08/05/2012 - 10:09
Mercado farmacêutico total, incluindo todas as categorias de
medicamentos, também apresentou crescimento
Os medicamentos genéricos alcançaram a marca histórica de 25,4% de
participação de mercado no primeiro trimestre de 2012 no Brasil. De acordo com
a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró
Genéricos), de Janeiro a Março foram comercializadas 152,8 milhões de unidades,
o que representou evolução de 23,5% em relação aos três primeiros meses de
2011. Em valores, as vendas das companhias do sector somaram 2,4 mil milhões de
reais contra 1,772 mil milhões de reais aferidos no primeiro trimestre de 2010,
consolidando uma alta de 35,4%, avança o Jornal do Brasil.
O mercado farmacêutico total, incluindo todas as categorias de
medicamentos, também apresentou crescimento no período. As vendas totais da
indústria farmacêutica brasileira apresentaram evolução de 10%, menos da metade
do desempenho apresentado pela comercialização de genéricos. O conjunto da
indústria registou vendas de 598,7 milhões de unidades entre Janeiro e Março de
2012 contra 544,3 milhões em igual período de 2011, fechando com alta de 10%.
Excluindo a participação dos genéricos do total da indústria, a evolução
do mercado foi menor: 6% em unidades. Para o presidente da Pró Genéricos, Odnir
Finotti, o indicador reflecte claramente o peso que os genéricos têm hoje na
indústria farmacêutica brasileira. “Somos o sector economicamente mais dinâmico
da indústria. Seguiremos crescendo nesses patamares e esperamos alcançar 30% de
participação de mercado ainda em 2012”, afirma o executivo.
O presidente da Pró Genéricos aponta com optimismo para uma tendência
que deverá consolidar-se nos próximos meses: uma maior participação dos
genéricos de nova geração na receita do sector. Esses fármacos, de acordo com
Finotti, tiveram patente vencida mais recentemente e chegaram há pouco tempo no
mercado. “São drogas mais modernas, ainda mais eficazes e por isso possuem
maior valor agregado”, explica.
O consumidor brasileiro também tem beneficiando dos genéricos. Desde que
os medicamentos chegaram ao mercado brasileiro, em 2001, a população já
economizou 26,7 mil milhões de reais em compras com medicamentos. Essa economia
é ainda maior quando se observa que a concorrência com os genéricos tem
obrigado os medicamentos de referência a reduzirem os seus preços no mínimo e,
30%. “Os genéricos estão entre as maiores conquistas da saúde pública no
Brasil. Uma parcela significativa da população compra medicamentos hoje graças
aos genéricos”, conclui Odnir Finotti.
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