21/05/2012 - 12:55
A Pfizer apresentou na
sexta-feira sete abstracts sobre o seu medicamento para a dor neuropática
Lyrica® (pregabalina), na reunião anual da American Pain Society, incluindo uma
investigação exploratória utilizando ressonância magnética funcional (fMRI)
para investigar como o fármaco funciona nos cérebros de pacientes com
fibromialgia. O investigador Richard Harris referiu que este é o primeiro
estudo exploratório fMRI para explorar "o mecanismo de acção do Lyrica® em
seres humanos com fibromialgia", acrescentando que os resultados
"[proporcionam] novos insights sobre como o Lyrica® pode afectar as vias
centrais de processamento da dor no cérebro", avança o site FirstWord.
Os dados do fMRI foram
recolhidos de 17 mulheres que receberam Lyrica® ou placebo durante 14 dias e,
em seguida, após um período de repouso farmacológico, passaram para o grupo
oposto. Antes e após cada período de tratamento, imagens de ressonância
magnética foram feitas enquanto as doentes receberam dor de pressão contundente
para medir a actividade no cérebro. Os resultados demonstraram que o Lyrica®
diminuiu a conectividade entre as várias partes do cérebro envolvidas no
processamento da dor. O medicamento também reduziu a activação visual ou
estimulação sensorial que activa a dor e afecta regiões cerebrais relacionadas,
segundo o estudo.
A Pfizer disse ainda
que, numa análise fMRI adicional, o Lyrica® revelou afectar a densidade de
massa cinzenta em regiões do cérebro conhecidas por processar dor. Neste estudo
controlado com placebo, o evento adverso mais comum em doentes tratados com
Lyrica® foi a tontura, mas o perfil de eventos secundários foi consistente com
o já conhecido para o Lyrica®.
Nos EUA, o Lyrica® está
aprovado para o tratamento da dor neuropática associada à dor do nervo do
diabético, neuralgia pós-herpética, fibromialgia e crises parciais em adultos
com epilepsia que tomam um ou mais medicamentos para convulsões.
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