80% dos hipertensos não conseguem controlar a
pressão arterial com uma única medicação e precisam da terapia combinada1.
Entre estes pacientes, 25% necessitam de terapia tripla. Nova abordagem
terapêutica com mais medicamentos possibilita melhor controle da pressão com
menos efeitos colaterais e menos eventos cardiovasculares8.A união de
anti-hipertensivos em um só comprimido oferece adesão de até 88%9 – resultado
24% maior do que a combinação em comprimidos separados.
São Paulo– O Brasil possui hoje cerca de 32
milhões de hipertensos3 e cerca de 80% deles não conseguem controlar a pressão
arterial com apenas uma terapia1. Estes pacientes, que necessitam da combinação
de medicamentos e enfrentam o desafio da adesão a diferentes tratamentos,
poderão se beneficiar do primeiro medicamento que reúne três anti-hipertensivos
em um único comprimido (valsartana, hidroclorotiazida e anlodipino)4. Os três
fármacos são complementares e possibilitam sinergia e maior eficácia na redução
da pressão arterial com menor incidência de eventos adversos4, tanto pela
possibilidade do uso de doses menores, quanto pela inibição mútua de mecanismos
que resultam nesses eventos6.
“A abordagem combinada no tratamento da
hipertensão parte de um conceito novo, no qual a administração de mais de um
medicamento de forma simultânea resulta em menos efeitos colaterais, menos
lesões nos órgãos-alvo e menos eventos cardiovasculares do que teríamos com uma
dose elevada de um único agente8”, explica Dr. Celso Amodeo, especialista em
pressão arterial e chefe do departamento de Hipertensão do Instituto Dante
Pazzanese. “É importante que os pacientes saibam que a combinação não significa
que sua condição está mais grave, mas que estamos utilizando instrumentos que
agem em mecanismos diferentes para um resultado melhor”, disse.
A associação de fármacos do Exforge HCTTM
(valsartana + hidroclorotiazida + anlodipino) permite que o paciente tenha
melhor controle da pressão arterial, se comparada com o aumento da dose de um
único anti-hipertensivo em monoterapia ou dos componentes de uma terapia dupla.
Em estudos, ao adicionar um terceiro agente anti-hipertensivo, os pacientes
demonstraram até 50% de redução adicional da pressão arterial em comparação à
terapia dupla8. Além disso, com a combinação em comprimido único, o manejo de
três comprimidos por dia deixa de ser um desafio.
Diversos estudos já atestaram que a adesão ao
tratamento de doenças crônicas, como a hipertensão, é assustadoramente baixa
(cerca de 20 a 40%)12 e cai mais drasticamente após os primeiros seis meses de
tratamento. Entre as principais razões apontadas pelos pacientes estão a
complexidade de alguns tratamentos, as dificuldades de ajustar o estilo de vida
com a dinâmica do tratamento, a falta de entendimento da doença e dos benefícios
do tratamento, o esquecimento e a falsa percepção de que a doença está
controlada por não haver sintomas aparentes.
De acordo com um artigo publicado no New
England Journal of Medicine (NEJM), “doses simples (um comprimido, uma vez ao
dia) ajudam a potencializar a adesão”7. Outros fatores que contribuem são
envolvimento da família no tratamento, melhor comunicação entre
médico-paciente, criação de mecanismos para ajudar o paciente a lembrar da
tomada da medicação e o compartilhamento da decisão terapêutica entre médico e
paciente, para que juntos encontrem o “regime de tratamento ideal”.
“Por conta do estilo de vida, muitos
hipertensos apresentam ainda outras doenças crônicas associadas, como o
diabetes ou colesterol elevado. Por isso, ao diminuirmos a quantidade de
comprimidos contra a hipertensão de três para um, por exemplo, aumentam as
possibilidades de que este paciente tenha maior adesão aos demais tratamentos
que deve seguir”, reforça Dr. Amodeo.
Brasileiros preferem tomar menos
comprimidos-Uma pesquisa inédita realizada entre abril e maio de 2013 pelo
Instituto IPSOS Healthcare, com homens e mulheres a partir de 16 anos, em 70
municípios das cinco regiões do país, revelou que entre os brasileiros* que
estão em tratamento para doenças crônicas: .Mais de um terço (38%) faz uso de
três ou mais medicamentos para controlar sua doença crônica.
. Mais da metade (58%) já se esqueceu de
tomar o medicamento ou esquece com alguma frequência.
. Quando perguntados sobre qual o número
máximo ideal para o tratamento de sua doença crônica, a maioria (66%) gostaria
de controlar a doença com no máximo dois comprimidos diários, destes (36%)
preferem tomar apenas um comprimido ao dia.
Exforge HCTTM é o primeiro medicamento que
combina em um só comprimido três anti-hipertensivos amplamente usados no
tratamento da doença: a valsartana, hidroclorotiazida e anlodipino. A
valsartana bloqueia o efeito da angiotensina II, substância que causa a
constrição dos vasos e o aumento da pressão arterial; o anlodipino atua nos
canais de cálcio dos vasos sanguíneos, provocando o relaxamento; e a
hidroclorotiazida – HCT é um diurético que contribui para a redução da
quantidade de sal e água no corpo.
A hipertensão - O Brasil tem hoje cerca de 32
milhões de hipertensos com mais de 20 anos de idade1. Apesar de muito
conhecida, a doença é chamada de silenciosa, pela falta aparente de
manifestação de sintomas. Entre inúmeras consequências, a hipertensão já é
responsável por 80% dos derrames, 40% das ocorrências de infarto e 25% dos
casos de insuficiência renal terminal no país13.
