Quando usados como uma ferramenta extra pelos
médicos, os apps permitem um monitoramento a distância mais eficaz
Ligia
Aguilhar,
São Paulo - Um relatório da empresa de
pesquisa Research and Markets indica que o mercado de aplicativos de saúde e
bem-estar para dispositivos móveis - chamado de mHealth - deve passar por três
fases. Depois da inicial, vem o estágio de comercialização das tecnologias,
marcado pelo desenvolvimento de soluções e modelos de negócio. Na terceira
fase, espera-se que esses apps
se tornem parte dos planos de tratamento dos médicos
Leia
Mais
1.
07/10/2013
| Lego entra na
era digital com serpente-robô que morde
2.
07/10/2013
| Doenças
vasculares atingiram vários presidentes argentinos
3.
07/10/2013
| Brasileiro
está assistindo mais de modo móvel, diz pesquisa
4.
07/10/2013
| Ganhadores do
Nobel de Medicina, apaixonados pelo trabalho
Atualmente, as principais críticas ao uso de
sistemas para acompanhamento da saúde e bem-estar no celular são sobre os
riscos de uso isolado, sem acompanhamento médico, entre outras razões, porque
esses aplicativos usam informações de médias populacionais para calcular
resultados, tendo menos eficácia que uma análise personalizada dos dados.
Já quando usados como uma ferramenta extra pelos médicos, podem gerar big data para ajudar na prevenção de doenças e permitir um monitoramento a distância mais eficaz de aspectos da saúde do paciente.
Já quando usados como uma ferramenta extra pelos médicos, podem gerar big data para ajudar na prevenção de doenças e permitir um monitoramento a distância mais eficaz de aspectos da saúde do paciente.
Há uma tendência de os médicos acolherem
esses sistemas. A tecnologia não substitui o médico, mas o torna mais
necessário para interpretar os dados,
diz o presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, Durval Ribas Filho.
Profissionais da saúde já estão empreendendo nessa área. O aplicativo para gestão de dieta TecnoNutri, que tem 1 milhão de usuários, foi criado pela nutricionista Cláudia de Freitas e o empresário Márcio Freitas.
Profissionais da saúde já estão empreendendo nessa área. O aplicativo para gestão de dieta TecnoNutri, que tem 1 milhão de usuários, foi criado pela nutricionista Cláudia de Freitas e o empresário Márcio Freitas.
Percebemos a dificuldade do médico fidelizar
o tratamento a partir do momento em que o paciente sai do consultório, diz Márcio. Quando
o usuário começa a controlar seus próprios números, passa a ter um poder
preventivo inédito.
As empresas farmacêuticas e desenvolvedoras de produtos na área de saúde e bem-estar também já começam a produzir suas próprias soluções. Uma fabricante de colírios procurou a Pontomobi recentemente com o interesse de produzir um aplicativo para lembrar os usuários de reaplicar o produto no intervalo correto.
As empresas farmacêuticas e desenvolvedoras de produtos na área de saúde e bem-estar também já começam a produzir suas próprias soluções. Uma fabricante de colírios procurou a Pontomobi recentemente com o interesse de produzir um aplicativo para lembrar os usuários de reaplicar o produto no intervalo correto.
Percebemos um interesse crescente por esse
tipo de solução, primeiro porque você estimula o uso, e, depois, porque aumenta
a eficiência do tratamento, diz Terence Reis,
da Pontomobi.
Marcio Pissardo, da Livetouch, desenvolvedora do aplicativo de controle de peso NutraBem, aposta que os planos de saúde e laboratórios também vão se apropriar cada vez mais das tecnologias para celular. A tendência é as pessoas terem no smartphone o registro da evolução da sua saúde e que os próprios laboratórios comecem a ceder esses registros.
Os próximos dois anos devem ser fundamentais para o fortalecimento do mercado de mHealth. Com o início das vendas do Google Glass no ano que vem, novas soluções devem surgir para melhorar a qualidade da interação, diz Reis, que aposta em um futuro no qual operadoras de saúde ofereçam benefícios como descontos para quem usar aplicativos regularmente.
Marcio Pissardo, da Livetouch, desenvolvedora do aplicativo de controle de peso NutraBem, aposta que os planos de saúde e laboratórios também vão se apropriar cada vez mais das tecnologias para celular. A tendência é as pessoas terem no smartphone o registro da evolução da sua saúde e que os próprios laboratórios comecem a ceder esses registros.
Os próximos dois anos devem ser fundamentais para o fortalecimento do mercado de mHealth. Com o início das vendas do Google Glass no ano que vem, novas soluções devem surgir para melhorar a qualidade da interação, diz Reis, que aposta em um futuro no qual operadoras de saúde ofereçam benefícios como descontos para quem usar aplicativos regularmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário