Nota de C&T: Este é apenas um exemplo, exemplo
gerado a partir de um tema que envolve o bem mais precioso do ser humano; A
VIDA. Imaginem outros temas também importante como: Direito, Educação, Meio Ambiente, etc.
De
acordo com pesquisa divulgada durante workshop realizado em São Paulo, a população
brasileira não conhece causas e prevenções de doenças cardiovasculares
Durante o lançamento de um novo medicamento que promete
mudar a história da prevenção e tratamento dos problemas cardiovasculares no
Brasil, o Xeralto (Rivaroxabana), a empresa fabricante, a Bayer, apresentou, na
manhã dessa terça-feira (22), em São Paulo, o resultado de uma pesquisa que em
vários aspectos foi considerada alarmante, segundo o presidente da Sociedade
Brasileira de Cardiologia (SBC), o médico cardiologista Jadelson Pinheiro
Andrade. O levantamento apontou um total desconhecimento da população
brasileira sobre as causas do acidente vascular e, consequentemente, da
prevenção às doenças cardiovasculares. O dado inclui a Região Norte, onde a
Bayer começa este ano uma pesquisa detalhada sobre o perfil cardiovascular dos
pacientes da região.
O detalhe é ainda preocupante, de acordo com o
cardiologista, uma vez que o Brasil é um país com um dos maiores índices
epidemiológicos em números de mortes por acidente vascular cerebral (AVC) na
América Latina, com mais de 129 mil casos todos os anos, conforme levantamento
feito junto a dados do Sistema Único de Saúde. O presidente da SBC destaca que
os dados podem ser ainda piores, se for levado em conta o número de casos não
registrados.
“O resultado dessa pesquisa demonstra uma necessidade
urgente de maior conscientização da população brasileira sobre a saúde
cardiovascular e seus fatores de risco. A cada minuto, uma pessoa morre de
infarto de miocárdio no mundo. As doenças do coração estão entre as maiores
causas da mortalidade, mais de 30% no Brasil. Isso deve ser uma preocupação da
sociedade, da imprensa e, principalmente, do Governo”, destacou Andrade.
O presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia
alertou ainda que o crescimento desse percentual é irreversível, uma vez que o
numero de fatores de risco aumenta com a idade, e a população mundial está
envelhecendo.
Levando em conta todas estas informações e os resultados
apresentados pelo Xeralto, durante as pesquisas, Andrade destacou a importância
desta nova medicação no mercado farmacêutico, no que se refere ao tratamento e
prevenção de doenças cardíacas.
De acordo com o supervisor de Cardiologia Clinica do
Hospital do Coração, Ricardo Parvanello, o acidente cardiovascular pode ser
revertido por meio de medicamentos, e dentre eles, durante mais de 110 anos, a
aspirina foi a mais efetiva, sendo no século passado, a principal droga usada
na prevenção do AVC. Nos últimos 50 anos, ela foi substituída pela varfarina –
uma antagonista da vitamina k -, que demonstrou ser ainda melhor no cenário da
fibrilação arterial.
Mas ao longo do tempo, as pesquisas comprovaram que o
medicamento demora para fazer efeito, que por sua vez é longo, o que prejudica
o trabalho medico na hora que se quer reverter o efeito do remédio, além de
requerer monitoramento constante. “Pacientes que fazem uso da varfarina chegam
a fazer exames de sangue semanais, quando se faz necessário”, detalhou,
completando que o medicamento também requer cuidados quanto ao uso juntamente
com outros remédios e até mesmo com a ingestão de certos alimentos.
A necessidade de um anticoagulante que apresentasse uma
resposta previsível, início e término rápidos do efeito anticoagulante, e que
pudesse ser administrado em doses fixas, via oral e sem apresentar intervenções
colaterais com outros produtos ou medicamentos foi atendida por meios dos
resultados obtidos com o efeito da rivaroxabana, conforme a explicação de
Parvanello.
O medicamento é analisado desde 1998, o que incluiu
estudo pré-clínicos, com animais e mais de 14 mil pacientes investigados em mais
de 140 paises. Testada em pacientes com fatores de risco como pressão alta,
diabetes, derrames, e comparada com o tratamento stander, então existente, a
valfrarina, o medicamento mostrou-se eficaz.
Os dados foram apresentados durante o lançamento do medicamento
nas dosagens de 15 miligramas e 20 miligramas, uma vez que a versão em 10mg,
aprovada no Brasil para a redução no risco do AVC, foi lançada em 2010. As
novas dosagens do Xarelto que com base em mais pesquisas, estão sendo
utilizados com sucesso em outras áreas de tratamento de doenças
cardiovasculares, como a trombose venosa foram lançadas ontem, simultaneamente,
em vários países como Canadá e Alemanha. Na America Latina, o Brasil foi o
primeiro a conhecer o novo produto.
“São 115 anos de investimentos e pesquisa no Brasil, onde
somos a primeira empresa farmacêutica e a mais antiga, hoje, com mais de quatro
mil funcionários. O Brasil é o quinto país mais importante para a Bayer e, por
isso, esta prioridade”, destacou Teo Van Der Lou, presidente da Bayer
HealthCare Pharmaceuticals no Brasil.
De acordo com o presidente da Bayer, a pesquisa foi
realizada com sete mil participantes, acima de 18 anos, em oito capitais (São
Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Recife, Brasília, Curitiba e
Porto Alegre). “Este ano vamos começar pesquisas regionais e direcionadas o que
inclui o Amazonas”, declarou
Fonte:
http://acritica.uol.com.br/vida/Desinformacao-doencas-cardiovasculares-populacao-brasileira_0_705529479.html