13/12/2012 - 11:07
As vendas de medicamentos falsificados representam
cerca de 1% das vendas globais, mas, nalguns casos, como os medicamentos contra
a malária, essa proporção pode alcançar entre 15% e 50% das vendas na Ásia e na
África, indica um estudo publicado esta terça-feira pela indústria
farmacêutica, avança a AFP.
Nos países desenvolvidos, os medicamentos
falsificados costumam ser vendidos pela Internet, mas na Europa ou na América
do Norte também entram nos circuitos legais de comercialização, segundo este
estudo da University College de Londres, uma faculdade de farmácia que trabalha
para a Federação Internacional de Medicamentos.
O relatório evidencia a falta de dados sobre a
questão e revela, por exemplo, que não existem estatísticas globais sobre o
número de mortos ou deficiências que provocam. O estudo dá somente uma
indicação do número de casos por regiões em 2011, e revela que este ano houve
40% de casos na Ásia, 16% na América Latina, 15% na Europa e 10% na América do
Norte.
"O alcance global do comércio de
medicamentos falsificados e os males que provoca não são avaliados
correctamente. Seria necessário mais investimentos de agências como a
Organização Mundial da Saúde", diz o estudo.
O relatório também comemora os "avanços
positivos" da China, um dos principais produtores mundiais de produtos
farmacêuticos, na luta contra os medicamentos falsificados.
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