Preços mais
acessíveis fazem o setor de medicamentos genéricos continuar em expansão. As
vendas no Brasil somaram R$ 6,3 bilhões no primeiro semestre deste ano. Na
Drogarias Campeã, a venda de genéricos representa 70% do faturamento mensal.
Analgésico e relaxante muscular, dipirona gotas e comprimido e nimesulida são
os mais procurados.
Segundo Roberto
Fuziyama, superintendente da rede, que tem focado no atendimento à classe C e
na venda de remédio a preço popular, o farmacêutico tem papel fundamental nos
resultados de venda de genéricos.
“Diariamente,
pessoas chegam às lojas com uma receita de medicamento caro e pedem opções por
não poderem pagar. O farmacêutico é essencial para orientar esse cliente sobre
a escolha de produto que possua a mesma eficácia do original e fazer com que o
tratamento seja seguido de forma segura”, explica.
Fuziyama diz que,
além dos altos preços, os pacientes que procuram a Campeã saem com muitas
dúvidas do consultório médico e é na farmácia que eles buscam a compreensão
sobre a receita e sua doença mais claramente. “Atendemos um público que carece
de informações e encaramos isso como uma grande oportunidade de trabalhar o
marketing de relacionamento, individual e personalizado. A classe C está
buscando esses diferenciais, e estamos atentos a isso”.
Descobrir as
necessidades dos clientes é descobrir novas oportunidades de negócios. A
estratégia da rede é treinar seus profissionais para que o atendimento seja
feito de forma atenciosa, para que o cliente encontre soluções acessíveis. Por
ano, a rede investe cerca de R$300 mil reais em treinamento de funcionários.
A Drogarias Campeã
possui uma equipe de quase 200 farmacêuticos, remanejados em 55 lojas, em mais
de 20 cidades do Estado de São Paulo. Desde 2008, adotou o modelo de “Remédio a
preço popular”, passando a atender pelo menos 800 mil pessoas todo o mês.
Nenhum comentário:
Postar um comentário