A hipertensão é a mais prevalente entre todas
as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Seus principais fatores de risco
são consumo excessivo de bebidas alcoólicas e de sal, sobrepeso ou obesidade,
má alimentação, histórico familiar, idade, gênero e inatividade física. No caso
do gênero, sabe-se que os homens têm maior propensão à hipertensão na meia
idade (até por volta dos 45 anos), quando essa tendência passa a ser igual
entre homens e mulheres e, por fim, após os 60 anos, as mulheres tornam-se mais
predispostas à doença. Ainda de acordo com a Sociedade Brasileira de
Hipertensão, pessoas da raça negra também são mais propensas à pressão alta.
Após os 50 anos, cerca de metade dos
brasileiros são hipertensos. Já após os 70 anos esse número sobe para 70% da
população. Por estar relacionada ao estilo de vida, a hipertensão muitas vezes
está também associada à presença de outras doenças crônicas, como diabetes e
colesterol elevado.
Cerca de 80% dos pacientes hipertensos não
conseguem controlar a pressão arterial com uma única terapia e necessitam de
combinação de medicamentos3. Apesar de não ter cura, com tratamento
medicamentoso e mudanças no estilo de vida é possível controlar a doença em
quase todos os pacientes3, mas a adesão ao tratamento – seja medicamentoso ou
não – ainda é um grande desafio no combate à doença.
A pesquisa sobre o tratamento de doenças
crônicas na população brasileira(*) foi encomendada pela Novartis ao Instituto
Ipsos Healthcare. Foram entrevistados mil homens e mulheres com idade a partir
de 16 anos, das classes A,B,C,D e E. Os dados foram coletados entre 12 de abril
a 17 de maio de 2013.
A amostra é probabilística na primeira etapa:
seleção dos 70 municípios para as quatro regiões, abrangendo municípios com
população maior que 1.000.000 habitantes; ENTRE 500.000 E 1.000.000 habitantes;
entre 100.000 E 500.000 habitantes; menor que 100.000 habitantes. Na segunda
etapa, cotas com seleção aleatória das variáveis sexo, idade, Ocupação, NSE, nível
de escolaridade.
Referências: 1. Dahlöf B, Sever PS, Poulter
NR, et al. Prevention of CV events with antihypertensive regimen
of amlodipine adding perindopril as required versus atenolol adding
bendroflumethiazide as required, in the Anglo-Scandinavian Cardiac Outcomes
Trial-Blood Pressure Lowering Arm (ASCOT-BPLA): a multicenter randomized
controlled trial. Lancet. 2005;366:895-906.
2. Zanchetti A. Mancia G. New year, new challenges. J Hyperten 2003.
3. http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-04-13/pesquisa-revela-que-227-da-populacao-adulta-brasileira-sofrem-de-hipertensao.
Último
acesso em abril de 2013.
4. Calhoun D, Lacourcière Y, Chiang YT,
Glazer RD. Triple antihypertensive therapy with amlodipine,
valsartan, and hydrochlorothiazide: a randomized clinical trial. Hypertension.
2009;54:32-39.
5.
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=31877.
Último acesso em setembro de 2012
6. Gradman AH, Basile JN, Carter BL, et al. Combination therapy in
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7. New England Journal of Medicine -
http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMra050100. Último acesso em 06
de agosto de 2013.
8. Law MR, Wald NJ, Morris JK, Jordan RE. Value of low dose combination treatment with blood pressure lowering
drugs: analysis of 354 randomised trials. BMJ 2003; 326
9. Gerbino PP, Shoheiber O. Adherence patterns among patients treated
with fixed-dose combination versus separate antihypertensive agents. Am J Health Syst
Phorm. 2007;64:1279-1283.
10. Bangalore, S., G. Kamalakkannan, et al. (2007). "Fixed-dose
combinations improve medication compliance: a meta-analysis." Am J Med 120(8):
713-719.
11Gus I, Harzheim E, Zaslavsky C, Medina C,
Gus M. Prevalência, reconhecimento e controle da hipertensão arterial sistêmica
no Estado do Rio Grande do Sul. Arq. Bras. Cardiol. 2004; 83(5): 424-428.
12. Pierin AMG, Strelec MAAM, Mion Jr. D. O
desafio do controle da hipertensão arterial e a adesão ao tratamento. In: Pierin
AMG. Hipertensão arterial: uma proposta para o cuidar. São Paulo; Ed. Manole,
2004. páginas 275-289.
13. Portal da Sociedade Brasileira de
Hipertensão. http://www.sbh.org.br/geral/sbh-na-midia.asp?id=284.Último acesso
em setembro de 2013.
Novartis [www.novartis.com.br]-A Novartis
oferece soluções de saúde que atendem às necessidades em constante mudança de
pacientes e da população. Focada exclusivamente em cuidados com a saúde, a
empresa oferece um portfólio diversificado para melhor atender estas necessidades:
medicamentos inovadores e genéricos, vacinas preventivas, ferramentas de
diagnóstico e produtos de consumo em saúde. A Novartis é a única empresa com
posição de liderança em todas essas áreas. Em 2010, o Grupo atingiu vendas
líquidas de US$ 50,6 bilhões, enquanto cerca de US$ 9,1 bilhões (US$ 8,1
bilhões excluindo ajustes de deterioração do valor nominal dos ativos e
amortizações) foram investidos em pesquisa & desenvolvimento em todo o
Grupo. Sediada em Basiléia, Suíça, as empresas do Grupo Novartis empregam
aproximadamente 119.000 pessoas (incluindo 16.700 da Alcon) e operam em cerca
de 140 países ao redor do mundo
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