais além, com transferência de tecnologia para o governo", disse Barlan, na sua primeira entrevista desde que assumiu o cargo em Junho do ano passado. A empresa aposta no crescimento da indústria farmacêutica acima da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
O valor dos investimentos em curso e projectados
não é divulgado. O executivo não revela também a facturação da Meizler-UCB, mas
acredita que, neste ano, a cifra vai superar a de 2012 em 50%.
Três medicamentos da UCB estão em análise na
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), dois para epilepsia (Keppra®
e Vimpat®) e um para combate à doença de Parkinson (Neupro®). A expectativa é
lançar os medicamentos em 2014, com prioridade para os utilizados no tratamento
da epilepsia. "Num primeiro momento, os medicamentos serão importados da
Europa – Bélgica ou Alemanha", disse Barlan. Futuramente, parte da
produção vai ocorrer no Brasil, com possibilidade de ser realizada junto à sua
sede no país, em Barueri (São Paulo).
Com o governo brasileiro, a empresa fechou, em Junho,
parceria para o desenvolvimento produtivo (PDP) para a produção do medicamento
Cimzia® (utilizado no tratamento de artrite reumatóide), pelo laboratório
público Biomanguinhos/Fiocruz, no Rio de Janeiro. O governo brasileiro será o
comprador exclusivo do medicamento e, no fim de cinco anos, o país vai deter a
tecnologia. O volume ainda está em negociação e dependerá da procuta, conforme
Barlan.
O centro de distribuição da Meizler-UCB,
actualmente em Goiás, será transferido para Itajaí (SC) em 2014 para facilitar
a importação de produtos e devido aos incentivos fiscais.
O laboratório brasileiro adquirido pela
farmacêutica belga no ano passado é focado em licenciamento e distribuição de
medicamentos para a área de sistema nervoso central (SNC).
Notícias relacionadas
Nenhum comentário:
Postar um comentário