Não é nenhuma novidade
comentarmos neste blog e replicarmos matérias diversas publicadas nos canais de
comunicação sobre a falta de medicamentos nos serviços públicos, serviços estes
que entendemos como de fundamental importância, pois na sua grande maioria os
beneficiados são pessoas menos favorecidas economicamente, muito embora seja um
direito de todos os cidadãos, sejam eles pobres ou ricos.
Tem pontos que precisam ser mais
explorados e divulgados para sociedade sobre o direito à saúde inserido na
Constituição Federal, assim como as obrigações dos Governos em promovê-la.
Muitos cidadãos deixam de ir às farmácias populares e outros pontos de dispensa
de medicamentos por entenderem que não são detentores desse direito. Todo
brasileiro deve ir sim à busca do seu direito que é garantido
constitucionalmente. Não só garantindo medicamentos, outros produtos também são
só precisam estar relacionados à promoção da saúde, um exemplo são os alimentos
especiais que normalmente são muito caros. A sociedade também tem o Ministério
Público (pelo menos enquanto ele for independente) que poderá ser acionado caso
o poder público se negue a assistir o cidadão.
Mesmo sabendo que toda
sociedade tem direto à saúde, é lamentável saber que o poder público
negligencia na hora de cumprir sua obrigação. Recentemente tomei conhecimento
que um produto fundamental no controle do Diabetes (uma insulina diferenciada)
que é prescrita para milhares de brasileiros portadores deste mal crônico – o Diabetes
- está faltando no CASE - Centro de
Atenção à Saúde de Sergipe. Este não é um privilégio de Aracaju – SE, outros
Estados cometem a mesma falha, e o pior, normalmente pelo mesmo motivo, falta
de pagamentos aos fornecedores. Pasmem, a referida insulina especial, está
faltando para pacientes que dependem dela por falta de pagamento ao fabricante.
Fonte ligada ao fabricante, garante que tem o produto na fábrica, mas
suspenderam o fornecimento por ainda não ter recebido valores acumulados de
fornecimentos anteriores há meses.
A deficiência na gestão
pública é normal, não podemos esperar muito de um sistema que politiza a
administração, ou seja, a competência administrativa de um profissional é
suprimida por uma indicação política ou até mesmo uma exigência de um partido
político em troca da famigerada governabilidade.
Recentemente nas redes
sociais explodiu uma campanha contra o pagamento de estacionamentos nos
shoppings da cidade de Aracaju, foi um sucesso segundo os defensores da ideia.
O movimento de pessoas nestes estacionamentos foi reduzido drasticamente. Não
estaria na hora de fazermos um movimento contra tanta falta de respeito com o
direito do cidadão? Como pode um fornecedor que ganhou o direito de fornecer
determinado produto ou serviço ter que pagar para receber por um serviço ou produto
que seguiu todos os trâmites legais? Isto mesmo, se pagar para alguém influente
no poder ele recebe o que lhe é de direito.
Uma coisa é certa, aonde tem
gente e dinheiro tem corrupção, mas a sociedade precisa assumir seu papel e
repudiar tantos desmandos. A cada dia que passa os gestores públicos ficam
piores, ninguém tem medo de cadeia, se tivessem não cometiam tantos abusos, mas
os poderosos têm medo de perderem o poder e isso a sociedade pode fazer nas
urnas. Será que a sociedade sergipana, assim como as demais, não está
percebendo que o palanque da campanha para Governo, Senado e Assembleias está
montado? As articulações e campanhas estão em pleno vapor nos bastidores?
Nota postada por Teófilo Fernandes.
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